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Seminário Temático II
Seminário Temático II
Seminário Temático II
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
SEMINRIO TEMTICO II
Leonardo de Arruda Delgado
Barra do Corda/MA
2015
SUMRIO
INTRODUO........................................................................................... 4
4.1.10 Programao............................................................................. 43
4.1.10.1 Abertura.............................................................................. 43
4.1.10.2 Apresentao dos palestrantes...........................................43
4.1.10.3 Tempo para os debates.......................................................44
4.1.10.4 Encerramento.....................................................................44
4.2 Realizao do Evento.......................................................................44
4.3 Avaliao Ps-evento.......................................................................45
4.4 Concluso........................................................................................ 45
REFERNCIAS............................................................................................... 46
INTRODUO
O objetivo da disciplina seminrio temtico II proporcionar aos
alunos uma reflexo mais aprofundada de um determinado tema e a
produo de um texto roteiro em forma de artigo cientifico.
Mesmo nessa segunda disciplina o seminrio considerado como
um mtodo de estudo, no entanto diferente do primeiro, daremos agora
uma nfase maior na produo do texto cientifico especficos de cursos de
nvel superior.
fato notrio que a produo cientifica brasileira nos ltimos
anos deu um salto quantitativo, mas a qualidade ainda deixa a desejar se
comparada com a produo cientfica americana e europeia. O problema
reside no fato de que maioria dos alunos da graduao e ps-graduao no
so devidamente instrudos a selecionar as ideias principais de um texto e a
desenvolver ideias prprias.
Sob tal enfoque, faz-se necessrio estimular os acadmicos desde
os anos iniciais da vida universitria na elaborao de textos tcnicocientficos, e para alcanar esses objetivos, o seminrio temtico II, deve
levar todos os participantes: A um contato ntimo com os textos cientficos,
mtodos de leitura e estudo, criando condies para uma anlise rigorosa e
radical do mesmo, proporcionado assim um relatrio em forma de artigo,
apresentando a compreenso da mensagem central dos textos, de seu
contedo temtico, de forma crtica.
A leitura a base de toda produo cientifica. A leitura solidifica o
estilo, amplia o conhecimento, muda comportamentos e ajuda na
articulao lingustica.
Quanto s tcnicas de fichamento, resumo e resenha, cabe
registrar que so ferramentas muito importantes para elaborao de
trabalhos de pesquisa cientfica. Tais instrumentos visam a facilitar a
organizao do conhecimento adquirido, favorecendo o estudo, tornando a
leitura mais eficiente e eficaz.
Essas etapas devem ser preparadas e realizadas de acordo com
as diretrizes da leitura analticas sendo que a anlise textual, e discusso
dos problemas presentes explcita ou implicitamente nos textos, sero
apresentadas e debatidas, seguindo o mesmo modelo do seminrio
temtico I.
WITTER, Geraldina Porto. Produo cientfica. Campinas, SP: Editora tomo, 1997,
p. 9.
2
MACIAS-CHAPULA, C. A. O papel da informetria e da cienciometria e sua
perspectiva nacional e internacional. Cincia da informao, v. 27, n. 2, maio/ago
1998. p. 136.
Quarta Reunio
- Redao do trabalho e das fichas-guia para a
apresentao oral. Se for licitada a apresentao escrita,
faz-se a redao prvia das partes e depois redao final,
conforme as normas j especificadas. As fichas-guia para
apresentao oral contm um esquema com os tpicos te
sero abordados e no devem apresentar frases redigidas,
uma vez que sua funo apenas servir de lembrete, de guia
para a exposio oral.
- Organizao do material de ilustrao. Confeco de
cartazes, transparncias e outros recursos didticos que sero
utilizados; folhetos e publicaes que, eventualmente, sero
distribudos na classe.
- Reviso crtica do contedo; verificao do material de
ilustrao e do roteiro que ser distribudo, contendo um
cabealho, sumrio do trabalho, nomes dos componentes do
grupo e data da apresentao.
Ler e aprender
A leitura uma atividade extremamente importante para o
homem civilizado, atendendo a mltiplas finalidades. A leitura insere o ser
humano em um vasto mundo de conhecimentos, propiciando a obteno de
informaes em relao a qualquer contexto e rea do saber.
Sob tal enfoque, urge compreender que a tcnica da leitura
garante um estudo eficiente, quando aplicada qualitativamente. Nesse
contexto, cabe registrar que em sua grande maioria, o produtor de texto
tcnico-cientfico fracassa porque sua leitura no eficiente.
