Automação Predial - 1.21 - Cambuci - 2009
Automação Predial - 1.21 - Cambuci - 2009
Automação Predial - 1.21 - Cambuci - 2009
SENAI-SP INTRANET
Automao Predial
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Automao Predial
Senai-SP, 2009
Trabalho elaborado:
SENAI Carlos Pasquale
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Sumrio
Dimensionamento
11
Normatizao
Fornecimento de energia
Potncia instalada
Demanda
11
12
12
12
Fator de demanda
Previso de cargas
Iluminao
Tomadas de uso geral
Tomadas de uso especfico
Atribuio de potncias para tomadas de uso geral
Quadro de distribuio
12
14
14
15
16
17
19
20
21
23
24
24
27
29
30
31
31
35
35
36
39
39
41
43
44
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Automao Predial
46
48
Princpio de funcionamento
Caractersticas tcnicas
Instalao do DR
49
50
51
53
54
54
57
61
64
Sistemas de aterramento
Conceitos
Massa
Terra
Neutro
Tipos de aterramento
Aterramento funcional
Aterramento de proteo
Esquemas de aterramento
Esquema TT
Esquema TN
65
65
65
66
66
66
66
66
66
67
68
Esquema IT
Esquema IT-mdico
Resistncia da terra
Eletrodos de aterramento
Tipos de eletrodos de aterramento
69
71
72
73
73
Conexes de eletrodos
Equipotencializao
Condutor de aterramento
Condutor de proteo
Seo dos condutores de proteo
Rel de Impulso
Tipos fundamentais
Eletromecnico
Eletrnico
Aplicaes
Seo dos condutores
Representaes
75
76
77
77
78
79
79
79
85
86
88
90
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AA
Automao Predial
92
93
Eletrificador de cerca
Normatizao
Equipamentos e acessrios
95
96
96
Instalao
Central de alarme
100
103
104
105
105
Sensores
109
Princpio de funcionamento
Sistema de controle
Malha fechada e malha aberta
Sensores analgicos e digitais
Sensores pticos
Sensores magnticos
Instalao e posicionamento dos sensores
Programao
Circuito fechado de televiso e vdeo
Sistemas de CFTV
Sistema de CFTV analgico
109
110
110
111
111
113
114
116
117
118
118
119
119
119
124
126
Visualizao
Gravadores e armazenadores
Interfonia
Componentes do sistema
Tipos de sistemas
Fechaduras eltricas
Sistemas de emergncia
Sistema de alarme de incndio
Normatizao
Componentes de um sistema de alarme de incndio
Central de alarme
Sensores e atuadores
127
130
133
134
135
136
139
139
139
140
140
140
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Automao Predial
Sensor de fumaa
Sensor Termovelocimtrico
141
141
Sensor de gs
Acionador manual
Sirene
142
143
143
Sensores endereveis
Sistema de iluminao de emergncia
144
144
144
145
146
Porto automtico
149
150
153
154
155
156
157
161
163
164
164
166
167
171
171
175
176
177
177
178
181
182
183
184
185
186
187
188
191
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
192
194
195
195
197
Ensaio 01
Ensaio 02
197
199
Ensaio 03
Ensaio 04
201
203
Ensaio 04a
203
Ensaio 04b
209
Ensaio 04c
Ensaio 04d
Ensaio 04e
Ensaio 04f
Ensaio 04g
Ensaio 05
Ensaio 06
Ensaio 07
Ensaio 08
Ensaio 09
Ensaio 10
213
219
225
231
237
243
245
247
249
251
257
Ensaio 11
Ensaio 12
Ensaio 13
Ensaio 14
Indicaes de Normas
261
263
265
267
269
Referncias
273
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Automao Predial
10
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AA
Automao Predial
Dimensionamento
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11
Automao Predial
Fornecimento de energia
O fornecimento de energia depende da concessionria de energia de cada regio, de
forma geral podemos dizer que existem as seguintes formas de fornecimento de
energia: monofsica (fase e neutro), bifsica (fase, fase e neutro) e trifsica (fase, fase,
fase e neutro).
Potncia instalada
Potncia instalada a somatria de todas as potncias dos equipamentos presentes
na instalao. Quando no houver a indicao desta informao, devemos calcular a
potncia levando em considerao a tenso, a corrente e quando necessrio o cos .
Exemplo
Uma instalao possui as seguintes cargas: 10 lmpadas de 100W incandescentes, 5
TUGs (Tomadas de Uso Geral) de 100VA e um chuveiro de 5500W. Qual a potncia
instalada? Quem calculou 7000W acertou.
Demanda
Demanda a mdia das potncias eltricas instantneas solicitadas por um
determinado tempo.
Fator de Demanda
So fatores definidos para as cargas, conforme tabela abaixo, para iluminao e
tomadas de uso geral ou TUGs (g1) e tomadas de uso especifico ou TUEs (g2),
podendo em alguns casos serem fornecidos pelas concessionrias de energia local.
12
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Automao Predial
Potncia (VA)
g1
0 a 1000
0,86
1001 a 2000
0,75
2001 a 3000
0,66
3001 a 4000
0,59
4001 a 5000
0,52
5001 a 6000
0,45
6001 a 7000
0,40
7001 a 8000
0,35
8001 a 9000
0,31
10
9001 a 10000
0,27
11
g2
Numero de circuitos
de TUEs
g2
1,00
11
0,49
1,00
12
0,48
0,84
13
0,46
0,76
14
0,45
0,70
15
0,44
0,65
16
0,43
0,60
17
0,41
0,57
18, 19 e 20
0,40
0,54
21, 22 e 23
0,39
10
0,52
24 e 25
0,38
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13
Automao Predial
Exemplo
Considerando o mesmo exemplo anterior, temos 10 lmpadas incandescentes de
100W e 5 tomadas de 100VA, encontramos uma potncia total de 1500VA na tabela g1
chegamos ao valor de 0,75. Para o chuveiro de 5500W temos ento somente 1 ponto
de tomada de uso especifico com fator de demanda de 1,00. Calculando a demanda
temos:
D = (1500 * 0,75) + (5500 * 1,00)
D = 1125 + 5500
D = 6625VA
Comparando os resultados encontramos uma potncia instalada de 7000VA e uma
demanda de 6625VA, considerando essa diferena para instalaes prediais teremos o
melhor aproveitamento dos dispositivos de proteo e os condutores no sero
sobredimensionandos.
Previso de Cargas
A previso de carga tem como objetivo estabelecer condies mnimas para que a
instalao tenha um bom funcionamento.
A Norma ABNT NBR 5410:2004 estabelece algumas condies que devem ser
observadas para iluminao, tomadas de uso geral e tomadas de uso especifico.
Iluminao
Devem ser previstos em todas as dependncias um ponto de iluminao comandado
por interruptor.
As condies mnimas para iluminao estabelecidas pela Norma ABNT NBR
5410:2004, determinam que a cada 6m inteiros ou em dependncias com rea inferior
a esse valor, deve ser considerado 100VA para carga de iluminao. Em dependncias
maiores que 6m, para os primeiros 6m considerar 100VA e para cada aumento de
4m2 inteiros deve-se acrescentar 60VA.
14
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Automao Predial
Exemplo
Para um cmodo com rea de 25 m2 (5m X 5m), calculamos:
25 6 = 19 m2
60VA
60VA
19 4 = 15 m
15 4 = 11 m
100VA
11 4 = 7 m
60VA
74=3m
Logo teremos uma potncia de iluminao de 280VA para uma dependncia de 25 m2.
Nota: esta potncia destinada ao dimensionamento de circuitos e no
necessariamente a potncia nominal de cada um deles, podendo, no momento da
execuo do projeto, ser utilizadas lmpadas fluorescentes, compactas ou qualquer
outro tipo de lmpada.
Cmodos ou Dependncias
Banheiros
permetro **
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15
Automao Predial
Exemplo
Consideremos uma dependncia com 25m de rea (5m X 5m), com um permetro
(soma de todas os lados da dependncia) de 20m (5m+5m+5m+5m), sabendo-se que
essa dependncia uma rea de servio, como determinamos a quantidade de
T.U.Gs?
Sabemos que para uma rea de servio, consideramos um ponto de tomada a cada
3,5m.
Dividindo-se 20m / 3,5 m, encontramos 5,7 pontos de tomadas. Logo, nesta
dependncia teremos 5 pontos de tomadas de uso geral e mais um ponto devido a
0,7m que sobraram, resultando num total de 6 tomadas de uso geral, que devero ser
distribudas to uniformemente quanto possvel.
16
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Automao Predial
Quando no existir a indicao de corrente nominal devemos calcular esse valor. Para
equipamentos que so conjugados e utilizam apenas um ponto de tomada no
podemos nos esquecer de somar as potncias.
Nota: Para o Aquecedor de gua, a conexo com a rede eltrica deve ser direta, no
sendo aceita pela Norma ABNT NBR 5410:2004 a instalao de tomada para
chuveiros, torneiras eltricas e aquecedores de gua, recomendando-se nestes casos
a utilizao de emendas simples ou conectores.
copas-cozinhas, lavanderias,
pontos de tomadas;
anlogos.
Demais dependncias
Exemplo
Para um cmodo com rea de 25 m (5m X 5m), temos um permetro de 20m
(5m+5m+5m+5m), considerando esse cmodo como uma cozinha, calculamos para
cada 3,5m 1 ponto de tomada de uso geral.
Dividindo-se 20m / 3,5m = 5,72 pontos = 6 pontos de tomadas de uso geral, sendo que
a potncia prevista para cada ponto seria:
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17
Automao Predial
18
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Automao Predial
Quadro de Distribuio
Podemos definir que o quadro de distribuio o corao da instalao eltrica, pois,
dele que saem todos os circuitos que iro alimentar TUGs, TUEs e iluminao.
Tambm no quadro de distribuio so colocados os dispositivos de proteo
(disjuntores, DR e DPS) e ele que recebe os cabos alimentadores que vm da caixa
de medio.
Alm disso, o quadro de distribuio deve possuir os barramentos de interligao entre
as fases, o barramento de neutro, o barramento de proteo e um impedimento ao
acesso a esses barramentos.
Os quadros devem ser instalados em locais de fcil acesso para a realizao de
inspees e manutenes. Devem estar prximos aos locais onde exista a maior
concentrao de cargas (grandes potncias), local esse, chamado de centro de carga.
O quadro de distribuio deve ser colocado em local seguro, livre de umidade e livre
da possibilidade de choques mecnicos que venham a danific-lo. Tambm deve
possuir a advertncia abaixo citada, afixada de forma a no ser retirada facilmente:
19
Automao Predial
At 6
7 a 12
13 a 30
N > 30
0,15 x N
20
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AA
Automao Predial
Exemplo
Em uma determinada instalao, temos 3000VA de potncia para iluminao, 11500VA
de potncia para tomadas de uso geral (TUGs), 5500VA para chuveiro e 3500VA para
uma torneira eltrica. A instalao ser em 220V bifsico.
Para tomadas de uso geral temos 11500VA, que podemos dividir em 5 circuitos de
2300VA cada, que podero ser chamados de circuitos 3, 4, 5, 6 e 7.
Condutores Eltricos
Os condutores eltricos so responsveis pela conduo de corrente eltrica. Existem
basicamente dois tipos de condutores: os cabos e os fios. Os cabos so condutores
formados por vrios fios de seo reduzida formando um nico condutor. Os fios so
formados por um nico condutor slido. A principal diferena entre os dois condutores
est na flexibilidade, pois, os cabos so muito mais flexveis que os fios.
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21
Automao Predial
A seo do condutor fase no deve ser inferior* aos valores da tabela abaixo:
Utilizao do
Circuito
Seo Mnima do
Condutor mm2
Material
Circuito de
1,5
Cobre ou
Iluminao
16
alumnio
2,5
Cobre ou
16
alumnio
0,5 ***
Cobre
10
Cobre ou
16
alumnio
Cobre
Tipo de Linha
Condutores
e Cabos
Isolados
Instalaes
Circuito de fora **
Circuito de
sinalizao e de
fixas em
controle
geral
Circuitos de fora
Condutores
Nus
Circuito de
sinalizao e de
controle
Para equipamento
especifico
equipamento
Para qualquer
Linhas flexveis com cabos
isolados
outra aplicao
0,75 ****
Cobre
0,75
Cobre
Circuitos a extra
baixa tenso para
aplicaes
especiais
22
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AA
Automao Predial
S < 25
35
25
50
25
70
35
95
50
120
70
150
70
185
95
240
120
300
150
400
185
16
16 < S
S
35
16
S > 35
S2
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23
Automao Predial
Dimensionamento de Condutores
Para o dimensionamento de condutores, precisamos estudar alguns conceitos como
mtodo de instalao, queda de tenso, agrupamento de circuitos, corrente de projeto
e temperatura do ambiente.
Juntamente com esses conceitos, devemos dimensionar os condutores utilizando os
critrios do Dimensionamento de Mxima Corrente Admissvel e do
Dimensionamento de Mxima Queda de Tenso apresentados a seguir:
24
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AA
Automao Predial
Mtodo de Instalao
Nmero
Esquema
Ilustrativo
Descrio
Mtodo de
Referncia
Condutores isolados
ou cabos unipolares
em
1
eletroduto de seo
A1
circular embutido em
parede termicamente
isolante
Condutores isolados
ou cabos unipolares
7
em
eletroduto de seo
B1
circular embutido em
alvenaria
Cabos unipolares ou
13
cabo multipolar em
bandeja perfurada,
horizontal ou vertical
E
(multipolar)
F
(unipolares)
Condutores isolados
ou cabos unipolares
33
em
B1
canaleta fechada
embutida no piso
Cabo multipolar em
34
canaleta fechada
B2
embutida no piso
25
Automao Predial
Isolao: PVC
Temperatura no condutor: 70C
Temperaturas de referncia do ambiente: 30C (ar), 20C (solo)
Sees
nominais
mm
A1
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
0,5
0,75
1
1,5
2,5
4
6
10
16
25
35
50
70
95
120
150
185
240
300
400
500
630
800
1000
7
9
11
14,5
19,5
26
34
46
61
80
99
119
151
182
210
240
273
321
367
438
502
578
669
767
7
9
10
13,5
18
24
31
42
56
73
89
108
136
164
188
216
245
286
328
390
447
514
593
679
7
9
11
14
18,5
25
32
43
57
75
92
110
139
167
192
219
248
291
334
398
456
526
609
698
7
9
10
13
17,5
23
29
39
52
68
83
99
125
150
172
196
223
261
298
355
406
467
540
618
16
25
36
50
70
95
120
150
185
240
300
400
500
630
800
1000
48
63
77
93
118
142
164
189
215
252
289
345
396
456
529
607
43
57
70
84
107
129
149
170
194
227
261
311
356
410
475
544
44
58
71
86
108
130
150
172
195
229
263
314
360
416
482
552
41
53
65
78
98
118
135
155
176
207
237
283
324
373
432
495
26
(6)
(7)
Cobre
9
8
11
10
14
12
17,5 15,5
24
21
32
28
41
36
57
50
76
68
101
89
125
110
151
134
192
171
232
207
269
239
309
275
353
314
415
370
477
426
571
510
656
587
758
678
881
788
1012 906
Alumnio
60
53
79
70
97
86
118
104
150
133
181
161
210
186
241
214
275
245
324
288
372
331
446
397
512
456
592
527
687
612
790
704
(8)
(9)
(10)
(11)
(12)
(13)
9
11
13
16,5
23
30
38
52
69
90
111
133
168
201
232
265
300
351
401
477
545
626
723
827
8
10
12
15
20
27
34
46
62
80
99
118
149
179
206
236
268
313
358
425
486
559
645
738
10
13
15
19,5
27
36
46
63
85
112
138
168
213
258
299
344
392
461
530
634
729
843
978
1125
9
11
14
17,5
24
32
41
57
76
96
119
144
184
223
259
299
341
403
464
557
642
743
865
996
12
15
18
22
29
38
47
63
81
104
125
148
183
216
246
278
312
361
408
478
540
614
700
792
10
12
15
18
24
31
39
52
67
86
103
122
151
179
203
230
258
297
336
394
445
506
577
652
54
71
86
104
131
157
181
206
234
274
313
372
425
488
563
643
48
62
77
92
116
139
160
183
208
243
278
331
378
435
502
574
66
83
103
125
160
195
226
261
298
252
406
488
563
653
761
878
59
73
90
110
140
170
197
227
259
305
351
422
486
562
654
753
62
80
96
113
140
166
189
213
240
277
313
366
414
471
537
607
52
66
80
94
117
138
157
178
200
230
260
305
345
391
446
505
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Corrente de Projeto
A corrente de projeto (Ip) a corrente que passar pelo condutor e o seu clculo
baseado na previso de carga ou na informao fornecida pela placa de identificao
do equipamento.
