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UCI WorldTour

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para o substituto do Ranking UCI criado em 2016, veja UCI World Ranking.
UCI WorldTour
Temporada, competição ou edição atual:
evento esportivo atual UCI WorldTour de 2024


Sede da UCI em Aigle (Suíça)

País vários
Temporada inaugural 2009
Nº de equipes 19
Campeão
atual
Ciclista: Simon Yates
Equipa: Quick Step
Sítio eletrónico uciworldtour.com

O UCI World Tour (nos anos 2009-2010 UCI World Ranking, não confundir com o UCI World Ranking criado em 2016 como substituto do Ranking UCI) é a denominação de todas as corridas de máximo nível de ciclismo de estrada masculino na que estas são agrupadas num mesmo calendário, depois do acordo definitivo entre a União Ciclista Internacional e os organizadores das Grandes Voltas em janeiro de 2009; ainda que durante os dois primeiros anos seguiram diferenciando-se com denominações diferentes.[1]

Como é o substituto do UCI ProTour se costuma confundir com ela, ainda que as diferentes normas e o acordo entre a União Ciclista Internacional e os organizadores das Grandes Voltas têm feito que seja uma competição diferente. Sendo esta em princípio uma combinação do Ranking UCI (por ser uma classificação mais aberta que o Pro Tour ainda que a partir de 2011 voltou a ser mais fechada) e do UCI ProTour (por ter as equipas UCI Pro Team a participação assegurada e obrigada em algumas corridas e a partir de 2011 em todas elas).

Em 2016 criou-se um UCI WorldTour Feminino substituindo à Copa do Mundo de Ciclismo Feminina.[2]

Disputa entre a UCI e os organizadores das Grandes Voltas

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A criação deste circuito vem dada por anos de confrontos entre a UCI e os organizadores das Grandes Voltas por ter a hegemonia do ciclismo mundial dado que o circuito UCI Pro Tour viu-se como um sistema para que a UCI controlasse as corridas inscritas baixo esse circuito.

As provas de máximo nível organizadas pelos organizadores das Grandes Voltas são:

Ademais, a Amaury Sport Organisation e RCS Sport também organizam outras provas ciclistas profissionais de menor nível como o Tour de Catar, Critérium Internacional, Tour de Picardie, Tour de l'Avenir, Paris-Tours, Paris-Tours sub-23 e Tour de Faso (até 2008), entre outras, por parte de ASO[4] e Strade Bianche e o Giro do Piamonte por parte de RCS Sport.[7]

Estes organizadores, e obviamente as suas corridas, lembraram uma uniformidade de critérios face a defender os seus interesses.

Já desde antes de iniciar o circuito Pro Tour teve dúvidas sobre se as provas de Amaury Sport Organisation junto às outras Grandes Voltas iam entrar neste circuito,[8][9] ainda que finalmente o fizeram.

Na primeira edição do UCI Pro Tour as corridas organizadas pelas Grandes Voltas negaram-se ou puseram oposição a que o ciclista líder do Pro Tour levasse o maillot identificativo.

Primeiros desacordos importantes: Unibet.com

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Em 2007 o facto mais visível foi a negativa a aceitar a participação automática às novas equipas UCI Pro Team (Astana e Unibet.com) tendo que participar mediante convite. Ainda que em realidade foi um veto encoberto à equipa Unibet.com pela proibição do governo francês de levar propaganda de apostas de empresas estrangeiras, veto que apoiaram as demais corridas alheias à UCI. Destas corridas o Unibet.com só correu a Milão-Sanremo, enquanto o Astana correu a maioria delas.

Ademais a Unipublic, organizadora da Volta a Espanha, em seu objectivo de desmarcarsse definitivamente da UCI, apresentou a "corrida do milhão de dólares" em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) que devia começar a se disputar nesse ano[10] ainda que finalmente não se chegou a disputar nenhuma edição.

