Apostila de Desenho Senai
Apostila de Desenho Senai
Apostila de Desenho Senai
Alcantaro Corra
Presidente da Federao das Indstrias do Estado de Santa Catarina
Florianpolis/SC
2010
proibida a reproduo total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prvio
consentimento do editor. Material em conformidade com a nova ortografia da lngua portuguesa.
Ficha
por Luciana
LucianaEffting
EfftingCRB14/937
CRB14/937
- Biblioteca
SENAI/SC
Florianpolis
Fichacatalogrfica
catalogrfica elaborada
elaborada por
- Biblioteca
do do
SENAI/SC
Florianpolis
M921d
Motta, Reginaldo
Desenho tcnico mecnico / Reginaldo Motta. Florianpolis : SENAI/SC,
2010.
63 p. : il. color ; 28 cm.
Inclui bibliografias.
1. Desenho tcnico - Mecnica. 2. Desenho geomtrico. 3. Desenho
industrial. 4. Geometria plana. I. SENAI. Departamento Regional de Santa
Catarina. II. Ttulo.
CDU 744:621
Prefcio
Voc faz parte da maior instituio de educao profissional do estado.
Uma rede de Educao e Tecnologia, formada por 35 unidades conectadas e estrategicamente instaladas em todas as regies de Santa Catarina.
No SENAI, o conhecimento a mais realidade. A proximidade com as
necessidades da indstria, a infraestrutura de primeira linha e as aulas
tericas, e realmente prticas, so a essncia de um modelo de Educao
por Competncias que possibilita ao aluno adquirir conhecimentos, desenvolver habilidade e garantir seu espao no mercado de trabalho.
Com acesso livre a uma eficiente estrutura laboratorial, com o que existe
de mais moderno no mundo da tecnologia, voc est construindo o seu
futuro profissional em uma instituio que, desde 1954, se preocupa em
oferecer um modelo de educao atual e de qualidade.
Estruturado com o objetivo de atualizar constantemente os mtodos de
ensino-aprendizagem da instituio, o Programa Educao em Movimento promove a discusso, a reviso e o aprimoramento dos processos
de educao do SENAI. Buscando manter o alinhamento com as necessidades do mercado, ampliar as possibilidades do processo educacional,
oferecer recursos didticos de excelncia e consolidar o modelo de Educao por Competncias, em todos os seus cursos.
nesse contexto que este livro foi produzido e chega s suas mos.
Todos os materiais didticos do SENAI Santa Catarina so produes
colaborativas dos professores mais qualificados e experientes, e contam
com ambiente virtual, mini-aulas e apresentaes, muitas com animaes, tornando a aula mais interativa e atraente.
Mais de 1,6 milhes de alunos j escolheram o SENAI. Voc faz parte
deste universo. Seja bem-vindo e aproveite por completo a Indstria
do Conhecimento.
Sumrio
Contedo Formativo
Apresentao
12
Unidade de estudo 1
13
13
Seo 2 - Caligrafia
14
Seo 3 - Instrumentos
14
Seo 4 - Normas
Unidade de estudo 2
33
33
Seo 2 - Hachuras
34
34
35
35
Seo 6 Meio-corte
36
36
Seo 8 Sees
37
Seo 9 Rupturas
38
25
26
Seo 3 - Dimensionamento
e cotagem
27
28
28
Seo 4 - Escalas
29
Seo 7 - Perspectiva
Seo 5 - Croqui/esboo
Seo 6 - Vistas auxiliares
Unidade de estudo 4
Desenho de
Conjunto
Projeo Ortogonal
23
Unidade de estudo 3
42
Cortes, Sees e
Rupturas
11
Introduo ao
Desenho Tcnico
22
32
39
39
Seo 2 - Detalhamento de
montagem e representao
de elementos de mquina
Unidade de estudo 5
Tolerncia Geomtrica e Dimensional
43
47
59
Finalizando
61
Referncias
63
Contedo Formativo
Carga horria da dedicao
Carga horria: 90 horas
Competncias
Executar medies em peas e equipamentos mecnicos para verificao e controle dimensional.