Para circuitos monofsicos (F e N, F e F ou 2F e N) com a presena de cargas de
natureza resistivas, temos que:
I p = Pn / V
Para circuitos monofsicos (F e N, F e F ou 2F e N) com a presena de cargas de
natureza indutivas, temos que:
Ip = Pn / V x cos x
Para circuitos trifsicos (3F e N) com a presena de cargas de natureza resistivas,
temos que:
Ip = Pn / V x 3
Para circuitos trifsicos (3F e N) com a presena de cargas de natureza indutivas,
temos que:
Ip = Pn / V x 3 x cos x
Onde:
Ip = corrente de projeto
Pn = potncia nominal ou somatria de potncias
V = tenso entre fase e neutro ou entre fase - fase
3 = constante
cos = fator de potncia
= rendimento ( s para motores)
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27
Automao Predial
Nmero de Condutores
do Circuito
3 ou 4*
28
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AA
Automao Predial
Temperatura
o
C
Isolao
PVC
EPR ou XPLE
PVC
Ambiente
EPR ou XPLE
Do Solo
10
1,22
1,15
1,10
1,07
15
1,17
1,12
1,05
1,04
20
1,12
1,08
25
1,06
1,04
0,95
0,96
30
0,89
0,93
35
0,94
0,96
0,84
0,89
40
0,87
0,91
0,77
0,85
45
0,79
0,87
0,71
0,80
50
0,71
0,82
0,63
0,76
55
0,61
0,76
0,55
0,71
60
0,50
0,71
0,45
0,65
65
0,65
0,60
70
0,58
0,53
75
0,50
0,46
80
0,41
0,38
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29
Automao Predial
Ref
Forma de
Agrupamento
dos
condutores
9 a 11
12 a
15
16 a
19
> 20
0,50
0,45
0,41
0,38
Em feixe ao ar
livre ou sobre
superfcie;
embutidos em
conduto
fechado
Camada nica
sobre parede,
piso, ou em
bandeja no
perfurada ou
prateleira
0,70
Camada nica
no teto
0,61
Camada nica
em bandeja
perfurada
0,72
Camada nica
em leito,
suporte
0,78
30
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AA
Referncia dos
mtodos de
referncia
10.10 a 10.13
mtodo C
10.10 e 10.11
mtodo C
10.12 e 10.13
mtodos E e F
Automao Predial
31
Automao Predial
32
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AA
Automao Predial
S = 6500VA
I=S/V
I = 6500 VA / 220V
I = 29,55A
3. Aps o clculo da corrente do chuveiro, que chamamos de corrente de projeto (Ip
= 29,55A), calculamos a corrente corrigida (Iz):
Iz = Ic x FCA x FCT
Onde:
Iz = corrente corrigida
Ic = corrente do condutor (corrente que o condutor suporta conforme tabela
levando em consideraes os fatores de correo de temperatura e
agrupamento) no nosso exemplo temos que o conduto de 4mm2 suporta no
mtodo B1 a 32A
FCA = fator de correo de agrupamento conforme tabela
FCT = fator de correo de temperatura (conforme tabela)
Teremos:
Iz = 32 x 1 x 1
Iz = 32A
4. Aps a correo da corrente, adotamos este novo valor e procuramos na tabela B1
o condutor que a suportar. No nosso exemplo o condutor de 4mm2 .
5. Agora a resoluo ser pelo mtodo da queda de tenso, onde responderemos a
perguntas que j foram vistas e a outras novas:
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33
Automao Predial
34
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AA
Automao Predial
Eletrodutos
Os eletrodutos tm a funo bsica de proteger os condutores eltricos. Essa proteo
pode ser contra choques mecnicos ou aquecimento dos condutores. So construdos
de duas formas: rgidos ou flexveis e podem ser metlicos ou no metlicos.
Os eletrodutos rgidos metlicos possuem variaes na sua forma construtiva,
podendo ser do tipo leve, onde a parede do eletroduto possui espessura fina e o
pesado, onde a parede do eletroduto mais grossa.
Os eletrodutos de PVC do tipo rgido so muito utilizados no mercado por serem de
fcil manuseio e instalao. Em algumas aplicaes possvel que j venham na cor
da aplicao, como por exemplo, em situaes de montagem de alarmes de
emergncias para incndio.
Os eletrodutos flexveis de PVC possuem grandes aplicaes na construo civil por
sua facilidade na instalao. J os eletrodutos flexveis de metal vm ganhando um
espao cada vez maior no setor industrial por reduzirem os efeitos do campo
magntico.
Disposio dos Condutores nos Eletrodutos
Pela Norma ABNT NBR 5410:2004, a instalao de condutores de mais de um circuito
em eletrodutos fechados pode ser feita nos seguintes casos:
a. Se, obedecendo simultaneamente s quatro seguintes condies:
Dimetro
externo
nominal
20
Dimetro
rea total
rea til
rea til
rea til
Espessura da
2
2
2
interno
aproximada
(mm )
(mm )
(mm ) >
parede (mm)
nominal
(mm2)
1 cabo 53% 2 cabos 31% 3 cabos 40%
16
2,2
201,1
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106,6
62,3
80,4
35
Automao Predial
25
21
2,6
346,4
183,6
107,4
138,6
32
26,8
3,2
564,1
299
174,9
225,6
40
35
3,6
962,1
509,9
298,3
384,8
50
39,8
4,0
1244,1
659,4
385,7
497,6
60
50,2
4,6
1979,2
1049
613,6
791,7
75
64,1
5,5
3227
1710,3
1000,4
1290,8
85
75,6
6,2
4488,8
2379,1
1391,5
1795,5
(( x D2) / 4) ou St =
(Se)
Onde:
St = seo total ocupada pelos condutores no eletroduto em mm
= 3,1415
36
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AA
Automao Predial
Resoluo
St =
(( x D2) / 4)
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37
Automao Predial
38
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AA
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Disjuntores
Disjuntores Termomagnticos
Os disjuntores termomagnticos so dispositivos destinados proteo dos
condutores que possuem curvas caractersticas para cada tipo de carga. So
dispositivos que cumprem duas funes em um nico dispositivo: a proteo trmica
atravs de um dispositivo bimetlico e a proteo contra curto-circuito atravs de uma
bobina.
Em uma instalao eltrica residencial, comercial ou industrial, o importante garantir
a proteo dos equipamentos e da rede eltrica de problemas provocados por
alterao de corrente, para que o sistema funcione corretamente sob quaisquer
circunstncias.
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39
Automao Predial
A principal vantagem do disjuntor que aps o seu desarme por algum problema,
possvel o seu rearme sem a necessidade de troca, porm, caso o defeito na rede
persista no momento do religamento, o disjuntor desligar novamente. Nessa hiptese,
o mesmo no deve ser ligado at que se elimine o problema do circuito.
O disjuntor composto das seguintes partes:
40
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AA
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Havendo uma sobrecarga de longa durao no circuito, o rel bimetlico atua sobre o
mecanismo de disparo abrindo o circuito. Da mesma forma, se houver um curtocircuito, o rel eletromagntico que atua sobre o mecanismo de disparo abrindo o
circuito instantaneamente.
O disjuntor deve ser colocado em srie com o circuito que ir proteger e no deve ser
utilizado como dispositivo de manobra, como no caso de circuitos de iluminao onde
a corrente de projeto maior que 10A, portanto, com uma corrente superior ao do
interruptor e onde muitos acabam colocando o disjuntor para ligar e desligar o circuito.
Caractersticas dos Disjuntores
Na escolha de disjuntores devemos ficar atentos para algumas caractersticas, como:
Os disjuntores com valores de capacidade de interrupo de corrente de curtocircuito baixos, da ordem de 3 a 5kA, so vendidos a preos baratos, porm,
dependendo da intensidade do curto-circuito, o disjuntor pode vir a explodir
danificando outros equipamentos;
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41
Automao Predial
O tempo de disparo da proteo trmica (ou contra sobrecarga) torna-se mais curto
quando o disjuntor trabalha em temperatura ambiente elevada. Isso ocorre
normalmente dentro do quadro de distribuio. Por isso, necessrio dimensionar
a corrente nominal do disjuntor, de acordo com as especificaes do fabricante, e
considerando tambm essa situao.
Corrente nominal (In): valor eficaz da corrente de regime contnuo que o disjuntor
deve conduzir indefinidamente, sem elevao de temperatura acima dos valores
especificados.
42
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AA
Automao Predial
Tenso nominal (Un): valor eficaz da tenso pelo qual o disjuntor designado e no
qual so referidos outros valores nominais. Esse valor deve ser igual ou superior ao
valor mximo da tenso do circuito no qual o disjuntor ser instalado.
Curvas de Disjuntores
Os disjuntores de curva B e C protegem integralmente os condutores eltricos da
instalao contra curto-circuito e sobrecargas sendo que o de curva B protege de
forma mais eficaz contra os curtos de baixa intensidade.
Os de curva B so mais usados para cargas resistivas, chuveiros, aquecedores,
resistncias em geral e tomadas "TUGs".
Os de curva C, so mais usados em circuitos com cargas indutivos, onde apresentam
algum pico de corrente, no momento de ligao, microondas, bobinas, motores etc.
Em resumo, a escolha da curva do disjuntor em funo da carga deve ser feita da
seguinte forma:
Para cargas resistivas, o disjuntor indicado de curva B, que possui atuao para
curto-circuito entre 3 e 5 x In;
Para cargas pouco indutivas, o disjuntor indicado de curva C, que possui atuao
para curto-circuito entre 5 e 10 x In;
Para cargas muito indutivas, o disjuntor indicado de curva D, que possui atuao
para curto-circuito entre 10 e 50 x In;
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43
Automao Predial
Dimensionamento do Disjuntor
Para o dimensionamento do disjuntor devemos seguir o procedimento a seguir e
contemplar duas equaes:
1. Ip < In < Iz
2. I2 < 1,45 x Iz
Onde:
Ip = corrente de projeto do circuito, em Amperes (A)
In = corrente nominal do dispositivo de proteo
Iz = capacidade de conduo de corrente dos condutores
Iz = corrente que assegura efetivamente a atuao do dispositivo de proteo, na
pratica considerada a corrente convencional de atuao para o disjuntor.
Exemplos
Vamos utilizar o mesmo exemplo que foi utilizado para determinar o condutor.
Sabemos que a corrente de projeto (Ip) igual a 29,55A.
Lembrando que:
1. Ip < In < Iz
Temos que:
29,55 < In < 32
Encontraremos, portanto, o disjuntor de 30A para a proteo do condutor. importante
observarmos que a corrente de projeto menor que a corrente do disjuntor, que
menor que a corrente do condutor. Este processo tambm pode ser chamado de
seletividade entre carga, proteo e condutor.
44
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AA
Automao Predial
I2 < 1,45 x Iz
I2 < 1,45 x 32
I2 < 46,4A
30 < 46,4
Logo o disjuntor que escolhemos de 30A estaria adequado proteo do condutor,
pois contempla as duas condies impostas.
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45
Automao Predial
Entre as causas das fugas de corrente esto: emendas malfeitas; danos isolao dos
condutores no momento da passagem dos mesmos; fixao e montagem inadequadas
de luminrias; utilizao de equipamentos com elevada fuga de corrente natural; entre
outros problemas.
O dispositivo DR um interruptor de corrente de fuga automtico que desliga o circuito
eltrico caso haja uma fuga de corrente que coloque em risco a vida de pessoas e
animais domsticos e a instalao eltrica.
46
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AA
Automao Predial
47
Automao Predial
Alimentem tomadas instaladas em reas internas que possam vir a ser usadas em
reas externas;
Tipos de Dispositivos DR
Existem dispositivos DR de diversos tipos e em relao norma brasileira ou pela
normatizao internacional, o termo dispositivo DR usado para qualquer produto
capaz de assegurar proteo diferencial-residual. Dentre esses produtos, quanto ao
tipo de proteo, encontram-se:
Interruptores diferenciais-residuais;
48
30mA;
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AA
Automao Predial
Para proteo contra contato direto: I n 30mA o contato direto com partes
energizadas pode ocasionar fuga de corrente eltrica, atravs do corpo humano,
para terra;
Para proteo contra contato indireto: I n 100mA e 300mA - no caso de uma falta
interna em algum equipamento ou falha na isolao, as partes metlicas podem
tornar-se vivas, ou seja, energizadas;
Para proteo contra incndio: I n 500mA as correntes para terra com este valor
podem gerar arcos / fascas e provocar incndios.
Princpio de Funcionamento
O dispositivo DR funciona comparando a corrente de entrada com a de sada. Em
condies normais as duas correntes so de mesmo valor, porm de direes
contrrias em relao carga. Considerando-se a corrente que entra na carga como
positiva (+I) e a que sai de negativa (- I), a soma desses valores igual a zero. A soma
s ser diferente de zero se houver corrente fluindo para a terra, como no caso de um
choque eltrico. Essa diferena chamada de Corrente Diferencial Residual (IDR):
49
Automao Predial
Caractersticas Tcnicas
Antes de proceder instalao de dispositivos DR, deve-se atentar para as
especificaes tcnicas dos mesmos, observando-se itens como: a corrente nominal
(In); a corrente diferencial residual nominal de atuao (I n); a tenso nominal (Vn); a
capacidade de interrupo do dispositivo (Icn) e o nmero de polos, 2 ou 4 polos
(bipolar ou tetrapolar).
Em relao corrente nominal (In), os dispositivos DR so fabricados para diversos
valores, sendo os mais comumente encontrados de 16 A, 20 A, 25 A, 32 A, 40 A, 50 A,
63 A e 80 A.
Deve-se levar em considerao que, caso o circuito possua dois condutores vivos
(fase/fase ou fase/neutro), deve-se utilizar o dispositivo DR bipolar e nas demais
situaes (fase/fase/neutro, trifsico, trifsico/neutro), deve-se usar o dispositivo DR
tetrapolar.
50
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AA
Automao Predial
Instalao
Os dispositivos DR devem ser instalados em srie com os disjuntores. Em caso da
utilizao de um nico dispositivo DR, este deve ser instalado aps o disjuntor geral.
Caso opte-se pelo uso de um dispositivo DR para cada circuito, alm do principal, os
mesmos devero ser instalados aps cada disjuntor de sada.
Aconselha-se proteger cada aparelho com um dispositivo DR, para facilitar a deteco
de defeito. Se isso no for vivel, deve-se separ-los em circuitos que possuam
caractersticas semelhantes, como por exemplo: circuitos de tomadas, circuitos de
iluminao, chuveiros, entre outros.
Para a correta instalao do dispositivo DR, algumas recomendaes devem ser
seguidas:
Ele deve ser ligado de modo que todos os condutores do circuito, inclusive o
neutro, passem pelo dispositivo;
O condutor de proteo (fio terra) nunca poder passar pelo dispositivo diferencial;
O condutor neutro no poder ser aterrado aps ter passado dispositivo DR;
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51
Automao Predial
52
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AA
Automao Predial
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53
Automao Predial
O DPS conta tambm com um dispositivo de segurana, que serve para desativar o
varistor se o mesmo chegar ao fim de sua vida til, se for danificado ou submetido a
tenses acima de sua capacidade. Para tanto, possui um indicador de estado no qual,
a sinalizao de cor verde mostra que o aparelho est funcional e, da cor vermelha,
que est com defeito. Esse indicador de estado pode ter funcionamento mecnico,
ptico, acstico ou eletromagntico.
54
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AA
Automao Predial
Classe III - Protetores com capacidade de desviar para a terra descargas mdias
(8/20 s). Nvel de Proteo baixo (Up).
De forma geral, uma residncia utiliza DPS classes II ou III e edificaes maiores
(prdios) e locais sujeitos a descargas diretas utilizam DPS classes I ou I/II.
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55
Automao Predial
Conforme a Norma ABNT NBR 5410:2004, a instalao deve ser provida de proteo
contra sobretenses transitrias, com o uso de DPS ou por outros meios equivalentes
ao mesmo, nos seguintes casos:
56
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AA
Automao Predial
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57
Automao Predial
Nas duas situaes os DPS devem ser ligados a cada condutor de fase de um lado e
ao BEP ou barra de proteo do quadro (PE) do outro.
Se a rede de alimentao que chega edificao inclui o condutor neutro e o mesmo
no aterrado no BEP, h a possibilidade de ligao dos DPS com os esquemas 2 e 3
(verificar notas c e d):
Esquema de conexo 2
Nesse esquema de conexo, os DPS devem ser ligados a cada condutor de fase de
um lado e do BEP ou barra de proteo do quadro (PE) do outro (verificar nota b); e
ainda, ao condutor neutro de um lado e ao BEP ou barra PE do outro (verificar nota a):
58
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AA
Automao Predial
Esquema 2
Esquema de conexo 3
No esquema de conexo 3, os DPS devem ser ligados a cada condutor de fase de um
lado e ao condutor de neutro do outro; e ainda, ao condutor neutro de um lado e ao
BEP ou barra PE do quadro, do outro (verificar nota a):
Esquema 3
Notas:
a. A ligao dos DPS ao BEP ou barra PE depende de onde, exatamente, os DPS
sero instalados e de como o BEP realizado, na prtica. Assim, a ligao ser no
BEP quando:
Portanto, a ligao ser feita na barra PE, quando os DPS forem instalados no
quadro de distribuio e se a barra PE do quadro no acumular a funo de BEP.
