Anatomia e Fisiologia Humana
Anatomia e Fisiologia Humana
Anatomia e Fisiologia Humana
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Enfermagem
Considerações Gerais
Sistema tegumentar;
Sistema esquelético;
Sistema articular;
Sistema muscular;
Sistema nervoso;
Sistema circulatório;
Sistema respiratório;
Sistema digestório;
Sistema urinário;
Sistema genital – feminino e masculino;
Sistema endócrino;
Sistema sensorial.
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Enfermagem
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Enfermagem
Anomalia
Quando a modificação do padrão anatômico causa prejuízo funcional
mas, permite a continuidade da vida do individuo, diz-se que se trata de uma
anomalia e não de uma variação.
Monstruosidade
Se a anomalia for acentuada de modo a deformar profundamente a
construção do corpo do indivíduo, sendo, em geral, incompatível com a vida,
denomina-se monstruosidade. O estudo desse assunto é feito em Teratologia.
Nomenclatura Anatômica
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Posição Anatômica
Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições anatômicas,
considerando-se que a posição pode ser variável, optou-se por uma posição
padrão, denominada posição de descrição anatômica (posição anatômica):
indivíduo em posição ereta (em pé, posição ortostática ou bípede), com a face
voltada para frente, o olhar dirigido para o horizonte, membros superiores
estendidos, aplicados ao tronco e com as palmas voltadas para frente, membros
inferiores unidos, com as pontas dos pés dirigidas para frente.
la 01 – Conceitos Gerais
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Aula 02 – Osteologia
Introdução
O termo osteologia significa o estudo dos ossos. Apesar de sua aparência simples, o
osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico, sendo formado por um conjunto de tecidos
distintos e especializados que contribuem para seu arranjo final. Entre eles destacam-se o tecido
ósseo, cartilaginoso, epitelial, tecidos formadores de sangue, nervoso e adiposo. Por esta razão,
cada osso individual é um órgão. Partindo-se do princípio que um conjunto de órgãos que atuam
com o mesmo objetivo funcional constituem um sistema, pode se concluir que o conjunto
formado por ossos e cartilagens dará origem ao Sistema Esquelético.
Idade – o numero de ossos diminui com o passar do tempo, pois com o desenvolvimento
alguns deles se soldam tornando-se um único osso. Ex. osso frontal (fig 82; pág 48/1;
Sobotta)
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Divisão do esqueleto
Esqueleto Axial – O esqueleto axial é constituído pelos ossos arranjados ao redor do eixo
longitudinal e acomoda o Sistema Nervoso Central sendo então por isso chamado de neuro-eixo.
Os ossos que constituem esta divisão do esqueleto são: os ossos do crânio, coluna vertebral,
ossículos da orelha, osso hióide, costelas e esterno.
Membros superiores:
Segmento braço: úmero
Segmento antebraço: radio e ulna
Segmento mão: ossos carpais (escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme, hamato,
capitato, trapézio e trapezóide), metacarpais e falanges
Cíngulo superior: clavícula e escapula
Membros inferiores:
Segmento coxa: fêmur
Segmento perna: tíbia e fíbula
Patela
Segmento pé: ossos tarsais (calcâneo, tálus, navicular, cubóide, cuneiforme medial,
intermédio e lateral), metatarsais e falanges
Cíngulo inferior: ossos do quadril
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Aula 03 – Artrologia
Conceito:
Articulações ou junturas são uniões funcionais entre duas ou mais estruturas rígidas
do esqueleto, que podem ou não permitir movimentos.
