Manual Valvula Rotativa PDF
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Vlvula Rotativa
ISO 9001:2008
VENTEC AMBIENTAL EQUIP AMENTOS E INSTAL AES LTDA
Rua Andr Adolfo Ferrari, n 550 - Distrito Industrial Nova Era - Indaiatuba - So Paulo
CEP: 13.347.395 - C.Postal: 2086 - Fone: (19) 3801-8800 / Fax: (19) 3935-6906
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Vlvula Rotativa
ISO 9001:2008
NDICE
1 INTRODUO ..................................................................................................................................................... 03
2 CONCEITOS GERAIS.......................................................................................................................................... 03
3 MONTAGEM
3.1 Montagem da vlvula rotativa ............................................................................................................... 03
3.2 Montagem da vlvula nos equipamentos ............................................................................................. 03
4 OPERAO
4.1 Verificao antes da entrada em operao .......................................................................................... 04
4.2 Verificao durante a entrada em operao ........................................................................................ 04
5 MANUTENO
5.1 Carcaa e rotor ..................................................................................................................................... 04
5.2 Acionamento ......................................................................................................................................... 05
5.3 Vibrao ................................................................................................................................................ 05
5.4 Lubrificao de mancais/rolamentos ................................................................................................... 05
5.4.1 - Lubrificao com graxa ............................................................................................................ 05
5.4.2 - Intervalo de lubrificao ........................................................................................................... 05
5.5 Redutor ................................................................................................................................................ 06
5.5.1 - Motor Eltrico ........................................................................................................................... 07
5.6 Repintura .............................................................................................................................................. 08
5.7 Lista de sobressalentes para 02 anos de operao ............................................................................. 08
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1 INTRODUO
As recomendaes constantes neste manual foram preparadas com base nos dados do projeto em questo e
conhecimentos experimentais de laboratrio, que possibilitaram a aplicao dos produtos fornecidos.
O usurio, entretanto, possui informaes adicionais das condies prticas de funcionamento e do local de
trabalho. Pode, portanto, aliar esses conhecimentos s recomendaes prticas dadas neste guia, juntamente
com as informaes e detalhes mais especficos de cada componente fornecido por seu fabricante, preparando
ento bom esquema de Instalao e Operao, bem como um seguro Programa de Manuteno.
Fazem parte deste Manual diversas Folhas de Dados, especficas dos conjuntos e de seus acessrios principais,
onde so indicadas as caractersticas tcnicas e construtivas mais relevantes dos mesmos.
Alm das recomendaes aqui transcritas, que devem ser consideradas como suplementares, recomendamos no
deixar de lado as normas usuais relativas s boas tcnicas de instalao, operao e manuteno.
Deve tambm ser destacado o fato de que a utilizao de pessoal qualificado, tanto na operao como na
manuteno dos equipamentos, significar a eliminao de inmeros e eventuais problemas.
2 CONCEITOS GERAIS
A Vlvula Rotativa um equipamento de construo robusta, com a finalidade de descarregamento de material
particulado e/ou granulado.
O Material a ser descarregado entra no corpo da vlvula e movimentado atravs de rotor para seu bocal de
sada em movimento cclico e contnuo, oferecendo uma vazo regular do material, com um grau de enchimento
mximo em torno de 30%.
O Conjunto Rotor / Eixo acionado atravs de conjunto moto-redutor.
3 MONTAGEM
3.1 Montagem da vlvula rotativa
a)
b)
c)
d)
e)
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4 OPERAO
4.1 Verificaes antes da entrada em operao
Todos os equipamentos, antes do despacho, so visualmente controlados quanto a sua construo e
acabamento, sendo sempre testados em operao, observando-se o funcionamento de todas as pea e
acessrios envolvidos em sua fabricao e montagem.
Existe, no entanto, a possibilidade de ocorrer algum dano quando do transporte. Devido a tal fato a unidade
dever ser inspecionada pelo cliente no recebimento e qualquer irregularidade comunicada ao fabricante.
Recomendamos ainda os seguintes procedimentos antes da entrada em operao:
a) Certifique-se que protees e demais acessrios (quando aplicados) estejam devidamente parafusados e
instalados.
b) Verifique o aperto dos parafusos de montagem dos mdulos, fixao de motores, redutores e etc.
c) Verifique a lubrificao dos mancais e o nvel correto do leo do redutor.
d) Certifique-se de que no h parafusos, porcas ou peas estranhas dentro da carcaa da vlvula.
e) Verifique o sentido de rotao (no caso de bordas de vedao flexveis)
f) Verifique o alinhamento do motor, redutor, polias e correias quando aplicveis.