Estoira a guerra: corridas desmarcadas da UCI

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No ano mais conflictivo foi o 2008 na que algumas corridas de máximo nível como a Paris-Nice se desmarcaram da UCI entrando, num calendário nacional, categoria.NE (National Event), onde se costumam enquadrar os critérios ou as corridas amadoras nacionais ainda que não se permitisse para uma corrida desse tipo[11] com equipas profissionais de máxima categoria. O mesmo passaria com o Tour de France, que a UCI a indicou nas seus imagens simplesmente com um N.[12] Outras entraram no calendário internacional com um asterisco (sem categoria) ainda que oficialmente com a denominação improvisada de Historic Calendar e outras como a Paris-Tours e a Tirreno Adriático entraram em categoria.HC da Europa (máxima categoria do calendário Continental Europeu).[13] Para evitar a participação de equipas importantes em corridas que não estavam no calendário internacional mas se adoptava esse regulamento "ilegalmente" a UCI chegou a anunciar sanções para os organizadores dessa primeira corrida "rebelde" (a Paris-Nice)[14][15] e os corredores que a disputaram,[16] que no caso dos corredores podiam chegar até aos seis meses de suspensão; inclusive a UCI chegou a advertir que uma corrida fora das suas regulações internacionais poderia acarretar que os seguros por acidentes não se fizessem cargo ao não estar a corrida regulada baixo essa "protecção" da UCI.[17] Para mais inri, o Tour de France advertiu às equipas que renunciassem a participar nessa primeira corrida "rebelde", a Paris-Nice, que não se lhes ia a convidar ao Tour.[18] Finalmente as equipas participaram nessas corridas alheias à UCI e este organismo não cumpriu as suas ameaças de sanção.

Devido ao conflito a UCI programou um precalendário alternativo face ao UCI ProTour de 2009 para substituir aquelas corridas "rebeldes", em muitos casos coincidindo em suas datas. O que provocou dúvidas nas equipas sobre a conveniência a estar num circuito com pouco interesse comercial para os seus interesses se pondo estes de parte das Grandes Voltas.[19]

Em agosto a UCI apresentou o sistema UCI World Calendar[20] ainda que, Víctor Cordeiro, director da Volta a Espanha desmentiu que as Grandes Voltas tinham aceitado essa proposta.[21]

Anos de transição: UCI ProTour e Históricas

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Uma vez acabada a Volta voltaram-se a reunir e começaram a produzir-se os primeiros acordos lembrando os organizadores do Tour dar convite automático (salvo casos de dopagem ou causa muito justificada) às equipas que tinham licença UCI Pro Team das antigas, isto é, as do UCI ProTour de 2008. Estes foram um total de 16 depois dos desaparecimentos da Crédit Agricole e Gerolsteiner.[22] Ainda que se sobreentendia que também todas as equipas ProTeam e ex-ProTeam tinham preferência para obter convite nas Grandes Voltas e no resto de corridas organizadas pela Amaury Sport Organisation, RCS Sport e Unipublic ainda que sempre fazia falta convite expresso dessas corridas e no caso da obter as equipas podiam renunciar a ela (ao invés que nas corridas Pro Tour na que as equipas ProTeam têm convite assegurado e com participação obrigatória). Este primeiro acordo teve uma vigência de dois anos.

Apesar desse primeiro acordo o fim definitivo do conflito não chegou até janeiro do seguinte ano,[1] pouco antes de começar a temporada oficial. Formando um calendário global de corridas de máximo nível chamado UCI World Calendar dentro dele diferenciando as Corridas UCI Pro Tour (controladas pela UCI) das Históricas (controladas por ASO, RCS Sport ou Unipublic), a cada uma com umas normas[23] (como critérios de convite a equipas, juízes, métodos antidopagem...) diferentes. Durante esses anos de denominação de UCI World Calendar o ranking global foi chamado UCI World Ranking com a grande novidade que puderam entrar em dita classificação as equipas de categoria Profissional Continental (segunda divisão).