Articulações Sinoviais
Características Gerais:
As superfícies articulares dos ossos são revestidas por cartilagem articular, que é
do tipo hialina. Os ossos são unidos por uma cápsula articular e por ligamentos. Na cápsula
articular é encontrado o líquido sinovial (sinóvia), que ocupa a cavidade articular e lubrifica
a juntura. Este tipo de articulação também apresenta componentes chamados de acessórios, ou
seja, não estão presentes em todas as articulações sinoviais. Discos e meniscos tendo função
de coaptação entre as superfícies articulares auxiliando na redução de impactos mecânicos na
articulação. Os lábios ou orlas aumentam a profundidade da cavidade articular permitindo
melhor coaptação entre as superfícies que irão se articular. Bolsas sinoviais são estruturas
saculares que contem liquido similar ao sinovial situadas entre a pele e o ossos, tendão e osso,
músculo e osso e ligamento e osso, cuja função é aliviar o atrito em algumas articulações como
joelho e ombro. As bainhas dos tendões são estruturas tubulares que envolvem os tendões
nas regiões onde o atrito é maior
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Miologia
Conceito
Ventre muscular – é a porção média e carnosa, verme lha no vivente (vulgarmente chamada
carne). Nele predominam as fibras musculares, sendo, portanto a parte ativa do músculo, isto é,
a parte contrátil.
Fáscia muscular - é uma lâmina de tecido conjuntivo que envolve cada músculo. Sua
espessura pode variar de acordo com a função desempenhada. Para que os músculos possam
exercer eficientemente um trabalho de tração para se contrair, é necessário que eles estejam
dentro de uma bainha elástica de contenção, papel executado pela fáscia muscular que também
permite o fácil deslizamento dos músculos entre si. Em certos locais, a fáscia muscular pode
apresentar-se espessada e dela partem prolongamentos que vão terminar se fixando no osso,
sendo denominados septos intermusculares. Estes separam grupos musculares em lojas ou
compartimentos e ocorrem freqüentemente nos membros.
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Sistema Sanguífero
Coração
É um órgão fibromuscular que apresenta cavidades internas que são preenchidas pelo
sangue. Sua morfologia externa lembra o formato de um cone.
Regiões anatômicas :
Faces do coração
Face esternocostal – face voltada para o osso esterno e para as cartilagens costais, que
compreende o átrio direito e sua aurícula, o ventrículo direito e uma pequena parte do
ventrículo esquerdo.
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Aurícula esquerda – ocupa a região que marca o inicio da a. coronária esquerda, sendo
esta bolsa um tanto mais estreita do que a do lado direito e internamente também
apresenta m.m pectíneos.
Ventrículo Direito – forma a maior parte da superfície anterior do coração. Sua parede
tem cerca de um terço da espessura da parede do ventrículo esquerdo. No interior do
ventrículo aparecem as seguintes estruturas:
O óstio atrioventricular direito: é uma abertura que comunica o átrio direito com o
ventrículo direito, por onde o sangue venoso irá passar. Este óstio está c ircundado por um
anel fibroso que constitui o esqueleto cardíaco onde se prendem as três válvulas, em forma
de cúspides, a valva atrioventricular direita também chamada de valva tricúspide. A
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Ventrículo Esquerdo – Em razão do maior trabalho realizado pelo miocárdio ventrículo esquerdo,
a camada média desta câmara cardíaca se apresenta hipertrofiada fisiologicamente. Sua
extremidade inferior forma o ápice do coração. Na anatomia interna verifica-se a existência de
duas aberturas: a atrioventricular e a aórtica que são protegidas pelas valvas atrioventricular
esquerda ou mitral e aórtica, respectivamente. O óstio atrioventricular esquerdo é menor em
diâmetro que o direito e possui um anel fibroso que apresenta densa parede circundando-o. A
valva atrioventricular esquerda, valva bicúspide ou mitral é composta por duas cúspides. As
cordas tendíneas são mais espessas, mais fortes e em menor número do que no ventrículo
direito. Já as trabéculas cárneas são mais numerosas nesta câmara cardíaca que apresenta, no
entanto, apenas dois músculos papilares. A valva aórtica, composta por três válvulas
semilunares, protege o óstio aórtico, evitando com isso o refluxo do sangue arterial novamente
para o interior do ventrículo esquerdo. Os seios aórticos são dilatações que aparecem entre as
válvulas semilunares e a parede da aorta. Em duas destas dilatações aparecem os óstios das
artérias coronárias, vasos que irão irrigar o próprio miocárdio.
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Estes tubos são artérias e veias que servem de passagem ao sangue que é o líquido
circulante responsável pela oxigenação e nutrição das células e essa bomba percussora é o
coração, músculo responsável pelo bombeamento de sangue.
