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Rio Tinto (Paraíba)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rio Tinto
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Rio Tinto
Bandeira
Brasão de armas de Rio Tinto
Brasão de armas
Hino
Gentílico riotintense
Localização
Localização de Rio Tinto na Paraíba
Localização de Rio Tinto na Paraíba
Localização de Rio Tinto na Paraíba
Rio Tinto está localizado em: Brasil
Rio Tinto
Localização de Rio Tinto no Brasil
Mapa
Mapa de Rio Tinto
Coordenadas 6° 48′ 10″ S, 35° 04′ 51″ O
País Brasil
Unidade federativa Paraíba
Região metropolitana João Pessoa
Municípios limítrofes Norte: Mataraca, Baía da Traição e Marcação;
Sul: Lucena, Santa Rita e Capim;
Leste: Oceano Atlântico;
Oeste: Mamanguape
Distância até a capital 52 km
História
Fundação 6 de dezembro de 1956 (67 anos)
Administração
Prefeito(a) Magna Gerbasi (PP, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [1] 466,984 km²
População total (est. IBGE/2019[2]) 24 176 hab.
 • Posição PB: 25º
Densidade 51,8 hab./km²
Clima tropical
Altitude 10 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000[3]) 0,603 médio
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 121 719,366 mil
 • Posição PB: 22º
PIB per capita (IBGE/2008[4]) R$ 5 142,56
Sítio www.riotinto.pb.gov.br (Prefeitura)

Rio Tinto é um município brasileiro localizado na Região Metropolitana de João Pessoa, estado da Paraíba. Sua população é de 24.176 habitantes, conforme estimativa do IBGE em 2019[2], distribuídos em 466,984 km² de área.

Fundada pelos herdeiros e filhos do sueco naturalizado brasileiro Herman Theodor Lundgren (Norrköping, c. 1835 - Recife, 1907) casado em 1877 com a então prusso-holsteniana, e algumas famílias europeias, entre elas a familia Inácio, hoje seria alemã, naturalizada brasileira Anna Elisabeth (* 14 de janeiro de 1847, Barmstedt, Holstein - † 12 de maio de 1934 Recife, PE[5]), entre os quais sobressai Frederico João Lundgren (* 20.VI.1879 Recife - † 25.II.1946 Paulista), o qual associado aos outros herdeiros gizou e fez executar o implemento do projeto fabril da Companhia de Tecidos Rio Tinto e a urbanização imprescindível para o assentamento populacional envolvente. Rio Tinto foi povoada inicialmente tanto pelas famílias dos trabalhadores alemães como pelas famílias dos trabalhadores originários do próprio estado empregados na Companhia de Tecidos Rio Tinto. As famílias alemãs chegaram a constituir a única colônia germânica de fato acima do Centro-Sul do Brasil no Século XX. Com a desativação da parte fabril do conglomerado de produção têxtil dos Lundgren na Paraíba, a maior parte das famílias dos trabalhadores alemães dispersou-se migrando para João Pessoa ou deixando o estado.

Até hoje encontramos marcas da passagem deles pelo município. Há casarões e chalés espalhados pela zona urbana. O Palacete (residência dos Lundgren em Rio Tinto), que foi alvo de vandalismo ao fim da Segunda Guerra Mundial está localizado na Vila Regina, hoje uma das aldeias indígenas existentes na cidade.

A Igreja Matriz Santa Rita de Cássia tem uma arquitetura incrível e é belíssima tanto por fora como por dentro. Várias lendas foram formadas, tanto na Igreja como na estátua que é virada para ela.

Hoje Rio Tinto é uma cidade calma e boa para morar. Muitos não sabem, mas tem pontos turísticos para visitar, como os locais antigos deixados pelos Lundgren; Seu litoral se estende da barra do Mamanguape à barra do Miriri.Próximo à Praia de Campina existe o Projeto Peixe-boi-marinho, que está localizado na Barra de Mamanguape, onde se situa a Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape e o Projeto Peixe-boi-marinho.