Iremos agora apresentar varias dicas sobre como ler um texto. O
sucesso de seus estudos a nvel superior estar muito ligado a sua
capacidade de leitura. Assim, se voc ainda no tem um bom ritmo de
leitura, atente-se para essas dicas.
possvel afirmar que leitor aquele que ao final de um texto (ou
parte dele) consegue responder questo: sobre o que acabei de ler? Se
voc no souber responder a tal questo, isto implica em reconhecer que
no compreendeu a leitura, no entendeu o que leu. Dessa forma, o ato de
ler exige concentrao, reflexo e, ainda, procedimentos e/ou tcnicas que
envolvem a anlise, sntese, interpretao, juzo de valor. Voc precisar ler
muito no ensino superior, no tem como fugir dessa realidade. Por qu? O
fato que a maior parte do conhecimento cientfico se encontra em forma
escrita, e sem leitura no existe ensino superior. Mas isso gera alguns
problemas. White (2008, p. 189) diz o seguinte:
Com a imensa mar de material impresso a derramar-se
constantemente do prelo, velhos e jovens formam o hbito
da leitura apressada e superficial, e a mente perde a sua
capacidade para um pensamento contnuo e vigoroso.
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11
12
Fichamento
O fichamento uma tcnica de trabalho intelectual que consiste
no registro sinttico e documentado das ideias e/ou informaes mais
relevantes (para o leitor) de uma obra cientfica, filosfica, literria ou
mesmo de uma matria jornalstica.
Fichar um texto significa sintetiz-lo, o que requer a leitura atenta
do texto, sua compreenso, a identificao das ideias principais e seu
registro escrito de modo conciso, coerente e objetivo. Pode-se dizer que
esse registro escrito o fichamento um novo texto, cujo autor o
fichador, seja ele aluno ou professor. A prtica do fichamento representa,
assim, um importante meio para exercitar a escrita, essencial para a
13
Objetivos do Fichamento
Segundo Henriques & Medeiros (1999, p.
Feuerschtte, 2003) o fichamento objetiva:
a) Identificar as obras consultadas;
100
apud
Leal
&
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Tipos de Fichas
Digitalizadas ou manuscritas, as fichas podem receber diferentes
classificaes, cada tipo com um contedo especfico. As fichas podem se
classificar em:
- Fichas Temticas
- Fichas de Indicao Bibliogrfica;
- Ficha de Citao;
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Fichas
Fichas
Fichas
Fichas
de
de
de
de
Transcries ou Resumo;
Apreciao;
Esquemas;
ideias sugeridas pelas leituras;
16
Ficha Temtica
Para Severino (2007, p. 68):
A documentao temtica destina-se ao registro dos
elementos cujos contedos precisam ser apreendidos para o
estudo em geral e para trabalhos especficos em particular.
Esses elementos podem ser conceitos, ideias [sic], teorias,
fatos, reflexes pessoais, [...], informes histricos etc..
FICHA BIBLIOGRFICA
N de Ordem
Tipo de
referncia
Autor (es)
Ano
Ttulo
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
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Publicao
(6)
Pginas
(7)
Palavras(8)
Chave
Local da
(9)
Internet
Programa
(10)
fonte
Observaes
(11)
(1): Ordem sequencial da ficha bibliogrfica
(2): Artigo de jornal; captulo de livro; working-paper; conferncia etc.
(3): Ano de publicao
(4): Ttulo da publicao (Incio de cada palavra em maisculas); colocar entre
aspas
(5): Publicao - Nome da publicao, volume ou nmero. Em itlico
(7): Pginas do artigo (xxx-xxx)
(8): Trs palavras chave que caracterizem sumariamente o artigo (Ex.: economia da
educao; economia regional; reputao; estratgia empresarial etc.)
(9): Site onde foi retirado
(10): Programa que permite abrir o artigo ( ex: acrobat; word...)
(11): Outras notas sobre o artigo
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Questes jurdicas: questionamentos acerca do embrio humano; o tema no direito
brasileiro; estudos e projetos; o tema no direito internacional.
Legislao e jurisprudncia internacional: legislao portuguesa; lei espanhola;
Recomendao 1.100 do Conselho da Europa, o caso do Beb M.
Referncias bibliogrficas.
Ficha de Citaes
o tipo de fichamento que vai ser composto por citaes do
prprio autor da obra lida. Aps leitura sistemtica da obra, o
estudante/pesquisador sublinha frases, pargrafos, partes que expressam a
ideia principal do autor. Partes estas que podem ser transcritas no seu
trabalho de pesquisa (artigo, monografia, ensaio...).
Tendo o cuidado de abrir e encerrar a citao com aspas, e indicar
a pgina da qual se fez a transcrio. Quando se fizer supresso de alguma
parte da obra, deve se indicar tal supresso com reticncias entre colchetes
[...].
Ficha de Citao Direta
Conforme a Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT, a
transcrio textual chamada de citao direta, ou seja, a reproduo fiel
das frases que se pretende usar como citao na redao do trabalho.
Ficha de Citao Indireta ou Parafrasear
Parafrasear reescrever, com nossas palavras, o pensamento de
um autor, com o intuito de deixar o texto mais objetivo. Grandes trechos de
uma obra podem ser citados como parfrase, evitando-se longa e
desnecessria cpia.
A parfrase exige cuidados, como manter-se fiel informao e
ideia do texto original parafraseado, alm de se fazer remisso fonte,
sempre.
Cuidado com este ponto, pois uma parfrase no plgio. No
entanto, um texto parafraseado, sem a devida fonte, torna-se um plgio.
