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Reticulum

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rede

Nome latino
Genitivo

Reticulum
Reticuli

Abreviatura Ret
 • Coordenadas
Ascensão reta
Declinação
4 h
-60°
Área total 114° quadrados
 • Dados observacionais
Visibilidade
- Latitude mínima
- Latitude máxima
- Meridiano
 
-90°
+23°
30 de dezembro, às 21h
Estrela principal
- Magn. apar.
α Ret
3,33
Outras estrelas
- Magn. apar. < 3
- Magn. apar. < 6
 
0
16
 • Constelações limítrofes
Em sentido horário:

Reticulum (Ret), a Rede (Reticulo presente nas oculares dos telescópios), é uma constelação do hemisfério celestial sul. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Reticuli. É uma das 14 constelações criadas pelo astrônomo francês Nicolas Louis de Lacaille no século XVIII.

As constelações vizinhas são Dorado, Horologium e Hydrus.

Isaac Habrecht II apresentou uma constelação nesta área no seu globo celeste em 1621 e a nomeou Rhombus.[1] Ela foi substituída por uma constelação diferente pelo astrônomo Nicolas Louis de Lacaille no século XVIII durante sua estadia no Cabo da Boa Esperança. Ele nomeou a constelação le Réticule Rhomboide.[2] O nome foi latinizado para Reticulum no seu catálogo Coelum Australe Stelliferum. Em 1810, as estrelas de Reticulum foram usadas para William Croswell para produzir a constelação Marmor Sculptile, que representava um busto de Cristóvão Colombo, mas não foi aceito entre os astrônomos.[3]

A constelação Reticulim foi oficialmente reconhecida durante a primeira Assembleia Geral da União Astronômica Internacional em 1922. A fronteira entre esta e as demais constelações foi desenhada pelo astrônomo Eugène Delporte da Bélgica, publicada pela primeira vez em 1930 na Delimination Scientifique des Constellations.[4][5]

Referências
  1. AtlasCoelestis.com: "Jacob Bartsch ― Usus Astronomicus Planisphaerii Stellati Argentoratum (Strasburgo) 1624"
  2. Ian Ridpath's Star Tales – Reticulum
  3. Kanas, Nick (2007). Star maps: history, artistry, and cartography. [S.l.]: Springer. p. 130. ISBN 0-387-71668-8 
  4. Kanas (2007:308–309).
  5. Bradt, Hale (2004). Astronomy methods: a physical approach to astronomical observations. [S.l.]: Cambridge University Press. p. 53. ISBN 0-521-53551-4 
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