O município é servido pela empresa de transporte Viação Rio Tinto, que faz a conexão intermunicipal.

Em 1917, Frederico João Lundgren, segundo filho mais velho de Herman Lundgren junto com os irmãos mais novos, visando estabelecer uma nova unidade de produção têxtil, comprou do fazendeiro Alberto de Albuquerque, por dois mil contos de réis, 601 quilômetros quadrados de terras do então Engenho da Preguiça,as quais estavam sobretudo cobertas de Mata Atlântica, e habitadas por tribos potiguaras, por pequenos fazendeiros e posseiros, onde se situa o atual município de Rio Tinto. Apesar de muito isolado, o preço baixo das terras do engenho de fogo morto, então desativado, a disponibilidade de matéria-prima em profusão — o algodão produzido no Nordeste — e de matas para alimentar as caldeiras, além da proximidade de rios navegáveis com saída para o mar serviriam de escoadouros da produção. Contudo, o fator decisivo foi a isenção de impostos estaduais por 25 anos, concedida pelo governo paraibano em troca de serviços essenciais, como saúde, educação, eletrificação e segurança. A história do município se dá com a história da Companhia de Tecidos e com a influência política da elite industrial, tendo atraído para o município uma agência da previdência social, uma unidade militar (Tiro de Guerra 07/001) e uma unidade do sistema S.

Terras indígenas

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Rio Tinto possui parte de seu território sobre três terras indígenas identificadas ou demarcadas pela FUNAI, com uma população de 2.000 índios mestiçados há séculos, os quais são cerca de 10% da população do município:

Vista da Praia de Campina. Vista Panorâmica da praia de Barra do Mamanguape. Visão da Praia do Miriri.
Vista Panorâmica da praia de Barra do Mamanguape.
Visão da Praia do Miriri.

Em Rio Tinto, possui praias, algumas nativas e conservadas, entre elas:


Cidadãos ilustres

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Referências
  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  2. a b «Estimativa Populacional de 2019». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 6 de novembro de 2019 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 
  5. Nota de falecimento publicada no Jornal do Recife, edição de 13 de maio de 1934, pág. 4
  6. Fabricia Oliveira (4 de fevereiro de 2020). «Prefeitura de Rio Tinto divulga programação do Carnaval 2020 de Praia de Campina». polemica paraiba. Consultado em 4 de Junho de 2020 
  7. CLICK PRAIAS. «Praia de Campina (PB): o melhor carnaval em Rio Tinto, na Paraíba». Consultado em 4 de Junho de 2020 
  8. Trilhas dos Potiguaras. «PRAIA DO MIRIRI». Governo da Paraíba. Consultado em 5 de Junho de 2020 
  9. Luiz PATRIANNI, Marcelo GOMES, José Octávio de ARRUDA MELLO (2016). «NO LITORAL NORTE DA PARAÍBA». Jornal A UNIAO. Consultado em 5 de Junho de 2020 
  10. a b Trilha dos Potiguaras (4 de junho de 2020). «praia do oiteiro». Governo da Paraíba 
  11. viagemeturismo. «Praia do Oiteiro». abril. Consultado em 4 de Junho de 2020 
  12. Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Coordenadoria de Estudo do Problemas Brasileiros (1978). Geologia do Brasil. [S.l.: s.n.] 813 páginas 
  13. CALDAS, Sérgio Túlio; CANDISANI, Luciano Candisani; LIMA, Régis Pinto de. Peixe-boi: a história da conservação de um mamífero brasileiro. [S.l.]: Petrobras, 2001. 129 páginas 
  14. redação (18 de dezembro de 2019). «Prefeitura de Rio Tinto anuncia "Show da Virada" em Praia de Campina». pbvale. Consultado em 6 de junho de 2020 
  15. redação. «Prefeitura de Rio Tinto divulga programação de 'Show da Virada'». paraibamaster. Consultado em 6 de junho de 2020 

Ligações externas

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