Abnt Iso Cie 8995
Abnt Iso Cie 8995
Abnt Iso Cie 8995
Data
Local
30/09/09
ABILUX-SP
30/11/09
ABILUX-SP
27/01/10
ABILUX-SP
29/04/10
ABILUX-SP
18/05/10
ABILUX-SP
20/07/10
ABILUX-SP
24/08/10
ABILUX-SP
01/10/10
ABILUX-SP
08/12/10
ABILUX-SP
Representante
ITAIM ILUMINAO
ALTENA BRASIL
ANDERSON MENDES
FAEL LUCE
1/27
ABNT/CB-03
PROJETO DE REVISO ABNT NBR 5413
ABRIL/2010
ANDRE LUIZ GARBINI
SYLVANIA
LUMINI
CARLOS A. BIASSETE
REPUME
CARLOS COSTA
INDELPA
OSRAM
DL ILUMINAO
DANIEL D. BOUTS
ELETROBRS
ILUMATIC
DONATO E. IANNUZZI
REPUME
SYLVANIA
LUMINI
GUARILUX LTDA
EDUARDO RUIZ
ARPELUX
MARGIRIUS
ESTEFNIA N. MELLO
ELETROBRS
ESTHER STILLER
ASBAI
FLAVIO SOARES
NAVILLE ILUMINAO
ILUMATIC
ELETROBRS / PROCEL
GILBERTO FRANCO
FRANCO+FORTES / IALD
GUNTHER PARSCHALK
ASBAI
INMETRO
ISAC ROIZENBLATT
REEME ILUMINAO
JULIANA H. SCIALIS
CPTM / NUTAU
LEANDRO BARROS
GOLDEN
SYLVANIA
2/27
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PROJETO DE REVISO ABNT NBR 5413
ABRIL/2010
LUCIANA CONSTANTIN
PUCRS-LABELO
LUSTRES PROJETO
MARCELO TOSS
INTRAL
MARIO C. MACHADO JR
CELESC
MIGUEL TORRES
INMETRO
NIDIA BORELLI
ASBAI
ILUMATIC
PAULA CARNELS
PAULO CALIK
OMEGA ILUMINAO
PLNIO GODOY
HAVELLS SYLVANIA
ELETROBRS / PROCEL
RICARDO A.QUINTELA
ARPELUX
OMEGA ILUMINAO
IEE USP
ROBERTO CARDOSO
ARROW
ROBERTO MENDONA
ITAIM ILUMINAO
ROBERTO LAMBERTS
LABEEE
LACTEC
AES ELETROPAULO
TRPICO
SILVIA BIGONI
LUCCHI
LIGHT ID
TRPICO
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PROJETO DE REVISO ABNT NBR 5413
ABRIL/2010
Palavra-chave: iluminncia
Descriptors: iluminance.
Sumrio
0
1
2
3
4
4.1
4.2
4.3
Introduo
Escopo
Referncias Normativas
Definies
Critrios do projeto de iluminao
Ambiente luminoso
Distribuio da luminncia
Iluminncia
5
6
6
6
7
7
8
8
4.3.1
4.3.2
Escala da iluminncia
4.3.3
4.3.4
Uniformidade
4.4
10
Ofuscamento
10
4.4.1
10
4.4.2
Ofuscamento desconfortvel
10
4.4.3
11
4.5
Direcionalidade
12
4.5.1
Modelagem
12
4.5.2
12
4.6
Aspectos da cor
12
4.6.1
Aparncia da cor
12
4.6.2
Reproduo de Cor
13
4.7
4.8
4.9
4.10
Luz natural
13
Manuteno
13
Consideraes sobre energia
14
Iluminao de estaes de trabalho com monitores VDT (Visual Display Terminals)
14
4.11 Cintilao e efeito estroboscpico
14
5
Requisitos para o planejamento da iluminao
15
NO TEM VALOR NORMATIVO
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ABRIL/2010
6
Procedimentos de verificao
6.1 Iluminncia
6.2 ndice de ofuscamento unificado
6.3 ndice de reproduo de cor (Ra)
6.4 Aparncia da cor (Tcp)
6.5 Manuteno
6.6 Luminncia da luminria
6.7 Tolerncias nas medies
25
25
25
25
26
26
26
26
Prefcio
A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao.
As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por
Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).
Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito do ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta
Nacional entre os associados e demais interessados.
O Escopo desta Norma Brasileira em ingls o seguinte:
SCOPE
Lighting of Indoor Work Places
Introduo
Uma boa iluminao propicia a visualizao do ambiente que permite que as pessoas vejam, se movam com
segurana e desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, precisa e segura sem causar fadiga visual e
desconforto. A iluminao pode ser natural, artificial ou uma combinao de ambas.