Artérias
Estrutura:
Ramificações:
Ramos colaterais: surgem dos troncos principais em ângulo agudo, em ângulo reto ou em
ângulo obtuso
Ramos terminais: são os que irrigam com certa exclusividade um determinado território.
São os ramos mais ditais.
Relação volumétrica: a soma da área dos lumes dos ramos distais é sempre maior que a área
do vaso que lhe deu origem.
Relações:
1- Com as veias: a norma geral é que um artéria seja acompanhada por pelo menos uma
veia, sendo chamadas veias satélites. Artérias de grosso calibre geralmente são
acompanhadas por uma veia e artérias de médio e pequeno calibre são seguidas em seu
trajeto por duas veias.
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Com os músculos: certos músculos servem como ponto de reparo às artérias que os
acompanham, sendo chamados de músculos satélites, como por exemplo o músculo
esternocleidomastóideo que acompanha a artéria carótida comum.
Com as articulações: as artérias sempre passam pela superfície flexora da articulação.
Veias
As veias têm como função conduzir o sangue dos capilares para o coração. As veias,
também como as artérias, pertencem a grande e a pequena circulação. O circuito que termina
no átrio esquerdo através das quatro veias pulmonares trazendo sangue arterial dos pulmões
chama -se de pequena circulação ou circulação pulmonar. E o circuito que termina no átrio direito
através das veias cavas e do seio coronário retornando com sangue venoso chama -se de grande
circulação ou circulação sistêmica. Em relação à forma : é variável quanto mais cheia mais
cilíndrica e quanto mais vazia mais achatada. Fortemente distendidas apresentam a forma
nodosa devido à presença de válvulas. Quanto ao calibre pode ser grande, médio ou pequeno
calibre. Tributárias ou afluentes: sua formação aumenta conforme está chegando mais perto do
coração pela confluência das tributárias. O leito venoso é praticamente o dobro do leito arterial.
Situação: São classificadas em superficiais e profundas e também podem receber a
denominação de viscerais e parietais dependendo de onde estão drenando se é na víscera ou em
suas paredes. Válvulas: são pregas membranosas da camada interna da veia que tem forma de
bolso.
Sistema Linfático
É um sistema auxiliar de drenagem formado por vasos e órgãos linfóides que tem
como objetivo a circulação de linfa (um líquido aquoso, claro que está contido dentro deste
sistema). Este sistema auxilia o sistema venoso pois nem todos as moléculas que estão contidas
nas células conseguem passar diretamente para os capilares sangüíneos, elas precisam ser
recolhidas por capilares especiais, capilares linfáticos, de onde a linfa segue para os vasos
linfáticos e destes para os troncos linfáticos que lançam a linfa em veias de médio e grande
calibre. Estes vasos linfáticos são muito encontrados na pele e nas mucosas e estes e
apresentam válvulas como as veias que asseguram que o fluxo corra em uma só direção, ou
seja para o coração. No sistema linfático encontramos estruturas denominadas linfonodos que
tem como objetivo servir de barreira ou filtro contra a penetração de toxinas na corrente
sangüínea, estes linfonodos encontram-s e no trajeto dos vasos linfáticos, e são estrutura de
defesa do organismo, e para isso produzem glóbulos brancos principalmente os linfócitos. Muitas
vezes os linfonodos estão localizados ao longo de um vaso sangüíneo no pescoço, no tórax, no
abdômen e na pelve e em um processo inflamatório estes se tornam doloridos e são chamados
de íngua.
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Aula 06 – Avaliação
06
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Meninges
Encéfalo
- Cérebro
- Cerebelo
- Tronco Encefálico
Medula Espinal
Nervos
- espinais
- cranianos
Gânglios
Terminações Nervosas
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A respiração é uma das características básicas dos seres vivos e consiste na absorção,
pelo organismo, de oxigênio, e a eliminação do gás carbônico resultante de oxidações celulares.