Conhecimentos
Caligrafia tcnica e instrumentos utilizados no desenho mecnico.
Normalizao.
Desenho geomtrico.
Figuras e construes geomtricas.
Escalas.
Dimensionamento/cotagem.
Projeo ortogonal (vistas essenciais): cortes, sees, rupturas, croquis, desenho de conjuntos, representao de elementos de mquinas, tabela de tolerncias (dimensional e geomtrica), perspectivas.
Habilidades
Aplicar normas tcnicas e regulamentadoras.
Identificar os elementos de mquinas.
Utilizar adequadamente os instrumentos de desenho tcnico.
Elaborar croquis de desenhos.
Ler e interpretar desenho tcnico mecnico.
Ler, interpretar e aplicar manuais, catlogos e tabelas tcnicas.
Atitudes
Proatividade.
Relacionamento interpessoal.
Planejamento, organizao e cumprimento de prazos.
Iniciativa e tomada de deciso.
Adoo de normas tcnicas.
Zelo com equipamentos.
Trabalho em equipe e disciplina.
DESENHO TCNICO MECNICO
Apresentao
Nas indstrias em geral o desenho uma ferramenta de grande importncia como fonte de comunicao para a fabricao de peas e montagem de equipamentos. Mas importante que voc saiba que o desenho
tcnico difere do desenho artstico, especialmente porque deve seguir
normas e critrios nacionalmente difundidos. No desenho artstico as
formas so variadas e no se requer um trao rigoroso, mesmo assim o
desenhista deve ter uma viso espacial, criatividade e raciocnio lgico.
O resultado de um desenho tem como objetivo permitir a visualizao
de imagens e peas sem a necessidade da presena fsica das mesmas,
para que elas possam ser fabricadas exatamente em sua forma e proporo.
O desenho tcnico usado principalmente em trs reas distintas: mecnica, arquitetura e moda. Esta unidade curricular est voltada ao desenho tcnico aplicado rea de mecnica, ou seja, o contedo dirigido
ao projeto de mquinas, motores e peas mecnicas em geral, trazendo
um apanhado sobre o assunto. Caso voc busque um aprofundamento maior, ser necessrio que pesquise em livros e normas tcnicas e,
principalmente, que coloque em prtica os conhecimentos adquiridos,
pois a prtica faz com que o desenhista tenha viso e raciocnio lgico,
compreendendo facilmente qualquer desenho.
Reginaldo Motta
Reginaldo Motta graduado
em Administrao de Empresas
pela Unerj Jaragu do Sul e psgraduando em Engenharia de
Produo pela Fundao Universitria de Blumenau (FURB).
Possui formao tcnica em
Mecnica, Desenhos e Projetos
pela Associao Beneficente da
Indstria Carbonfera de Santa
Catarina (SATC). Atua na rea de
metal mecnica, em engenharia
de processos, desenvolvimento
de produtos, projetos mecnicos, metrologia, melhoria contnua, controle da qualidade e
controle estatstico de processo
(CEP).
11
Unidade de
estudo 1
Sees de estudo
Seo 1 Forma do objeto
Seo 2 Caligrafia
Seo 3 Instrumentos
Seo 4 Normas
Forma do objeto
Nesta unidade voc estudar partes importantes que constituem o
desenho tcnico para compreender a sua finalidade na rea de mecnica. Inicie agora o estudo da
forma do objeto. Siga em frente!
Para descrever um objeto, possvel faz-lo de maneira manual,
sem instrumentos e sem escala,
dessa forma, ele chamado de
croqui ou esboo. Ou, ainda, por
meio de instrumentos de desenho.
Nesse caso, os mais usados so:
rgua de 30 cm, rgua T, escalmetro, esquadro de 45, esquadro
de 30, compasso e transferidor.