Uma boa iluminao requer igual ateno para a quantidade e qualidade da iluminao. Embora seja necessria a
proviso de uma iluminncia suficiente em uma tarefa, em muitos exemplos a visibilidade depende da maneira na
qual a luz fornecida, das caractersticas da cor da fonte de luz e da superfcie em conjunto com o nvel de
ofuscamento do sistema. Nesta Norma foi levado em considerao no apenas a iluminncia, mas tambm o
limite referente ao desconforto por ofuscamento e o ndice de reproduo de cor mnimo da fonte para especificar
os vrios locais de trabalho e tipos de tarefas. Os parmetros para criar as condies visuais confortveis esto
propostos no corpo desta Norma. Os valores recomendados foram considerados a fim de representar um balano
razovel, respeitando os requisitos de segurana, sade e um desempenho eficiente do trabalho. Os valores
podem ser atingidos com a utilizao de solues energeticamente eficientes.
Existem tambm parmetros ergonmicos visuais tais como a capacidade de percepo e as caractersticas e
atributos da tarefa, que determinam a qualidade das habilidades visuais do usurio, e conseqentemente os nveis
de desempenho. Em alguns casos a otimizao destes fatores de influncia pode melhorar o desempenho sem
ser necessrio aumentar os nveis de iluminncia. Por exemplo, pela melhora do contraste na tarefa, ampliando a
visualizao de prpria tarefa atravs do uso de equipamentos de auxlio viso (culos)1 e pela proviso de
sistemas de iluminao especiais com capacidade de uma iluminao local direcional.
1 Entende-se por equipamentos de auxlio viso: culos, lentes, lupas, protetores de tela, etc
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Escopo
Esta Norma especifica os requisitos de iluminao para locais de trabalho internos e os requisitos para que as
pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, com conforto e segurana durante todo o perodo de
trabalho.
Esta Norma no especifica como os sistemas ou tcnicas de iluminao devem ser projetados a fim de aperfeioar
as solues para locais especficos de trabalho. Estas podem ser encontradas nos respectivos guias e relatrios
da CIE.
Referncias Normativas
Os seguintes documentos normativos contm disposies s quais, atravs da referncia neste texto, constituem
disposies desta Norma Internacional. Quando da publicao desta norma, as edies indicadas estavam
vlidas. Todos os documentos normativos esto sujeitos reviso, e as partes em acordos baseados nesta Norma
so encorajadas a investigar a possibilidade de aplicar as mais recentes edies dos documentos normativos
indicados abaixo. Membros da CIE, IEC e ISO mantm registros das normas internacionais atualmente vlidas.
ISO 3834 Safety colours and safety signs
ISO 6309 Fire protection safety signs
ISO 6385 Ergonomics principles in the design of work systems
ISO 9241 Parts 6/7/8 Ergonomic requirements for office work with visual display terminals
CIE 13.3 1995 Method of measuring and specifying colour rendering of light sources
CIE 16 1970 Daylight
CIE 17.4 1987 International lighting vocabulary 4th ed. equivalent to IEC 60050(845)
CIE 19.2 1981 An analytic model for describing the influence of lighting parameters upon visual performance
CIE 40 1978 Calculations for interior lighting basic method
CIE 58 1983 Lighting for sports halls
CIE 60 1984 Vision and the visual display unit work station
CIE 62 1984 Lighting for swimming pools
CIE 96 1992 Electric light sources. State of art 1991
CIE 97 1992 Maintenance of indoor electric lighting systems
CIE 103/5 1993 The economics of interior lighting maintenance
CIE 117 1995 Discomfort glare in interior lighting
CIE 129 1998 Guide for lighting of exterior work places
Definies
Em geral os termos utilizados nesta Norma esto definidos no Vocabulrio de Iluminao CIE (CIE 17.4 1987),
mas existem alguns termos a mais que esto definidos abaixo:
NO TEM VALOR NORMATIVO
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3.1. Tarefa visual: Os elementos visuais da tarefa a ser realizada.
3.2. rea da tarefa: A rea parcial em um local de trabalho no qual a tarefa visual est localizada e realizada.
3.3. Entorno imediato: Uma zona de no mnimo 0,5 m de largura ao redor da rea da tarefa dentro do campo de
viso.2
3.4 Iluminncia mantida (m): Valor abaixo do qual a iluminncia mdia da superfcie especificada no poder
ser reduzido.