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59
Automao Predial
A Norma ABNT NBR 5410:2004 adverte ainda que nenhuma falha do DPS, mesmo
que eventual, deve comprometer a eficincia da proteo contra choques de um
circuito ou de uma instalao;
Quando, alm dos DPS especificados previamente, forem necessrios DPS adicionais,
esses DPS devem ser ligados:
No esquema TN-S, esquema TT com neutro e esquema IT com neutro: entre cada
fase e PE e entre neutro e PE (esquema de conexo 2); ou entre cada fase e
neutro e entre neutro e PE (esquema de conexo 3);
Nos circuitos sem neutro, qualquer que seja o esquema de aterramento: entre cada
fase e PE (esquema de conexo 1);
60
Automao Predial
instalao (V)
Categoria de produto
Produto a ser
Sistemas
trifsicos
Produto a ser
utilizado em
utilizado na
circuitos de
Equipamentos
Sistemas
entrada da
distribuio e
de utilizao
monofsicos
instalao
circuitos
com neutro
Produtos
especialmente
protegidos
terminais
Categoria de suportabilidade a impulsos
IV
III
II
2,5
1,5
0,8
2,5
1,5
115-230
120/208
127/220
220/380
230/400
120-240
127-254
-
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61
Automao Predial
277/480
400/690
2,5
IV
Linhas
Equipamentos
230/400
na entrada
III
II
Equipamentos
fixos da
Equipamentos
ligados rede fixa
instalao
I
Equipamentos
sensveis e/ou
eletrnicos
Tipo
Sobretenso
suportada
6kV
4kV
2,5kV
1,5kV
Para os DPS de classe II, a corrente nominal de descarga (In) no deve ser
inferior a 5 kA (8/20 s) para cada modo de proteo. Porm, In no deve ser
inferior a 20 kA (8/20 s) em redes trifsicas, ou a 10 kA (8/20 s) em redes
monofsicas, quando o DPS for usado entre neutro e PE, como no esquema de
conexo 3;
62
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AA
Automao Predial
Classe I
Ponto de entrada
Classe I
Instalao Padro
63
Automao Predial
64
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Sistemas de Aterramento
Aterramento a ligao intencional com a terra, isto , com o solo, que pode ser
considerado como o condutor atravs do qual a corrente eltrica pode fluir, difundindose. Ento, ao afirmarmos que algo est aterrado, estamos dizendo que pelo menos
um de seus elementos est ligado a terra.
Tem como funes:
a. Proteger as pessoas e animais contra contatos indiretos, caso ocorra uma falha na
isolao dos equipamentos, permitindo que a corrente de falta passe pelo condutor
de aterramento.
b. Proteger o usurio do equipamento de descargas atmosfricas, atravs da
viabilizao de um caminho alternativo para a terra;
c. Descarregar cargas estticas acumuladas nas carcaas das mquinas ou
equipamentos para a terra;
d. Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteo (fusveis, disjuntores, DRs
etc.), atravs da corrente desviada para a terra;
Conceitos
Massa
Massa do que chamamos a carcaa metlica de qualquer equipamento, ou seja,
um elemento condutor que normalmente no energizado, mas que, por problemas de
isolao podem se tornar energizados, provocando acidentes se tocados diretamente.
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65
Automao Predial
Terra
O terra um condutor construdo atravs de uma haste metlica e que, em situaes
normais, no deve possuir corrente eltrica circulante. Por norma, identificado pelas
letras PE e deve ser de cor verde e amarela.
Neutro
O Neutro um condutor fornecido pela concessionria de energia pelo qual h o
retorno da corrente eltrica. identificado pela letra N e deve ser da cor azul clara.
Tipos de Aterramento
Aterramento Funcional
O aterramento funcional consiste na ligao terra de um dos condutores do
sistema, geralmente o neutro e est relacionado com o funcionamento correto, seguro
e confivel da instalao.
Aterramento de Proteo
O aterramento de proteo consiste na ligao terra das massas e dos elementos
condutores eltricos por contato indireto.
Esquemas de Aterramento
a classificao de todas as combinaes possveis de ligaes do condutor neutro e
do condutor de proteo nos eletrodos de aterramento, ou seja, todas as
possibilidades de interligaes entre os aterramentos: funcional e de proteo.
So utilizadas as seguintes letras para classificar os esquemas de aterramento em
baixa tenso:
Segunda letra - mostra a situao das massas da instalao eltrica em relao terra:
T = massas esto diretamente aterradas, independentemente de haver ou no um
ponto de alimentao aterrado; e
66
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AA
Automao Predial
Esquema TT
Esquema TN
Esquema IT
Esquema TT
O neutro da fonte ligado diretamente terra, estando as massas da instalao
ligadas a um eletrodo de aterramento independente do eletrodo da fonte.
Nesse caso, o percurso de uma corrente fase-massa inclui a terra, o que limita muito o
valor da corrente devido ao elevado valor da resistncia de terra.
Essa corrente insuficiente para acionar disjuntores ou fusveis, mas suficiente para
colocar em perigo uma pessoa. Portanto ela deve ser detectada e eliminada por
dispositivos mais sensveis, geralmente chamados de interruptores diferenciais
residuais (DRs)
Esquema TT
Esquema TN
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67
Automao Predial
Esquema TN-S
Esquema TN-C-S
Esquema TN-C
68
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AA
Automao Predial
Todo condutor isolado utilizado como condutor PEN deve ser identificado pela cor
azul clara com anilhas verde/amarela em pontos visveis;
O condutor PEN da rede de alimentao que chega a uma edificao deve ser
includo na equipotencializao principal, conectando ao BEP, direta ou
indiretamente.
Esquema IT
um esquema parecido com o IT, porm o aterramento da fonte realizado atravs
da insero de uma impedncia de valor elevado (resistncia ou indutncia).
Com isso, limita-se a corrente de falta a um valor desejado, de forma a no permitir
que uma primeira falta desligue o sistema. Geralmente, essa corrente perigosa para
as pessoas, mas como a instalao estar operando em condio de falta, devem ser
utilizados dispositivos que monitorem a isolao dos condutores, evitando a excessiva
degradao dos componentes da instalao.
O uso dos sistemas IT restrito aos casos onde uma primeira falha no pode desligar
imediatamente a alimentao, interrompendo processos importantes (como em salas
cirrgicas, certos processos metalrgicos, etc.).
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69
Automao Predial
Esquema IT
Esquema IT-mdico
70
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AA
Automao Predial
A corrente de medio, mesmo sob condies de falta, no deve ser superior a 1mA;
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71
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A Norma ABNT NBR 5419:2001, Item 5.1.3.3.2, determina que um bom terra deva ter
resistncia menor que 10
72
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AA
Automao Predial
Eletrodos de Aterramento
Eletrodo de aterramento formado por um condutor ou conjunto de condutores ou
barras em contato direto com a terra, podendo constituir a malha de terra, ligados ao
terminal de aterramento.
O eletrodo de aterramento dever apresentar a menor resistncia de contato possvel,
devendo ser da ordem de cinco ohms e nunca ultrapassar 25
. Existem diversos
Quando mais de uma haste se faz necessria para nos aproximarmos do valor
ideal de aterramento (abaixo de 10
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73
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A malha de aterramento indicada para locais cujo solo seja extremamente seco.
Normalmente, este tipo de eletrodo de aterramento instalado antes da execuo
do contra piso do prdio, e se estende por quase toda a rea da construo. A
malha de aterramento feita de cobre, e sua janela interna pode variar de
tamanho dependendo da aplicao.
Malha de Aterramento
74
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AA
Automao Predial
Conexes de Eletrodos
So normalmente feitas com conectores parafusados, que prendem os condutores de
aterramento s hastes de aterramento. Ponto muito importante na execuo de um
bom aterramento, as conexes devem ser perfeitamente executadas para que sua
resistncia seja a menor possvel e, depois de prontas, devem permitir sua
desconexo para a medio de resistncia de aterramento. Apresentam um bom
desempenho se bem protegidos, apesar de eventualmente terem problemas de
corroso.
O local dessa conexo dever ser acessvel inspeo e protegido mecanicamente,
para isso so utilizadas caixas de inspeo de fibrocimento ou PVC.
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75
Automao Predial
Equipotencializao
A equipotencializao a ligao eltrica destinada a colocar no mesmo potencial ou
em potenciais vizinhos as massas e os elementos condutores estranhos instalao,
independentemente de qual seja esse potencial em relao terra.
Em toda edificao deve ser feita uma equipotencializao principal, reunindo os
seguintes elementos:
Condutores de aterramento;
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AA
Automao Predial
Condutor de Aterramento
o condutor que liga o terminal ou barra de aterramento principal e a barra de
equipotencializao principal ao eletrodo de aterramento.
O dimensionamento da seo dos condutores de aterramento deve ser a mesma dos
condutores de proteo, desde que no sejam enterrados no solo, neste caso a seo
desses condutores no pode ser inferior a 2,5 mm (condutor de cobre protegido contra
danos mecnicos).
Ainda segundo a norma, qualquer condutor isolado usado como condutor de proteo
(fio terra) deve ser identificado pelas cores verde/amarela, ou simplesmente verde.
Os condutores de proteo devem ser protegidos contra danos mecnicos,
deteriorao qumica ou eletroqumica e esforos eletrodinmicos ou termodinmicos.
As suas conexes devem estar acessveis para verificaes e ensaios (com exceo
da solda exotrmica) e, expressamente proibida a insero de dispositivos de
manobra ou comando nos condutores de proteo e o uso da massa de um
equipamento como condutor de proteo
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Automao Predial
78
da instalao (mm)
S 16
16< S 35
16
S>35
S/2
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AA
Automao Predial
Rel de Impulso
O rel de impulso um dispositivo que permite comandar um ou mais pontos de luz,
individualmente ou separados, de um ou mais locais diferentes atravs de relativa
distncia, por meio de pulsadores (tipo campainha) ligados em paralelo sendo que a
cada acionamento de qualquer um dos pulsadores, o rel altera a posio de seu
contato que poder passar de NA (Normalmente Aberto) para NF (Normalmente
Fechado) ou vice-versa.
Tipos Fundamentais
De uma maneira geral, estes rels podem ser classificados de dois tipos:
Eletromecnico: para montagem em painel e modular;
Eletrnico: para montagem em painel e modular.
Eletromecnico
um dispositivo composto por um ou dois contatos, fixados a um came que tem seu
deslocamento atravs da energizao de uma bobina utilizando o princpio do
eletromagnetismo.
A figura ilustra o princpio de funcionamento do dispositivo composto por um contato.
Conjunto de bobina e contato
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79
Automao Predial
O rel de impulso pode ser encontrado com algumas caractersticas que diferenciam
sua aplicao conforme as tabelas 1 e 2 a seguir.
80
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AA
Automao Predial
Rel de impulso
eletromecnico
Srie 26
Caractersticas
Tenso de
alimentao do
circuito de
comando e
circuito principal
coincidente em
CA
Tenso de
alimentao do
circuito de
comando e
circuito principal
coincidente em
CA e utilizao
de pulsadores
luminosos
Alimentao do
circuito de
comando com
tenso diferente
do circuito
principal em CA
Alimentao do
circuito de
comando com
tenso CC,
diferente do
circuito principal
em CA
Srie 27
Caractersticas
Srie 26
Fixao em
painel
Conexes com
terminais a
parafuso
Para utilizao de
pulsadores
luminosos, utilizar
capacitor em
paralelo com a
bobina.
(fornecido pelo
fabricante)
Verifique que
este tipo possui a
alimentao da
bobina (A1) e
entrada dos
contatos (1 e/ou
3) num nico
terminal.
Srie 27
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Srie/tipo
Pulso
Repouso/4
N de
impulsos
26.01
26.02
26.03
26.04
26.06
26.08
27.01
2705
27.06
Sequncias
2
3
Este tipo denomina-se rel de impulso eletromecnico modular, pois uma de suas
principais caractersticas ter quase o mesmo formato de um disjuntor e, portanto se
integrar ao conjunto de dispositivos do quadro de distribuio.
A tabela ilustra o rel de impulso eletromecnico modular e suas caractersticas.
82
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AA
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Rel de impulso
eletromecnico
Sequncias
Srie/tipo
N de
impulsos
20.21
20.22
20.23
20.24
20.26
20.28
Sequncias
2
3
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84
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AA
Automao Predial
Eletrnico
Constitudo por um circuito eletrnico interno e um rel na sada para a carga, seu
funcionamento semelhante ao tipo anteriormente descrito, possui ainda a vantagem
de praticamente eliminar o rudo proporcionado durante a comutao dos contatos do
rel eletromecnico. Embora o diagrama existente no corpo do rel no demonstre,
este tipo (eletrnico) possui isolao galvnica, ou seja, o circuito de comando no tem
conexo fsica direta com o circuito principal.
Excelente para aplicaes em que se requer segurana extra em baixa tenso, o rel
de impulso tipo 13.01 com um contato tipo NA para comutao de at 16A em carga
AC1, tem uma longa vida eltrica e mecnica.
Com verses de alimentao em DC de 12 e 24V, e alimentao em AC de 12, 24,
110...125V e 230...240V num campo de funcionamento entre 80% e 110% da tenso
nominal de alimentao.
A aplicao deste produto recomendada e altamente apropriada para aplicaes
"SELV" que so aquelas em que existe a necessidade de um nvel muito especial e
muito alto de isolamento fsico e integridade entre circuitos, devido ao contato de
pessoas com o dispositivo de acionamento em ambientes midos como saunas e
hidromassagens ou em locais com grandes massas metlicas condutoras. Isso
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85
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Aplicaes
A figura a seguir ilustra a aplicao do sistema tradicional de comando de um ponto de
luz composto de dois interruptores paralelos e dois intermedirios.
Sistema tradicional de comando de luz com interruptores paralelos e intermedirios
Note que todos os condutores devero ter a mesma seo (1,5 mm) e a corrente da
carga percorre todos os condutores e dispositivos correspondentes durante o
funcionamento da lmpada.
86
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AA
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87
Automao Predial
Utilizao do circuito
Seo mnima do
condutor mm2 - material
Circuitos de iluminao
1,5 Cu
16 Al
Circuitos de fora2)
2,5 Cu
16 Al
Circuitos de sinalizao e
circuitos de controle
0,5 Cu3)
Circuitos de fora
10 Cu
16 Al
Circuitos de sinalizao e
circuitos de controle
4 Cu
Para um equipamento
especfico
Como especificado na
norma do equipamento
0,75 Cu4)
0,75 Cu
Condutores e cabos
isolados
Condutores nus
88
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AA
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13
Tipo
Fixao
Potncia Nominal
de Lmpadas
Incandescente
27
13.71
Todos
Todos
Todos
Trilho/painel
Painel
Trilho
Painel
Painel
1 ou 2
1 ou 2
1 ou 2
10
1 NA
26
13.01
N de contatos
Corrente Nominal
20
10A
16A
16
10
230 V
250/400V
250/400V
250/400V
110V
230V
1000W
2000W
2000W
800W
400W
800W
350W
750W
750W
360W
180W
360W
8/240
12/230
110V
230V
230V
Fluorescente
12/24
Tenso de
VCA
230V
110...125
230...240
Alimentao
VCC
12/24V
12/110
15
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Representaes
Representaes Grficas
Terminal de conexo
Pulsador (geral)
Ponto de conexo
Capacitor no polarizado
90
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AA
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A1
A2 B1
B2
10
14
B1
11 12
B1
A1
B2
A2
K1
B1
11
12
A1
A2 12
11 14
B2
A1
13
K1
NA
K1
A2
A1
A2
15
A1
19
14
A2
B1
11
B2
A1
A2 12
B3
B1
B2
20
Sensor de presena
21
C1
1
22
11 14
C2
1
C3
1
A1 A2
Motor eltrico
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S - S1
H - H1
K - K1
1,2
3,4
A1,A2
11 (12,14)
3 (1,2)
15 (16,18)
10
11
11,14
Contatos NA
12
Motor eltrico
Contatos de rel tipo reversvel: 11= comum (entrada), 12= NF, 14= NA
Contatos de rel tipo reversvel: 15= comum (entrada), 16= NF, 18= NA
L1, L2, L3
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AA
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Automao Predial
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AA
Automao Predial
Eletrificador de Cerca
O Eletrificador de Cerca tem por finalidade eletrificar e monitorar o corte e
aterramento de cercas de proteo, visando a guarda de reas residenciais,
comerciais e industriais, devendo ser instalado ao redor de todo o permetro da
rea que se deseja proteger.
Em caso de tentativa de violao o invasor recebe um pulso eltrico de
aproximadamente 10.000 volts (ajustvel) e de corrente muito baixa. Essa
descarga eltrica do tipo pulsante aplicada a cada 1,5 segundos e tem
durao inferior a um milsimo de segundo, no deixando marcas, no
provocando queimaduras nem a tetanizao em pessoas ou animais que nela
encostem ou segurem.
O eletrificador de cercas pode disparar uma ou mais sirenes e sua sensibilidade
de disparo regulvel, assim como o tempo de disparo da sirene.
A bateria interna pode assumir a alimentao do sistema em casos de falta de
energia e mesmo que os fios de ao sejam cortados, a cerca continua
eletrificada.
A funo de alarme dispara a sirene quando ocorre o acionamento dos
sensores, que podem ser sensores infravermelhos (ativo ou passivo), microondas, magnticos, etc..
Um nico equipamento pode eletrificar grandes distncias, mas o instalador
deve estar atento s informaes fornecidas pelo fabricante sobre a metragem
mxima que o aparelho suporta e se a mesma dada em metros lineares
(metragem total dos fios) ou leva em considerao o nmero de vias utilizado.
O eletrificador pode ser programado para ligar automaticamente ao anoitecer e
desligar ao amanhecer, acender lmpadas e discar para telefones fixos e
celulares ao disparo da sirene com opo de mensagem de voz.
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Automao Predial
Permite sua operao atravs de controle remoto e pode ainda ser interligada a
uma central de monitoramento 24 h atravs do painel de alarme ou a uma zona
qualquer de central de alarme.
Normatizao
A norma que determina os requisitos de segurana na construo, fabricao e
instalao dos equipamentos eletrificadores de cercas a ABNT NBR IEC
60335-2-76. Essa norma tambm classifica esse tipo de equipamento como um
eletrodomstico, devendo tambm obedecer as determinaes da norma NBR
335-1:1996, que trata da segurana construtiva de aparelhos eletrodomsticos.