O desenho representado por
meio de linhas que tm o objetivo de mostrar superfcies e contornos dos objetos, simbologias,
dimenses e notas, formando um
conjunto descrito como desenho
tcnico.
A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) padroniza
a forma correta dos desenhos tcnicos e suas particularidades por
meio de suas normas, que devem
ser consultadas sempre que possvel para sanar eventuais dvidas.
O desenvolvimento da capacidade de interpretao e representao de desenhos uma forma de
desenvolver no s a criatividade e a coordenao motora, mas
igualmente o raciocnio e principalmente a viso espacial, sendo
esta ltima a mais importante.
SEO 2
Caligrafia
Caracterstica
Dimenses
3,5
10
2,5
10
14
2,1
4,2
13
SEO 3
Instrumentos
Para executar um desenho rpido
e preciso, faz-se necessrio utilizar
instrumentos de desenho. A qualidade desses instrumentos fundamental para um bom resultado
final. Os mais utilizados so:
rgua T;
rgua paralela;
jogo de esquadros (um com
lpis ou lapiseira;
escalmetro;
compasso;
transferidor;
gabaritos de circunferncias de
elipses;
curva francesa.
Agora, vamos estudar as normas!
Figura 2 - Caligrafia Tcnica com Escrita Vertical
Fonte: ABNT (1994, p. 3).
SEO 4
Normas
14
Veja, a seguir, alguns itens fundamentais ao desenho tcnico padronizados pelas normas da ABNT.
Formato do papel
Os desenhos devem ser dimensionados em folhas padronizadas. Os
formatos recomendados para o desenho tcnico so normatizados pela
ABNT (NBR 10068: folha de desenho, leiaute e dimenses) e so chamados de folhas padro da srie A.
O formato padro baseado num retngulo de rea igual a 1 m e de
lados medindo 841 x 1189 mm, conforme voc pode observar na Figura
4. Esse formato o padro A0 (A zero).
O padro A1 deriva do formato A0, e os outros padres (A2, A3, A4)
derivam sempre do anterior.
Figura 4 - Padro A0
Fonte: ABNT (1987, p. 2).
15
Designao
Dimenses (mm)
A0
A1
A2
A3
841 x 1.189
594 x 841
420 x 594
297 x 420
A4
210 x 297
Margem
A margem limitada pelo contorno externo da folha. As margens esquerda e direita devem ser dimensionadas, conforme mostra a Tabela 3.
Tabela 3 - Margem Padro das Folhas
Formato
Margem esquerda
Margem direita
A0
A1
A2
A3
A4
25
25
25
25
25
10
10
7
7
7
16
Marcas de centro
Nos formatos da srie A devem
ser executadas quatro marcas de
centro com uma linha localizada
no centro da folha, no lado da
margem externa estendendo-se 5
mm em direo ao centro da folha. Observe as figuras 5 e 6.
Outra questo importante: os nmeros e as letras devem estar centralizados dentro da malha, como
voc pode ver na Figura 7.
17
Legenda
A legenda deve ser executada do
lado direito inferior da folha, com
dimensionamento de 178 mm de
comprimento, nos formatos A4,
A3 e A2, como pode ser visto na
Figura 9, e 175 mm nos formatos
A1 e A0, como pode ser visto na
Figura 10. A legenda deve conter
a identificao do desenho, como:
nmero da pea, cdigo de material, descrio da pea, descrio
do material, logomarca, escala do
desenho principal, responsvel,
desenhista, projetista, aprovao,
datas, descrio do projeto, indicao de primeiro diedro, entre
outras.
Pode-se incluir ou excluir
itens da legenda, dependendo da necessidade de quem
a utiliza. Como por exemplo:
tabela de tolerncias lineares.
18
Dobramento da folha
Independente do formato, o resultado final da folha dobrada sempre ser
um formato A4.