4.2 Verificao durante a entrada em operao
Aps a entrada da vlvula em operao recomenda-se o seguinte procedimento:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
5 MANUTENO
5.1 Carcaa e rotor
-
A boca de entrada devero estar hermeticamente vedadas, Vazamentos eventuais devem ser sanados
imediatamente.
A pintura externa deve ser renovada sempre que possvel, ou de acordo com as possibilidades, a fim de
evitarmos corroso da pea.
A Vlvula rotativa dever ser observada continuamente: certifique-se se houve ou no acumulo de p. Caso
isso ocorra, as palhetas devem ser limpas cuidadosamente com:
- Vapor,
- Jato dgua,
- Ar comprimido, ou
- Escova metlica.
Em hiptese alguma a limpeza deve ser feita atravs de batidas na carcaa ou rotor da vlvula com peas
pesadas. Tal procedimento certamente ir provocar deformaes e vazamentos.
Estas deformaes favorecero o depsito ou aglomerao de materiais, que provocaro um aumento da
resistncia alm de diminuir o volume de p a ser descarregado.
Em casos de desgastes das palhetas, do rotor, ou dos elementos de vedao, os mesmos devero ser
repostos periodicamente.
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5.2 Acionamento
Verificar periodicamente o motor, redutor, anel de fixao e mancais.
5.3 Vibrao
Dever ser verificado se ocorrem vibraes excessivas nos suportes, bem como nas peas de acionamento, a fim
de evitarmos o desgaste precoce do equipamento.
5.4 Lubrificao de mancais/rolamentos
Mancais: os mancais so lubrificados quando montados na fbrica da VENTEC, porm no entanto, devem ser
verificados antes da entrada em operao. As especificaes para a lubrificao normal encontram-se no item a
seguir.
Rolamentos: limpe os rolamentos, eliminando toda a sujeira e as impurezas antes de lubrific-los. Isto pode ser
feito lavando-os com um solvente de petrleo limpo, para depois sec-lo cuidadosamente com ar ou pano
igualmente limpo.
Deve ser usada somente graxa de boa qualidade, isenta de agentes qumicos e mecnicos para lubrificar os
rolamentos de esferas ou roletes. Para se obter bom resultado utilize a mesma graxa para relubrificao.
Rolamentos
(Fornecedor)
FAFNIR
SKF
Tipo do Mancal
Graxa Americana
Base da Graxa
Similar Nacional
Ltio
Shell Alvania 3
Ltio
Ltio
Ltio
Mobil Grease MP
Shell Alvania - 2
Shell Alvania - 3
Ltio
Mobil Grease MP
No recomendamos a mistura de lubrificantes diferentes: Se for necessrio trocar para uma outra marca,
qualidade ou tipo diferente de lubrificante, antes limpe bem os mancais e os rolamentos.
A troca da graxa depende do nmero de horas que operou, das condies de temperatura e do meio
ambiente, podendo variar de 03 meses at 01 ano.
A freqncia da relubrificao para evitar a corroso e auxiliar a eliminao de qualquer impureza slida ou
lquida difcil de ser estabelecida como norma fixa, pois pode variar muito com os diferentes tipos de
aplicao. O mais certo seria obter a freqncia de relubrificao usando-se um programa experimental, para
os seus componentes ou tipo particular, ou obter este valor atravs de verificao no campo.
A Fase experimental pode ser acompanhada atravs da relubrificao dos mancais em intervalos prestabelecidos, observando-se as condies da graxa que sai pela vedao ou a sua inspeo peridica na
carcaa. Se o ambiente de operao for limpo e os mancais funcionarem sob uma temperatura ambiente
normal, eles podem ser lubrificados em cada 3,4 ou at 6 meses, funcionando satisfatoriamente, de outro
lado, se os mancais esto expostos condies sujas e poludas sob alta temperatura, isto forar a sua
lubrificao em intervalos mais freqentes. Uma forma orientativa de operao est determinada a seguir:
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CONDIES DE P
Regularmente Limpo
No
Moderado
at
extremamente
sujo.
No
Regularmente limpo
OPERAO COM
UMIDADE
TEMPERATURA DO
MANCAL
OPERAO
0 at 49 C
49 at 71 C
71 at 93 C
INTERVALO DE
LUBRIFICAO
De 6 at 12 meses
De 1 at 12 meses
De 1 at 4 semanas
0 at
71 at
71 C
93 C
De 1 at 4 semanas
(mx.) 1 semana.
