A Teoria Humanista e A Escola de Summerhill
A Teoria Humanista e A Escola de Summerhill
A Teoria Humanista e A Escola de Summerhill
Desenvolvimento
A Teoria Humanista
Carl Rogers
A palavra humanismo introduzida em Frana, no ltimo quartel do ltimo
sculo, designava o conjunto de teorias das grandes eruditas do renascimento
que ressuscitaram a cultura antiga e cuja inspirao se baseava na liberdade de
esprito e no interesse pelo humano, na busca da verdade humana, no
conhecimento do homem actuante da sua vontade de realizao, do seu destino,
libertando-se de toda a opresso espiritual ou poltica (Postic, 1990).
Um dos principais representantes das Teorias Humanistas Foi Carl Rogers
(1902-1987), que aplicou educao princpios da psicologia clnica (Hiplito,
2002 citado por Martins,2002).
Em confronto com as ideias comportamentalistas, pois para este, aprender no
se reduz aquisio de mecanismos estmulo-reaco, Rogers considerado um
representante da corrente humanista, no directiva, na educao. Embora
considere a existncia de um processo cognitivo na aprendizagem, condena a
aprendizagem cognitiva como habitualmente praticada, que concebe a
aprendizagem como meta pr-estabelecida, dado acabado, ao qual se espera que
o aluno adapte e conforme.
A revoluo paradigmtica Rogeriana aparece como movimento complexo, que
implica uma filosofia da educao, uma teoria da aprendizagem, uma prtica
baseada em pesquisas, uma tecnologia educacional e uma aco poltica
(Martins, 2002).
Rogers (1902-1987), ao propor um modelo de apropriao pessoal do
conhecimento apropria a corrente humanista educao, considerando que a
pessoa em formao encontra-se revestida por afectos afectivos bem como por
aspectos cognitivos (Postic, 1990).
A escola de Summerhill foi fundada em 1921 por A. S. Neill e a sua esposa, que
tiveram como ideia principal de adaptar a escola criana, e no a criana
escola, para que as crianas tivessem a liberdade de serem elas prprias (Neill,
1968). Tal como Vaughan (2006) disse no seu mais recente livro, os objectivos
de Summerhill consistiam, e ainda hoje consistem, em a) fornecer liberdade
criana para que esta pode crescer emocionalmente, b) dar poder a criana para
que esta consiga viver a sua prpria vida, c) dar tempo a criana para que ela se
possa desenvolver naturalmente e d) possibilitar criana uma infncia mais
feliz retirando medos e presso por parte dos adultos, isto tudo, com a
finalidade de criar um pensador autnomo (Speck, 2009) . Para isso foi preciso
renunciar toda a disciplina, dirreco, sugesto, avaliao, moral e religio,
como tambm a obrigao da criana comparecer nas aulas (Neill, 1968). A
filosofia de Summerhill emerge de um paradigma de liberdade e sendo uma
maneira de neutralizar as imposies do sistema burocrtico neo-liberal de
Inglaterra (Speck, 2009).
A escola est localizada na costa este da Inglaterra, em East Anglia, e tem
actualmente por volta de 100 alunos entre os 5 e os 18 anos. Descrevendo-se a si
prpria como a democracia de crianas mais antiga do mundo, a escola
permanece notavelmente inalterada desde o tempo de Neill (Stronach & Piper,
2007). Apesar das regras de Sade e de Segurana (que foram impostas pelo
governo ingls), existem cerca de 200 regras que governam a escola de
Summerhill e que foram criadas pelos alunos, professores e auxiliares numa das
reunies semanais que tanto tornaram esta escola famosa. Nestas reunies, em
que todos em conjunto decidem por exemplo as horas de deitar, um voto de
uma criana de cinco anos tem o mesmo peso de um voto de um jovem de 17, ou
mesmo do reitor, se a sua ideia for bem justificada e apoiada (Speck, 2009). Eu
no fao a escola desta maneira porque penso na misria de milhares de
crianas infelizes, eu s fao isto tudo desta maneira porque sou da opinio que
certo e fascinante (Placzek, 1981, p.362). Deixou a inocncia tomar o seu
percurso e deu uma hiptese verdadeira democracia, dizendo que tudo o que
preciso, a f na criana (Neill, 1968).
Em relao ao sucesso resultante desta escola livre, teremos primeiro que
definir sucesso no ponto de vista do fundador. Para este, sucesso no significa
necessariamente fazer uma carreira como mdico; sucesso para Neill ter a
habilidade de trabalhar com prazer e viver a vida de uma maneira feliz (Neill,
1968, pag.41). Todas as guerras e todos os crimes podem ser reduzidos
infelicidade de quem as fez, por isso o seu maior interesse consta em ensinar a
criana a ser feliz e a conhecer-se a si mesma (Neill, 1968, pag.15). Como ele
prprio disse: I would rather see a school produce a happy street sweeper than
a neurotic politician (http://www.summerhillcommunity.co.uk).
Aprendizagem participativa
Auto-Avaliao e Auto-crtica
Concluso
Bibliografia
Berbaum, J. (1993). Aprendizagem e Formao. Porto: Porto Editora.
Martins, J. G. (2002). Aprendizagem baseada em problemas aplicada a
ambiente virtual da aprendizagem.
Neill, A. S. (1968). Summerhill. Nova Zelndia: Penguin Books.
Piletti, N. (1984). Psicologia Educacional. S.Paulo: Editora tica.
Postic, M. (1990). A Relao Pedaggica. Coimbra: Coimbra Editora.
Speck, M. S. (2009). Summerhill School is it possible in Aotearoa, New
Zealand? Challenging the Neo-liberal ideologies in our homogenic schooling
system.
Sprinthall, N. A., & Sprinthall, R. C. (1997). Psicologia Educacional. Portugal:
McGrawHill.
Stronach, I., & Piper, H. (2007). Can liberal education make a comeback? The
case of relational touch at Summerhill school.
Leave a Reply
Search
Recent Posts
Psicologia Vocacional
A Musicoterapia
Recent Comments
Archives
January 2011
Categories
Uncategorized
Meta
Register
Log in
Entries RSS
Comments RSS
WordPress.com
psicologiapsi
The Twenty Ten Theme. Blog at WordPress.com.
Follow
Fo