Com respeito ao último calendário unificado caiu a corrida da ASO Paris-Tours que se enquadrou na máxima categoria (categoria.HC) do circuito continental europeu, categoria onde permanece desde o ano 2008.[24] Dentro das UCI Pro Tour caíram o Campeonato de Zurique, Contrarrelógio por equipas ProTour e Volta à Alemanha desaparecidas em 2007, 2008 e 2009 respectivamente; que, em certa maneira, foram substituídas pelo Tour Down Under (introduzida no 2008) e as clássicas canadianas do Grande Prêmio de Quebec e Grande Prêmio de Montreal (introduzidas no mesmo ano de sua criação: 2010).

Acordo definitivo: UCI World Tour

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Uma vez assentado o UCI World Calendar e depois da finalização do primeiro acordo, os organizadores das Grandes Voltas em princípio lembraram utilizar a partir de 2011 o critério objectivo de convidar àquelas corridas aos 17 primeiros do UCI World Ranking do ano anterior.[25] Enquanto, a UCI lembrou que para ser equipa UCI Pro Team, com obrigatoriedade de correr as corridas UCI Pro Tour, se ia basear nos resultados obtidos pelos ciclistas contratados para a temporada seguinte nos dois anos precedentes.[26] Dito acordo ia-se a pasmar na criação do UCI World Tour para o 2011[27] mas finalmente os organizadores de Grandes Voltas cederam e aceitaram voltar a critério do antigo UCI Pro Tour de ter convite assegurado e obrigada para os 18 equipas ProTeam que decidisse a UCI, desaparecendo definitivamente a diferenciação entre umas corridas e outras se integrando todas na nova denominação de UCI World Tour.[28] Estes organizadores aceitaram dito critério de participação com a condição de que a cada ano se revisassem as equipas ProTeam mediante um critério desportivo.[29][30][31]

Por sua vez a UCI decidiu procurar um substituto à Paris-Tours, única corrida que ainda não tinha sido substituída com respeito ao último calendário unificado (a Paris-Tours baixou ao UCI Europe Tour em 2008); esta foi uma corrida não de Amaury Sport Organisation e além de vários dias como o Tour de Pequim (introduzida no mesmo ano da sua criação: 2011) ainda que finalmente Amaury Sport Organisation fez-se cargo dela.[32]

Novas desacordes

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No final do 2015 a UCI anunciou as novas normas a partir de 2017 que mal mudavam com respeito a anos anteriores. A novidade incluía uma licença para as corridas que ia ser de 3 anos, a mesma que iam ter as equipas. No entanto enquanto o máximo de equipas estabelecia-se em 18 dava-se opção a ampliar o número de corridas, nesse momento tinha 27.[33]

ASO mostrou-se na contramão nessa estabilidade das normas e retirou todas as suas provas de UCIWorld Tour, incluindo a Volta a Espanha, face ao 2017 as introduzindo na categoria.HC (máxima categoria do circuito continental do UCI Europe Tour). Os motivos expostos foram muito similares às anteriores disputas já que segundo suas palavras ASO aposta por "um modelo europeu de ciclismo" e "um sistema aberto no que o critério desportivo é prioritário".[34][35] Dito em outras palavras ASO quer ter mais liberdade à hora de convidar às equipas e em caso de ter participação assegurada que esta seja prioritariamente por critérios desportivos.