Ainda no existem normas ou leis federais especficas para a instalao do
eletrificador de cerca (a norma ABNT NBR IEC 60335-2-76, apresenta em seu
anexo BB.2 apenas requisitos bsicos para a instalao de cercas
eletrificadas), mas alguns estados e cidades estabelecem leis que a
regulamentam, havendo a necessidade em alguns locais da expedio de
autorizao para a execuo do servio que dever ser realizado por
profissional legalmente habilitado. Portanto, antes de iniciar a instalao
aconselhvel consultar o rgo competente do municpio sobre os
procedimentos a serem seguidos.
importante ainda que o profissional instalador se certifique de que todas as
caractersticas do equipamento se enquadrem nas especificaes tcnicas
exigidas pelas normas e leis antes da execuo do servio.
Equipamentos e Acessrios
Eletrificador de Cerca
o principal elemento de todo sistema. Interpreta e gerencia todas as
informaes atravs de um circuito que detecta o corte ou aterramento da cerca
de permetro acionando a sirene.
Segundo a norma ABNT NBR IEC 60335-2-76, as cercas energizadas devero
utilizar corrente eltrica com as seguintes caractersticas tcnicas:
I - tipo de corrente: intermitente ou pulsante;
II - potncia mxima: cinco joules;
III - intervalo dos impulsos eltricos (mdia): cinqenta impulsos/minuto; e
IV - durao dos impulsos eltricos (mdia): um milsimo de segundos.
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AA
Automao Predial
Isolador de Energia
So fabricados em plstico de alta densidade e tem como funo sustentar e
isolar os fios de ao inox das hastes de fixao. Devem ser de boa qualidade
para impedir possveis fugas de corrente, pois, o eletrificador de cerca gera
uma tenso elevada. Problemas com isoladores de m qualidade so muito
comuns em dia de chuva devido a umidade e a baixa isolao que
proporcionam.
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97
Automao Predial
Fio de Ao Inox
o elemento utilizado para cercar todo o permetro de proteo. Atravs dele a
descarga eltrica pulsante percorre todo o sistema, alm de funcionar como um
sensor de permetro que se for tocado ou cortado dispara a sirene.
Sirene
Utilizada para alertar o proprietrio do imvel e afugentar o invasor, acionada
caso o fio de ao inox seja tocado, rompido ou que algum objeto nele encoste,
98
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AA
Automao Predial
Bateria
componente que garante a funcionalidade do sistema caso falte energia ou
caso a rede de energia seja desligada para manuteno. Tambm mantm o
sistema funcionando caso haja alguma tentativa de corte proposital do
fornecimento de energia do imvel. Sua autonomia depende das caractersticas
construtivas e deve-se consultar o manual do eletrificador de cercas para a
escolha do modelo mais indicado.
Placas de Advertncia
So acessrios que informam a terceiros sobre a existncia de um local
perigoso e que deve ser evitado. Adquiridos em formas padronizadas, devem
ser colocadas em mdia a cada 5 metros do permetro coberto pela cerca
eletrificada.
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99
Automao Predial
Instalao
A instalao deve ser bem feita, sem fios emendados ou ligaes improvisadas.
O local de instalao do eletrificador deve ser de fcil acesso para manuteno,
coberto e protegido da ao do tempo. Esse local tambm deve ser discreto e
estar longe do alcance de crianas.
Os cabos de alta isolao no devem possuir emendas e quando possvel,
devem ser instalados em condutes exclusivos, obedecendo sempre uma
distncia de no mnimo 3 cm entre si. Essa distncia recomendada para evitar
a induo entre os cabos, o que pode fazer com que o aparelho no dispare
caso haja o corte da cerca.
No o instale perto de aparelhos eletrnicos, antenas parablicas ou prximas
a cabos telefnicos, pois haver interferncia eletromagntica.
A altura mnima de instalao da cerca eltrica de 2 metros, mas
necessria a consulta ao rgo competente do municpio sobre essa altura,
pois, nos locais onde esse servio regulamentado, essa medida pode ser
maior.
100
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AA
Automao Predial
Esquema de Ligao
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101
Automao Predial
102
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AA
Automao Predial
Central de Alarme
Atualmente, muito comum nos depararmos com situaes em que devemos
nos preocupar com a segurana pessoal e de nossos bens e propriedades. Da
decorre a necessidade de adquirir dispositivos e equipamentos de segurana,
como os sistemas de alarme.
A Central de Alarme um sistema de segurana projetado para auxiliar na
proteo patrimonial de imveis residenciais, comerciais, industriais, entre
outros, e visa o monitoramento, atravs de uma unidade de controle, de vrios
sensores magnticos e infravermelhos, estrategicamente instalados em pontos
vulnerveis do local a ser vigiado.
No funcionamento do sistema, quando um sensor ativado, uma luz no painel
se acende, indicando o local da invaso. Ao mesmo tempo as sirenes so
acionadas e no caso de o imvel ser monitorado por uma empresa terceirizada
de segurana patrimonial, um sinal ser enviado estao de monitoramento
24 horas dessa empresa, a qual aps o conhecimento do ocorrido tomar todas
as providncias necessrias para a soluo do problema.
Se no houver uma empresa terceirizada de monitoramento, possvel ainda,
configurar a central de alarme para ligar automaticamente para um nmero de
telefone pr-determinado e assim avisar o usurio do sistema sobre o
acontecido.
Porm, esse sistema pode ser comprometido ou no funcionar corretamente
caso no seja instalado de forma adequada, sofra acesso por intrusos, tenha
problemas na linha telefnica ou falha das baterias substituveis. Por isso,
proprietrios, locatrios ou outros usurios do sistema devem agir com
prudncia para evitar ou minimizar os efeitos de uma situao de emergncia.
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Automao Predial
104
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AA
Automao Predial
Tipo de Zonas
As zonas de proteo da central de alarme so configurveis como:
Zona Imediata ou Instantnea se uma zona estiver armada e o sensor
detectar uma violao a central dispara imediatamente.
Zona Inteligente a central aguarda por uma segunda deteco em um tempo
de 10 segundos para disparar. Utilizado em locais crticos, o seu uso diminui o
nmero de acionamentos em falso. Com essa configurao de zona, usar
apenas sensores infravermelhos com fio.
Zona Temporizada a central armada e desarmada por senha. No tempo de
sada, aps o usurio armar a central ao digitar a senha, um tempo programado
transcorrer, permitindo que o mesmo deixe o local da zona temporizada sem
acionar a central. No tempo de entrada, com a central j ativada, o usurio
adentra a zona temporizada, iniciando a contagem de um tempo programado
dentro do qual dever chegar ao painel e digitar a senha para desarmar a
central.
Zona 24 Horas a central gera um alarme, esteja a zona onde foi configurada,
armada ou desarmada. utilizada em situaes especiais, onde necessria a
proteo ou vigilncia constante e deve ser habilitada quando se utilizar
sensores de fumaa, sensores perimetrais ou ativos (instalados normalmente
sobre muros) e boto de pnico com fio (boto instalado em local estratgico
que pode ser acionado no momento de um assalto).
Instalao da Central de Alarme
Ligao dos Bornes
A central de alarme pode controlar vrias zonas de proteo, sendo que o
nmero e o tipo de zonas disponveis so definidos pelo fabricante do produto.
Para a ligao, conectam-se os sensores aos bornes das respectivas zonas de
proteo do aparelho (Z1, Z2, Z3, Z4, etc., representao utilizada pela maioria
dos fabricantes) e no necessria a utilizao de todas as zonas
simultaneamente para o funcionamento da central. Caso queira-se desabilitar
alguma zona mesmo aps a sua instalao, pode-se faz-lo atravs da
programao do sistema.
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105
Automao Predial
Alimentao
Alimentao Corrente Alternada para a correta seleo da tenso da rede
observar a marcao dos bornes (essa configurao no utilizada por todos
os fabricantes, portanto deve-se tomar muito cuidado ao ligar a alimentao do
aparelho):
Para 127Vca conectar os dois fios da rede entre o borne 127V e o borne
0V.
Para 220Vca conectar os dois fios da rede entre o borne 220V e o borne
0V.
Alimentao Corrente Contnua para que a central de alarme no fique sem
funcionar no caso de falta de energia, deve-se ligar uma bateria ao sistema de
alarme. Durante o funcionamento normal, essa sada um carregador para a
bateria. Na falta de energia na rede eltrica, a bateria fornece energia ao
sistema.
O tipo de bateria normalmente usada a de chumbo cido selada de 12V. O
teste dessa bateria feito pela prpria central de alarme e caso sua tenso
esteja abaixo de um determinado valor, o LED da bateria no painel da central
avisa sobre o problema. Esse teste s realizado com a central desarmada,
para evitar disparo em falso nos sensores.
Para a correta ligao da bateria, deve-se utilizar cabo polarizado para
conectar os terminais da bateria:
Fio vermelho: positivo da bateria.
Fio preto: negativo da bateria.
Ligao de acessrios
Podem ser ligados central de alarme, vrios acessrios que, dependendo da
configurao dos bornes do modelo variam de um fabricante para outro. So
exemplos de bornes encontrados em algumas centrais:
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AA
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Sirene
107
Automao Predial
Controle Remoto
O controle remoto utilizado para o comando a distncia da central de alarme
atravs de seus botes pr-programados e permitindo ao usurio armar e
desarmar zonas de proteo individualmente ou toda a central, acionar a
funo pnico ou ainda acionar um porto automtico compatvel.
Controle Remoto
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Discador telefnico
O discador telefnico um painel parte em algumas centrais de alarme ou
vm integrados s centrais em outras e nele sero inseridos os nmeros de
telefone a serem discados em caso de disparo da central. Deve-se sempre
consultar o manual do fabricante para a correta ligao de todas as conexes
desse aparelho e posterior programao do mesmo.
Discador Telefnico
Sensores
Os sistemas de alarme so basicamente equipamentos destinados a sinalizar
atravs de sensores estrategicamente posicionados, se algum est tentando
violar alguma entrada, forando portas ou janelas. Nesses exemplos, pode-se
observar que a funo do sensor indicar o valor ou a condio de uma
grandeza fsica, ou seja, sensori-la para que se possa exercer controle sobre
ela.
Princpio de funcionamento
O sensor um dispositivo capaz de monitorar a variao de uma grandeza
fsica e transmitir esta informao a um sistema de indicao que seja inteligvel
para o elemento de controle do sistema.
Sensor: dispositivo de entrada que converte um sinal de qualquer espcie em
outro sinal que possa ser transmitido ao elemento indicador, para que este
mostre o valor da grandeza que est sendo medida.
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109
Automao Predial
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Malha aberta um sistema em que o controle ocorre sem que haja uma
amostragem do resultado ao longo do processo, ou seja, sem utilizao de
sensores; como se caminhssemos com os olhos fechados, acreditando j
conhecer o caminho.
cada vez menor o nmero de sistemas em malha aberta, em funo da
crescente necessidade de se atingir resultados mais precisos e rpidos, e
tambm devido ao desenvolvimento de elementos sensores bastante precisos e
adequados s mais diversas aplicaes.
Sensores analgicos e digitais
Como existem sinais analgicos e sinais digitais a serem controlados num
sistema, os sensores tambm devem indicar variaes de grandezas
analgicas e digitais.
Sinal analgico: sinal cuja informao pode identificar todos os valores de uma
faixa dada.
Sinal digital: sinal quantificado que indica a existncia ou no de um evento.
Para um sistema de alarme, qualquer condio que no seja fechada ser
entendida como aberta e deve fazer o alarme disparar. Neste caso, a grandeza
digital e o sensor deve ser digital.
Por exemplo, uma microchave fica em posio fechada quando a entrada est
fechada e se abre quando a entrada violada.
Sensores pticos
Os sensores pticos, tambm conhecidos como sensores de presena so
fabricados tendo como princpio de funcionamento a emisso e recepo de
irradiao infravermelha modulada.
Podem ser classificados em trs tipos:
1. Sensor ptico por barreira;
2. Sensor ptico por difuso;
3. Sensor ptico por reflexo.
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Automao Predial
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AA
Automao Predial
Sensores magnticos
Sensores magnticos ou de abertura so sensores que efetuam um
chaveamento eletrnico mediante a presena de um campo magntico externo
proveniente, na maioria das vezes, de um m permanente. O sensor efetua o
chaveamento quando o m se aproxima da face sensvel.
Esses sensores podem ser sensveis aos dois plos (norte e sul) ou a apenas
um deles.
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Programao
A programao feita atravs de jumper de seleo ou pelas teclas do painel
da central de alarme devendo-se sempre consultar o manual do produto antes
de qualquer alterao.
Deve-se ler atentamente o manual e seguir todos os passos para a correta
configurao de todos os componentes instalados em conjunto com a central
de alarme, no se esquecendo de verificar como cada zona de proteo foi
planejada para funcionar.
A central de alarme permite muitas configuraes como as apresentadas
anteriormente.
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Circuito Fechado de
Televiso e Vdeo - CFTV
O CFTV ou Circuito Fechado de Televiso (em ingls CCTV ou Closed Circuit
Television) o uso de um sistema televisivo, para a transmisso de sinais provenientes
de cmeras de vdeo a locais especficos, providos de um ou mais pontos de
visualizao.
O sistema de CFTV permite o monitoramento em pontos estratgicos, tais como
halls de entrada, garagens, portes de entrada e sada de veculos e de pessoas e
normalmente utilizado com propsitos de segurana e vigilncia. Pode tambm ser
usado em outras reas como, por exemplo, em escolas, em hospitais, em plantas
industriais para controle de processos atravs de uma central de controle de ambientes
no adequados presena humana, entre outras aplicaes.
O sistema de circuito interno na sua verso mais simples composto por cmera(s),
meio de transmisso, monitor e central de gravao.
Por meio da cmera, podemos enviar imagens central de gravao, onde estaro
disponveis quando necessrio.
Para a escolha correta do sistema de CFTV a ser utilizado, alguns fatores devem ser
considerados:
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Sistemas de CFTV
Atualmente possvel o uso de vrias tecnologias de CFTV, desde sistemas
analgicos at sistemas inteiramente digitais, passando por sistemas hbridos, que
aliam menores custos e um bom desempenho no monitoramento.
Sistema de CFTV Analgico
No Sistema de CFTV Analgico, as imagens so capturadas pelas cmeras e
transmitidas at um gerenciador (Seletores, Quads e Multiplexadores). Podem ser
gravadas e armazenadas em fitas VHS, atravs de gravadores de vdeos (Time
Lapses), ao mesmo tempo em que so exibidas em um monitor, para a devida
vigilncia no local de monitoramento, pelo agente de segurana.
A principal diferena, comparado com o sistema digital, est na forma de
armazenamento das imagens, enquanto no digital utiliza-se o computador, no
analgico usa-se o Time Lapse (vdeo cassete). Assim, quando tratamos de sistemas
analgicos encontramos limitaes crticas, como a baixa capacidade de
processamento, pouco tempo de gravao, menor resoluo, impossibilidade de
expanso, e principalmente a ausncia de acesso remoto.
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Sistemas Hbridos
Os Sistemas Hbridos podem ser implementados de vrias formas com diversas
combinaes de componentes dos sistemas digitais e analgicos.
Um exemplo o Web Server, que um sistema de CFTV parcialmente digital,
composto por cmera(s), web server (servidor web), switch ou hub e microcomputador
com software de gerenciamento.
Cmeras analgicas so conectadas ao servidor de vdeo por cabos coaxiais, sendo
que o sinal de vdeo digitalizado e compactado pelo web server fica acessvel atravs
da rede para ser visualizado e gravado por um microcomputador.
Cmeras de CFTV
As cmeras so equipamentos que convertem nveis de iluminao e cor em sinais
eltricos, seguindo certos padres. Possuem elementos (sensores) que so atingidos
pela luz sendo o ponto de incio de um sistema de monitoramento. A cmera cria a
imagem atravs dos nveis de iluminao capturados do ambiente atravs da lente e
do sensor de imagem. Essa imagem capturada ento processada e transmitida para
o sistema de controle.
Atualmente h diversos tipos de cmeras projetadas para aplicaes e ambientes
especficos. Existem micro cmeras para aplicaes simples, cmeras profissionais
para aplicaes de maior segurana ou exigncia, cmeras speed domes para
aplicaes de grande porte e grande versatilidade, etc. A seguir listamos alguns tipos:
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Micro-Cmeras
So cmeras de baixo custo e pouca qualidade. So muito utilizadas no mercado
nacional por serem baratas e de fcil instalao. Por terem qualidade e desempenho
pobres, imagens de ambientes amplos e com muitos detalhes podem ficar
comprometidos. Existem modelos coloridos e preto e branco que possuem poucas
funes integradas. Alguns modelos possuem ainda leds infravermelho acoplados
para captao de imagens no escuro a pequenas distncias.
Sistema: Analgico e Digital.
Aplicao: Residncias, escritrios, lojas, consultrios, farmcias, etc.
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Mini-Cmeras
Muito similares s micro-cmeras, possuem a conexo para lentes convencionais de
CFTV, podendo ser escolhido o tipo e tamanho da lente. Seu custo intermedirio
entre as micro-cmeras e as cmeras profissionais.
Cmeras Profissionais
So cmeras mais avanadas, de mdio porte que possuem recursos e funes mais
completas, permitindo a troca de lentes, uso de auto-ris, ajuste de parmetros e
configuraes de forma o alcance de melhor desempenho. Tem vrias funes de
melhoria da imagem em relao s micro-cmeras. Com o acelerado crescimento do
mercado de segurana, devem ser cada vez mais utilizadas.