93 C
(mx) 1 semana.
at
Quando for adicionada graxa, evite a entrada de qualquer impureza dentro do mancal.
Durante o primeiro perodo de funcionamento, o mancal deve estar aberto para permitir a sada do excesso (o
mesmo ser expelido automaticamente) de graxa. Depois recoloque o plug de sada e use pistola para
lubrificao de graxa com baixa presso.
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b) Lubrificao / Manuteno:
-
Os motores at a carcaa 160 no possuem graxeira, enquanto que para motores da carcaa 160 at a
carcaa 200 o pino graxeira opcional. Acima desta carcaa (225 a 355) normal de linha a presena do
pino graxeira. A finalidade de manuteno, neste caso, prolongar o mximo possvel, a vida til do sistema
de mancais.
A Manuteno abrange:
a) Observao do estado geral em que se encontram os mancais,
b) Lubrificao e limpeza,
c) Exame minucioso dos rolamentos.
O Controle de temperatura num mancal tambm faz parte de manuteno de rotina, Sendo o mancal
lubrificado com graxas apropriadas, conforme recomendado no item (Qualidade e quantidade de graxa
frente) a temperatura de trabalho no dever ultrapassar 70 C.
Os rolamentos devem ser lubrificados para evitar o contato metlico entre os corpos rolantes e tambm para
proteger os mesmos contra a corroso e desgaste.
As propriedades dos lubrificantes deterioram-se em virtude de envelhecimento e trabalho mecnico, alm
disso, todos os lubrificantes sofrem contaminao em servio, razo pela qual devem ser completados ou
trocados periodicamente.
b) Intervalo de lubrificao:
-
A quantidade de graxa correta sem dvida, um aspecto importante para uma boa lubrificao.
A relubrificao deve ser feita conforme a Tabela de intervalos de relubrificao, porm se o motor possuir
placa adicional com instrues de lubrificao, dever ser efetuada conforme as especificaes de placa.
Para uma lubrificao inicial eficiente, em um rolamento preciso observar o manual de instrues do motor
ou Tabela de Lubrificao. Na ausncia destas informaes, o rolamento deve ser preenchido com a graxa
at a metade de seu espao vazio (somente espao vazio entre os corpos girantes).
Na execuo destas operaes, recomenda-se o mximo de cuidado e limpeza, com o objetivo de evitar
qualquer penetrao de sujeira que possa causar danos no rolamento.
importante que seja feita uma lubrificao correta, isto , aplicar a graxa correta e em quantidade
adequada, pois uma lubrificao deficiente quanto uma lubrificao excessiva, trazem defeitos prejudiciais.
A Lubrificao em excesso acarreta elevao de temperatura, devido grande resistncia que oferece ao
movimento das partes rotativas e acaba por perder completamente suas caractersticas de lubrificao. Isto
pode provocar vazamento, penetrando a graxa no interior do motor e depositando-se sobre as bobinas ou
outras partes do motor.
Para lubrificao dos rolamentos em mquinas eltricas vem sendo empregado de modo generalizado, graxa
base de Ltio, por apresentar estabilidade mecnica e insolubilidade em gua.
A graxa nunca dever ser misturada com outras que tenham base diferente.
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FABRICANTE
Esso
Shell.
MODELO
225 s/m a 355 m/l
Demais Carcaas.
TEMPERATURA ( C)
( - 35 a 150 )
( - 55 a 80 )
( - 52 a 100 )
( - 54 a 177 )
( - 40 a 200 )
( - 30 a 130 )
( - 35 a 150 )
( - 50 a 200 )
Injeta-se aproximadamente metade da quantidade total estimada da graxa e coloca-se o motor a girar durante
aproximadamente 1 minuto a plena rotao, em seguida desliga-se o motor e coloca-se o restante da graxa.
A Injeo de toda a graxa com o motor parado pode levar a penetrao de parte do lubrificante no interior do
motor.
importante manter as graxeiras limpas antes da introduo da graxa a fim de evitar a entrada de materiais
estranhos no rolamento.
5.6 Repintura
A repintura das partes internas e externas da vlvula rotativa aumentam a sua durabilidade. Escolha tintas que
resistam s temperaturas de operao; para o caso de temperaturas normais, use uma boa tinta para mquinas.
Se houver uma umidade excessiva, ou se o transportador estiver exposta s intempries, recomenda-se pinturas
betuminosas.
Deve-se avisar a pessoa ou setor componente, quando existirem gases corrosivos.
5.7 Lista de sobressalentes para 02 anos de operao
-
01 eixo
02 mancais
02 rolamentos
01 acoplamento elstico