3.5 ndice de ofuscamento unificado (UGR - Unified Glare Rating): A definio da CIE para o nvel de desconforto
por ofuscamento.
3.6 ndice limite de ofuscamento unificado (UGRL - Limiting Unified Glare Rating): O valor mximo permitido do
nvel de ofuscamento unificado de projeto para uma instalao de iluminao.
3.7 ngulo de corte: ngulo medido a partir do plano horizontal, abaixo do qual as lmpadas so protegidas da viso
direta do observador pela luminria.. 3
3.8 Plano de trabalho: a superfcie de referncia definida como o plano onde o trabalho habitualmente realizado.
A fim de satisfazer isto, requerido que seja dada ateno a todos os parmetros que contribuem para o ambiente
luminoso.
Os principais parmetros so:
- distribuio da luminncia,
- iluminncia,
- ofuscamento,
- direcionalidade da luz,
- aspecto da cor da luz e superfcies,
- cintilao,
- luz natural,
- manuteno.
2 Entende-se por largura, a rea adjacente rea de tarefa seja esta horizontal, vertical ou inclinado. Ver item 4.3.1
3
Incluem-se alm de lmpadas outros tipos de fontes luminosas, como leds e outros. (Colocar Figura como anexo)
NO TEM VALOR NORMATIVO
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Os valores de projeto para os parmetros quantificveis de iluminncia, desconforto referente ao ofuscamento e
reproduo de cor esto estabelecidos na seo 5 para vrias atividades.
Nota: Adicionalmente a iluminao, existem outros parmetros ergonmicos visuais que influenciam o
desempenho visual dos operadores, tais como:
a)
As propriedades intrnsecas da tarefa (tamanho, forma, posio, cor e refletncia do detalhe e do fundo).
b)
Se for dada ateno a estes fatores, estes podem otimizar o desempenho visual sem a necessidade de um
incremento dos nveis de iluminncia.
0,6-0,9
0,3-0,8
0,2-0,6
0,1-0,5
4.3 Iluminncia
A iluminncia e sua distribuio nas reas de trabalho e no entorno imediato tm um maior impacto em como uma
pessoa percebe e realiza a tarefa visual de forma rpida, segura e confortvel. Para lugares onde a rea
especfica desconhecida, a rea onde a tarefa pode ocorrer considerada como a rea de tarefa.
Todos os valores de iluminncia especificados nesta Norma so iluminncias mantidas e proporcionam a
segurana visual no trabalho e as necessidades do desempenho visual.
4.3.1
Os valores estabelecidos na seo 5 so as iluminncias mantidas sobre a rea da tarefa no plano de referncia
que pode ser horizontal, vertical ou inclinado. A iluminncia mdia para cada tarefa no deve estar abaixo dos
NO TEM VALOR NORMATIVO
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valores estabelecidos na seo 5 independentemente da idade e condies da instalao. Os valores so vlidos
para uma condio visual normal e so levados em conta os seguintes fatores:
- requisitos para a tarefa visual,
- segurana,
- aspectos psico-fisiolgicos assim como conforto visual e bem estar,
- economia,
- experincia prtica.
Os valores de iluminncia podem ser ajustados em pelo menos um nvel na escala da iluminncia, se as
condies visuais forem diferentes das assumidas como normais. A iluminncia deve ser aumentada quando:
- baixos contrastes fora do normal esto presentes na tarefa,
- o trabalho visual crtico,
- a correo dos erros onerosa,
- da maior importncia a exatido ou a alta produtividade,
- a capacidade de viso dos trabalhadores est abaixo do normal.
A iluminncia mantida necessria pode ser reduzida quando:
- os detalhes so de um tamanho extraordinariamente grande ou de alto contraste,
- a tarefa realizada por um tempo excepcionalmente curto.
Em reas onde um trabalho contnuo realizado, a iluminncia mantida no deve ser inferior a 200 lux.
4.3.2
Escala da iluminncia
Um fator de aproximadamente 1,5 representa a menor diferena significativa no efeito subjetivo da iluminncia.
Em condies normais de iluminao aproximadamente 20 lux de iluminncia horizontal exigida para diferenciar
as caractersticas da face humana e o menor valor considerado para a escala das iluminncias. A escala
recomendada das iluminncias :
20 30 50 75 100 150 200 300 500 750 1000 1500 2000 3000 5000 lux
4.3.3
A iluminncia no entorno imediato deve estar relacionada com a iluminncia da rea de tarefa e deve prover uma
distribuio bem balanceada da luminncia no campo de viso.