19
20
21
Unidade de
estudo 2
Sees de estudo
Seo 1 Vistas ortogrficas
Seo 2 Aplicao de linhas
Seo 3 Dimensionamento e cotagem
Seo 4 Escalas
Seo 5 Croqui/esboo
Seo 6 Vistas auxiliares
Seo 7 Perspectiva
Projeo Ortogonal
SEO 1
Vistas ortogrficas
A projeo ortogrfica uma
forma de representar objetos tridimensionais em uma superfcie
plana, de forma que seja possvel
transmitir suas caractersticas com
preciso e demonstrar sua real
grandeza.
projeo no 1 diedro;
projeo no 3 diedro;
projeo ortogonal;
vistas principais do desenho.
Projeo no 1 diedro
Projeo no 3 diedro
frontal;
inferior (representada abaixo
da vista frontal);
frontal;
superior (representada abaixo
da vista frontal);
Projeo ortogonal
23
necessrias;
24
Representao do
desenho em uma nica
vista
Existem objetos que podem ser
plenamente caracterizados por
uma vista, em funo da simplicidade de suas formas, como voc
pode observar na Figura 20.
SEO 2
Aplicao de linhas
As linhas de um desenho indicam sua exata representao (Figura 23), e
para facilitar a interpretao, os seguintes critrios devem ser adotados
(Figura 22):
linha contnua larga (A) deve ser usada para contornos e arestas
visveis;
25
SEO 3
Dimensionamento e
cotagem
Esta etapa do desenho tcnico inclui o dimensionamento da pea e
a cotagem. Estude a seguir o que
a cotagem e qual a sua importncia no desenho tcnico.
Para que uma pea possa ser confeccionada, so necessrias informaes tais como: dimenses da
pea, smbolos, especificaes de
materiais, tolerncias e acabamentos. Isso chamado de cotagem
do desenho.
O dimensionamento de uma pea
representado por meio de linhas
e nmeros, mostrando a dimenso da pea, de determinado elemento, seja um plano, uma reta,
um crculo ou um ngulo.
26
Elementos de cotagem
H quatro elementos imprescindveis para a cotagem, que voc
conhecer a seguir.
Linha de cota
a linha na qual colocado o
valor da pea. Deve ser fina para
que no contraste com as linhas
de contorno do desenho.
Preferencialmente, as linhas de
cota e auxiliares no se cruzam,
caso ocorra, no devem ser interrompidas no cruzamento.
O valor de dimensionamento da
cota deve ser colocado no centro.
Cota
representada pelos valores numricos da pea. Esses valores
devem estar localizados na linha
de cota, sempre acima e posicionados no centro. importante,
tambm, que estejam localizados
na vista que melhor indique o
objeto dimensionado, e este deve
sempre que possvel estar fora do
desenho. H autores que defendem a colocao de algumas cotas
dentro da pea, desde que traga
mais clareza do objeto cotado.
Quando cotada no interior da
pea, e esta estiver hachurada, representando um corte, a hachura
dever ser interrompida no local
da cota.
SEO 4
Escalas
Escala natural
a escala que permite que uma
pea seja desenhada em tamanho
real. Representada na legenda
pelo campo escala 1:1, ou abreviada Esc. 1:1.
Escala de reduo
Quando uma pea for maior do
que o formato da folha onde ela
ser desenhada, a pea dever ser
reduzida em relao s suas dimenses reais. Uma vez escolhida
a escala, todas as dimenses devem ser divididas por ela.
Exemplo de escala de reduo:
1:2; 1:2,5; 1:5; 1:10; 1:20; 1:50;
1:100.
27
Escala de ampliao
Quando uma pea pequena
demais para o formato da folha
onde ela ser desenhada, a pea
deve ser ampliada em relao s
suas dimenses reais. Uma vez escolhida a escala, todas as dimenses devem ser multiplicadas por
ela.
Exemplo de escala de ampliao:
2:1; 2,5:1; 5:1; 10:1; 20:1; 50:1;
100:1.
principais da mquina;
SEO 5
Croqui/esboo
O croqui, tambm chamado de
esboo ou rascunho, um traado da pea mo livre, sem escala, sem instrumentos, dependendo somente da habilidade do
desenhista em traar uma linha
perfeita.
