Reticulum
Rede | |
Nome latino Genitivo |
Reticulum |
Abreviatura | Ret |
• Coordenadas | |
Ascensão reta Declinação |
4 h -60° |
Área total | 114° quadrados |
• Dados observacionais | |
Visibilidade - Latitude mínima - Latitude máxima - Meridiano |
-90° +23° 30 de dezembro, às 21h |
Estrela principal - Magn. apar. |
α Ret 3,33 |
Outras estrelas - Magn. apar. < 3 - Magn. apar. < 6 |
0 16 |
• Constelações limítrofes | |
Em sentido horário: |
Reticulum (Ret), a Rede (Reticulo presente nas oculares dos telescópios), é uma constelação do hemisfério celestial sul. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Reticuli. É uma das 14 constelações criadas pelo astrônomo francês Nicolas Louis de Lacaille no século XVIII.
As constelações vizinhas são Dorado, Horologium e Hydrus.
História
[editar | editar código-fonte]Isaac Habrecht II apresentou uma constelação nesta área no seu globo celeste em 1621 e a nomeou Rhombus.[1] Ela foi substituída por uma constelação diferente pelo astrônomo Nicolas Louis de Lacaille no século XVIII durante sua estadia no Cabo da Boa Esperança. Ele nomeou a constelação le Réticule Rhomboide.[2] O nome foi latinizado para Reticulum no seu catálogo Coelum Australe Stelliferum. Em 1810, as estrelas de Reticulum foram usadas para William Croswell para produzir a constelação Marmor Sculptile, que representava um busto de Cristóvão Colombo, mas não foi aceito entre os astrônomos.[3]
A constelação Reticulim foi oficialmente reconhecida durante a primeira Assembleia Geral da União Astronômica Internacional em 1922. A fronteira entre esta e as demais constelações foi desenhada pelo astrônomo Eugène Delporte da Bélgica, publicada pela primeira vez em 1930 na Delimination Scientifique des Constellations.[4][5]
- ↑ AtlasCoelestis.com: "Jacob Bartsch ― Usus Astronomicus Planisphaerii Stellati Argentoratum (Strasburgo) 1624"
- ↑ Ian Ridpath's Star Tales – Reticulum
- ↑ Kanas, Nick (2007). Star maps: history, artistry, and cartography. [S.l.]: Springer. p. 130. ISBN 0-387-71668-8
- ↑ Kanas (2007:308–309).
- ↑ Bradt, Hale (2004). Astronomy methods: a physical approach to astronomical observations. [S.l.]: Cambridge University Press. p. 53. ISBN 0-521-53551-4