Mudanas drsticas nas iluminncias ao redor da rea de tarefa podem levar a um esforo visual estressante e
desconforto.
A iluminncia mantida das reas do entorno imediato pode ser mais baixa que a iluminncia da rea da tarefa,
mas no deve ser inferior aos valores estabelecidos na tabela abaixo.
Iluminncia da tarefa
lux
750
500
300
200
Adicionalmente iluminncia na rea de tarefa deve prover uma adequada adaptao da luminncia de acordo
com a subseo 4.2.
NO TEM VALOR NORMATIVO
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4.3.4
Uniformidade
A uniformidade da iluminncia a razo entre o valor mnimo e o valor mdio. A iluminncia deve se alterar
gradualmente. A rea da tarefa deve ser iluminada o mais uniformemente possvel. A uniformidade da iluminncia
na tarefa no deve ser menor que 0,7. A uniformidade da iluminncia no entorno imediato no deve ser inferior a
0,5.
4.4 Ofuscamento
Ofuscamento a sensao visual produzida por reas brilhantes dentro do campo de viso e pode ser
experimentado tanto como um ofuscamento desconfortvel quanto um ofuscamento inabilitador. O ofuscamento
pode tambm ser causado por reflexes em superfcies especulares e normalmente conhecido como reflexes
veladoras ou ofuscamento refletido.
importante limitar o ofuscamento para evitar erros, fadiga e acidentes.
O ofuscamento inabilitador mais comum na iluminao exterior, mas tambm pode ser experimentado em
iluminao pontual ou fontes brilhantes intensas tais como uma janela em um espao relativamente pouco
iluminado.
No interior de locais de trabalho o ofuscamento desconfortvel geralmente surge diretamente de luminrias
brilhantes ou janelas. Se os limites referentes ao ofuscamento desconfortvel so atendidos, o ofuscamento
inabilitador no geralmente um grande problema.
4.4.1
O ofuscamento causado por luminncias excessivas ou contrastes no campo de viso e pode prejudicar a
visualizao dos objetos. Isto deve ser evitado, por exemplo, atravs da proteo contra viso direta das lmpadas
ou por um escurecimento nas janelas por anteparos4.
Para lmpadas eltricas5, o ngulo de corte mnimo para proteo de visualizao direta da lmpada no deve ser
menor que os valores estabelecidos na tabela abaixo:
Luminncia da lmpada
kcd/m2
1 a 20
20 a 50
50 a 500
500
O ngulo de corte mencionado acima no deve ser aplicado para luminrias que no apaream no campo de
viso do trabalhador durante o trabalho de rotina e/ou no causem ao trabalhador nenhum ofuscamento
inabilitador perceptvel.
4.4.2
Ofuscamento desconfortvel
O valor referente ao ofuscamento desconfortvel de uma instalao de iluminao deve ser determinado pelo
mtodo tabular do ndice de Ofuscamento Unificado da CIE (UGR), baseado na frmula:
4 Entende-se por anteparos,elementos que reduzam a intensidade da luminncia da superfcie, tais como brises, persianas e
outros.
5 Alm de lmpadas eltricas, incluem-se outras fontes de luz artificiais.
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As reflexes especulares em uma tarefa visual, muitas vezes chamadas reflexo veladora ou ofuscamento
refletido, podem alterar a visualizao da tarefa e normalmente so prejudiciais. A reflexo veladora e o
ofuscamento refletido podem ser evitados ou reduzidos se tomadas as seguintes medidas:
- distribuio de luminrias e locais de trabalho (evitando colocar luminrias na zona prejudicada)
- acabamento superficial (utilizar superfcies com materiais pouco reflexivos)
- luminncia das luminrias (limite)
- aumento da rea luminosa da luminria (ampliar a rea luminosa)
- teto e as superfcies da parede (clarear, evitar pontos brilhantes).
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4.5 Direcionalidade
A iluminao direcional pode ser utilizada para destacar objetos, para revelar texturas e melhorar a aparncia das
pessoas em um espao. Isto est descrito pelo termo modelagem. A iluminao direcional de uma tarefa visual
pode tambm aumentar sua visibilidade.
4.5.1
Modelagem
A modelagem se refere ao equilbrio entre a luz difusa e direcional. Isto um critrio vlido da qualidade da
iluminao em praticamente todos os tipos de ambientes internos. A aparncia geral de um ambiente interno
realada quando sua estrutura, as pessoas e objetos inseridos nele so iluminados de tal forma que as texturas
so reveladas de forma clara e agradvel. Isto ocorre quando a luz vem notadamente de uma direo; as sombras
formadas so essenciais para uma boa modelagem e so formadas sem confuso.