O croqui utilizado quando se
precisa coletar as informaes de
uma pea no local, numa mquina
por exemplo, sem que haja necessidade de deslig-la ou desmontla. As informaes so obtidas
por meio de instrumentos de
medio, desenhadas mo livre
e, posteriormente, colocadas em
desenho tcnico formal. Devem
obedecer s regras do desenho
tcnico, como cotas e utilizao
das linhas.
28
SEO 6
Vistas auxiliares
Nas projees normais, para representar o desenho no 1 diedro, os
planos da pea devem estar paralelos, porm h casos em que as peas
possuem planos inclinados, sendo que, quando projetados para as vistas
normais do desenho, a face no aparece em verdadeira grandeza, ocorre
uma deformao por causa de sua inclinao. Nessas situaes, aplica-se
a vista auxiliar. Para isso, utiliza-se uma das vistas em que aparece a face
Isomtrica
SEO 7
Perspectiva
Esta seo destaca a perspectiva isomtrica.
A pea desenhada de tal forma que mostra trs de suas faces: frontal,
superior e lateral esquerda.
A base de uma perspectiva isomtrica so trs linhas, sendo duas inclinadas a 30 e outra perpendicular ao vrtice das outras duas. Deve-se
marcar nessas trs linhas a medida do comprimento, a largura e a altura;
e, em seguida, traar linhas paralelas nesses pontos. Alm disso, execute
os seguintes procedimentos:
29
Perspectiva isomtrica
de uma circunferncia
O resultado de uma perspectiva
da circunferncia uma elipse.
A sua construo parte de um
quadrado desenhado em perspectiva, cujo lado o dimetro da
circunferncia (passo 1). Deve-se
achar os pontos mdios (centro
das linhas) e unir o vrtice do quadrado aos pontos mdios opostos
ao vrtice (passos 1 e 2). Por fim,
traa-se os raios (passos 3 a 6).
30
Perspectiva cavaleira
Na perspectiva cavaleira uma face
da pea desenhada exatamente
de frente, em verdadeira grandeza. As outras faces so projetadas
obliquamente, inclinadas a 30,
45 ou 60.
31
Unidade de
estudo 3
Sees de estudo
Seo 1 Cortes e sees
Seo 2 Hachuras
Seo 3 Corte total
Seo 4 Corte em desvio
Seo 5 Corte parcial
Seo 6 Meio-corte
Seo 7 Omisso de corte
Seo 8 Sees
Seo 9 Rupturas
Cortes e sees
Uma pea com muitos detalhes,
representados por linhas no visveis ou linhas tracejadas, pode
dificultar o entendimento e a leitura do desenho. Portanto, nesses
casos empregado o sistema de
cortes para cada situao especfica, representando com exatido o
detalhe interno da pea.
SEO 2
Hachuras
exemplo: metais, terreno, madeira, etc., conforme voc pode observar na Figura 40.
Na mecnica, como os materiais
mais comuns so aos ou ferro
fundido, a representao da hachura feita por meio de linhas
paralelas, inclinadas a um ngulo
de 45, com distncia proporcional superfcie da pea, no mnimo 0,7 mm, dentro da seo em
corte.
33
SEO 3
SEO 4
O corte total deve ser representado em uma das vistas do desenho por
meio de uma linha trao-ponto, que ultrapasse toda a pea, em sentido
longitudinal ou transversal. As extremidades da linha de corte devem
conter setas que mostram o sentido em que o corte observado, assim
como tambm letras que indicam onde o corte ser representado.