Sistema: Analgico e Digital.
Aplicao: Residncias, corredores, garagens, escritrios, lojas, consultrios,
farmcias, indstrias, ptios, estacionamentos, etc.
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Cmeras IP
So dispositivos eletrnicos que permitem a um usurio monitorar um local ao vivo,
atravs de uma rede de computadores ou remotamente via internet, com objetivos de
visualizao, controle, monitoramento e gravao. Consiste de um sensor de imagem,
servidor de vdeo web e interface de rede, circuito de anlise e processamento de
vdeo, integrados no mesmo equipamento com funes e programao otimizadas
para operao conjunta com sistemas de rede.
So formadas internamente por uma complexa estrutura de processos e controladas
por um sistema operacional prprio, integrando todas as funes necessrias para a
sua operao e gerenciamento, incluindo a transmisso remota, processos de captura
e compactao de imagens, configurao remota, controle de perifricos, atualizao
de aplicao, entre outras.
Diferentemente das cmeras de CFTV analgicas, as cmeras IP possuem uma
comunicao atravs de redes ethernet, utilizando protocolos de transmisso de
dados, baseados principalmente no protocolo TCP/IP.
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Cabeamento e Conectores
Cabo Coaxial
Os cabos coaxiais so condutores constitudos por um fio de cobre revestido por um
material isolante e envolvido por uma malha responsvel por sua blindagem.
Apresentam boa qualidade para a transmisso de sinais de vdeo por at 250 metros
sem perda de qualidade e baixo custo, sendo o cabo coaxial RG59 de 75 ohms de
impedncia o mais utilizado.
Cabo Coaxial RG59
Encaixe o mtodo mais rpido de conexo dos conectores aos cabos e o mais
utilizado o conector tipo F de rosca que ligado a um adaptador F para BNC.
Apresenta algumas desvantagens, entre elas, o desgaste do condutor central, pelo
simples ato do encaixe, podendo causar a sua quebra ou danificao, mau contato
entre o condutor central e o adaptador, reduo da rigidez mecnica e posterior
deteriorao da rigidez eltrica da conexo pelo movimento de cmeras
panormicas, entre outras.
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Conector BNC
Conector F
Cabo UTP
O cabo UTP ou cabo de par tranado comumente utilizado em sistemas de redes de
computadores. Para seu uso em sistemas de CFTV necessria a instalao de
conversores na sada da cmera e na entrada do monitor ou seletor de vdeo. Esses
conversores, apesar de apresentarem custo elevado, trazem como vantagem a
imunidade a rudos e interferncias externas, oferecem proteo contra surtos e
descargas atmosfricas.
O uso dos cabos UTPs vantajoso em locais com cabeamento estruturado disponvel,
no entanto deve-se tomar cuidado para no sobrecarregar o sistema de rede existente.
Conectores: Os conectores usados nos cabos UTP so chamados RJ-45 e o mtodo
de conexo dos mesmos a crimpagem, na qual se deve utilizar ferramenta prpria
(alicate crimpador). necessrio tambm seguir um padro na ordem das ligaes dos
fios do cabo de par tranado (UTP) nos conectores RJ-45.
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Visualizao
Seletores de vdeo
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Nmero de Cmeras
Equipamento
At 2
Sequncial
3a4
Quad
5a8
Multi Quad
9 a 16
Multiplexador
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Monitores
Os televisores comerciais foram muito utilizados em sistemas CFTV, mas aos poucos,
por suas caractersticas de resoluo, construo e impossibilidade de trabalhar com
imagens estticas por longos perodos, foram trocadas pelos monitores VGA e
monitores LCD.
Na linha de monitores especficos para CFTV, temos o monitor Quad, que vem
instalado com um circuito de Quad e normalmente possui 4 entradas DIN para os
sinais de vdeo de at 4 cmeras. Os monitores de 4 canais possuem internamente
um seqencial para at 4 cmeras. Os monitores Quad ou de 4 Canais so vendidos
em kits de observao compostos por equipamentos simples, pr-montados para uma
instalao mais simplificada e uma aplicao de menor segurana. Normalmente no
so compatveis com equipamentos de outros fabricantes.
Os monitores VGA, que possuem uma boa resoluo de imagem, podem integrar
sistemas digitais de microcomputadores com placa de captura e gravadores digitais,
com uma boa relao custo/benefcio.
J os monitores LCD alm de possurem um timo custo/benefcio, boa resoluo de
imagem e grande vida til, tm a vantagem de um consumo menor de energia,
quando comparados aos monitores VGA.
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Gravadores e Armazenadores
Time Lapse
So aparelhos responsveis pela gravao das imagens. Consegue armazenar at 40
dias (960 horas) de imagens e grava as imagens em fitas VHS, permitindo a
visualizao das imagens gravadas em qualquer vdeo cassete comum. S so
utilizados em sistemas CFTV analgicos.
DVR
So equipamentos para gravao digital em CFTV. So integrados com diversas
funes para superviso e gravao de imagens, funcionando como um gerenciador
do processamento e gravao do sistema. Vm com as funes de gravador,
multiplexador, seqenciador e quad e possuem interface direta para discos rgidos
(HD), sendo que alguns modelos permitem a troca de discos rgidos sem desligar o
DVR. So equipamentos muito versteis tendo diversos tipos de conectores para as
mais variadas interfaces.
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PC DVR
So equipamentos especialmente desenvolvidos, baseados em um computador padro
PC, que alm de possurem componentes normais como placa me, memrias,
processador, etc., so montados com peas de maior qualidade e especificamente
compatveis com o sistema de CFTV. Sua parte de software dedicada a funes de
gravao digital e gerenciamento e de fcil atualizao. Quanto sua utilizao,
apenas a interface de controle do CFTV fica disponvel para o usurio, podendo o
restante ser bloqueado para o acesso indevido de terceiros. Podem ainda ter
integrados as funes de Web Server, gravador, multiplexador, seqenciador e quad.
Possuem conectores para vrias interfaces.
PC com Placa de Captura
As placas de captura de vdeo so componentes desenvolvidos para aplicaes de
CFTV para a instalao em computadores padro PC e tm hardware e software
compatveis com o sistema CFTV. O aplicativo de captura normalmente possui muitos
recursos e um bom nvel de personalizao, mas, o bloqueio de recursos e acessos
indevidos por terceiros limitado. Comparado aos outros equipamentos, um
computador comum com uma placa de captura de vdeo um sistema de gravao
mais barato e de mais fcil atualizao. Em contrapartida so mais vulnerveis, fato
no to desejvel em um sistema de segurana. Tambm podem ser integrados com
as funes de Web Server, gravador, multiplexador, seqenciador e quad para a
superviso do sistema e gravao de imagens.
Placa de Captura
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Interfonia
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Componentes do sistema
Os sistemas de interfonia so compostos de:
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Tipos de sistemas
Os sistemas de interfonia podem ser:
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Fechaduras Eltricas
So dispositivos de bloqueio que operam por meio de corrente eltrica.
Quando conectadas a um dispositivo de controle ou interfone com boto para
acionamento da fechadura, podem ser abertas distncia.
Normalmente so alimentadas por fontes de 12 Vcc, e recomendado que sua
fiao no passe pela mesma tubulao da unidade externa do sistema de
interfonia, nem que seja acessvel pelo lado externo ao local.
As fechaduras eltricas possuem vrios modelos e podem ser:
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At
Bitola
Unidade Externa
0m
100m
200m
100m
200m
500m
0,5mm
0,75mm
1,5mm
Unidade externa
fechadura
0m
50m
1,5mm
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Sistemas de Emergncia
Sistema de Alarme de Incndio
As instalaes de combate a incndio so de importncia vital nos edifcios de
escritrios e apartamentos, hotis, indstrias, hospitais, lojas, etc. Alm da parte
referente s instalaes hidrulicas (hidrantes, sprinklers) ou de gases
(extintores), deve existir um sistema eltrico que trabalhe eficientemente na
deteco, sinalizao e no acionamento de dispositivos essenciais na
preveno e combate a incndios.
Outro sistema que deve trabalhar sem erros, o de bombas de incndio.
Neste caso, o comando feito direto por chaves liga-desliga de emergncia,
dispostas em lugares selecionados, de acordo com os critrios dos bombeiros.
O objetivo de instalar um sistema de alarme de incndio identificar o mais
rpido possvel focos de incndios e sinalizar de alguma forma aos habitantes
para que possam o mais rpido possvel evacuar o local e tomar as devidas
medidas para que a situao volte ao normal.
Normatizao
A instalao de sistemas de alarmes de incndio est sujeito aos requisitos
exigidos pelas autoridades locais, mas recomendado o cumprimento das
normas tcnicas que regulamentam o assunto:
Norma ABNT NBR 9441:1998 Execuo de sistemas de deteco e alarme
de incndio;
Norma ABNT NBR 11836:1992 Detectores automticos de fumaa para
proteo contra incndio;
Norma ABNT NBR 13848:1997 Acionador manual para utilizao em
sistemas de deteco e alarme de incndio;
Norma NFPA 72 Cdigo Nacional de Alarmes contra Incndio (Estados
Unidos);
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Sensores e atuadores
Os sensores so dispositivos capazes de detectar as anomalias que podem
ocorrer em determinados ambientes, como os de fumaa, gs e exploso e
informar a central.
Os atuadores manuais permitem que qualquer pessoa possa sinalizar na
presena de algum acidente.
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Sensor de Fumaa
formado por um sensor ptico composto por um led transmissor
infravermelho e um foto-diodo receptor que ficam apontados para um mesmo
ponto no espao dentro de uma cmera escura. Em condies normais, a luz
do transmissor no incide no receptor, porm quando existe a presena de
fumaa a luz se dispersa fazendo com que os sinais enviados pelo transmissor
sejam recebidos pelo receptor, caracterizando a presena de fumaa.
Sensor Termovelocimtrico
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Sensor de gs
So sensores capazes de detectar a presena de gs a partir de certa
concentrao no ambiente. Como existem gases mais leves que o ar e gases
mais pesados que o ar, a posio de deteco fundamental para o perfeito
funcionamento do sensor. Um exemplo de gs leve o gs natural e um
exemplo de gs pesado o GLP (gs de cozinha). A concentrao de gs
necessria para disparar o sensor varia de 0,05 a 0,3% de gs no ambiente.
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Acionador manual
o tipo mais simples de sensor. Basicamente ele informa a situao do
acionador (ligado quando acionado e desligado quando no acionado).
A construo do acionador faz com que o boto fique sempre na posio NA
(normalmente aberto), forado por um vidro ou outro tipo de dispositivo
semelhante. Quando o vidro quebrado ou removido, o boto acionado e
passa para a posio NF (normalmente fechado) enviando um sinal para a
central de alarmes.
Sirene
A sirene um dispositivo de sinalizao sonora que tem a funo de alertar os
habitantes do recinto num eventual caso de incndio. Dentro do sistema de
alarme de incndio de vital importncia, pois tem a funo de colocar todo o
ambiente em alerta, e podem ser instaladas quantas unidades forem
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Sensores Endereveis
Os sensores endereveis representam a inovao dos ltimos tempos em
tecnologia de detectores. So dispositivos capazes de comunicar-se com a
central de alarmes informando diversas situaes. Sua principal caracterstica
possuir um protocolo de comunicao, o que permite a transmisso de dados
na rede. Um exclusivo identificador de endereo permite que sensores
individuais possam ser sondados em base regular, por painis inteligentes.
Sistema de Iluminao de Emergncia
Sistema que visa propiciar iluminao satisfatria e apropriada, com o intuito de
facilitar a sada das pessoas de forma segura para o exterior da edificao,
caso a alimentao normal seja interrompida, alertar e orientar quem esteja em
uma edificao da ocorrncia de um princpio de incndio, assim como
proporcionar a execuo de servios de interveno de socorro (Corpo de
Bombeiros) e de segurana, garantindo a continuidade do trabalho em locais
onde no possa haver interrupo de iluminao normal.
A Norma que regulamenta os Sistemas de Iluminao de Segurana a ABNT
NBR 10898:1998
Definies do Sistema de Iluminao de Emergncia
O sistema deve iluminar reas escuras de passagens, horizontais e verticais,
assim como reas de trabalho e locais de restabelecimento de servios
essenciais e normais, quando a iluminao normal faltar. Deve tambm:
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O sistema deve ter duas fontes de alimentao (principal e auxiliar). Quando a fonte
auxiliar for bateria de acumulador, no-break ou gerador, a mesma dever ter
autonomia mnima de 24h em regime de superviso e pelo menos 15 minutos no
regime de alarme;
A central de alarme deve ter dispositivo de teste dos indicadores luminosos e dos
sinalizadores acsticos; deve ficar em local de fcil visualizao e com constante
vigilncia humana; deve acionar um alarme geral audvel em toda a edificao;
Para locais com grande concentrao de pessoas, o alarme geral pode ser um sinal
sonoro temporizado apenas na sala de segurana para evitar tumultos. Aps o
tempo de 2 minutos, o alarme geral deve soar e o mesmo pode ser uma mensagem
eletrnica automtica de orientao de abandono (apenas em locais com brigada de
incndio).
Caso solicitado, dever ser apresentada no ato da vistoria pelo Corpo de Bombeiros
a ART (Anotao de Responsabilidade Tcnica), feita pelo tcnico responsvel pela
instalao do sistema, na qual garantir que o servio foi instalado de acordo com o
prescrito na Norma ABNT NBR 9441:1998.
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Porto Automtico
um porto onde foi instalado um sistema de automatizao, para que o
mesmo possa ser aberto ou fechado sem a interferncia direta do usurio,
atravs do acionamento de um ou mais motores, por um controle remoto ou
outro dispositivo de comando que envia um sinal (eltrico ou de
radiofrequncia) para uma central de comando.
A instalao de um porto automtico visa primeiramente o conforto do usurio,
permitindo ao mesmo, abrir ou fechar o porto com um controle remoto,
eliminando o esforo fsico para tanto. Facilita o seu acesso nos dias de chuva,
pois no h a necessidade de o mesmo sair do carro para abertura ou
fechamento do porto.
Em um segundo momento, visa a segurana do usurio, pois, o sistema diminui
o risco de assaltos ou furtos e mantm o porto sempre fechado, j que
depende de um sinal para a sua abertura.
No mercado existem vrias empresas que comercializam produtos para a
automatizao de portes com seus componentes j integrados, sendo preciso
apenas escolher o modelo que atender melhor as necessidades do usurio.
Nessa escolha do sistema de automatizao de um porto, diversos fatores
devem ser levados em considerao, dentre os quais podemos destacar:
O porto necessrio verificar se o usurio j possui um porto que possa
ser adaptado a um sistema de automatizao ou se um novo porto deve
ser fabricado;
O tipo de porto no caso de porto existente, preciso verificar de que
forma o mesmo abre e fecha, para a escolha do melhor sistema de
automatizao. No caso da fabricao do porto, devem ser observadas as
necessidades e gostos do usurio para a confeco do mesmo, que pode
escolher entre portes do tipo basculante, deslizante ou pivotante com uma
ou duas folhas e, dependendo da aplicao, podem ser utilizadas ainda as
cancelas automticas;
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Porto Deslizante
O porto automtico deslizante movimentado por um motor com uma
engrenagem que empurra uma rgua de cremalheira fixada no porto, abrindo
ou fechando o mesmo. A automatizao deste tipo de porto deve ser muito
bem planejada e criteriosamente realizada por necessitar de um alinhamento
perfeito, pois, caso contrrio pode haver o comprometimento da vida do motor,
da central eletrnica e de todas as peas internas do redutor. Esse tipo de
porto utiliza apenas um motor, por ter apenas uma folha.
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Porto Deslizante
Cancela Automtica
A cancela automtica utilizada para garantir a segurana de trfego em
empresas, shoppings, clubes, aeroportos, armazns, hospitais,
estacionamentos, entre outros. Pode ser simples ou articulada, sendo este
ltimo, o modelo mais indicado para locais que tenham obstrues no levante
da barreira simples. Dependendo do comprimento do brao de acionamento
pode ser necessrio o uso de um contra-peso para o mesmo. A cancela
automtica fabricada com uma estrutura onde instalado o motor e fixado o
suporte do brao de acionamento. A sua abertura e fechamento pode ser feita
por meio de boto ou fotoclula (sensor de presena).
Cancela Automtica
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Bomba de Recalque
As bombas de recalque so bombas hidrulicas que tm como princpio de
funcionamento a fora centrfuga criada atravs de palhetas e impulsores que giram no
interior de uma carcaa fixa, jogando lquido do centro para a periferia do conjunto
girante.
A bomba de recalque o equipamento mais utilizado para bombear lquidos nos
edifcios residenciais (gua ou esgoto de uma caixa dgua inferior at uma caixa
superior), na indstria em geral, na irrigao de lavouras, no saneamento bsico,
transferindo lquidos de um local para outro.
A entrada do lquido na bomba chamada de suco, onde a presso pode ser inferior
atmosfrica (vcuo) ou superior e a sada do lquido da bomba chamada de
recalque.