A iluminao no deve ser to direcional medida que possa produzir sombras sem um contorno bem definido,
nem deve ser to difusa ou o efeito da modelagem ser perdido por completo, resultando em um ambiente
luminoso montono.
4.5.2
A iluminao em uma direo especfica pode revelar os detalhes de uma tarefa visual, aumentando sua
visibilidade e fazendo com que a tarefa seja realizada mais facilmente. particularmente importante para tarefas
de texturizao finas e gravaes / entalhes.
Aparncia da cor
A aparncia da cor de uma lmpada refere-se cor aparente (cromaticidade da lmpada) da luz que ela emite.
Pode ser descrita pela sua temperatura de cor correlata.
As lmpadas normalmente so divididas em trs grupos de acordo com suas temperaturas de cor correlata (Tcp).
Aparncia da cor
Quente
Neutra
Fria
A escolha da aparncia da cor uma questo psicolgica, esttica e do que considerado natural. A escolha
depende da iluminncia, cores da sala e mobilirio, clima e a aplicao. Em climas quentes geralmente
preferencial a aparncia da cor de uma luz mais fria, e em climas frios preferencial a aparncia da cor de uma
luz mais quente.
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4.6.2
Reproduo de Cor
importante tanto para o desempenho visual quanto para a sensao de conforto e bem-estar que as cores do
ambiente, dos objetos e da pele humana sejam reproduzidas naturalmente, corretamente e de modo que faam
com que as pessoas tenham uma aparncia atrativa e saudvel.
As cores para seguranade acordo com a ISO 3864 devem sempre ser reconhecveis e claramente discriminadas.
Foi introduzido um ndice geral de reproduo de cor Ra a fim de fornecer uma indicao objetiva das
propriedades de reproduo de cor referente a uma fonte luminosa.
Para fornecer uma indicao objetiva das propriedades de reproduo de cor de uma fonte de luz
foi introduzido o ndice geral de reproduo de cor Ra. O valor mximo de Ra 100.
Este valor diminui com a reduo da qualidade de reproduo de cor.
No se recomenda a utilizao de lmpadas com Ra inferior a 80 em interiores onde as pessoas trabalham ou
permanecem por longos perodos. Pode haver excees para a iluminao de galpes industriais e para
iluminao externa, (iluminao industrial utilizada em alturas de montagem superior a 6m). Mas mesmo nessas
condies devem ser tomadas medidas adequadas para garantir que lmpadas com uma reproduo de cor mais
alta sejam utilizadas em locais de trabalho continuamente ocupados e tambm onde as cores para segurana tm
que ser reconhecidas.
Os valores mnimos recomendados do ndice geral de reproduo de cor de diferentes tipos de ambientes
internos, tarefas ou atividades esto estabelecidos na seo 5.
4.8 Manuteno6
Os nveis de iluminao recomendados para cada tarefa so fornecidos como iluminncia de manuteno. A
iluminncia de manuteno depende das caractersticas de manuteno da lmpada, da luminria, do ambiente e
do programa de manuteno.
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O projeto de iluminao deve ser desenvolvido com o fator de manuteno total calculado para o equipamento de
iluminao selecionado, para o tipo de ambiente e para o cronograma de manuteno especificado. No se
recomenda que o fator de manuteno calculado seja inferior a 0,70.
4.10 Iluminao de estaes de trabalho com monitores VDT (Visual Display Terminals)
(tambm conhecido como monitores de vdeo e displays visuais)
A iluminao para estaes de trabalho VDT deve ser apropriada para todas as tarefas realizadas na estao de
trabalho, por exemplo: leitura de telas, textos impressos, escritas no papel, uso do teclado, etc.
Por esta razo, para estas reas, os critrios de iluminao e os sistemas devem ser escolhidos de acordo com a
atividade, o tipo de tarefa e o tipo ambiente da tabela da seo 5.
Os monitores VDT e em algumas circunstncias o teclado podem sofrer, atravs de reflexos, ofuscamento
desconfortvel ou ofuscamento inabilitador. Por esta razo necessrio selecionar, localizar e gerenciar as
luminrias a fim de evitar desconforto por reflexes de alto brilho.
Recomenda-se que o projetista determine a zona de montagem crtica, escolha um equipamento de controle da
luminncia adequado e planeje posies de montagem que no causem reflexos perturbadores.