Este pode ser voluntrio (proposital) ou involuntrio, fruto de uma citao
indireta mal feita.
Ficha de Citao com Supresso
A supresso de palavras indicada com trs pontos entre
parnteses. Supresses iniciais ou finais no precisam ser indicadas; A
supresso de um ou mais pargrafos intermedirios indicada por uma
linha pontilhada; Ao transcrever um texto preciso rigor, observando aspas,
itlicos, maisculas, pontuao, etc. No se deve alterar o texto de
nenhuma forma.
Ficha de Citao de Citao
realizada a meno de um documento ao qual no se teve
acesso, mas que se conheceu atravs de outro autor.
FICHA DE CITAO
MARCONI, Marina de Andrade. Garimpos e garimpeiros em Patrocnio Paulista. So
Paulo: Conselho Estadual de Artes e Cincias Humanas, 1978, 158 p.
Entre os diversos tipos humanos caractersticos existentes no Brasil, o
garimpeiro apresenta-se, desde os tempos coloniais, como um elemento pioneiro,
desbravador e, sob certa forma, como agente de integrao nacional. ( p.7 ).
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Os trabalhos no garimpo so feito, em geral, por homens, aparecendo a mulher
muito raramente e apenas no servio de lavao ou escolha de cascalho, por serem mais
suaves do que o de desmonte. (p. 26 ).
... Indivduos ( os garimpeiros ) que reunidos mais ou menos acidentalmente
continuavam a viver e trabalhar juntos. Normalmente abrangem indivduos de um s sexo
(...) e sua organizao mais ou menos influenciada pelos padres que j existem em nossa
cultura para agrupamentos dessa natureza. ( p. 47 ). (LINTON, Ralph. O homem: uma
introduo antropologia. 5 ed. So Paulo: Martins, 1965, p. 111 ).
O garimpeiro (... ) ainda um homem rural em processo lento de urbanizao,
com mtodos de vida pouco diferentes dos homens da cidade, deles no se distanciando
notavelmente em nenhum aspecto: vesturio, alimentao, vida familiar. ( p. 48 ).
A caracterstica fundamental no comportamento do garimpeiro (... ) a
liberdade. ( p. 130 ).
Ficha de Apreciao
Durante a pesquisa bibliogrfica, de grande utilidade fazer
anotaes a respeito de algumas obras, no que se refere a seu contedo ou
estabelecendo comparaes com outras da mesma rea. Anotam-se
crticas, comentrios e opinies sobre o que se leu. Este procedimento
poupa o tempo que seria gasto no reexame das fontes bibliogrficas.
Exemplo:
Ficha de Esquemas
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Tipos de Resenhas
Resenha-resumo (descritiva ou da obra): Resenha de obra
o tipo de resenha mais solicitado nas escolas e
universidades. Sua estrutura basicamente um resumo sobre
o contedo a ser resenhado, seguido da opinio do autor da
resenha. um texto que se limita a resumir o contedo de um
livro, de um captulo, de um filme, de uma pea de teatro ou de
um espetculo, sem qualquer crtica ou julgamento de valor.
Trata-se de um texto informativo, pois o objetivo principal
informar o leitor.
Resenha-crtica: um texto que, alm de resumir o objeto,
faz uma avaliao sobre ele, uma crtica, apontando os
aspectos positivos e negativos, h muito mais a opinio do
resenhista que qualquer outra coisa. Alm disso, resenhas
crticas costumam ser ricas em interpretaes e conjecturas a
respeito do enredo do texto.
Resenha temtica: aquela que fala de vrios textos ao
mesmo tempo,
que
tenham
assuntos
em comum.
Basicamente, o objetivo fazer um paralelo entre suas ideias e
expor uma opinio sobre elas.
Resenha Descritiva
A resenha descritiva consta de:
a) uma parte descritiva em que se do informaes sobre o texto:
- Nome do autor (ou dos autores);
- Ttulo completo e exato da obra (ou do artigo);
- Nome da editora e, se for o caso, da coleo de que faz parte a
obra;
- Lugar e data da publicao;
- Nmero de volumes e pginas.
Pode-se fazer, nessa parte, uma descrio sumria da estrutura
da obra (diviso em captulos, assunto dos captulos, ndices, etc.). No caso
de uma obra estrangeira, til informar tambm a lngua da verso original
e o nome do tradutor (se se tratar de traduo).
b) uma parte com o resumo do contedo da obra:
- Indicao sucinta do assunto global da obra (assunto tratado) e
do ponto de vista adotado pelo autor (perspectiva terica,
gnero, mtodo, tom, etc.);
- Resumo que apresenta os pontos essenciais do texto e seu
plano geral.
Resenha Crtica
Na resenha crtica, alm dos elementos j mencionados, entram
tambm comentrios e julgamentos do resenhador sobre as ideias do autor,
o valor da obra, etc. Ela consiste na leitura, no resumo, na crtica e na
formulao de um conceito de valor da obra feitos pelo resenhista.