Corte total
34
Corte em desvio
SEO 5
SEO 6
Meio-corte
Corte parcial
35
Figura 46 - Meio-Corte
SEO 7
Omisso de corte
Nervura (Correto)
36
SEO 8
Sees
SEO 9
Rupturas
37
Unidade de
estudo 4
Sees de estudo
Seo 1 Exploso da montagem
Seo 2 Detalhamento de montagem e representao de elementos de
mquina
Desenho de Conjunto
SEO 1
Exploso da montagem
A montagem de qualquer equipamento deve ser feita respeitando
exatamente o posicionamento de
cada pea. importante, ainda,
desenhar os elementos de mquinas ou represent-los, com isso
facilitando a viso geral do desenho. Para melhor visualizao da
montagem e do posicionamento
de cada pea, faz-se necessria a
exploso da montagem, ou seja,
uma representao do equipamento, com as peas separadas,
porm alinhadas de forma que d
o ntido posicionamento das mesmas.
A exploso da montagem em vista isomtrica deve ser realizada obedecendo a uma linha de trajetria imaginria como referncia de alinhamento das peas (linha trao-ponto). A numerao de cada pea
interessante para identificar rapidamente peas duvidosas ou semelhantes. A NBR 13273: referncia a itens (1999) esclarece melhor a forma
de referenciar os itens de uma montagem. Usualmente, a numerao
indicada do seguinte modo:
39
SEO 2
40
41
Unidade de
estudo 5
Sees de estudo
Seo 1 Tolerncia geomtrica de
forma, orientao, posio e batimento
Seo 2 Sistemas de tolerncia e
ajustes dimensionais
Seo 3 Rugosidade: indicao de
estado de superfcie em desenhos
tcnicos
Tolerncia Geomtrica e
Dimensional
SEO 1
Tolerncia geomtrica
de forma, orientao,
posio e batimento
As tolerncias geomtricas devem
ser indicadas no desenho sempre
que necessrio para assegurar que
a pea ser fabricada de forma
funcional.
O elemento de referncia para indicao da tolerncia pode ser um
ponto, uma linha ou uma superfcie.
Conhea, na tabela apresentada a
seguir, os principais smbolos e as
caractersticas toleradas:
CARACTERSTICAS TOLERADAS
SMBOLO
Retitude
Planeza
Circularidade
FORMA
Cilindricidade
Perfil de linha
qualquer
Perfil de superfcie
qualquer
Paralelismo
ORIENTAO
Perpendicularismo
Inclinao
Posio
Concentricidade
POSIO
Coaxialidade
Simetria
Circular
BATIMENTO
Total
Fonte: ABNT (1997).
43
mtrica;
ou
44
45
46
SEO 2
Sistemas de tolerncia e
ajustes dimensionais
O sistema de tolerncia e ajustes fixa o conjunto de princpios,
regras e tabelas que se aplica
tecnologia mecnica, a fim de
permitir uma escolha racional de
tolerncias e ajustes, objetivando
a fabricao de peas intercambiveis.
O campo de aplicao desse sistema de at 3.150 mm.
Os principais conceitos que voc
precisa compreender sobre sistemas de tolerncia esto apresentados a seguir, acompanhe.
Dimenso nominal a
Afastamentos diferena
entre uma dimenso e a correspondente dimenso nominal.
Afastamentos fundamentais
diferena algbrica entre uma
dimenso e a correspondente
dimenso nominal. Os afastamentos so designados por letras
maisculas para furos (de A at
ZC) e por letras minsculas
para eixos (de a at zc). Para
evitar confuso, no so utilizadas as letras: I, i; L, l; Q, q; O, o;
W, w.
Tolerncia diferena entre
a dimenso mxima e a mnima.
A tolerncia um valor absoluto,
sem sinal.
Tolerncia-padro (IT)
internacional tolerance.
os graus de tolerncia IT so
designados pelas letras IT e por
um nmero. O sistema prev 18
graus de tolerncia-padro para
uso geral.