Para os locais de trabalho onde so utilizadas telas de visualizao que esto na vertical ou inclinadas em um
ngulo de at 15, esto estabelecidos na tabela abaixo os limites de luminncia para o fluxo descendente das
luminrias que possam refletir nas telas VDT para direes normais de visualizao. Os limites de luminncia
mdia da luminria so dados para os ngulos de elevao de 65 e acima em relao vertical descendente em
torno da luminria.
CLASSES DAS
VER ISO 9241-7
TELAS
Qualidade da tela
Limite da luminncia mdia
das luminrias
I
boa
1000 cd/m
II
III
mdia
pobre
200 cd/m
Nota: Para certos locais especiais que utilizam, por exemplo, telas sensitivas ou com inclinao varivel os limites
de luminncia acima devem ser aplicados para ngulos de elevao inferiores (por exemplo 55) da luminria.
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Nota: Isto pode ser alcanado pela utilizao de uma fonte eltrica em corrente contnua, pela utilizao de
lmpadas em alta freqncia (aproximadamente 30 kHz) ou pela distribuio da alimentao da iluminao por
mais de uma fase.
Os requisitos de iluminao recomendados para diversos ambientes e atividades esto estabelecidos nas tabelas
desta seo da seguinte maneira:
Coluna 1:
Coluna 2:
Coluna 3:
Coluna 4:
Coluna 5:
Observaes
Recomendaes e notas de rodap so estabelecidas para as excees e aplicaes especiais
referentes s situaes listadas na coluna 1.
Para aplicaes VDT ver 4.10.
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PLANEJAMENTO DOS AMBIENTES (REAS), TAREFAS E ATIVIDADES COM A ESPECIFICAO DA
ILUMINNCIA, LIMITAO DE OFUSCAMENTO E QUALIDADE DA COR.
Tipo de ambiente, tarefa ou atividade.
m lux
UGRL
Ra
100
200
100
22
22
28
60
80
40
150
25
40
150
200
100
300
200
500
500
200
500
100
25
22
22
22
25
19
16
25
19
25
40
80
80
80
80
80
90
60
80
60
Expedio
Estao de controle
300
150
25
22
60
60
200
25
80
50
200
28
25
40
80
200
25
80
300
500
22
22
80
80
50
28
20
2. Edificaes na agricultura
Carregamento e operao de mercadorias,
equipamentos de manuseio e mquinas
Estbulo
Cercado para animais doentes, baias para
parto de animais
Preparao dos alimentos, leiteira,
lavagem de utenslios
3. Padarias
Preparao e fornada
Acabamento, decorao
4. Cimento, concreto e indstria de
tijolos
Secagem
Preparao dos materiais, trabalhos nos
fornos e misturadores
Trabalhos em mquinas em geral
200
28
40
300
25
80
Formas brutas
300
25
80
50
300
28
25
20
80
300
25
80
Observaes
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Tipo de ambiente, tarefa ou atividade.
moldagem de peas simples, vitrificao,
sopragem do vidro
Polimento, moagem, gravao, polimento
do vidro, moldagem de peas de preciso,
fabricao de instrumentos de vidro
Trabalho decorativo
Polimento de vidro tico, polimento manual
e gravao de cristais, trabalhos em
mercadorias comuns
Trabalho de preciso, por exemplo:
polimento decorativo, pintura a mo
Fabricao de pedras preciosas sintticas
6. Indstria de borracha, plstica,
qumica
Instalaes de processamento operadas
remotamente
Instalaes de processamento com
interveno manual limitada
Instalaes de processamento com
trabalho manual constante
Metrologias, laboratrios
Produo farmacutica
Produo de pneus
Inspeo de cor
Corte, acabamento, inspeo
7. Indstria eltrica
Fabricao de cabos e fios
m lux
UGRL
Ra
Observaes
de 6m: ver tambm a subseo
4.6.2
Para alturas de montagem acima
de 6m: ver tambm a subseo
4.6.2
750
19
80
500
750
19
16
80
80
1000
16
90
1500
16
90
20
50
150
28
40
300
25
80
500
500
500
1000
750
19
22
22
16
19
80
80
80
90
80
300
25
80
Bobinagem:
- Bobinas grandes
300
25
80
- bobinas mdias
500
22
80
- bobinas pequenas
750
19
80
300
25
80
Galvanoplastia
300
25
80
Montagem:
- bruta, por exemplo, grandes
transformadores
300
25
80
17/27
ABNT/CB-03
PROJETO DE REVISO ABNT NBR 5413
ABRIL/2010
Tipo de ambiente, tarefa ou atividade.
