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Phasmahyla exilis

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaPhasmahyla exilis
Taxocaixa sem imagem
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Anura
Família: Phyllomedusidae
Gênero: Phasmahyla
Espécie: P. exilis
Nome binomial
Phasmahyla exilis
(Cruz, 1980)

Phasmahyla exilis é uma espécie de anfíbio da família dos filomedusídeos (Phyllomedusidae).[2] Anteriormente seu gênero foi classificado dentro da família dos hilídeos (Hylidae).[3]

Distribuição e habitat

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Phasmahyla exilis é Endêmica do Brasil, pode ser encontrada nos estados de Minas Gerais, no município de Santa Maria do Salto (na Fazenda Duas Barras, que é sua localidade tipo), e Bahia, nos municípios de Jussari e Arataca.[3] Há ainda registro no estado do Espírito Santo, em Santa Teresa e Cariacica.[1] Com base na medição pelo mínimo polígono convexo formado pelos pontos de registro, calcula-se que sua área de ocorrência seja de 2 637 quilômetros quadrados. Ao longo de sua extensão ocorre em algumas áreas protegidas, como o Parque Estadual do Alto Cariri, a Reserva Particular do Patrimônio Natural Serra do Teimoso, a Reserva Particular do Patrimônio Natural Serra Bonita e as Áreas de Proteção Ambiental Lagoa Encantada e Rio Almada. Seu habitat é a floresta ombrófila de áreas baixas (cerca de 800 metros de altitude), em fragmento do bioma da Mata Atlântica.[3]

Ecologia e conservação

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Phasmahyla exilis deposita seus ovos em folhos acima da água e os girinos caem na água. Sua população é rara e não há informação sobre a tendência populacional haja vista os dados insuficientes sobre a espécie e suas subpopulações. Sua sobrevivência é ameaçada pela perda de habitat em decorrência da expansão agrícola e urbana. Não há registro de uso da espécie pelas populações locais. A espécie ocorre na área de abrangência do Plano de Ação Nacional para Conservação da Herpetofauna Ameaçada da Mata Atlântica Nordestina de 2013 e do Plano de Ação Nacional para a Conservação da Herpetofauna da Mata Atlântica do Sudeste de 2015, organizados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[3] Em 2005, foi classificado como em perigo na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo;[4] e em 2018 como pouco preocupante na Lista Vermelha do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do ICMBio.[5][6]

Referências
  1. a b Pimenta, B.; Peixoto, O.L. (2004). Phasmahyla exilis (em inglês). IUCN 2014. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2014. Página visitada em 23 de novembro de 2014..
  2. Frost, D.R. (2014). «Phasmahyla exilis». Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version 6.0. Nova Iorque: Museu Americano de História Natural. Consultado em 27 de abril de 2022 
  3. a b c d Haddad, Célio Fernando Baptista; Segalla, Magno Vicente; Bataus, Yeda Soares de Lucena; Uhlig, Vívian Mara; Batista, Flávia Regina de Queiroz; Garda, Adrian; Hudson, Alexandre de Assis; Cruz, Carlos Alberto Gonçalves da; Strüsmann, Christiane; Brasileiro, Cínthia Aguirre; Silvano, Débora Leite; Nomura, Fausto; Pinto, Hugo Bonfim de Arruda; Amaral, Ivan Borel; Gasparini, João Luiz Rosetti; Lima, Leôncio Pedrosa; Martins, Márcio Roberto Costa; Hoogmoed, Marinus Seteven; Colombo, Patrick; Valdujo, Paula Hanna; Garcia, Paulo Christiano de Anchieta; Feio, Renato Neve; Brandão, Reuber Albuquerque; Bastos, Rogério Pereira; Caramaschi, Ulisses (2010). «Avaliação do Risco de Extinção de Phasmahyla spectabilis (Cruz, Feio & Nascimento, 2008), no Brasil». Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Consultado em 17 de abril de 2022 
  4. «Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo». Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), Governo do Estado do Espírito Santo. Consultado em 7 de julho de 2022. Cópia arquivada em 24 de junho de 2022 
  5. «Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção» (PDF). Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente. 2018. Consultado em 3 de maio de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 3 de maio de 2018 
  6. «Phasmahyla exilis (Cruz, 1980)». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Consultado em 26 de abril de 2022. Cópia arquivada em 9 de julho de 2022 
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