Em quanto às corridas, as Pro Tour também são regidas pelo regulamento UCI Pro Tour tendo que cumprir uns estritos requisitos económicos, desportivos e antidopagem que impõe a UCI, controlando a própria UCI muitos aspectos organizativos. Em mudança, as Corridas Históricas têm mais "liberdade" nesse aspecto já que não têm tanto controle da UCI, e tendo, em alguns casos, esses organizadores das Grandes Voltas formas de organização alheios à UCI como métodos antidopagem ou juízes desportivos próprios, sendo a UCI uma mera supervisora ainda que também utilizando os seus próprios meios complementares ao dessas corridas.[36]

Elaborou-se um ranking UCI World Tour até ano 2018, onde se classificava por pontos para corredores, equipas e países; tendo a classificação por países repercussão à hora dos corredores que se possam seleccionar no Mundial de Ciclismo já que os 10 primeiros países tinham direito a 9 corredores (ao igual que na antiga classificação Pro Tour).[37] Desde o ano 2019 a UCI anunciou uma reforma na organização do ranking do ciclismo de estrada masculino, onde o ranking UCI World Tour desapareceu e desde então só aplica o Ranking Mundial (UCI World Ranking).[38][39]

Passaporte biológico

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O passaporte biológico é um método, aprovado em 2008, para analisar exaustivamente os níveis sanguíneos e urinários da cada ciclista afastando ou controlando àquele que tivesse uma alteração significativa em ditos níveis. Todas as equipas que tenham que correr no UCI World Tour (anteriormente UCI World Calendar) e que correram no passado UCI Pro Tour 2008 (excepto os convites especiais de equipas nacionais) deviam investir para aplicar este método de controle a seus corredores.[40] Com respeito às corridas organizadas pelos organizadores das Grandes Voltas que no 2008 foram por "livre" se obrigou ao ter em todas delas.[41] Ainda que ao princípio de temporada, devido à falta de comunicação entre a UCI e estas corridas se "colou" uma equipa sem este requisito em corridas de RCS Sport (concretamente na Tirreno-Adriático, Milão-Sanremo e Giro d'Italia) este foi o LPR Brakes, que logicamente quando se confirmou que não cumpria dito requisito foram negadas as suas petições de ser convidado a essas corridas.[42] Uma vez finalizada a temporada a UCI chegou a um acordo com essa equipa para o pagamento da quota do passaporte biológico.[43]

Começou-se a aplicar de forma experimental no 2008 ainda que os primeiros resultados oficiais não chegaram até à temporada de 2009 com os primeiros arguidos que foram: Igor Astarloa, Rubén Lobato, Ricardo Serrano González, Pietro Caucchioli e Francesco De Bonis;[44][45] que desde a data do anúncio da acusação não voltaram a correr, e alguns deles como De Bonis e Ricardo Serrano com sanção em firme por consumo de CERA, positivo anunciado após ser acusados por resultados anómalos em dito passaporte.

A essência do passaporte biológico proveio do sentimento de frustração por parte dos encarregados da luta da detecção de dopagem no ciclismo.[46] Uma vez depois de outra se deram situações nas que a inovação das substâncias era indetectáveis pelos sistemas anti dopagem. Por isso, numa tentativa de tomar a dianteira a este tipo de situações que deixavam em xeque as técnicas e esforços dos encarregados desta complicada luta, se levou a cabo a ideia de normalizar uma série de valores sanguíneos. Desta maneira, uma variação anómala suporia um possível caso de dopagem, depois do qual chegaria um estudo do caso em maior profundidade. Apesar de dar-se casos nos que a efectividade do método tem ficado em entre dito, o passaporte biológico se utilizou posteriormente em diferentes desportos com o objectivo de lutar contra o dopagem.