A finalidade de uma resenha crtica informar o leitor, de maneira
clara e objetiva, sobre o assunto tratado na obra, evidenciando a
contribuio do autor: novas abordagens, novos conhecimentos, novas
teorias. Em geral, ela apresentada por um especialista, que alm do
conhecimento sobre o assunto, tem capacidade de juzo crtico.
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Objetivo da resenha
O objetivo da resenha guiar o leitor pelo emaranhado da
produo cultural que cresce a cada dia e que tende a confundir at os mais
familiarizados com todo esse contedo. Por isso a resenha um texto de
carter efmero, pois "envelhece" rapidamente, muito mais que outros
textos de natureza opinativa.
Como uma sntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando
momentos de pura descrio com momentos de crtica direta. O resenhista
que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos ter escrito a
resenha ideal.
Como fazer uma resenha
A resenha (ou resumo crtico) no apenas um resumo
informativo ou indicativo. A resenha pede um elemento importante de
interpretao de texto. Por isso, antes de comear a escrever seu resumo
crtico voc deve:
Passo 1: Leitura da obra a ser resenhada
O primeiro passo conhecer o objeto que ser resenhado. Um
detalhe importante: essa sua leitura deve ser rpida, com o objetivo de
conhecer a obra como um todo. Portanto, no faa anotaes e nem
sublinhe nada.
Passo 2: Releitura
A explicao para isso o fato que na primeira leitura que
fazemos de qualquer coisa h muitos elementos que passam despercebidos.
nessa etapa que devemos, lentamente, analisar aspectos mais
pontuais da obra que ser alvo da resenha. Use a tcnica de sublinhar, fazer
esquemas com as ideias principais (tanto da obra quanto de cada captulo)
e tente estabelecer relaes entre tudo isso.
Algo que eu fao e que ajuda muito: fazer perguntas e anot-las
no canto das pginas (se voc estiver resenhando um material escrito,
claro). Isso fora voc a pensar sobre o material que tem em mos.
Passo 3: Parar para pensar
Muitos j comeam a escrever a resenha logo aps a leitura do
material. ERRADO! Voc deve para um tempo para pensar sobre tudo,
rever suas anotaes, formar uma opinio e, quem sabe, at buscar outras
fontes que tratem dos mesmos assuntos, para poder fazer contrapontos em
seu texto.
Se possvel, essa pausa deve durar mais de 24h, mas no
ultrapasse as 72h para que as ideias no lhe fujam da memria.
Faa mais anotaes e j tente formular os argumentos que
utilizar em seu texto.
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ARTIGO CIENTFICO
Artigo cientfico parte de uma publicao com autoria
declarada, que apresenta e discute ideias, mtodos, tcnicas, processos e
resultados nas diversas reas do conhecimento (ABNT/NBR 6022, 2003, p.
2), e traz resultados originais (no publicados anteriormente). Um bom
artigo, por ser completo, deve permitir ao leitor repetir a experincia e/ou
discusso ali encontrada, por essa razo se espera rigor cientfico na
construo do pensamento e das citaes dispostas no texto.
Pode ser escrito por um ou mais autores e tem a finalidade de
divulgar, de forma sinttica e analtica os resultados de investigaes
realizadas para uma rea do conhecimento (PICCOLLI, 2006).
provavelmente o meio por excelncia para a comunicao da pesquisa por
meio das revistas cientficas. So nelas que se v melhor e mais
rapidamente os resultados cientficos, sendo o local por excelncia onde a
comunidade pode avaliar a justa medida da pesquisa. preciso que o
pesquisador diga apenas o essencial, pois as pginas (e o tempo de quem
l) sempre so limitadas (LAKATOS; MARCONI, 2003; LAVILLE; DIONNE,
1999).
Por ser um conjunto de ideias apresentado para publicao,
geralmente, em determinada revista cientfica, cada artigo deve obedecer
s exigncias da publicao a que se destina, quanto aos formatos como
espaamentos entre linhas, tipo e tamanho de fonte, numerao de
pginas. Essas informaes so encontradas na revista onde se pretende
public-lo, pois h diferentes padres nacionais e internacionais de
publicao de trabalhos (BOENTE; BRAGA, 2004).
Propsitos
De um modo geral, o artigo produzido para divulgar resultados
de pesquisas cientficas. Entretanto, esse tipo de trabalho tambm pode ser
elaborado com os seguintes propsitos, de acordo com Marconi e Lakatos
(2007, p. 88):
- Discutir aspectos de assuntos ainda pouco estudados ou no
estudados (inovadores);
- Aprofundar discusses sobre assuntos j estudados e que
pressupem o alcance de novos resultados;
- Estudar temticas clssicas sob enfoques contemporneos;
- Aprofundar ou dar continuidade anlise dos resultados de
pesquisas, a partir de novos enfoques ou perspectivas;
- Resgatar ou refutar resultados controversos ou que
caracterizaram erros em processos de pesquisa, buscando a
resoluo satisfatria ou a explicao controvrsia gerada.
Alm desses objetivos, o artigo cientfico pode abordar conceitos,
ideias, teorias ou mesmo hipteses de forma a discuti-los ou pormenorizar
aspectos.