Graus de tolerncia IT
47
48
0,8 1,2
10
10
18
1,2
10
14
25
40
60
0,1
1,4
1,5 2,5
12
18
30
48
75
0,12 0,18
1,2
1,8
1,5 2,5
15
22
36
58
90
0,9
1,5
2,2
11
18
27
43
70
110
0,7
1,1
1,8
2,7
18
30
1,5 2,5
13
21
33
52
84
130
1,3
2,1
3,3
30
50
1,5 2,5
11
16
25
39
62
100
160
1,6
2,5
3,9
50
80
13
19
30
46
74
120
190
0,3
0,46 0,74
1,2
1,9
4,6
80
120
2,5
10 15
22
35
54
87
140
220
1,4
2,2
3,5
5,4
120
180
3,5
12 18
25
40
63
100
160
250
0,4
1,6
2,5
6,3
180
250
4,5
10 14 20
29
46
72
115
185
290
2,9
4,6
7,2
250
315
12 16 23
32
52
81
130
210
320
0,52 0,81
1,3
2,1
3,2
5,2
8,1
315
400
13 18 25
36
57
89
140
230
360
0,57 0,89
1,4
2,3
3,6
5,7
8,9
400
500
10 15 20 27
40
63
97
155
250
400
2,5
6,3
9,7
500
630
11 16 22 32
44
70
110
175
280
440
0,7
1,1
1,75
2,8
4,4
11
630
800
10 13 18 25 36
850
80
125
200
320
500
0,8
1,25
3,2
12.5
800
1000
11 15 21 28 40
56
90
140
230
360
560
0,9
1,4
2,3
3,6
5,6
14
1000
1250
13 18 24 33 47
66
105
165
260
420
660
1,05 1,65
2,6
4,2
6,6
10,5 16.5
1250
1600
15 21 29 39 55
798 125
195
310
3,1
7,8
12,5 19.5
1600
2000
18 25 35 46 65
92
150
230
370
600
920
1,5
2,3
3,7
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23
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3,3
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18
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24
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355
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500
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-270
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0
0
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-2
-2
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-6
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-10
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-12
-15
-18
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-26
-28
-32
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it7
fg
at e
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Nominal
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j
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za
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+350
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+1
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0
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+240
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+330
+360
+33
51
Dimenso
Nominal
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560
560
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630
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710
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800
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900
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1000
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1250
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1400
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1600
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2000
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2240
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+2100
+3200
zc
53
Afastamento Inferior EI
Dimenso
Nominal
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acima
at
acima
at
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IT8
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IT8
IT8
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65
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225
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250
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355
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54
-2
-2
-4
-4+D
-4
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-40+D
acima
at
IT8
IT7
P
aZC
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ZA
ZB
ZC
IT3
IT4
IT5
IT6
IT7
IT8
-6
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-32
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-80
1,5
-15
-19
-23
-28
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-42
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1,5
-18
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-28
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-64
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-28
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1,5
12
-26
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1,5
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-41
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-43
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-51
-54
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19
15
23
17
26
20
29
11
21
32
13
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-4
-32
-37
-43
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-55
-64
-75
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-68
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-172
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-405
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-120
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-79
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-63
-92
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-465
-600
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-1000
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-122
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-94
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-340
-385
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-170
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-390
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-1500
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-740
-920
-1100 -1450
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-2400
-132 -252
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-540
-660
-820
-1000
-1250 -1600
-2100
-2600
55
Dimenso
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at e
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560
630
710
800
900
1000
1120
1250
1400
1600
560
630
710
800
900
1000
1120
1250
1400
1600
1800
1800
2000
2240
2500
2800
2000
2240
2500
2800
3150
56
at
acima
IT8
IT8
IT8
IT8
IT8
IT8
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-44
-30
-50
-34
-56
-40
-66
-48
-78
-58
-92
-68
-110
-76
-135
Acima
at acima at acima
is
Afastamento Superior ES
Graus de
tolerncia-padro
at
IT7
-150
-155
-175
-88
-185
-210
-100
-220
-250
-120
-260
-300
-140
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-370
-170
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-440
-195
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-1250
-1400
-1350
-1500
-1650
-1900
-2100
-2000
-2300
-2500
-2900
-3200
57
Calculando
Afastamento Superior (ES) =
Afastamento Fundamental, assim,
o Afastamento Superior (ES) =
+9 m ou + 0,009.