O sangue é um elemento intermediário entre as células do organismo e o meio, servindo como
condutor de gases entre eles. O órgão respiratório por excelência é o pulmão, mas para facilitar
a condução do ar desenvolvem-se órgãos especiais que promovem o rápido intercambio entre o
ar e sangue. No conjunto estes órgãos constituem o sistema respiratório.
Vias aéreas superiores – constituída por órgãos tubulares cuja principal função é a de
conduzir o ar inspirado, filtrando, aquecendo e umidificando-o para facilitar o
processo de troca gasosa, bem como conduzir o ar a ser expirado eliminando
assim o dióxido de carbono.
Das vias aéreas superiores, fazem parte, o nariz, cavidade nasal, a faringe, a
laringe e os terços superior e médio da traquéia. Além de condutores de ar, a
cavidade nasal, a faringe e a laringe cumprem as funções olfatoria, de via de
condução de alimento e de fonação, respectivamente.
Vias aéreas inferiores – tem inicio a partir do terço inferior da traquéia estendendo-se
até os alvéolos pulmonares, passando por brônquios principais, lobares e segmentares e
bronquíolos terminais, respiratórios e ductos alveolares.
Zona condutora
Zona respiratória
Zona condutora – dessa porção do sistema respiratório fazem parte órgãos tubulares cuja
função é a de levar o ar inspirado até a porção respiratória. Estende-se desde o nariz até os
bronquíolos terminais.
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Nariz
Cavidade Nasal
Comunica-se com o meio externo através das narinas e com a porção nasal da faringe
através dos cóanos. Lateralmente a cavidade nasal é limitada pelas conchas e meatos nasais,
superiormente pelos ossos que constituem a fossa craniana anterior e inferiormente pelo
processo palatino da maxila e pela lâmina horizontal do osso palatino. O septo nasal também é
osteocartilaginoso sendo constituído pela lamina perpendicular do osso etmóide, pelo osso
vômer e pela cartilagem septal e divide a cavidade nasal em metade direita e esquerda.
Anatomicamente a cavidade nasal é dividida em três partes:
Vestíbulo nasal – é a parte anterior da cavidade nasal que vai das narinas até o limiar do
nariz. Nessa porção encontram-se as vibrissas que iniciam o processo de filtração do ar.
Porção olfatória – compreende a porção da cavidade nasal onde está a concha nasal superior.
Porção respiratória – é o local por onde passam dois terços do ar inspirado, compreende a
região onde esta a concha nasal media e a concha nasal inferior.
As conchas nasais são projeções ósseas revestidas por tecido epitelial e os meatos nasais são
depressões localizadas entre as conchas nasais onde desembocam as secreções vindas dos seios
paranasais.
Seios Paranasais
Os ossos são classificados como pneumáticos por possuírem cavidades revestidas por
epitélio respiratório e preenchidas por ar. Estas cavidades existentes nos ossos, frontal, etmóide,
esfenóide e maxilar são chamadas de seios paranasais.
Faringe
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Laringe
É um órgão tubular situado no plano mediano e anterior do pescoço que além de via
aérea é órgão da fonação ou seja, responsável pela produção do som. Coloca-se anteriormente à
faringe e é continuada diretamente pela traquéia.
Esqueleto da laringe
Traquéia
Brônquios Principais
Brônquios Lobares
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pulmão esquerdo possui apenas dois lobos que são ventilados por dois brônquios lobares, o
superior e o inferior.
Brônquios Segmentares
São tubos aéreos que surgem da ramificação dos brônquios lobares e vão ventilar os
segmentos broncopulmonares. São nomeados de acordo com o respectivo segmento
broncopulmonar em que atuam.
Bronquíolos
Bronquíolos Terminais
Bronquíolos Respiratórios
São tubos aéreos que já apresentam nas suas paredes a presença de alvéolos,
portanto, já ocorrem a esta altura as trocas gasosas (hematose).
Ductos Alveolares
Alvéolos
Pulmões
Regiões
O pulmão apresenta um ápice que pode ser palpado acima do terço médio da
clavícula, pois ultrapassa a abertura superior do tórax e uma base que fica apoiada sobre o m.
diafragma e, portanto, é côncavo.