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componentes eltricos, para que sua vida mecnica seja mais elevada;
Quadro para a operao de uma bomba de recalque de constituio
simplificada, tem normalmente dois botes liga e desliga em sua parte
frontal e uma chave seletora (manual/automtico). Caso opte-se pelo
funcionamento manual, a bomba pode ser acionada ou desacionada pelos
botes frontais. Em automtico, esse acionamento ou desacionamento e
feito pela chave bia, por pressostatos, ou outros dispositivos que podem
ser ligados nos bornes disponveis dentro da chave;
Quadro para a operao de bomba de recalque para gua de combate a
incndio utilizado para o atendimento a sistemas de proteo contra
incndio, com a finalidade de manter a rede de gua pressurizada. Pode ter
sua operao de forma manual ou automtica com acionamento pelo
pressostato, que liga a bomba sempre que a presso da gua fique baixa e
a desliga quando a presso volta ao normal. Pode ainda ser ligado a um
alarme, a um sinaleiro distncia ou outros dispositivos de sinalizao.
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(V)
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Corrente
(A)
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2,5
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2,5
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120
150
185
240
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100
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170
200
240
280
310
350
430
520
440
40
60
80
100
120
160
200
240
280
320
360
400
500
600
Corrente
(A)
8
2,5
2,5
2,5
10
10
10
10
16
16
25
11
2,5
2,5
10
10
16
16
16
16
25
25
13
2,5
10
10
16
16
16
16
25
25
35
17
2,5
10
10
16
16
25
25
25
25
35
35
24
10
10
10
16
25
25
25
35
35
35
50
50
33
10
10
16
16
25
25
35
35
50
50
50
70
70
43
10
16
16
25
25
35
50
50
50
70
70
95
95
60
10
16
25
25
25
35
50
50
70
70
95
95
120
150
82
16
25
25
35
35
50
70
70
95
95
120
120
150
185
110
25
25
35
50
50
70
95
95
120
120
150
150
240
240
137
35
35
50
50
70
95
95
120
150
150
185
240
240
300
167
50
50
50
70
70
95
120
150
185
185
240
240
300
400
216
70
70
70
95
95
120
150
185
240
240
300
300
400
500
264
95
95
95
95
120
150
185
240
300
300
400
400
500
630
308
120
120
120
120
150
185
240
300
300
400
400
500
630
630
SENAI-SP INTRANET
159
Automao Predial
(V)
220
20
30
40
50
60
80
100
120
140
160
180
200
250
300
380
35
50
70
80
100
140
170
200
240
280
310
350
430
520
440
40
60
80
100
120
160
200
240
280
320
360
400
500
600
Corrente
(A)
7
2,5
2,5
2,5
2,5
10
10
10
10
16
16
2,5
2,5
2,5
10
10
10
10
16
16
16
25
10
2,5
2,5
10
10
10
16
16
16
25
25
13,5
2,5
10
10
16
16
16
25
25
25
35
18
2,5
10
10
10
16
16
25
25
25
25
35
50
24
10
10
10
16
25
25
25
35
35
35
50
50
31
10
10
16
16
25
25
35
35
35
50
50
70
70
42
10
10
16
16
25
25
35
35
50
50
70
70
95
95
56
16
16
16
25
25
35
50
50
70
70
70
95
120
120
73
25
25
25
25
35
50
50
70
70
95
95
120
150
150
89
35
35
35
35
50
50
70
95
95
120
120
150
185
185
108
50
50
50
50
50
70
95
95
120
120
150
150
185
240
136
70
70
70
70
70
95
95
120
150
150
185
185
240
300
164
95
95
95
95
95
95
120
150
185
185
240
240
300
400
188
120
120
120
120
120
120
150
185
185
240
240
300
400
400
216
150
150
150
150
150
150
150
185
240
240
300
300
400
500
245
185
185
185
185
185
185
185
240
240
300
300
400
500
500
286
240
240
240
240
240
240
240
240
300
400
400
400
500
630
328
300
300
300
300
300
300
300
300
400
400
500
500
630
800
160
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
SENAI-SP INTRANET
161
Automao Predial
162
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Cabeamento de Redes
Uma rede de computadores composta de dois ou mais computadores e outros
dispositivos conectados entre si de forma a compartilharem seus servios, que
podem ser: de dados, de impresso, de mensagens (correio eletrnico), entre
outros. Um trabalho em rede possvel quando pessoas ou grupos possuem
informaes ou recursos que desejam compartilhar.
Entre as vantagens dessa forma de compartilhamento podemos destacar que:
Os computadores distribudos geograficamente ficam disponveis em uma
rede e podem trocar dados entre si;
Podem servir para o compartilhamento de recursos;
Auxiliam na duplicao e segurana dos dados;
Permitem um ambiente de trabalho flexvel;
Tornam gil e eficiente o controle e gerenciamento das informaes.
SENAI-SP INTRANET
163
Automao Predial
Tipos de Redes
Os tipos de redes mais conhecidas so:
LAN (Local Area Network)
So redes utilizadas na interconexo local de computadores com a finalidade
de troca de dados. Tais redes so denominadas locais por cobrirem apenas
uma rea limitada (10km no mximo). Podemos citar como exemplos as LANs
Houses ou Cyber Cafs.
MAN (Metropolitan Area Network)
qualquer rede que atue dentro de uma rea metropolitana. So consideradas
MAN quando sua rea de cobertura passa dos 10km.
WAN (Wide Area Network)
uma rede de longa distncia, tambm conhecida como rede geograficamente
distribuda, que abrange uma grande rea geogrfica, como um pas ou
continente.
Topologias de redes
Dentre as topologias mais usadas esto:
Barramento - os ns (equipamentos como um microcomputador, por
exemplo) so ligados em srie em uma linha principal (backbone) e as
informaes enviadas trafegam pela mesma at o seu n de destino. Nas
terminaes dessa linha principal devem ser colocados resistores, a fim de
evitar o retorno de um sinal enviado pela rede quando o mesmo chegar ao
fim do cabo:
164
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
165
Automao Predial
Servios de redes
Os servios de redes so recursos que os computadores em rede
compartilham, onde o termo fornecedor de servios se refere combinao do
hardware e software que exerce uma funo de servio especfica e o termo
entidade utilizado para identificar genericamente um grupo de solicitantes e
fornecedores de servio.
166
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Servios de mensagem;
Servios de aplicao;
Placa de Rede
Hub
um dos diversos equipamentos de rede classificados como concentradores.
Tem a funo de interligar os computadores de uma rede local. Pode ter 8 16,
24, 32 ou mais portas e tambm possvel lig-los em cascata, aumentando
ainda mais o nmero total de portas. Apesar dessa possibilidade, sua
desvantagem possuir um menor desempenho, pois tudo o que chega a uma
porta retransmitido para todas as outras portas. Assim, a informao chega
no s para o computador que a est aguardando, mas para todos que esto
interligados.
SENAI-SP INTRANET
167
Automao Predial
Switch
J um SWITCH (tambm considerado um concentrador), opera de forma mais
inteligente. Ele analisa os pacotes de dados que chegam a ele e descobre os
endereos de origem e destino. A partir da, envia esse pacote apenas para a
porta correta. O resultado que em um dado instante podem existir vrias
conexes internas simultneas. Esse chaveamento inteligente de conexes
contribui para aumentar o desempenho total da rede.
O switch tem maior desempenho que o hub porque estabelece dinamicamente
ligaes entre as portas, estabelecendo canais independentes que podem
operar de forma simultnea. . Os mais modernos permitem a programao de
grupos de portas, ligaes em cascata e aceitam conexes pticas.
Geralmente so utilizados para segmentar uma rede ou reas de uma rede e
controlar o trfego interno.
Switch
168
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Roteador
Equipamento utilizado em redes de maior porte, mais inteligente que o
switch, pois, consegue escolher a melhor rota que um determinado pacote de
dados deve seguir para chegar em seu destino. Justamente pela capacidade de
encontrar as melhores rotas chamado de roteador.
Existem basicamente dois tipos de roteadores:
ainda capaz de interligar vrias redes e pode trabalhar em conjunto com hubs
e switches, alm de ser dotado de recursos extras (firewall, por exemplo).
Os mais modernos so dotados de conexes pticas e de um sistema de autoaprendizado, que o permite encontrar novos caminhos escolhendo o melhor
atalho at o destino dos dados.
SENAI-SP INTRANET
169
Automao Predial
Gateways
Gateways (porta de ligao, em uma traduo literal) so equipamentos
intermedirios (roteadores, microcomputadores, entre outros) que permitem a
comunicao entre redes que utilizam protocolos diferentes, realizando a
converso de um conjunto de instrues da rede de origem para que a rede de
destino possa entend-las. o caso de grandes sistemas que recebem
conexes telefnicas de diversos tipos (fixo, celular) e acessos das mais
diferentes arquiteturas de computadores e redes. Isso feito de forma
transparente para o usurio final por causa da ao dos gateways.
170
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Protocolos de Comunicao
Protocolo TCP/IP
Atualmente o protocolo mais utilizado nas redes locais e isso devido
Internet, que faz uso desse protocolo, fato que obrigou a todos os
desenvolvedores de sistemas operacionais a inclurem suporte ao mesmo.
Uma das grandes vantagens do protocolo TCP/IP a possibilidade de ele
permitir que os dados possam seguir por vrios caminhos distintos at o seu
destino. Na verdade o TCP/IP um conjunto de protocolos, no qual os mais
conhecidos do o nome a esse conjunto: TCP (Transport Control Protocol) e o
IP (Internet Protocol).
Endereamento IP
O endereo IP, de um de forma genrica, pode ser considerado como um
conjunto de nmeros que mostra a localizao de um determinado
equipamento em uma rede, de tal forma como o endereo de uma residncia a
identifica em uma regio geogrfica.
Os endereos de IP so normalmente divididos em 4 partes, sendo que cada
uma delas abrange nmeros de base decimal de 0 a 255 e so separadas por
pontos. As combinaes possveis so divididas em 5 classes (A, B, C, D e E) e
abrangem os endereos de 1.0.0.0 at o de 255.255.255.255.
171
Automao Predial
Padro Ethernet
Depois do padro Ethernet original (de 2.94 Mbps), surgiram os padres ethernet de
10Mbps, diferenciados pelo cabeamento usado, que podia ser o cabo coaxial (padres
10BASE-5 e o 10BASE-2) ou o cabo de par tranado ou UTP (10BASE-T).
O comprimento mximo do cabo UTP era de 100 m e se caso os sinais fossem
retransmitidos por um hub, at o micro seguinte havia a possibilidade de totalizar 200
m. Podia-se tambm estender o alcance da rede utilizando-se repetidores adicionais.
172
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
173
Automao Predial
10 Gigabit Ethernet
Padro mais recente e avanado de redes ethernet 10 vezes mais rpido que o
Gigabit Ethernet e capaz de atingir taxas de transferncia da ordem de 10Gbps
(gigabits por segundo).
Os cabos utilizados tambm so o de fibra ptica e o par tranado, mas com categoria
6, que suportam frequncias de at 250 MHz e so construdos dentro de normas
muito mais estritas com relao atenuao do sinal e ao crosstalk (interferncia entre
os pares dentro de um cabo). Apesar de a frequncia ser mais baixa que o exigido, foi
possvel incluir suporte a eles dentro do padro, mas apenas para distncias curtas, de
apenas 55 m. Posteriormente foi criado o cabo categoria 6A que suportam frequncias
de 500 MHz e alcance de 100 m.
O seu uso ainda restrito a grandes redes de computadores e os usurios domsticos
devem demorar um pouco para adotarem a nova tecnologia, por uma questo de custo
(ainda muito alto) e necessidade (o padro Gigabit Ethernet ainda pouco utilizado).
174
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
A maior vantagem de uma rede sem fio a mobilidade ofertada ao usurio, pois, a
utilizao de equipamentos compatveis com essa tecnologia, permite a este usufruir
dos benefcios dessa rede, sem a necessidade do uso de cabos de rede, por
distncias que iro variar conforme a rea de cobertura oferecida pela soluo
adotada.
As tecnologias disponveis para a criao de uma rede sem fio so as mais variadas,
sendo que a mais utilizada a rede wi-fi, onde um aparelho transceptor (transmissor e
receptor) ou ponto de acesso ligado a uma rede Ethernet normal por meio de um
cabo de rede. Esse ponto de acesso faz a comunicao entre a rede Ethernet e o
dispositivo mvel e tambm pode se comunicar com outros pontos de acesso,
ampliando assim o alcance da rede sem fio.
SENAI-SP INTRANET
175
Automao Predial
Cabeamento Estruturado
a infra-estrutura necessria para a implantao de qualquer sistema em rede.
O cabeamento um dos problemas de resoluo mais complicada em
comunicao de dados e deve ser a primeira preocupao num projeto de rede.
Mais de 85% dos problemas em redes esto relacionados ao cabeamento.
O cabeamento o investimento inicial, por esse motivo deve ser estruturado de
forma a oferecer maior flexibilidade e possveis expanses.
176
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Normatizao
Existem algumas normas internacionais que regem a rea de telecomunicaes
e informtica:
ANSI/EIA/TIA 568-A (1 tentativa de padronizar o sistema);
ANSI/EIA/TIA 568-B (substitui a anterior - essa norma classifica o sistema
de cabeamento em categorias, levando em considerao aspectos como:
desempenho, largura de banda, comprimento, atenuao e outros fatores de
influncia neste tipo de tecnologia.);
ISO/IEC 11801 - cabeamento genrico para instalaes eltricas.
No Brasil a ABNT a responsvel pela normatizao e em 2001 foi lanada a
norma NBR 14565 Procedimento bsico para elaborao de projetos de
cabeamento de telecomunicaes para rede interna estruturada, que foi
atualizada no ano de 2007.
SENAI-SP INTRANET
177
Automao Predial
Tipos de Cabos
Trs tipos de meios de transmisso so utilizados para redes locais:
Cabo coaxial
Um dos primeiros tipos de cabos utilizados no sistema de rede locais, so
fabricados em diversos tipos, cada qual com suas caractersticas. Alguns so
melhores para a transmisso em alta frequncia, outros tm atenuao mais
baixa ou so imunes a rudos e interferncias mantendo uma capacidade
constante e baixa, no importando o seu comprimento e por essa razo no
necessita de regenerao do sinal. Outro problema desse tipo de cabo que os
de alta qualidade no so maleveis e de difcil instalao, enquanto que os de
baixa qualidade, devido s suas caractersticas eltricas no atingem altas
velocidades de comunicao.
Os tipos de cabos coaxiais so:
Cabo coaxial fino (10Base2) muito utilizado para a conexo de muitas
redes que estejam limitadas a uma pequena edificao ou escritrio, sendo
barato de fcil manipulao. Cada seguimento de rede pode ter no mximo
185 metros e 30 ns com uma distncia mnima de 0,5 m entre cada n da
rede. O conector utilizado para esse tipo de cabo o BNC;
Cabo coaxial grosso (10Base5) tipo de cabo utilizado em redes antigas,
maiores e mais complexas, um cabo mais grosso e resistente para
suportar ambientes mais hostis, pode ser aplicado em seguimentos de no
mximo 500 metros e 100 ns com uma distncia mnima de 2,5 m entre
cada n da rede.
178
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Cabo ptico
O cabo ptico ou cabo de fibra ptica muito aplicado para interligao de
pontos distantes por sua imunidade a rudos de ordem eletromagntica. o que
existe de mais moderno para a transmisso de dados, que ocorre pelo envio de
um sinal de luz codificado, na frequncia do infravermelho a velocidades entre
10 e 15 MHz. O material utilizado para a confeco do mesmo a slica de
plstico, que moldada na forma de um filamento por onde transmitida a luz.
As fontes dessa luz podem ser LEDs ou lasers semicondutores, sendo esse
ltimo o mais eficiente e o primeiro o mais barato.
Os cabos pticos no sofrem interferncias de rudos eletromagnticos e com
radiofrequncias, permitindo o total isolamento entre o transmissor e o receptor.
Cabo de Fibra ptica e Conector
SENAI-SP INTRANET
179
Automao Predial
Cabo STP
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Categoria 4 (CAT4) - cabo UTP que pode ser utilizado para a transmisso
de dados a uma frequncia de at 20MHz e taxas de transferncia de
20Mbps. No mais recomendado pela EIA/TIA;
Categoria 5 (CAT5) - cabo UTP utilizado em redes padro Fast Ethernet em
frequncias de at 100MHz com uma taxa de transferncia de at 100Mbps,
no mais recomendado pela EIA/TIA;
Categoria 5e (CAT5e) - evoluo da categoria 5, pode ser utilizada para
frequncias de at 125MHz em redes 1000BASE-T Gigabit Ethernet, sendo
tambm compatvel com os padres de rede anteriores. Foi criada com a
nova reviso da norma EIA/TIA-568-B. Ainda muito utilizado em redes
existentes;
SENAI-SP INTRANET
181
Automao Predial
Padro TIA/EIA-568B
No padro TIA/EIA-568B, as posies dos pares 2 (laranja) e 3 (verde) so
trocadas. O par laranja ocupa os pinos 1 e 2 do conector, enquanto o par verde
ocupa os pinos 3 e 6 do conector.
Montagem do cabo no padro 568B
Cabo Crossover
O cabo crossover serve para ligar dois computadores diretamente, sem hub ou
switch. Tambm pode ser necessrio em algumas aplicaes, por exemplo,
para ligar uma placa de rede a um modem de banda larga ou a um ponto de
acesso de uma rede sem fio (wireless). Este tipo de cabo tem uma das suas
extremidades no padro 568A e o outro no padro 568B.
182
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Patch Cord
Patch Cord ou patch cable o cabo pronto, com conectores (por exemplo: j
crimpado), adquirido de fornecedores para a interligao de diversos
equipamentos de uma rede estruturada. Vendidos em comprimentos que
variam de 1 a 6 metros, so utilizados para facilitar as manobras necessrias
na instalao de novos pontos de rede ou na substituio de pontos existentes,
devendo ser crimpados, testados e certificados por um fabricante, o qual
seguir as caractersticas tcnicas obrigatrias definidas pela norma EIA/TIA
568-B.