No contexto da formao acadmica, o artigo cientfico tende a
ser usado como estratgia de ensino para o desenvolvimento da capacidade
de sntese das experincias de pesquisa realizadas pelo aluno. Ao produzir o
artigo, o aluno inicia uma aproximao aos conceitos e linguagem
cientfica que necessitar desenvolver no momento da elaborao do
trabalho de concluso de curso.
A elaborao de artigos estimula, ainda, a anlise e a crtica de
contedos tericos e de ideias de diferentes autores, contribuindo para que
o aluno aprenda a sintetizar conceitos, fazer comparaes, formular crticas
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33
Tabela 1 - Tipos de artigos e finalidades
Tipo de Artigo
Artigo de Pesquisa Cientfica
Finalidade
Estudo que apresenta, por meio de uma
metodologia cientfica, resultados e
concluses
que
solucionam
um
problema levantado pelo objetivo do
trabalho.
Apresentar
dados
publicados
em
literatura a respeito de um determinado
assunto, confrontando e discutindo de
uma maneira harmoniosa os achados
antigos e atuais.
Estudo profundo ou detalhado de um ou
poucos objetos de pesquisa.
Anlise filosfica e epistemolgica que
trabalham as bases tericas das
cincias discute os fundamentos da
sociedade e tentam, atravs de algumas
teorias, entender as relaes sociais.
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houver apresentao)
Textuais
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Pstextuais
Elementos PrTextuais
So denominados prtextuais aqueles elementos que no so
redigidos em estruturas rgidas de pargrafos que aparecem antes do corpo
do artigo. Os elementos prtextuais sero apresentados a seguir, de acordo
com a NBR 14724 (2011, p. 56).
Capa
Elemento obrigatrio. As informaes so apresentadas na
seguinte ordem:
a) nome da instituio (opcional); localizado na margem superior,
centralizado, letras maisculas, fonte 12 e em negrito.
b) Nome(s) do(s) autor(es): nome e sobrenome do(s) autor(es), em
ordem alfabtica, em letras maisculas, centralizado, (considerando o
alinhamento horizontal), fonte 12 e em negrito.;
c) ttulo: deve ser claro e preciso, identificando o seu contedo e
possibilitando a indexao e recuperao da informao; em letras
maisculas, centralizado, fonte 12, negrito.
d) subttulo: se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a
sua subordinao ao ttulo; em letras minsculas Palavras Iniciadas em
Letras Maisculas, fonte 12 e sem negrito.
e) nmero do volume: se houver mais de um, deve constar em cada capa
a especificao do respectivo volume;
f) local (cidade) da instituio onde deve ser apresentado, na parte inferior
da pgina, centralizado, em caixa baixa sem sublinhar, no utilizar aspas e
nem negrito; a fonte do texto deve ser Times ou Arial tamanho 12;
NOTA: No caso de cidades homnimas recomenda-se o acrscimo da sigla
da unidade da federao.
g) ano de depsito (da entrega). O espaamento entre local e ano deve ser
de 1,5cm.
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Folha de Aprovao
Consiste em uma lauda, com espaamentos simples, cuja
finalidade reservar um espao para que o(a) orientador(a) e professores
convidados emitam seu conceito mediante trabalho apresentado. A folha
de aprovao abnt normalmente deve conter:
- Nome do autor;
- Ttulo;
- Subttulo (se houver);
- Natureza do trabalho (relatrio, tese, dissertao, trabalho de
concluso de curso outros);
Nome do curso, faculdade instituio que submetido;
- Objetivo (aprovao em disciplina, grau pretendido outros);
- Nome do orientador do co-orientador (se houver) sua
titulao afiliaes. (dependendo da faculdade este item no
entra na Banca Examinadora)
- Data da aprovao (preenchida ou em branco);
- Nome, titulao assinatura dos componentes da banca
examinadora
- A data de aprovao as assinaturas dos componentes da
banca so preenchidas aps aprovao do trabalho.
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Resumo
39
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Desenvolvimento
Parte principal do texto, que de acordo com a ABNT NBR 14724
(2011, p. 6), contm a exposio ordenada e pormenorizada do assunto.
onde o autor apresenta, discute e busca demonstrar as ideias que quer
provar. o ncleo do trabalho em que o autor expe, explica e demonstra o
assunto em todos os seus aspectos. (Material e mtodos, discusso e
resultado). , portanto, a parte principal e mais extensa do Artigo, devendo
apresentar:
- Fundamentao terica;
- Descrio da(s) metodologia(s) de pesquisa aplicada(s);
- Exposio dos dados ou resultados da pesquisa;
- Discusso tericometodolgica;
- Anlise dos resultados.
ATENO! O Desenvolvimento pode ser dividido em subitens (conforme a
ABNT, NBR 6024:2003). Para tanto, use a mesma formatao descrita no
incio desse Tpico Elementos Textuais: ttulo do subitem digitado
esquerda, caixa baixa (letras minsculas) e em negrito. A fonte do texto
deve ser Times ou Arial tamanho 12 com espacejamento de 1,5.
