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Vistília

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Vistília (em latim: Vistilia) foi uma mulher romana acusada e processada por imoralidade, durante o reino de Tibério.

Pertencia à gens Vistília e provelmente era filha de Sexto Vistílio, o que a tornava prima da futura imperatriz Milônia Cesônia, através da mãe de Cesônia, Vistília.

Tácito refere-se a Vistília como uma prostituta pública.

Em 19 d.C.[Nota 1], o senado romano aprovara uma lei pela qual nenhuma filha, neta ou esposa de um cavaleiro romano poderia registrar-se como prostituta.[1] No entanto, Vistília, embora fosse de família pretoriana, anunciava seus serviços na lista dos edis, o que era antigo costume romano.[1]

Em consequência, tanto Vistília quanto seu marido, Titídio Labeão, foram levados a julgamento. Segundo a lei romana, os maridos que não punissem imediatamente as esposas adúlteras poderiam ser julgados como proxenetas. Perguntado por que ele não havia invocado a lei contra a esposa, Titídio declarou que o período de consulta (que era de sessenta dias) ainda não havia expirado. Assim, o Senado decidiu processar apenas Vistília.[1] Vistilia foi condenada ao exílio na ilha grega de Sérifos,[1] no arquipélago das Cíclades.

Notas e referênciasNotas
  1. Segundo Tácito, no ano da morte de Germânico
Referências
  1. a b c d Públio Cornélio Tácito, Anais, Livro II, 85
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