Lobos e Fissuras
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Cada pulmão é dividido em lobos por uma ou mais fissuras. O pulmão direito é
dividido em três lobos por duas fissuras, obliqua e horizontal. O lobo superior é dividido do lobo
médio pela fissura horizontal e do lobo inferior pela fissura obliqua.
Por sua vez, o pulmão esquerdo apresenta, apenas dois lobos, o superior e o inferior, separados
pela fissura obliqua. A borda anterior do pulmão esquerdo é protusa, formando um
prolongamento que é chamado de língula, correspondendo ao lobo médio do pulmão direito.
Segmentos Broncopulmonares
Mediastino
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Conceito:
O sistema digestório é formado por um canal alimentar aberto nas suas duas
extremidades (boca e ânus), e estruturas anexas. Este canal apresenta dilatações e
estreitamentos, porém, nenhuma interrupção, sendo composto por órgãos situados na cabeça,
pescoço, tórax, abdome e pelve. O canal alimentar inicia-se na cavidade bucal, continuando-se
na faringe, esôfago, estomago, intestinos (delgado e grosso), para terminar no reto, que se abre
no meio externo através do ânus. Entre os anexos incluem-se as os dentes, a língua, glândulas
salivares, o fígado, a vesícula biliar e o pâncreas.
A boca é a abertura inicial do canal alimentar, limitada pelos lábios superior e inferior
que quando se aproximam promovem o aparecimento da rima bucal A partir do momento em
que o alimento ultrapassa a boca adentra uma região chamada de cavidade bucal. A cavidade
bucal esta limitada, anteriormente pelos lábios superior e inferior, lateralmente pelas bochechas,
superiormente pelo palato, inferiormente por músculos que constituem o soalho da boca e
posteriormente pelo istmo da garganta. Nesta cavidade fazem saliências as gengivas, os dentes
e a língua.
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Palato:
O teto da cavidade bucal e constituído pelo palato duro que é anterior e ósseo e pelo
palato mole, posterior e muscular. O palato é o limite entre a cavidade nasal da cavidade bucal.
A porção do palato mole apresenta uma projeção mediana chamada de úvula palatina.
Lateralmente existem duas pregas anteriores denominadas arcos palatoglossos e ainda duas
pregas posteriores chamadas de arcos palatofaríngeos originadas por músculos que recebem os
mesmos nomes dos arcos. Entre os arc os há um espaço, a fossa tonsilar, ocupado pela tonsila
palatina, importante órgão linfóide. Portanto, o istmo da garganta é delimitado lateralmente
pelos arcos palatoglossos, inferiormente pela língua, é superiormente pela úvula palatina.
Língua:
Dentes:
Glândulas Salivares:
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Faringe:
A parte nasal da faringe foi descrita no sistema respiratório. A parte bucal da faringe
tem comunicação com a cavidade própria da boca através do istmo da garganta, já a parte
laríngea comunica-se anteriormente com o adito da laringe e, posteriormente, é continuada pelo
esôfago.
Esôfago:
É a partir deste órgão que tem inicio o trato gastrintestinal. O esôfago é um tubo
muscular que apresenta três porções: a cervical, a torácica e a abdominal, sendo a torácica a
maior delas. Nas porções cervical e torácica o esôfago apresenta duas constricções, a
cricofaríngea e a broncoaortica, respectivamente. Para atingir o abdome ele atravessa o músculo
diafragma, através do hiato esofágico, apresentando nesta região a terceira constricção
chamada diafragmática, desembocando quase imediatamente no estomago. Na camada
muscular do trato gastrintestinal existem fibras musculares dispostas circular e
longitudinalmente, que ao contraírem impulsionam óbolo alimentar em direção ao estomago
.Estes movimentos acontecem em todo o restante do trato gastrintestinal e são denominados
movimentos peristálticos.
Peritônio:
Estômago:
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Intestinos:
Intestino Delgado:
Intestino Grosso:
Constitui a porção final do trato gastrintestinal, sendo mais calibroso e mais curto que
o intestino delgado. Morfologicamente subdivide-se em:
Ceco – Segmento inicial, em fundo cego, que se continua no colo ascendente. Apresenta
uma projeção cilíndrica, o apêndice vermiforme.