m lux
UGRL
Ra
500
22
80
750
1000
19
16
80
80
1500
16
80
200
25
80
300
25
80
500
25
80
300
500
500
500
25
22
22
22
80
80
80
80
500
1000
19
16
80
90
50
28
20
100
200
25
25
40
80
Vestirios
200
25
80
200
25
80
Baia da fundio
200
25
80
200
25
80
Mquinas de moldagem
200
25
80
300
25
80
Observaes
ABNT/CB-03
PROJETO DE REVISO ABNT NBR 5413
ABRIL/2010
Tipo de ambiente, tarefa ou atividade.
m lux
UGRL
Ra
Observaes
4.6.2
Fundio
300
25
80
Construo de modelos
500
22
80
500
19
90
1500
1000
1500
500
16
16
16
19
90
90
80
80
300
25
80
300
300
750
25
25
19
80
80
80
200
300
500
25
25
22
40
40
80
500
500
1000
1000
500
500
22
22
19
16
22
22
90
80
80
90
80
80
200
300
25
25
60
60
300
22
60
500
19
60
Gravao: inspeo
Desenhar formas fio & tubo
Usinagem de placa 5mm
Trabalho em folha de metal < 5mm
Ferramentaria; fabricao de equipamento
de corte
Montagem:
- bruta
750
300
200
300
750
19
25
25
22
19
60
60
60
60
60
200
25
80
- mdia
300
25
80
10. Cabeleireiros
Cabeleireiro
11. Fabricao de jias
Trabalho com pedras preciosas
Fabricao de jias
Relojoaria (manual)
Relojoaria (automtica)
12. Lavanderias e limpeza a seco
Entrada de mercadorias, marcao e
distribuio
Lavagem e limpeza a seco
Passar roupas
Inspeo e reparos
13. Indstria de couro
Trabalho em cubas, barris, tanques
Descarnar, aparar, esfregar, tombar peles
Trabalho em selas, fbrica de sapatos,
costura, polimento, modelagem, corte,
puncionamento
Triagem
Tingimento de couro (maquina)
Controle de qualidade
Inspeo de cor
Fabricao de Sapato
Fabricao de luva
14. Trabalho e processamento em metal
Forjamento de molde aberto
Forjamento por derramamento, soldagem,
moldagem a frio
Usinagem bruta e media
Tolerncias > 0,1 mm
Usinagem de preciso: afiao
Tolerncias 0,1 mm
ABNT/CB-03
PROJETO DE REVISO ABNT NBR 5413
ABRIL/2010
Tipo de ambiente, tarefa ou atividade.
m lux
UGRL
Ra
Observaes
de 6m: ver tambm a subseo
4.6.2
- fina
500
22
80
- de preciso
750
19
80
Galvanoplastia
300
25
80
750
1000
25
19
80
80
200
25
80
300
25
80
500
22
60
50
28
20
100
200
28
25
40
80
200
25
60
500
16
80
500
19
80
500
1000
1500
19
19
16
80
80
90
17. Grficas
Corte, dourao, gravao em relevo,
gravura em bloco, trabalhos em pedras e
placas, impressoras, matriciais
Triagem de papel e impresso manual
Configurao de tipo, retoque, litografia
Inspeo de cor em impresso
multicolorida
1. Os painis de controle
frequentemente esto na
vertical
2. Dimerizao pode ser
necessria
3. Para trabalho com VDT ver
subseo 4.10.
ABNT/CB-03
PROJETO DE REVISO ABNT NBR 5413
ABRIL/2010
Tipo de ambiente, tarefa ou atividade.
m lux
UGRL
Ra
Observaes
Gravao em ao e cobre
2000
16
80
50
28
20
150
28
40
200
25
80
Depsito de chapas
50
28
20
Fornos
200
25
20
300
300
25
22
40
80
500
50
22
28
80
20
200
25
60
300
22
80
500
22
80
750
22
90
750
500
100
500
1000
1000
1500
500
22
22
28
25
19
16
19
22
90
80
60
80
80
90
90
80
500
750
22
22
80
80
1000
1000
16
19
90
80
1000
19
80
50
28
40
150
300
28
25
40
60
300
25
80
21/27
ABNT/CB-03
PROJETO DE REVISO ABNT NBR 5413
ABRIL/2010
Tipo de ambiente, tarefa ou atividade.