Afastamento Inferior (EI) = ES
+- IT (classe de A at H, o
valor positivo).
Afastamento Inferior (EI) = ES
+ IT
Afastamento Inferior (EI) = +9
+ 16
Afastamento Inferior (EI) = +
25 m ou 0,025
58
Calculando
Afastamento Superior (ES) =
Afastamento Fundamental, portanto,
Afastamento Superior (ES) = 8m ou - 0,008.
Afastamento Inferior (EI) = ES
+- IT (classe de K at ZC, o
valor negativo).
Afastamento Inferior (EI) = ES
- IT
J Afastamento Fundamental
(Tabela 7 para furos)
6 valor numrico do grau de
tolerncia-padro IT (Tabela 5)
Calculando
Afastamento Superior (ES) =
Afastamento Fundamental, portanto, o Afastamento Superior
(ES) = +10m ou +0,010.
Afastamento Inferior (EI) = ES
+- IT (classe de K at ZC, o valor
negativo)
Afastamento Inferior (EI) = ES
- IT
SEO 3
Rugosidade: indicao
de estado de superfcie
em desenhos tcnicos
O smbolo bsico para indicao
da superfcie do desenho constitudo por duas linhas, inclinadas
a 60. Na tabela a seguir, conhea
as figuras representativas e suas
aplicaes:
Classe de rugosidade
N12
N11
N10
N9
N8
N7
N6
N5
N4
N3
N2
N1
59
Finalizando
Parabns, voc concluiu mais uma unidade curricular do seu curso tcnico.
O contedo desta unidade curricular contribuiu significativamente para o seu aperfeioamento
profissional como tcnico em mecnica. Seja voc um desenhista ou projetista, deve aplicar diretamente todos os conceitos aqui apresentados e procurar sempre a atualizao em normas
tcnicas.
Caso voc no esteja diretamente ligado ao projeto, mas pratica alguma atividade relacionada
mecnica, primordial o conhecimento em desenho mecnico, pois em todas as reas da mecnica ele utilizado. Por exemplo: para fabricao de uma pea na usinagem ou na produo de
componentes dentro de uma empresa montagem, assistncia tcnica, vendas, etc.
Com o avano da tecnologia, a maioria das empresas aplica softwares especficos para desenho
e projetos, porm, de nada adianta o melhor software se voc no entender os conceitos de desenho tcnico, souber interpret-los, compreend-los e aplic-los.
Continue pesquisando para crescer como profissional e sucesso em seus estudos!
61
Referncias
_______. NBR 10126: cotagem em desenho tcnico. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 1987. 13 p.
_______. NBR 10068: folha de desenho: leiaute e dimenses. Rio de Janeiro, RJ: ABNT,
1987. 4 p.
_______. NBR 10582: apresentao da folha para desenho tcnico. Rio de Janeiro, RJ:
ABNT, 1988. 4 p.
_______. NBR 8402: execuo de caracter para escrita em desenho tcnico. Rio de Janeiro,
RJ: ABNT, 1994. 4 p.
_______. NBR 13142: desenho tcnico dobramento de cpia. Rio de Janeiro, RJ: ABNT,
1999. 3 p.
_______. NBR 8196: desenho tcnico: emprego de escalas. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 1999.
2 p.
CASILLAS, A. L. Mquinas: formulrio tcnico. 3. ed. So Paulo, SP: Mestre Jou, 1981.
634 p.
DEL MONACO, Gino; RE, Vittorio. Desenho eletrotcnico e eletromecnico: para tcnicos, engenheiros, estudantes de engenharia e tecnologia superior e para todos os interessados no ramo. So Paulo: Hemus, 1975. 511 p.
MICELI, Maria Teresa; FERREIRA, Patricia. Desenho tcnico bsico. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Ao Livro Tcnico, c2003. 143 p.
PUGLIESI, Marcio; TRINDADE, Diamantino Fernandes. Desenho mecnico e de mquinas. S.l.: Ediouro, 19--. 242 p.
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