Ano Equipas Corridas Ver também
2009 36 (18 UCI Pro Teams + 18 Profissionais Continentais) 24 (14 UCI Pro Teams + 10 Históricas) UCI Pro Tour 2009
2010 35 (18 UCI Pro Teams + 17 Profissionais Continentais) 26 (16 UCI Pro Teams + 10 Históricas) UCI Pro Tour 2010
2011
18 (18 UCI Pro Teams)
27
2012
18 (18 UCI Pro Teams)
30 (29)
2013
19 (19 UCI Pro Teams)
30 (29)
2014
18 (18 UCI Pro Teams)
28
2015
17 (17 UCI Pro Teams)
27
2016
18 (18 UCI Pro Teams)
27
2017
18 (18 UCI Pro Teams)
37
2018
18 (18 UCI Pro Teams)
37
2019
18 (18 UCI World Team)
37
2020
19 (19 UCI WorldTeam)
21
2021
19 (19 UCI WorldTeam)
29
2022
18 (18 UCI WorldTeam)
31
2023
18 (18 UCI WorldTeam)
35
  • Entre parênteses as corridas finalmente disputadas pela anulação de corridas que no calendário inicial se estavam no ProTour.
  • Desde o ano 2019 desaparece o ranking UCI World Tour e sendo substituído pelo Ranking Mundial (UCI World Ranking)[47]
Ano Classificação individual Classificação por equipas Classificação por países
2009 Espanha Alberto Contador Cazaquistão Astana Espanha
2010 Espanha Joaquim Rodríguez Dinamarca Saxo Bank Espanha
2011 Bélgica Philippe Gilbert Bélgica Omega Pharma-Lotto  Itália
2012 Espanha Joaquim Rodríguez Reino Unido Sky Espanha
2013 Espanha Joaquim Rodríguez Espanha Movistar Espanha
2014 Espanha Alejandro Valverde Espanha Movistar Espanha
2015 Espanha Alejandro Valverde Espanha Movistar Espanha
2016 Eslováquia Peter Sagan Espanha Movistar Espanha
2017 Bélgica Greg Van Avermaet Reino Unido Sky  Bélgica
2018 Reino Unido Simon Yates Bélgica Quick-Step Floors Não se entregou
UCI World Ranking
2019 Eslovénia Primož Roglič Bélgica Deceuninck-Quick Step  Bélgica
2020 Eslovénia Primož Roglič Países Baixos Jumbo-Visma  França
2021 Eslovénia Tadej Pogačar Bélgica Deceuninck-Quick Step  Bélgica
2022 Eslovénia Tadej Pogačar Bélgica Deceuninck-Quick Step  Bélgica
2023 Eslovénia Tadej Pogačar Emirados Árabes Unidos UAE Team Emirates  Bélgica

Histórico de corridas

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Para as corridas do UCI Pro Tour (entre o ano 2005 e 2010), veja-se Histórico de corridas do UCI Pro Tour

  • As corridas estão ordenadas por data, tradicional, na que se disputam.
Nome País Anos World Tour
Tour Down Under  Austrália 2011-2024
Cadel Evans Great Ocean Road Race  Austrália 2017-2024
UAE Tour  Emirados Árabes Unidos 2019-2024
Omloop Het Nieuwsblad  Bélgica 2017-2024
Strade Bianche  Itália 2017-2024
Paris-Nice  França 2011-2024
Tirreno-Adriático  Itália 2011-2024
Milão-Sanremo  Itália 2011-2024
Clássica Bruges–De Panne  Bélgica 2019-2024
E3 BinckBank Classic  Bélgica 2012-2024
Volta à Catalunha Espanha 2011-2024
Gante-Wevelgem  Bélgica 2011-2024
Através de Flandres  Bélgica 2017-2024
Volta à Flandres  Bélgica 2011-2024
Volta ao País Basco Espanha 2011-2024
Paris-Roubaix  França 2011-2024
Amstel Gold Race  Países Baixos 2011-2024
Flecha Valona  Bélgica 2011-2024
Liège-Bastogne-Liège  Bélgica 2011-2024
Volta à Romandia Suíça 2011-2024
Nome País Anos World Tour
Grande Prêmio de Frankfurt  Alemanha 2017-2024
Giro d'Italia  Itália 2011-2024
Critério do Dauphiné  França 2011-2024
Volta à Suíça Suíça 2011-2024
Tour de France  França 2011-2024
Clássica de San Sebastián Espanha 2011-2024
Volta à Polónia  Polónia 2011-2024
Bretagne Classic  França 2011-2024
Benelux Tour Luxemburgo Benelux 2011-2024
Clássica de Hamburgo  Alemanha 2011-2024
Volta a Espanha Espanha 2011-2024
Grande Prêmio de Quebec  Canadá 2011-2024
Grande Prêmio de Montreal  Canadá 2011-2024
Giro di Lombardia  Itália 2011-2024
Tour de Guangxi  China 2017-2024
Corridas desaparecidas
Tour de Pequim  China 2011-2014
Campeonato do Mundo Contrarrelógio por Equipas[* 1] Vários 2012-2017
Tour de Abu Dhabi  Emirados Árabes Unidos 2015-2018
Volta à Califórnia  Estados Unidos 2017-2019
RideLondon-Surrey Classic  Reino Unido 2017-2019