Patch Cord
SENAI-SP INTRANET
183
Automao Predial
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Testador de cabo
Para testar o cabo, utiliza-se um testador de cabos, que composto de dois
aparelhos onde so conectados os conectores crimpados, um em cada
aparelho, realizando assim o teste.
SENAI-SP INTRANET
185
Automao Predial
Para a fixao do jack RJ-45 deve ser usada uma ferramenta de impacto
(punch down tool em ingls ou ferramenta soco para baixo). Essa ferramenta
prende cada um dos 8 fios no conector.
186
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Conectores de rede
Tomadas para conectores de rede na parede
As tomadas para cabos de redes so utilizadas para dar um acabamento mais
profissional ao servio, pois, evitam que os cabos fiquem soltos pelo local.
Essas tomadas podem ser do tipo embutidas ou externas e devem ser
escolhidas conforme o local onde sero colocadas. Aps a instalao das
tomadas, os cabos de rede so ligados aos conectores jacks RJ-45 das
mesmas, lembrando que os cabos de redes de dados devem sempre estar em
eletrodutos ou canaletas externas, no podendo estar prximos aos cabos de
energia, devido a interferncias e induo magntica.
Patch Panels
So painis de conexo utilizados para a interligao entre os pontos da rede e
os concentradores de rede. O patch panel tem a funo de uma interface
flexvel, ou seja, atravs dele possvel alterar o leiaute lgico dos pontos de
rede.
SENAI-SP INTRANET
187
Automao Predial
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
189
Automao Predial
190
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Rel Programvel
Os rels programveis so dispositivos que utilizam uma memria interna
programvel para armazenar instrues, as quais podem ser utilizadas em
tarefas de lgica, contagem, operaes matemticas, temporizao,
intertravamento e sequenciamento, para o controle, atravs de suas entradas e
sadas, diversos tipos de equipamentos ou processos.
Os rels programveis, tambm conhecidos como micro CLPs (Controlador
Lgico Programvel), so normalmente utilizados em automatizaes mais
simples, que requeiram poucos passos de programao e poucas entradas e
sadas, por serem aparelhos de pequeno porte e com custo de aquisio
menor.
Substituem com vantagem, contadores eletromecnicos, contadores auxiliares
e temporizados, podendo ser aplicados comumente nas reas de automao
predial, alimentao, controle de motores, bombas e vlvulas, sistemas de
exausto, monitoramento operacional, aquecimento, ventilao, arcondicionado, entre outros.
Na rea de automao predial so utilizados, por exemplo, para o controle de
vrios dispositivos em uma residncia, como lmpadas, portas de entrada,
acionamento de porto eltrico, sistemas de irrigao, central de alarme, entre
outros, bastando para isso a insero da programao no aparelho.
As possibilidades de uso para os rels programveis so vastas, pois, os
aparelhos podem ser facilmente programados, sendo que alguns modelos
contam at com interface para leitura e apresentao dos parmetros e
mensagens em seu visor, outros podem ainda ser programados via computador
e at serem controlados via internet.
SENAI-SP INTRANET
191
Automao Predial
armazenar temporariamente os estados de entrada e sada, valores prdefinidos de temporizadores/contadores e valores digitais para processamento
pela CPU e Memria de Usurio, que armazenam as instrues do programa
de gerenciamento e do usurio executados pela CPU;
Terminal de Programao geralmente, um computador dedicado utilizado
para a elaborao ou a alterao de programas;
Interface Humano-Mquina (IHM) responsvel pela comunicao do
operador com o sistema para alterao de variveis do processo (tais como
temperatura ou presso), por meio de um display, sem a necessidade de
interao direta com o programa de gerenciamento;
Interfaces para Comunicao em Rede meios pelos quais pode ser
conectado um computador ou feita a interligao de um ou mais rels
programveis (alguns modelos no dispem dessa funcionalidade);
Pontos de Entrada e Sada recebem os dados de variveis do processo
e acionamento de dispositivos fsicos como rels, sinalizadores, entre outros e
a ligao nesta interface pode ser feita por bornes, blocos de bornes ou cabos e
conectores;
Fonte de Alimentao responsvel pela alimentao da CPU e dos
pontos de entrada e sada. Geralmente uma fonte do tipo chaveada com uma
tenso de sada de 24Vcc, mas existem modelos para tenses de 12Vcc e
110/220Vca.
Tipos de Pontos de Entrada e Sada
Normalmente nos rels programveis, os pontos de entrada so digitais e
analgicos e os pontos de sada apenas digitais. O nmero de entradas e
sadas depender do modelo escolhido. J nos Controladores Lgicos
Programveis (CLPs) so encontrados pontos de entrada e de sada, digitais e
analgicos.
192
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
193
Automao Predial
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Nomenclatura
Nmero de Pontos
Mais ou menos 20
CLP
Mini CLP
At 3000
Acima de 3000
Instalao
Para a correta instalao, programao e utilizao de um rel programvel
necessria a completa e atenta leitura do manual do produto. Entre as
recomendaes gerais que podem ser feitas em relao instalao desses
dispositivos podemos destacar:
o cuidado com a fiao, pois os cabos de entrada e sada no devem ser
fixados em paralelo com a fiao de potncia ou colocados na mesma caixa;
que a bitola da seo do cabo externo deve ser de 0,75 a 3,5mm;
SENAI-SP INTRANET
195
Automao Predial
196
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Ensaio 01
Dimensionar os circuitos conforme solicitado abaixo
1. Determine para a planta abaixo, os pontos de iluminao e tomadas de uso
geral e especifico. Para o banheiro considere um chuveiro de 5500W.
SENAI-SP INTRANET
197
Automao Predial
198
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Ensaio 02
Seguir as etapas:
1. Abrir um buraco no qual caiba a caixa de inspeo;
2. Acomodar a caixa de inspeo, cercando-a da terra retirada de modo a
deix-la firme no cho;
3. Jogar a gua do balde no buraco para amolecer a terra e para que a haste
seja enterrada de forma facilitada;
4. Empurrar para o cho com as mos a haste de cobre de modo que a
mesma seja totalmente enterrada;
5. Caso seja necessrio, retirar a haste e jogar mais gua, at que a mesma
entre at a altura da caixa de inspeo;
6. Passar o condutor de aterramento pelo eletroduto que liga o padro de
entrada haste de aterramento;
7. Decapar o condutor e conect-lo haste utilizando o conector e a chave de
boca;
SENAI-SP INTRANET
199
Automao Predial
200
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Ensaio 03
Medir a resistncia do aterramento
Com o uso do Terrmetro:
Ler atentamente o manual do terrmetro, seguindo todas as instrues ali
apresentadas.
Material utilizado:
Terrmetro e seus acessrios, EPIs e local para anotao das medies
efetuadas.
Seguir as etapas:
Verificar se as pilhas esto corretamente colocadas e que o aparelho esteja
funcionando;
Verificar se a chave seletora est posicionada na funo e escala certa para a
medio que ser feita;
Ao trabalhar com eletricidade, no ficar em contato direto com o solo ou
estruturas que estejam aterradas, pois em caso de acidente poder levar um
choque eltrico;
Tomar cuidado para no encostar nos bornes de sada ou nos jacars dos
cabos que estaro energizados;
Inserir as hastes auxiliares em uma linha reta a 5 e 10 metros do ponto onde
ser feita a medio. Certificar-se de inserir as hastes at o fundo em um local
com terra mida. Caso seja necessrio molhe com gua o local onde as hastes
sero fincadas;
SENAI-SP INTRANET
201
Automao Predial
202
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Ensaio 04
Instalar rel de impulso inserido em circuitos tradicionais
a. Comando de iluminao para um ponto de luz com pulsador convencional
para acionamento com rel de impulso eletromecnico
O diagrama da figura ilustra a ligao do rel de impulso eletromecnico que a
princpio a mesma para quase todos os dispositivos encontrados no catlogo de
produtos da Finder (exceto os tipos 26.01, 27.01, 20.21 e 13.71, que possuem apenas
um contato). Durante os ensaios utilizaremos os rels que possuem dois contatos e um
nmero de seqncia maior, permitindo assim, mais abrangncia na visualizao dos
recursos oferecidos.
SENAI-SP INTRANET
203
Automao Predial
Execuo Prtica
Tabela: Dispositivos Necessrios
Item
Quantidade
01
01
02
Descrio
Identificao
Cdigo FINDER
K1
26.02.8.230
01
K2
26.04.8.230
03
01
K3
26.08.8.230
04
01
K4
27.05.8.230
Procedimento:
Desligue sempre a alimentao antes de iniciar a execuo do circuito.
1. Selecione o dispositivo necessrio;
2. Verifique se a tenso do dispositivo compatvel com a tenso de servio;
3. Interprete o diagrama completo da figura, considerando as identificaes dos
dispositivos:
- S1: pulsador;
- H1 e H2: lmpada;
4. Execute as ligaes somente para alimentao da bobina (circuito de comando);
5. Com o auxlio de um multmetro, comprovar a continuidade dos contatos de acordo
com a tabela energizando o circuito da bobina.
Tabela: Teste de Continuidade
Item
Caractersticas
Cdigo
26.02.8.230
Nmero de contatos
Nmero de Impulsos
Nmero de seqncias
Item
1
2
Condio 1
contato
Repouso
(1,2)
NA
(3,4)
NA
Bobina K1
Desenergizada
Condio 2
1 pulso
5
6
contato
(1,2)
NF
(3,4)
NF
Bobina K1
Condio 3
2 Pulso
9
10
11
204
contato
(1,2)
NA
(3,4)
Bobina K1
NA
Energizada (durante o acionamento de S1)
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Note que a bobina (A1, A2) do rel de impulso somente permanece energizada
durante o acionamento do pulsador.
tambm importante notar que o primeiro pulso de ser considerado como a primeira
mudana de estado do contato, antes do primeiro funcionamento do rel e o ltimo
pulso como o retorno do contato a sua posio inicial.
6. Utilizando novamente o diagrama da figura, execute o teste e compare os resultados
obtidos com a tabela. Aps a concluso desmontar o circuito antes de iniciar o prximo
passo.
Tabela: Resultados
Contato
Item
Condio
S1
H1
H2
repouso
Aberto
Apagada
Apagada
Desenergizada
Aberto
NA
Aberto
NA
1 pulso
Fechado
Acesa
Acesa
Energizada
Fechado
NF
Fechado
NF
2 pulso
Fechado
Apagada
Apagada
Desenergizada
Aberto
NA
Aberto
NA
(1,2)
(3,4)
SENAI-SP INTRANET
205
Automao Predial
Nmero de contatos
Nmero de Impulsos
Nmero de sequncias
Condio 1
5
6
Repouso
(3,4)
Bobina K1
Condio 2
10
Resultados
(1,2)
Contato
1 pulso
(1,2)
Contato
(3,4)
11
Bobina K1
12
Condio 3
2 pulso
13
14
16
17
20
(3,4)
Condio 4
3 pulso
(1,2)
Contato
18
19
(1,2)
Contato
15
206
26.04.8.230
Item
(3,4)
Condio 5
Contato
4 pulso
(1,2)
(3,4)
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Item
Caractersticas
Nmero de contatos
Nmero de Impulsos
Nmero de sequncias
Condio 1
5
6
(3,4)
Bobina K1
Condio 2
10
Repouso
(1,2)
Contato
Resultados
1 pulso
(1,2)
Contato
(3,4)
11
Bobina K1
12
Condio 3
2 pulso
13
14
15
16
17
20
(3,4)
Condio 4
3 pulso
(1,2)
Contato
18
19
(1,2)
Contato
(3,4)
Condio 5
Contato
4 pulso
(1,2)
(3,4)
SENAI-SP INTRANET
207
Automao Predial
Nmero de contatos
Nmero de Impulsos
Nmero de sequncias
Condio 1
5
6
Resultados
Repouso
(1,2)
Contato
(3,4)
Bobina K1
Desenergizada
Condio 2
1 pulso
9
10
(1,2)
Contato
(3,4)
11
Bobina K1
12
Condio 3
2 pulso
13
14
16
17
20
(3,4)
Condio 4
3 pulso
(1,2)
Contato
18
19
(1,2)
Contato
15
208
27.05.8.230
Item
(3,4)
Condio 5
Contato
4 pulso
(1,2)
(3,4)
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
SENAI-SP INTRANET
209
Automao Predial
210
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
13
Tipo
13.71
Fixao
Painel
N de contatos
1 NA
Corrente Nominal
10A
Potncia Nominal de
Lmpadas
230 V
Incandescente
1000W
Fluorescente
350W
compensada
Fluorescente no
230V
500W
compensada
Halgenas
Tenso de Alimentao
1000W
VCA
Nmero Mximo de
230V
15
Pulsadores Luminosos
Quantidade
01
01
02
01
Descrio
Ident.
Cdigo FINDER
K1
13.01.8.230
B1
26.00
Procedimento:
1. Selecione os dispositivos necessrios;
2. Verifique se a tenso do dispositivo compatvel com a tenso de servio;
3. Execute o diagrama completo da figura no dispositivo, considerando a identificao:
- S5: pulsador com sinalizador luminoso;
- H5, lmpada;
4. Teste o funcionamento do rel, com todas as chaves de simulao de defeitos
envolvidas no ensaio na posio N e anote os resultados na tabela, a seguir;
SENAI-SP INTRANET
211
Automao Predial
Pulsador
Energizao
S5
(Chave geral)
1
1 pulso
2 pulso
3 pulso
4 pulso
1 pulso
2 pulso
3 pulso
4 pulso
1 pulso
2 pulso
3 pulso
4 pulso
1 pulso
2 pulso
3 pulso
4 pulso
1 pulso
2 pulso
3 pulso
4 pulso
1 pulso
2 pulso
3 pulso
4 pulso
Anotaes:
212
SENAI-SP INTRANET
AA
Resultado
Contatos
Lmpada
3/4
H5
Automao Predial
213
Automao Predial
214
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Programao
O rel pode ser programado quando obedecida a seguinte sequncia:
1. Remover a tenso de alimentao;
2. Manter o pulsador pressionado;
3. Energizar o rel mantendo o pulsador pressionado por no mnimo 1 segundo;
4. Quando o pulsador for solto, o rel far com que a iluminao a ser controlada
emita uma breve sinalizao visual piscando uma ou duas vezes.
A configurao da programao identificada da seguinte forma:
a. Programa 1 com memria a iluminao pisca uma vez ativa o programa 1;
b. Programa 2 sem memria a iluminao pisca duas vezes - ativa o programa 2 .
Para alterao dos programas, 1 para 2 ou 2 para 1, seguir sempre os passos 1 a 4
descritos anteriormente.
Execuo Prtica
Procedimento:
Verifique sempre se a energia est desligada antes de iniciar a montagem.
1. Selecione o dispositivo necessrio;
2. Verifique se a tenso do dispositivo compatvel com a tenso de servio;
3. Interprete o diagrama a seguir, considerando as identificaes dos dispositivos:
Caractersticas
Cdigo
13.51.8.230.0400
Tenso nominal
230V
Potncia mxima
400W
Potncia mnima
15W
Carga mxima
Lmpada incandescente
Halgenas
Sem transformador
400W
SENAI-SP INTRANET
215
Automao Predial
216
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
H1
0
1 x 5 segundos
0
1 x 1 segundo
0
1 x 1 segundo
0
1 x 2 segundos
0
1 x 2 segundos
0
Condio
1 x 4 segundos
0
1 x 3 segundos
0
1 x 3 segundos
0
1 x 10 segundos
0
1 x 2 segundos
0
1 x 2 segundos
0
1 x 2 segundos
0
SENAI-SP INTRANET
217
Automao Predial
H1
0
1 x 5 segundos
0
1 x 2 segundo
0
1 x 1 segundo
0
1 x 2 segundos
0
1 x 2 segundos
Condio
0
1 x 4 segundos
0
1 x 6 segundos
0
1 x 10 segundos
0
1 x 3 segundos
0
1 x 15 segundos
0
1 x 3 segundos
0
218
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Este produto tem um conceito totalmente inovador, pois combina quatro funes
SENAI-SP INTRANET
219
Automao Predial
Como j foi descrito anteriormente, uma das poucas inconvenincias que ocorre com a
velocidade em que a tecnologia avana que as normas no conseguem se atualizar
no mesmo ritmo e neste caso, no foi possvel representar o dispositivo por um
smbolo normalizado que demonstre todas as caractersticas nele existentes, portando,
utilizaremos uma adaptao da norma internacional para represent-lo nos diagramas
eltricos.
Os diagramas representados nas figuras so os mesmos, a diferena est no condutor
que alimenta as lmpadas que pode ser de uso comum entre elas e o interruptor ou
separadamente (desde que seja a mesma fase), tudo depende da localizao fsica
dos dispositivos.
Note tambm que possvel a utilizao de pulsadores luminosos com o uso de
220
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
A tabela a seguir ilustra a configurao dos seletores para alterao das funes:
SENAI-SP INTRANET
221
Automao Predial
14
Tipo
14.01
Fixao
Trilho
N de contatos
1 NA
Corrente Nominal
16A
Potncia Nominal de
Lmpadas
230 V
Incandescente
2000W
Fluorescente
750W
compensada
Fluorescente no
230V
1000W
compensada
Halgenas
Tenso de Alimentao
Nmero Mximo de
Pulsadores Luminosos
2000W
230V
VCA
15
222
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
www.findernet.com.