Colo ascendente – Continuação do ceco que fica preso à parede posterior do abdome.
Superiormente, ao nível do fígado, se dobra à esquerda formando a flexura cólica direita
ou hepática.
Colo transverso – É bastante móvel, estendendo-se da flexura cólica direita à flexura
cólica esquerda ou esplênica, onde se dobra para continuar no colo descendente.
Colo descendente – É o mais curto dos colos e como o ascendente, está fixo à parede
posterior do abdome, iniciando-se na flexura esplênica e terminando na altura da crista
ilíaca.
Colo Sigmóide – É a continuação do colo descendente e tem um trajeto que corresponde
à letra sigma do alfabeto grego, dirigindo-se para o plano mediano da pelve onde é
continuado pelo reto.
Reto - Continua o colo sigmóide e constitui a porção final do trato gastrintestinal.
Apresenta um estreitamento em sua parte distal denominado canal anal. Atravessa o
conjunto de partes moles que oblitera inferiormente a pelve óssea (períneo) e se abre no
exterior através do ânus.
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As glândulas salivares já foram descritas e por esta razão, resta abordar os aspectos
morfológicos do fígado e do pâncreas.
Fígado:
Pâncreas:
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Conceito
Rim
A borda medial do rim apresenta uma fissura vertical chamada hilo renal, por onde
passam o ureter, a artéria e a veia renal, linfáticos e nervos que em conjunto constituem o
pedículo renal. Dentro do rim o hilo se expande em uma cavidade central denominada seio
renal que funciona como alojamento para a pelve renal que na verdade é a porção dilatada do
ureter.
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Enfermagem
medula renal. O córtex renal se projeta na medula renal separando estruturas chamadas de
pirâmides renais. Estas projeções do córtex são chamadas de colunas renais. As pirâmides
renais tem os ápices voltados para a pelve renal, enquanto suas bases são envolvidas pelo
córtex renal, estando portanto, voltadas para a superfície do órgão. A pelve renal por sua vez,
esta dividida em dois ou três tubos curtos e largos, os cálices renais maiores que se
subdividem em números variável de cálices renais menores. Cada destes últimos oferecem
um encaixe em forma de taca, para receber o ápice das pirâmides renais. Este ápice denomina-
se papila renal, região anatômica que apresenta uma área perfurada, área crivosa, por onde
goteja o ultrafiltrado que será recebidos nos cálices renais menores. Um exame cuidadoso da
medula renal mostra a presença de estriações, os raios medulares.
Ureteres
São definidos como tubos musculares que unem os rins á bexiga. Partindo da pelve
renal, que constitui sua extremidade superior dilatada, o ureter, com trajeto descendente
também é retroperitoneal. Em virtude do seu trajeto, distinguem-se duas partes do ureter:
abdominal, quando o ureter desce paralela a parede posterior da cavidade abdominal, revestido
pelo peritônio e pélvica, quando na altura das cristas ilíacas se dirigem medialmente indo
desembocar póstero-lateralmente na bexiga urinária. O tubo muscular é capaz de contrair-se e
realizar movimentos peristálticos.
Bexiga
Uretra
Constitui o ultimo segmento das vias urinárias. É importante lembrar que ela difere
nos dois sexos, mas em ambos é um tubo mediano que estabelece a comunicação entre a
bexiga urinaria e o meio exterior. No homem é uma via comum para a micção e a ejaculação,
possui cerca de 20 cm de comprimento e termina no óstio externo da uretra localizado na glande
do pênis. A uretra masculina é composta por quatro porções:
Intramural - que é circundada por musculatura lisa da bexiga, musculatura esta que
apresenta fibras circulares que constituirão o esfíncter interno da uretra. enquanto na
mulher, serve apenas á excreção da urina.
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Esponjosa – vai do diafragma urogenital até o ostio externo da uretra sendo portanto a
maior das porções uretrais. No interior da glande existe a fossa navicular da uretra, que
se trata de uma dilatação que diminue a pressão de chegada da urina minimizando a
possibilidade de ocorrência de micro lesões nas paredes que se seguem.