  1. O contrarrelógio por equipas do Mundial foi um caso especial já que não estava integrado no calendário UCI World Tour mas pontuava para a classificação por equipas de dito calendário mundial de máxima categoria.

  1. a b El Mundo (ed.). «Fim do conflito entre a UCI e os organizadores das grandes voltas» (em espanhol). Consultado em 22 de outubro de 2009 
  2. A UCI faz oficial o calendário do World Tour feminino
  3. O Tour faz-se com a Dauphiné
  4. a b Site oficial de ASO (ed.). «ASO-Events-cycling». Consultado em 21 de outubro de 2009. Cópia arquivada em 21 de setembro de 2009 
  5. «Ciclismo.- RCS Sport, organizadora do Giro, e a RAI renovam seu acordo de colaboração até 2012». Consultado em 21 de outubro de 2009 
  6. «O Tour já é dono de 100% da Volta». Diário Vasco. 23 de março de 2014 
  7. site oficial de RCS Sport (ed.). «Events Calendar». Consultado em 15 de maio de 2010 
  8. Guerra civil pelo poder
  9. «Liga belga critica decisão grandes de não participar em Pro Tour». Consultado em 26 de outubro de 2009 
  10. «Unipublic conjuga luxo e ciclismo em Abu Dhabi». Consultado em 1 de novembro de 2009 
  11. «Press release : UCI informs teams that Paris-Nice will be unregulated» (em inglês). 2 de fevereiro de 2008. Consultado em 9 de janeiro de 2010 
  12. «Results - Cycling - Road 2008-Men Elite Tour de France (FRA/N)». Consultado em 21 de outubro de 2009. Cópia arquivada em 7 de outubro de 2011 
  13. «2008 UCI Road Results-Men Elite». Consultado em 21 de outubro de 2009. Cópia arquivada em 30 de maio de 2011 
  14. «A UCI abre processos disciplinarios pelo conflito da Paris-Nice». Consultado em 21 de outubro de 2009 
  15. UCI, ed. (3 de março de 2008). «Press release : Disciplinary proceedings against the FFC, Jean Pitallier and Eric Boyer» (em inglês). Consultado em 9 de janeiro de 2010 
  16. UCI Pro Tour, ed. (25 de março de 2008). «Press release : Joint press release by CPA and UCI» (em inglês). Consultado em 26 de outubro de 2009 
  17. UCI (ed.). «Press release : Paris-Nice: the UCI calls upon teams and riders to act with caution and respect the regulations» (em inglês). Consultado em 9 de janeiro de 2010 
  18. «As equipas Pro Tour pospõem sua decisão sobre se participarão na Paris-Nice». Consultado em 26 de outubro de 2009 
  19. Marca (ed.). «Os 17 equipas do Tour renunciam à licença Pro Tour». Consultado em 13 de novembro de 2009 
  20. «Press release : The UCI presents the plan for the future of professional cycling» (em inglês). Consultado em 26 de outubro de 2009 
  21. «Cordeiro: "O Tour deste ano será a Volta a Espanha"». Consultado em 26 de outubro de 2009. Cópia arquivada em 1 de dezembro de 2008 
  22. «Evans, problema para o Tour». Consultado em 13 de novembro de 2009 
  23. UCI (ed.). «2008 - 2009 UCI Road Calendar-Men Elite-World» (em inglês). Consultado em 25 de novembro de 2009. Cópia arquivada em 23 de março de 2009 