Execuo Prtica
Tabela: Dispositivos Necessrios
Item
Quantidade
Descrio
01
01
Minuteria multifuno
02
01
Ident.
Cdigo FINDER
14.01.8.230
B1
26.00
Procedimento:
1. Selecione os dispositivos necessrios;
2. Verifique se a tenso do dispositivo compatvel com a tenso de servio;
3. Execute o diagrama completo da figura no dispositivo, considerando as
identificaes:
S4: pulsador luminoso;
Pulsador sem indicador luminoso (opcional);
H4: lmpada;
4. Execute os testes da tabela 20 a seguir e anote os resultados obtidos, lembrando
que para os campos de S4 e H4 utilizaremos 1 para elemento atuando ou elemento
ligado e 0 para elemento em repouso ou elemento desligado.
Ateno: Considerar o diagrama da figura para execuo dos testes e, a figura como
alternativa de ligao.
SENAI-SP INTRANET
223
Automao Predial
Observe que este ensaio foi realizado com um pulsador luminoso somente, mas
respeitando as caractersticas do dispositivo, a quantidade pode ser alterada.
Anotaes:
224
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
SENAI-SP INTRANET
225
Automao Predial
Ainda comum, para grande parte de usurios e instaladores, acreditar que a carga
(lmpada) deve ser desligada assim que o sensor deixar de detectar movimento no
ambiente, mas percebe-se que durante os perodos de atividades, tais locais podem
ter movimentao constante o que ocasionaria um constante acende-apaga,
aumentando o consumo e reduzindo a vida til dos dispositivos envolvidos. Portanto, a
regulagem de tempo deve ser utilizada conforme a caracterstica do local onde o
sensor ser instalado.
Outro aspecto importante a flexibilidade de posicionamento aps sua fixao. Pode
ser direcionado no sentido vertical e horizontal.
A capacidade de monitoramento do sensor dada pelo ngulo que a lente capaz de
visualizar, distncia entre o sensor e o local monitorado e sentido de percurso da rea
de circulao.
226
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
18.01
Tipo de Monitoramento
Aplicao recomendada
ngulo de
Parede
monitoramento
Teto
2,8m (altura)
Alcance do monitoramento
Distncia no sensvel
Potncia Nominal de
Lmpadas
8m
0,35m at 1,40m a 2m de altura
Incandescente
1000W
Fluorescente
350W
compensada
Fluorescente no
230V
500W
compensada
Halgenas
A1 (L1)
Polarizao
A2 (L2/N)
Fase
Neutro (127V) ou Fase (220V)
o (R)
Tenso de Alimentao
1000W
Retorno - carga
127/220V bivolt - automtico
Execuo Prtica
SENAI-SP INTRANET
227
Automao Predial
Quantidade
01
01
02
01
Descrio
Ident.
Cdigo FINDER
Sensor de presena
B1
18.01.8.230
K1
27.05.8.230
Procedimento:
1. Selecione os dispositivos necessrios;
2. Execute o diagrama da figura, e siga a recomendao a seguir para correta
aplicao do sensor.
3. Aguarde 2 minutos para que o circuito do sensor se estabilize para correto
funcionamento;
4. Execute os testes funcionais e anote na tabela;
Obs.: Verifique sempre o tipo e a potncia do sensor antes de sua aquisio, pois nem
todos so iguais e podem ser aplicados a qualquer tipo de circuito (indutivo e resistivo)
Procure no instalar o sensor a uma distncia menor que 30cm da lmpada, pois
podero ocorrer os chamados disparos falsos. Estes tambm podem ocorrer em
funo de correntes de ar circulando pelo ambiente.
Para a execuo dos testes funcionais recomenda-se cobrir o sensor com um objeto
que impea a deteco de movimento.
Ao condutor de sada do sensor de presena, que liga o rel de impulso
eletromecnico, identificado como R, dever ser considerado como 0 para a clula do
sensor inibida e 1 para atuando.
228
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Condio
Pulsador
L1/L2
S3
Lmpadas
K1
A1/A2
Sequncias
1
H3
H4
Resultado
SENAI-SP INTRANET
229
Automao Predial
f.
Existem situaes onde comandar algum tipo de carga de uso especfico (TUE) se
torna difcil em funo da posio fsica onde o equipamento deve ser colocado, ento
se faz necessria a instalao de um dispositivo de controle em local de fcil acesso
para atender tal comando (liga/desliga).
Um equipamento de ar condicionado que normalmente tem sua chave liga/desliga
junto a sua carcaa e o ponto de tomada fica muito prximo ao equipamento se
apresenta de difcil acesso quando instalados em locais que comprometem a altura
para usurios comuns, pois seria necessrio o uso de uma pequena escada, por
exemplo, para acess-lo.
Uma prtica convencional seria o comando diretamente no quadro de distribuio por
meio dos disjuntores, o que nem sempre possvel, pois em alguns casos o quadro
pode no se localizar no mesmo ambiente. Outra maneira seria o comando atravs de
interruptores bipolares, pois suportam uma corrente mais elevada e permitem o
comando das duas fases simultaneamente.
Quaisquer das opes anteriores so muito funcionais, mas apresentam um grande
inconveniente de utilizar os condutores com sees compatveis com a carga em todo
o percurso, ou seja, se o dispositivo de comando estiver distante da carga, os
condutores devero percorrer todo o trajeto, o que poder causar, por exemplo, uma
queda de tenso quando esta entrar em funcionamento.
Para se prevenir desta condio e evitar maiores transtornos, poder ser utilizado um
dispositivo que permite ser instalado dentro do quadro de distribuio, o Rel Auxiliar
Eletromecnico Modular, como mostra a figura, que permite a instalao para dois
tipos de circuitos:
Circuito de Comando e;
Circuito principal.
230
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
SENAI-SP INTRANET
231
Automao Predial
22
Tipo
22.21
22.22
Fixao
22.23
22.24
1NA + 1 NF
2NF
Trilho
Nmero de contatos
1 NA
2NA
Corrente Nominal
20A
250V
AC1
5000VA
AC15
1000VA
Carga
230V
Incandescente
1000W
Fluorescente compensada
360W
VCA
8/12/24/48/110/120/230/240
VCC
12/24/48/110
Tenso de Alimentao
15
Note que neste tipo de rel, no existe contato auxiliar e, portanto se utiliza o
interruptor descrito anteriormente ao invs do pulsador que normalmente aplicado
nos circuitos de comandos industriais. O dispositivo em questo recomendado para
instalaes prediais e cargas nas categorias AC1 e AC15.
232
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Aplicao
AC 1
AC 2
Motores com rotor bobinado (anis) Partida com desligamento na partida e regime nominal
AC 3
Motores com rotor em curto-circuito (gaiola). Partida com desligamento em regime nominal
AC 4
Motores com rotor em curto-circuito (gaiola) Partida com desligamento na partida, partida
com inverso de rotao, manobras intermitentes
AC 5a
AC 5b
Lmpadas incandescentes
AC 6a
Transformadores
AC 6b
Banco de capacitores
AC 7a
AC 7b
AC 8
AC 12
AC 13
AC 14
Cargas eletromagnticas 72 VA
AC 15
Cargas eletromagnticas 72 VA
DC 12
DC 13
Cargas eletromagnticas
DC 14
DC 1
DC 3
DC 5
DC 6
Motores de derivao (shunt) Partidas normais, partidas com inverso de rotao, manobras
intermitentes, frenagem.
Motores srie Partidas normais, partidas com inverso de rotao, manobras intermitentes,
frenagem.
Lmpadas incandescentes
O diagrama da figura ilustra a ligao do rel auxiliar modular tipo 22.22 comandado
por um interruptor simples e tenso de operao da carga e bobina coincidentes.
SENAI-SP INTRANET
233
Automao Predial
Execuo Prtica
Tabela: Dispositivos Necessrios
Item
Quantidade
01
01
02
01
Descrio
Ident.
Cdigo FINDER
K1
22.22.8.230
C1
26.00
Procedimento:
1. Selecione os dispositivos necessrios;
2. Verifique se a tenso do dispositivo compatvel com a tenso de servio;
3. Execute o diagrama da figura, somente o circuito de comando (alimentao da
bobina) e teste o dispositivo;
4. Complete a execuo do diagrama da figura abaixo e preencha a tabela que segue
a mesma com os resultados obtidos;
234
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
22.22.8.230
K1
S6
1
2
3
4
Lmpadas
A1/A2
Contatos
1/2
3/4
H2
H3
0
Condio
1
0
1
235
Automao Predial
236
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
Caractersticas Construtivas
Como j foi descrito anteriormente, este rel fotoeltrico tambm pode ser utilizado em
reas internas sendo que uma das grandes vantagens o tamanho reduzido da
fotoclula (instalao discreta), o ajuste de sensibilidade e o seletor de luminncia
permitem atuao dentro de ambientes com menor incidncia e variao de luz que as
reas externas.
SENAI-SP INTRANET
237
Automao Predial
A descrio de Histerese Zero para este dispositivo equivale a dizer que seu
acionamento (ligar ou desligar) est associado ao exato instante que a leitura da
luminosidade do local atingir o nvel de iluminamento ajustado no rel, j o rel
convencional, sofrer um atraso no tempo de atuao em funo de seu sistema
construtivo e proporcionar um perodo maior de funcionamento da lmpada sem
necessidade, o que significar, dependendo da utilizao do sistema de iluminao, no
mnimo em desperdcio de energia.
O diagrama da figura ilustra a ligao do rel fotoeltrico e sua principal caracterstica
que demonstra a possibilidade de ligao do rel independente da ligao da carga.
238
SENAI-SP INTRANET
AA
Automao Predial
11
Tipo
11.01
Fixao
Trilho
N de contatos
1 Reversvel
Corrente Nominal
16A
Potncia Nominal de
Lmpadas
230 V
Incandescente
2000W
Fluorescente
550W
compensada
Fluorescente no
230V
1000W
compensada
Halgenas
Regulagem de Sensibilidade
Tenso de Alimentao
2000W
Escala L
1 a 30lx
Escala H
20 a 1000lx
VCA
230V
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239
Automao Predial
Execuo Prtica
Tabela: Dispositivos Necessrios
Item
Quantidade
01
01
02
01
Descrio
Ident.
Cdigo FINDER
K1
11.01.8.230
Fotoclula
B1
11.00
Procedimento:
1. Selecione os dispositivos necessrios;
2. Verifique se a tenso do dispositivo compatvel com a tenso de servio;
3. Execute o diagrama anterior no dispositivo, considerando a identificao: H5 e H6
Lmpadas;
4. Colocar as chaves de simulao de defeitos na posio N, executar os testes e
anotar os resultados obtidos na tabela 24. Novamente, considerar para elemento
ligado 1 e desligado 0, para a fotoclula considerar 1 quando o elemento
fotossensvel estiver atuando (falta de luz) e zero para o contrrio.
Item
11.01.8.230
Seletor
11.00
Ajuste
Alimentao
rel
Fotoclula
Lf
Lf
Lf
Lf
Lf
Lf
Lf
240
Configurao
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AA
Resultado
Contatos
Lmpadas
12
H5
14
H6
Automao Predial
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Automao Predial
242
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AA
Automao Predial
Ensaio 05
Instalar sistema de CFTV
Para a instalao do sistema de CFTV, consultar os manuais dos fabricantes dos
componentes que sero utilizados para a realizao deste ensaio.
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244
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AA
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Ensaio 06
Instalar sistema de interfone
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245
Automao Predial
Ligar no mximo trs interfones (um do kit e dois extras) por causa da corrente
que a sada unidade externa suporta.
246
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AA
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Ensaio 07
SENAI-SP INTRANET
247
Automao Predial
248
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AA
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Ensaio 08
SENAI-SP INTRANET
249
Automao Predial
250
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AA
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Ensaio 09
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251
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252
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AA
Automao Predial
Crimpando o conector
Introduzir simultaneamente os oito fios do cabo no conector RJ-45, os fios
verdes devero ser vistos pela esquerda e finalmente coloque o conector no
alicate e aperte-o com fora:
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253
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254
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AA
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Cada um dos oito fios deve ser introduzido nas fendas do conector, encaixe o
mximo que puder usando a ferramenta de impacto em cada um dos oito fios.
Esta ferramenta fixar cada fio ao conector, ao mesmo tempo em que cortar o
excesso.
Outros tipos de conectores jack RJ45 utilizam uma tampa para empurrar os
cabos quando fechada, sendo portanto desnecessrio o uso da ferramenta de
impacto. Esse sistema conhecido como tool-less ou auto-crimp.
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256
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AA
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Ensaio 10
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257
Automao Predial
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
258
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AA
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Auto
PR ?
S/W
DESLIGAR
10:08 am
10:09 am
-1
-1
-0
-0
-0
-0
-8
-9
on
10:08
off
1x = on (liga)
10:09
2x = off (desliga)
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260
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AA
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Ensaio 11
Instalar sistema de porto automtico
Para a instalao de um porto automtico, consultar o manual do fabricante dos
componentes que sero utilizados para a realizao deste ensaio.
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AA
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Ensaio 12
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AA
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Ensaio 13
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Ensaio 14
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Indicaes de Normas
Na elaborao desse material foram consultadas vrias normas da ABNT.
Portanto, para a complementao do estudo bom que essas normas sejam
consultadas.
A listagem a seguir, apresenta essas normas organizadas de acordo com sua
respectiva numerao da NBR:
NBR 5410:2004 Instalaes Eltricas de baixa tenso.
NBR IEC 60335-2-76 Aparelhos eletrodomsticos e aparelhos eltricos
similares.
NBR 9441:1998 Execuo de sistemas de deteco e alarme de incndio.
NBR 11836:1992 Detectores automticos de fumaa para proteo contra
incndio.
NBR 13848:1997 Acionador manual para utilizao em sistemas de deteco
e alarme de incndio.
NBR 14565:2006 Procedimento bsico para elaborao de projetos de
cabeamento de telecomunicaes para rede interna estruturada.
NBR 13534:2008 Instalaes Eltricas em Estabelecimentos Assistenciais de
Sade.
Entre outras normas apresentadas, que tambm devem ser estudadas, esto:
Norma NFPA 72 Cdigo Nacional de Alarmes contra Incndio (Estados
Unidos).
Instruo Tcnica n 19:2004 Sistemas de Deteco e Alarme de Incndio
(Polcia Militar do Estado de So Paulo Corpo de Bombeiros).
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AA
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Referncias
.
Dimensionamento
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS NBR5410: Instalaes Eltricas
de Baixa Tenso - 2004
Aterramento:
Instalaes Eltricas Aterramento por Adriana Scheffer Quintela Ferreira e
Andr Augusto Ferreira.
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Automao Predial
Rel de Impulso:
Automatizao em Instalaes Prediais - Tecnologia & Exerccios Finder
Componentes Ltda, 2008.
Eletrificador de Cerca:
Manual ECR-8 Plus JFL Equipamentos Eletrnicos Ind. Com. Ltda.
Manual de Instalao Eletrificador G-10000 Max Genno Tecnologia Ltda.
Matria Jornal da Tarde 16/08/2008: Cerca eltrica tem novas normas de
uso.
Lei n 11203 24/04/2002 Prefeitura de Campinas.
Proteja-se dos intrusos, por Adriane do Vale - Revista Security Agosto 2008.
Central de Alarmes:
SENAI-SP Instrumentao e Sensores, por Vanderlei Meireles, So Paulo,
2005.
Manual de Instalao e Operao Compatec AP4/AP4D Compatec Sistemas
Eletrnicos Ltda.
Manual do Instalador Central de Alarme Supria 3000 D4 e D8 - CS Eletrnica
Automao e Telefonia Ltda.
CFTV:
Guia do CFTV Treinamento Bsico, por Marcelo Pereira Peres, 2007.
Apostila CFTV Treinamento Nitrix 2008.
Interfonia:
Manual de Instrues - Porteiro Eletrnico F8NTL HDL
Manual de Instrues - Vdeo Porteiro Interofne com Vdeo - HDL
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AA
Automao Predial
Sistemas de Emergncia:
Manual Alarme de Incndio Xl201 Exsto Tecnologia Ltda.
Instruo Tcnica n 19/2004 Sistemas de Deteco e Alarme de Incndio
Corpo de Bombeiros do Estado de So Paulo, 2004.
Captulo 4 Sistemas de Combate, Deteco e Sinalizao de Incndios sem
autor.
Porto Automtico:
Manual de Instalao Peccinin Basculante, Pivotante, Deslizante e Cancela
Peccinin Portes Automticos.
Bomba de Recalque:
QBR Quadro de Bomba de Recalque RST Quadros Eltricos.
Manual tcnico Schneider Motobombas.
Catlogo Geral Motobombas, Motores e Bombeadores Submersos
Schneider Motobombas.
Cabeamento de Redes:
Curso de Redes, por Ivan Dias Borba Neto.
Curso de Cabeamento Estruturado sem autor.
Evoluo do Padro Ethernet, por Beethovem Zanella Dias e Nilton Alves
Jnior.
SENAI-SP Nami Jafet - Cabeamento Estruturado, por Jos Nascimento,
2008.
Redes Guia Prtico - Carlos E. Morimoto - www.guiadohardware.net.
Rel Programvel:
Apostila sobre Controladores Programveis, por Antonio Geraldo Stfano, 2007.
Princpios de Automao Industrial, por Geomar Machado Martins,
Universidade Federal de Santa Maria, 2009.
Catlogo Weg Micro Controladores Programveis Clic 02.
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