Reviso da Literatura/Fundamentao Terica
a parte erudita do texto. Mostra, por meio da compilao crtica
e retrospectiva de vrias publicaes, o estgio de desenvolvimento do
tema da pesquisa (AZEVEDO, 1998) e/ou estabelece um referencial terico
para dar suporte ao desenvolvimento o trabalho.
A importncia deste item referese necessidade do leitor em
saber o que existe na literatura correlata, as informaes e sugestes sobre
o problema em estudo. Ou seja, so os fatores existentes no estoque de
conhecimento e que so adequados ao problema.
Para elaborar um referencial terico consistente so necessrios:
amplo conhecimento dos fatores pertinentes, viso clara do problema e
articulao lgica entre os diversos tipos de conhecimento utilizados.
aconselhvel o uso de citaes bibliogrficas. Entretanto,
devem seguir as mesmas normas dos demais trabalhos cientficos. Assim,
as citaes diretas longas (com mais de trs linhas) devem constituir um
pargrafo independente, recuado a 4,0cm da margem esquerda, em letras
corpo 10, com espao simples entre linhas. Contudo, as citaes diretas
curtas devem ser inseridas no texto entre aspas. As citaes indiretas
tambm so inclusas no corpo do texto.
Metodologia (Procedimentos Metodolgicos ou Materiais e
Mtodos)
Nessa etapa do trabalho o pesquisador dever indicar de forma
simples, mas completa, as etapas, mtodos e tcnicas utilizadas para o
desenvolvimento da pesquisa para atingir os objetivos propostos.
A opo pelo mtodo de pesquisa, quantitativo e/ou qualitativo,
orienta-se pela formulao do problema de pesquisa, objetivos e hipteses,
variam de acordo com o propsito do artigo. Qualquer que seja a escolha,
esta deve estar claramente definida e justificada no tpico referente
metodologia.
Nesta parte do trabalho podem ser usados subttulos para as
partes. Basicamente traz os seguintes componentes:
41
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investigada. O autor pode expor seu ponto de vista pessoal, desde que seja
baseado nos resultados que avaliou e interpretou. Pode tambm apresentar
recomendaes e sugestes para trabalhos futuros.
Elementos Ps textuais
Os elementos ps-textuais compreendem aqueles componentes
que completam e enriquecem o trabalho acadmico, sendo alguns
opcionais, variando de acordo com a necessidade. Entre eles destacam-se:
Referncias, ndice remissivo, Glossrio, Bibliografia de apoio ou
recomendada, Apndices, Anexos, etc.
Referncias
No artigo cientfico utiliza-se obrigatoriamente a Referncia, que
consiste no conjunto padronizado de elementos que permitem a
identificao de um documento no todo ou em parte.
Apresentar a bibliografia citada obrigatrio, pois todo o trabalho
cientfico fundamentado em pesquisa bibliogrfica (reviso de literatura,
fundamentao terica). Todas as publicaes utilizadas no decorrer do
texto devero estar listadas de acordo com as normas para a elaborao de
referncias NBR 6023 da ABNT (2002). Com maior frequncia utilizada a
lista de referncias por ordem alfabtica (sistema alfabtico) no final do
artigo, onde so apresentados todos os documentos citados pelo autor.
Menos comum, tambm pode-se optar pela notao numrica, que utiliza
predominantemente as notas de rodap na prpria pgina onde o
documento foi citado.
Glossrio
Nem sempre usual nos artigos, consiste em uma lista de palavras
ou expresses tcnicas que precisam ser definidas para o entendimento do
texto.
Apndices
Aparece no final do trabalho (opcional). Apndice, segundo a NBR
14724 da ABNT (2011) consiste em um texto ou documento elaborado pelo
prprio autor, a fim de complementar sua argumentao, sem prejuzo da
unidade nuclear do trabalho. Os apndices so identificados por letras
maisculas consecutivas (A, B, ...), travesso (-) e pelos respectivos ttulos.
Exemplo:
APNDICE A
APNDICE B
Anexos
Aparece no final do trabalho (opcional). Anexo, segundo a NBR
14724 da ABNT (2011), consiste em um texto ou documento, no elaborado
pelo autor, que serve de fundamentao, comprovao e ilustrao. Os
anexos so identificados por letras maisculas consecutivas (A, B, ...)
seguido de travesso (-) e pelos respectivos ttulos.
Exemplo:
ANEXO A
ANEXO B
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Ilustraes
Utilizadas para facilitar a compreenso do que se est explicando.
Devem ser indicadas no texto e colocadas, o mais prximo possvel, do local
onde foi feita a sua citao. So consideradas ilustraes, os desenhos,
esquemas, fluxogramas, fotografias, mapas, grficos, quadros, tabelas,
figuras, plantas, retratos e outras.