Intramural - que é circundada por musculatura lisa da bexiga, musculatura esta que
apresenta fibras circulares que constituirão o esfíncter interno da uretra. enquanto na
mulher, serve apenas á excreção da urina.
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Diferente dos outros sistemas eles não são necessários à sobrevivência do indivíduo,
mas sim para a perpetuação da espécie por meio da reprodução sexuada.
Testículos:
Escroto:
È o nome dado à bolsa cutânea que aloja os dois testículos. Medianamente é dividida
em duas porções laterais pela rafe do escroto, que se prolonga desde a face uretral do pênis,
acompanhando a linha mediana do períneo, até o ânus.
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Epidídimo:
Ducto deferente:
Devido ao grande trajeto foi divido em partes: escrotal, funicular, inguinal e pélvica.
Funículo Espermático:
Fáscia muscular que envolve os vasos sanguíneos, linfáticos e nervos que suprem os
testículos e ainda o ducto deferente. Estende-se do canal inguinal até os testículos, sendo que o
situado a esquerda é maior do que o cordão situado a direita, razão pela qual o testículo
esquerdo é inferior ao direito.
Ducto ejaculatório:
É formado pela junção do ducto deferente com o ducto da glândula seminal. Das vias
condutoras dos espermatozóides, é a porção de menor dimensão e de calibre reduzido. Seu
trajeto está situado dentro da próstata, desembocando na parte prostática da uretra por meio de
uma saliência denominada colículo seminal.
Glândulas Seminais:
Próstata:
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Glândulas bulbouretrais:
Pênis:
Órgão da cópula, o pênis é normalmente flácido, mas quando seus tecidos eréteis se
enchem de sangue, apresenta-se túrgido, rígido e com sensível aumento de volume. Esta
modificação morfológica recebe o nome de ereção.
O pênis é formado por três cilindros de tecido erétil, sendo os dois dorsais chamados
de corpos cavernosos e o ventral de corpo esponjoso. Ambos são envolvidos por fáscias, túnicas
fibrosas e externamente por pele fina e extremamente distensível.
O pênis é divido em duas partes, uma interna, a raiz (fixa) e uma externa, o corpo
(móvel).
A raiz do pênis é formada pela junção dos ramos do pênis, nome dado as extremidades
posteriores dos corpos cavernosos, e pelo bulbo do pênis que é a dilatação proximal do corpo
esponjoso do pênis.
O corpo esponjoso apresenta ainda, uma dilatação anterior, a glande do pênis. Como
a parte esponjosa da uretra percorre o corpo esponjoso, encontra-se na extremidade da glande
uma fenda mediana – é o óstio externo da uretra. A glande está recoberta, em extensão
variável, por uma dupla camada de pele – o prepúcio, onde se encontram as glândulas
prepuciais que secretam o esmegma, secreção importante na proteção das terminações
nervosas situadas superficialmente na glande do pênis. O frênulo do prepúcio é uma prega
mediana e inferior que passa de sua camada profunda para as adjacências do óstio externo da
uretra.
Assoalho Pélvico:
O assoalho pélvico é formado por duas camadas superpostas de músculos que limitam
inferiormente a cavidade pélvica.
Diafragma Pélvico:
Nome dado à camada mais profunda do assoalho pélvico. Os músculos que formam o
diafragma pélvico são o m. levantador do ânus e suas partes e o m. coccígeo.
M.coccígeo
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Períneo:
Períneo Masculino:
Formado por músculos dispostos em duas camadas, uma profunda e outra superficial.
Camada superficial
M. bulbocavernoso - Esvazia o canal da uretra após a bexiga ter expelido seu conteúdo e
auxilia na ereção do pênis.
M. esfíncter da uretra
Períneo Feminino:
Também formado por músculos dispostos em duas camadas, uma profunda e outra
superficial.
Camada superficial
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M. esfincter da uretra
M. esfíncter externo do ânus - Sempre contraído para manter fechado o orifício e o canal
anal auxiliando a na fixação do centro do períneo
(bulbocavernoso)
M. esfíncter interno do ânus - Auxiliar do m. esfíncter externo
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Os ovários, as tubas e o útero estão situados nesta cavidade, entre a bexiga que é
anterior e o reto, que é posterior a eles.