m lux
UGRL
Ra
750
22
80
500
19
80
750
22
90
1000
19
90
300
500
19
19
80
80
Desenho tcnico
Estaes de CAD
750
500
16
19
80
80
500
300
200
19
22
25
80
80
80
300
500
500
500
22
22
19
19
80
80
80
80
300
500
200
22
22
22
80
80
80
200
300
500
100
22
22
19
25
80
80
80
80
200
300
300
22
22
22
80
80
80
300
19
80
200
500
500
19
19
19
80
80
80
300
25
40
75
25
40
26. Bibliotecas
Estantes
rea de leitura
Bibliotecrias
27. Estacionamentos pblicos
(internos)
Rampas de entrada e sada (durante o dia)
Rampas de entrada e sada (durante a
noite)
Observaes
ABNT/CB-03
PROJETO DE REVISO ABNT NBR 5413
ABRIL/2010
Tipo de ambiente, tarefa ou atividade.
m lux
UGRL
Ra
Observaes
Pistas de trfego
75
25
40
Estacionamento
75
28
40
Guich
300
19
80
300
300
300
300
500
19
19
19
19
19
80
80
80
80
80
500
500
500
500
750
750
500
500
300
500
19
19
19
19
19
16
19
19
19
19
80
80
80
80
90
80
80
80
80
80
300
500
200
19
22
22
80
80
80
300
300
22
22
80
80
200
200
50
200
500
300
22
22
2
22
19
19
80
80
80
80
80
80
100
300
300
1000
5
19
19
19
19
19
80
80
80
90
80
200
500
1000
500
22
19
80
90
90
90
16
ABNT/CB-03
PROJETO DE REVISO ABNT NBR 5413
ABRIL/2010
Tipo de ambiente, tarefa ou atividade.
grficos de viso
Escaner com intensificadores de imagem e
sistemas de televiso
Salas de dilise
Salas de dermatologia
Salas de endoscopia
Salas de gesso
Banhos medicinais
Massagem e radioterapia
Salas pr-operatrias e salas de
recuperao
Sala de cirurgia
Cavidade cirrgica
UTI
- iluminao em geral
- exame simples
- exame e tratamento
- observao noturna
Dentistas
- Iluminao em geral
m lux
UGRL
Ra
Observaes
50
19
80
500
500
300
500
300
300
500
19
19
19
19
19
19
19
80
90
80
80
80
80
90
1000
Especial
19
90
100
300
1000
20
19
19
19
19
90
90
90
90
No nivel do piso
No nivel do leito
No nivel do leito
500
19
90
- No paciente
- Cavidade cirrgica
1000
5000
5000
1000
300
300
500
5000
19
22
22
19
30. Aeroportos
Sagues de embarque e chegada, reas
de entrega da bagagem
200
22
80
150
22
80
500
19
80
90
90
90
90
80
80
90
90
500
19
80
200
200
300
22
22
19
80
80
80
500
16
80
500
16
80
ABNT/CB-03
PROJETO DE REVISO ABNT NBR 5413
ABRIL/2010
Tipo de ambiente, tarefa ou atividade.
m lux
UGRL
Ra
500
22
80
500
22
88
500
22
80
50
28
40
200
28
40
300
19
80
200
22
80
100
300
25
22
80
80
Observaes
2. Para trabalho com VDT ver
subseo 4.10
Para alturas de montagem acima
de 6m: ver tambm a subseo
4.6.2
Para alturas de montagem acima
de 6m: ver tambm a subseo
4.6.2
Para alturas de montagem acima
de 6m: ver tambm a subseo
4.6.2
Procedimentos de verificao
6.1 Iluminncia
A iluminncia deve ser medida em pontos especficos em reas relevantes. As leituras no devem ser inferiores
que as calculadas para o ponto.
A iluminncia mantida deve ser calculada atravs dos valores medidos na mesma grade de pontos utilizada no
clculo do projeto e o valor no deve ser inferior ao especificado para aquela tarefa.
Para medies repetidas devem ser utilizados os mesmos pontos.
8 Termo tambm conhecido como IRC no Brasil e CRI nos Estados Unidos.
25/27
ABNT/CB-03
PROJETO DE REVISO ABNT NBR 5413
ABRIL/2010
6.5 Manuteno
O projetista deve:
- estabelecer o fator de manuteno e listar todas as suposies utilizadas na derivao do valor,
- especificar um equipamento de iluminao adequado para a aplicao em um determinado ambiente. Preparar
um cronograma de manuteno abrangente a fim de incluir a freqncia de substituio das lmpadas, os
intervalos de limpeza das luminrias e do ambiente e o mtodo de limpeza.
26/27
ABNT/CB-03
PROJETO DE REVISO ABNT NBR 5413
ABRIL/2010
O grupo presente aprova o contedo do projeto de reviso da norma NBR 5413 deste documento.
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