As ilustraes (grficos, diagramas, desenhos, fotografias, mapas,
esquemas, fluxogramas, organogramas, quadros, retratos, plantas etc.),
so identificadas na parte superior, precedida da palavra que designa o
seu nome especifico, seguida de seu nmero de ordem de ocorrncia no
texto em algarismos arbicos, de travesso e do respectivo ttulo, com fonte
tamanho 10. Aps a ilustrao, na parte inferior, indicar a fonte
consultada (elemento obrigatrio, mesmo que seja produo do prprio
autor), legenda, notas e outras informaes necessrias sua compreenso
(se houver). Se a ilustrao for adaptada ou acrescida, devese indicar
adaptado de ou acrescida de seguida da referncia da fonte de onde ela
foi extrada. Quando houver uma grande quantidade de ilustraes, elas no
devem fazer parte do texto, mas devero ser includas nos Apndices ou
nos Anexos, conforme for o caso.
Grfico 1 - Cartografia terrestre IBGE Cronograma de Desembolso
Fonte: IBGE.
Avaliao do Artigo Cientifico
O artigo cientfico pode ser avaliado segundo inmeros critrios,
decorrentes dos objetivos propostos pelo professor.
Normalmente, os
artigos cientficos so elaborados por alunos que se encontram em fase final
do curso de graduao ou ps-graduao, muito embora nada impea que o
professor os solicite em etapas anteriores, adequando-o s possibilidades e
recursos j desenvolvidos por seus alunos.
Para que o artigo seja aceito como TCC, ele deve
obrigatoriamente ser publicado em um livro organizado ou em uma revista
cientfica reconhecida. Tais publicaes precisam ser da rea em que a
pesquisa ou estudo estar sendo trabalhada. O critrio para a escolha da
revista dever ter a nota mnima B5, quando ela for classificada no sistema
de classificao Qualis da Capes (www.qualis.capes.gov.br/) ou ser uma
revista institucional ( abaixo lista das principais revistas da Diviso SulAmericana.)
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forma:
Atendimento aos objetivos propostos;
Objetividade, preciso e coerncia na escrita do texto;
Uso fiel das fontes mencionadas no artigo, com a correta
relao com os fatos analisados;
Uso/seleo de literatura pertinente anlise;
Linguagem acessvel;
Unidade e articulao do texto (encadeamento lgico);
Elementos de transio entre pargrafos adequados ao
sentido e lgica dos contedos;
Afirmativas unvocas, sem duplo sentido;
Coerncia e padronizao dos termos tcnicos;
Observncia das regras da norma culta;
Uso correto de citaes devidamente referenciadas;
Adequao do ttulo ao contedo;
Resumo claro e informativo;
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ORGANIZAO DO SEMINRIO II
Na disciplina Seminrio Temtico II iremos, organizar um evento
cujo objetivo informar, debater ou apresentar novas ideias, o que requer
uma preparao completa j que envolve uma srie de medidas tcnicas
que no podem ser deixadas de lado.
Ao montar toda a estrutura, seja esta fsica e at a estrutura
didtica das apresentaes, preciso desmembrar cada passo do processo do planejamento ao ps-evento. Para isso, preciso conhecer a fundo o
conceito dos temas e das apresentaes e descobrir a melhor maneira de
transmitir esse conceito ao pblico.
A organizao de um evento requer, pelo menos, trs fases:
planejamento, realizao e avaliao ps-evento. No caso de cerimnias
universitrias, necessrio definir atribuies do pblico interno
(componentes da Mesa de Trabalhos, profissionais do Cerimonial,
recepcionistas, assistentes de som e vdeo, etc.). O pblico externo
composto pelos convidados.
Planejamento Estratgico
A primeira ao a ser tomada pela comisso organizadora para
iniciar a preparao do seminrio o desenvolvimento do planejamento
estratgico detalhado. Isto significa colocar numa planilha tudo o que
necessrio providenciar para produzir o evento (check-list), desde a prproduo at a ps.
O check-list vai te ajudar na organizao dos seus seminrios,
conferncias e, com algumas adaptaes, de outros tipos de evento
tambm. Essa ferramenta de extrema importncia para garantir que o
projeto alcance seus objetivos.
Preparamos algumas orientaes para que voc prepare o seu
check-list.
Nome ou Tema do Evento
Escolha um tema de simples compreenso e memorizao, fcil
entendimento pelo pblico desejado e tambm convidativo. Busque temas
de interesse da rea educacional, novidades e diferenciais para seu evento.
Objetivos
Definir os objetivos do evento essencial para planej-lo com
foco nos resultados. Pontue os objetivos e as mtricas para saber em
nmeros o que foi alcanado. O objetivo divulgao de algum trabalho?
Conseguir parcerias? Treinar pessoas? Pense nisso para direcionar seus
esforos para o que importa.
Data de Realizao
importante definir a data com antecedncia para que haja
tempo hbil para o planejamento do evento, divulgao. A data e o horrio
do evento sempre so definidos segundo a agenda de quem for o
responsvel direto pelo evento (no caso o professor com os alunos).
Verifique a existncia de feriados e outros eventos na data desejada e em
dias prximos, para que os mesmos no interfiram na realizao do evento.
Local
-
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Pblico Estimado
Calcule o pblico estimado de acordo com a capacidade do local
escolhido.