  24. UCI (ed.). «2008 UCI Road Results-Men Elite-2008» (em inglês). Consultado em 4 de novembro de 2009. Cópia arquivada em 30 de maio de 2011 
  25. Biciciclismo, ed. (30 de março de 2010). «Tour 2011: Os 17 primeiras equipas da classificação mundial terão praça assegurada». Consultado em 30 de março de 2010 
  26. Biciciclismo, ed. (17 de junho de 2010). «A UCI anula as wild card e primará os resultados dos corredores nos Pro Tour». Consultado em 15 de dezembro de 2010 
  27. Biciciclismo, ed. (9 de agosto de 2010). «O novo cisma que nos chega no ciclismo». Consultado em 31 de dezembro de 2010 
  28. Biciciclismo, ed. (1 de outubro de 2010). «Nasce o "UCI World Tour", fusão do Pro Tour e as provas Históricas (Ampliação)». Consultado em 3 de outubro de 2010 
  29. Biciciclismo, ed. (2 de novembro de 2010). «A UCI publica o Ranking Desportivo de 2011, fundamental para ser Pro Tour (Ampliação)». Consultado em 13 de dezembro de 2010 
  30. Biciciclismo, ed. (24 de novembro de 2010). «Os 18 equipas Pro Tour serão fixos em Tour, Giro e Volta». Consultado em 13 de dezembro de 2010 
  31. Biciciclismo, ed. (24 de novembro de 2010). «Javier Guillén: "Cremos num sistema que se baseia nos critérios desportivos"». Consultado em 13 de dezembro de 2010 
  32. ASO, os donos do Tour e parte da Volta, vão organizar-se a Pequim
  33. A UCI aposta por “a estabilidade” na reforma do World Tour para 2017
  34. ASO retira suas provas do World Tour em 2017
  35. ASO versus UCI: Uma ameaça, não um facto
  36. «UCI Cycling Regulations - Chapter X UCI RANKINGS» (PDF) (em inglês). Uci.org. 24 de dezembro de 2019 
  37. UCI (ed.). «QUALIFICATION SYSTEM FOR THE 2010WORLD CHAMPIONSHIPS MEN ELITE ROAD RACE» (em inglês). Consultado em 20 de março de 2010. Cópia arquivada em 16 de agosto de 2010 
  38. «Regulamento UCI a partir de 01.01.2019» (PDF) (em inglês) 
  39. «Aprovada a nova organização do ciclismo masculino a partir do ano 2019» 
  40. Deia (ed.). «Que é o passaporte biológico?». Consultado em 4 de novembro de 2009. Cópia arquivada em 30 de maio de 2010 
  41. esciclismo.com, ed. (19 de março de 2008). «Sánchez Pimienta liderará o Contentpolis-Múrcia na Volta Castilla e León». Consultado em 18 de janeiro de 2010 
  42. elmundo.es (ed.). «Petacchi, fora da Paris-Tours». Consultado em 25 de novembro de 2009 
  43. Biciciclismo, ed. (6 de março de 2009). «O Team Lpr Brakes – Farnese Vini pontualiza». Consultado em 18 de janeiro de 2010. Cópia arquivada em 18 de abril de 2009 
  44. «Passaporte biológico cobra cinco vítimas». Consultado em 31 de outubro de 2009. Cópia arquivada em 20 de junho de 2009 
  45. «A UCI pesquisa a Astarloa, Serrano e Lobato por possíveis doping». Consultado em 31 de outubro de 2009 
  46. «Que é e porquê é tão polémico o passaporte biológico» 
  47. Regulamento UCI a partir de 01.01.2019 (em inglês)

Ligações externas

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