O útero, pois, fica envolvido pelo ligamento largo, o mesmo acontecendo com as
tubas uterinas, que ficam incluídas em sua borda superior. Já os ovários se prendem à face
posterior do ligamento largo por uma prega denominada mesovário e desta forma se projetam
na escavação retouterina.
Ovários:
Apresenta na porção medial um hilo e a porção lateral fica voltada para tuba uterina.
Estão fixados pelo mesovário à face posterior do ligamento largo do útero e pelo
ligamento uterovarico ao útero propriamente dito, porém, não são revestidos pelo peritônio.
Antes da primeira ovulação o ovário é liso e rosado no vivente, mas depois se torna branco-
acinzentado e rugoso devido às cicatrizes deixadas pelas subseqüentes ovulações. Na velhice,
diminuem de tamanho.
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Tuba Uterina:
É um tubo de luz estreita que possui duas extremidades, uma medial e outra lateral.
A extremidade medial apresenta uma abertura chamada de óstio uterino da tuba, que a
comunica com a cavidade uterina enquanto a extremidade lateral possui o óstio abdominal da
tuba comunicando-a com a cavidade peritoneal. O óstio abdominal da tuba permite a
comunicação da cavidade uterina com meio exterior (através da tuba, cavidade uterina, vagina e
pudendo).
A tuba está subdividida em quatro partes, que indo do útero para o ovário, são:
intramural ou uterina, istmo, ampola e infundíbulo. O infundíbulo tem forma de funil em cuja
base se encontra o óstio abdominal da tuba e é dotado em suas margens de uma série de
franjas irregulares – as fímbrias.
Útero:
É um órgão oco, cuja função é alojar o embrião/feto até que este complete seu
desenvolvimento pré-natal. Está localizado na cavidade pélvica, póstero-superiormente à bexiga
urinária e anterior ao reto. Sua posição é descrita como em anteversoflexão, formando um
ângulo de aproximadamente 90º com a vagina.
O ligamento largo do, juntamente com o ligamento redondo, são os principais meios
de fixação do útero.
Vagina:
As suas funções são: servir como órgão de cópula, canal do parto e via de excreção
do fluxo menstrual.
Está localizada entre a bexiga urinária, o reto e o canal anal. A cavidade da vagina
possui um lúmen estreito, sendo que suas paredes ficam praticamente unidas. A vagina se
comunica com o útero por meio do óstio uterino e com o meio externo por meio do óstio da
vagina, que abre-se no vestíbulo da vagina.
No seu interior há o hímen, prega com finalidade de proteção, que oblitera
parcialmente o óstio da vagina, apresentando forma e tamanho variáveis. Quando rompido,
restam fragmentos chamados carúnculas himenais.
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Lábios maiores do pudendo - São duas pregas cutâneas, alongadas, que delimitam
entre si uma fenda, a rima do pudendo. Após a puberdade apresentam-se
hiperpigmentadas e cobertos de pêlos somente nas suas faces externas, sendo suas faces
internas lisas e desprovidas de pêlos.
Estruturas eréteis:
Clitóris –
É o homólogo do pênis, ou mais exatamente, dos corpos cavernosos do pênis. Possui
duas extremidades fixadas ao ísquio e ao púbis chamadas de ramos do clitóris, que se
juntam formando o corpo do clitóris, e este apresenta uma dilatação distal denominada
glande do clitóris. Apenas a glande do clitóris é visível e esta ligada à excitabilidade
sexual feminina.
Bulbo do vestíbulo:
É formado por duas massas pares de tecido erétil, alongadas e dispostas ao redor do
óstio da vagina. Não são visíveis na superfície porque estão profundamente situados e
recobertos. São os homólogos do bulbo do pênis e porção adjacente do corpo esponjoso.
Quando cheios de sangue, dilatam-se e desta forma proporcionam maior contato entre o
pênis e o orifício da vagina.
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Aula 13 – Avaliação
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