Materiais possveis de serem utilizados:
Retroprojetor, telo, microfone, mesa de som, sistema de
gravao, sistema de traduo simultnea, cabine de traduo, tela
para projeo, televiso, videocassete, gravador e fitas para gravao,
microcomputador, impressora, aparelho de fax, mquina copiadora,
linhas e aparelhos telefnicos, painel para fotos, painel decorativo,
corda divisria de ambiente, fita de inaugurao, livro de presena,
decorao com flores, material de secretaria.
Decorao
Local do evento (auditrio, plenrio, sala, etc.), mesa diretora
dos trabalhos, dispositivo das bandeiras, flores, painis, faixas internas,
prismas em acrlico, banners.
Cerimonial
Comisso de recepes, reunio para definio de funes,
fornecimento de materiais, crachs, mesa de receptivo, material de apoio,
relao completa dos convidados, relao de autoridades confirmadas,
cartes de marcao de assentos, mapa de assentos no Plenrio,
coordenao (roteiros de desenvolvimentos, pauta do evento roteiro
da solenidade, mestre-de-cerimnias, composio da mesa de honra,
cartes de mesa, ata da sesso, livro de assinaturas e nominatas).
Relao de pessoal que pode ser necessrio:
Recepcionista, secretria, digitador, mestre-de cerimnias,
jornalista, fotgrafo, tradutor/intrprete, motorista, manobrista, operador
de udio visual, operador de filmagem, operador de som/luz,
eletricista, encanador , matre/garom, mdico, enfermeiro, segurana e
serviais encarregados de limpeza em geral
Programao
importantssimo planejar o andamento de um seminrio.
Controlar o tempo, reservando o perodo necessrio para cada
acontecimento essencial para o produtor, os convidados e o pblico.
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Abertura
Comece definindo como se dar a abertura. Ela ser em grande
estilo com um coquetel inicial, um caf de boas-vindas ou mais
conveniente comear com a fala de um dos convidados ou autoridades que
apresentem o tema do evento?
Apresentao dos palestrantes
Em seguida, para que as coisas fluam da melhor maneira
possvel, necessrio estabelecer a ordem das falas dos palestrantes,
definindo uma durao ideal para cada uma delas de acordo com os
assuntos abordados e o tipo de exposio planejado para cada convidado.
Assim, eles podem se antecipar na preparao das apresentaes,
encaixando-as dentro do tempo definido. As palestras precisam ser
agrupadas sob eixos temticos e as mesas so montadas com assuntos
afins, para manter a coerncia, facilitar as discusses e evitar repeties.
Vale pedir aos convidados que enviem a apresentao para a
produo antes do evento. Isso facilita a organizao do roteiro e o produtor
pode garantir a relevncia e veracidade dos dados apresentados.
Tempo para os debates
A durao dos debates tambm prevista com antecedncia. Os
convidados precisam saber se haver e quanto tempo ir durar a interao
com o pblico. Para quem comparece, tambm essencial pontuar essa
questo. O orientador pode estabelecer um limite de perguntas ou at uma
inscrio prvia para a fala. Com o tempo definido, h menos margem para
imprevistos ou fugas do protocolo.
Encerramento
Por fim, estabelea como se dar o encerramento do evento.
Algumas das possibilidades so um coquetel de fechamento,
confraternizando com os participantes e comemorando os resultados do
debate ou ainda uma fala especial reservada para fechar com chave de
ouro.
Outro momento importante a hora de distribuir os brindes, caso
faa parte do planejamento. Procure encaixar a distribuio no incio ou no
fim das atividades, para no interromper o andamento das apresentaes.
Eles podem ser distribudos no coquetel de encerramento como forma de
agradecer as presenas ou na hora da inscrio, despertando o interesse
dos participantes.
Realizao do Evento
Material/Recursos Necessrios:
1 Palestrantes
2 Infra-estrutura (itens)
3 Lista de participantes
4 Lista de presena de participantes
5 Material promocional/apoio
Atividades Crticas:
1 Recepcionar/registrar participantes entregando crachs/pastas
2 Cerimoniar o evento
3 Realizar palestras
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REFERNCIAS
ANDRADE, Maria Margarida de. Introduo metodologia do trabalho
cientfico: elaborao de trabalhos na graduao. 6.ed. So Paulo: Atlas,
2003.
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Elaborao. NBR 6023. ago. 2002.
______. Resumo Apresentao. NBR 6028. nov. 2003.
______. Citaes em documentos Apresentao. NBR 10520. ago. 2002.
______. Trabalhos acadmicos Apresentao. NBR 14724. jan. 2006.
AZEVEDO, I. B. O Prazer da Produo Cientfica: descubra como fcil e
agradvel elaborar trabalhos acadmicos. 10 ed. So Paulo: Hagnos,
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BRUSCATO, Wilges. Monografia jurdica: manual tcnico de elaborao.
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LEAL.J.M. & FEUERSCHTTE, S.G. Elaborao de Trabalhos AcadmicosCientficos. Itaja: Universidade do Vale do Itaja, 2003.
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