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Voo Dominicana 603

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Voo Dominicana 603
Voo Dominicana 603
Um Douglas DC-9-32, similar ao avião acidentado
Sumário
Data 15 de fevereiro de 1970 (54 anos)
Causa Falha em um dos motores
Local Mar do Caribe, próximo ao Aeroporto Internacional Las Américas
Origem Aeroporto Internacional Las Américas,
Santo Domingo, República Dominicana
Destino Aeroporto Internacional Luis Muñoz Marin,
San Juan, Porto Rico
Passageiros 97
Tripulantes 5
Mortos 102
Sobreviventes 0
Aeronave
Modelo McDonnell Douglas DC-9-32
Operador República Dominicana Dominicana de Aviación
Prefixo HI-177

O voo Dominicana 603, prefixo HI-177, era uma aeronave McDonnell Douglas DC-9-32 que partiu do Aeroporto Internacional Las Américas, em Santo Domingo, na República Dominicana, para o Aeroporto Internacional Luis Muñoz Marin em San Juan, capital de Porto Rico, em 15 de fevereiro de 1970.

O avião caiu dois minutos após decolar. Nenhuma das 102 pessoas que estavam na aeronave (97 passageiros e 5 tripulantes) sobreviveu[1]. Entre os mortos, estavam 11 jogadoras da Seleção de Voleibol Feminino de Porto Rico e o boxeador dominicano Carlos Cruz, bicampeão dos pesos-leves.

O avião, registrado como HI-177, era um McDonnell Douglas DC-9-32 da companhia Dominicana de Aviación que partiu do Aeroporto Internacional Las Américas às 6:30 da tarde de 15 de fevereiro de 1970 com destino ao Aeroporto Internacional Luis Muñoz Marin.

Às 6:32, dois minutos após decolar, o avião, que acumulava 354 horas de voo, perdeu altitude após um dos motores começar a ter problemas e caiu no mar do Caribe[1], matando as 102 pessoas que estavam a bordo[1].

Entre os mortos estavam 11 jogadoras da Seleção Portorriquenha de Voleibol Feminino, o técnico da equipe e o boxeador Carlos Cruz, que havia conquistado anteriormente o bicampeonato mundial da categoria peso-leve. A esposa e os 2 filhos do pugilista também faleceram no acidente.

Outras vítimas da tragédia foram Leslie Imbert Tessón (filha do presidente Antonio Imbert Barrera), a primeira-dama Guarina Imbert, a modelo Migdalia Díaz e o enxadrista Hugo Mayer[2].

Consequências

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A Dominicana de Aviación suspendeu as operações imediatamente após o acidente. Quatro mecânicos da companhia também foram presos. Além disso, a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) proibiu a operação para o território norte-americano, mas a proibição foi cancelada no ano seguinte; a Dominicana contratou uma aeronave DC-9 de substituição, para ser pilotada pelas tripulações da companhia aérea espanhola Iberia[3][4].

Mantendo suas linhas aéreas em funcionamento até 1995, quando interrompeu suas atividades, a Dominicana de Aviación fechou as portas em definitivo quatro anos depois.

Referências
  1. a b c D. Gero (21 de maio de 2005). «ASN Aircraft accident McDonnell Douglas DC-9-32 HI-177 Santo Domingo». Aviation Safety Network. Flight Safety Foundation. Consultado em 23 de novembro de 2008 
  2. «Se cumplen 43 años tragedia en lutecióa PR y RD». Listin. 15 de fevereiro de 2013. Consultado em 15 de fevereiro de 2013 
  3. "FAA Suspends Dominicana", Flight International, 19 de março de 1970, p. 421 (arquivo em versão online) Página acessada em 16 de novembro de 2012
  4. "Dominicana to Resume", Flight International, 16 de abril de 1970, p. 615 (arquivo em versão online) Página acessada em 16 de novembro de 2012

Ligações externas

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