Patricio Aylwin
Patricio Aylwin | |
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59.º Presidente do Chile | |
Período | 11 de março de 1990 até 11 de março de 1994 |
Antecessor(a) | Augusto Pinochet |
Sucessor(a) | Eduardo Frei Ruiz-Tagle |
Presidente do Senado do Chile | |
Período | 12 de janeiro de 1971 até 22 de maio de 1972 |
Antecessor(a) | Tomás Pablo Elorza |
Sucessor(a) | José Ignacio Palma Vicuña |
Senador do Chile pelo 6º Agrupamento Provincial | |
Período | 5 de maio de 1965 até 11 de setembro de 1973 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Patricio Aylwin Azócar |
Nascimento | 26 de novembro de 1918 Viña del Mar, Chile |
Morte | 19 de abril de 2016 (97 anos) Santiago, Chile |
Nacionalidade | chileno |
Alma mater | Universidade do Chile |
Cônjuge | Leonor Oyarzún Ivanovic (c. 1948; m. 2016) |
Partido | PDC |
Profissão | Advogado |
Assinatura |
Patricio Aylwin Azócar GColL (Viña del Mar, 26 de novembro de 1918 — Santiago, 19 de abril de 2016) foi um advogado, escritor, professor e político chileno. Ele foi o primeiro presidente do Chile depois do ditador Augusto Pinochet, e sua eleição marcou a transição chilena para a democracia em 1990. Apesar da resistência de elementos do exército e do governo chileno após sua eleição, Patricio Aylwin foi firme em seu apoio à Comissão Nacional do Chile pela Verdade e Reconciliação que expôs as brutalidades sistemáticas da ditadura.[1]
Advogado oriundo de uma família de juristas, Patricio Aylwin iniciou sua carreira política em 1945 como secretário da Comissão do Supremo Tribunal . Mais tarde, entre 1965 e 1973, ele serviu como senador, e em 1971 foi escolhido para ocupar o cargo de presidente do Senado.
Em 1987 participou de negociações com Augusto Pinochet para aprovar reformas à Constituição de 1980.[2]
Aylwin foi eleito como candidato pela Concertación. Nas eleições de 1989 teve 55,2% dos votos válidos. Ele foi o primeiro presidente democrático em 17 anos e o segundo democrata cristão, além de dar o início à transição para a democracia.[3]
A 26 de agosto de 1992 foi agraciado com o Grande-Colar da Ordem da Liberdade de Portugal.[4] Possui inúmeros doutoramentos honoris causa, nomeadamente da Universidade Técnica de Lisboa.
Em dezembro de 2015, sofreu uma contusão craniana, depois de cair em sua casa, após o acidente a sua saúde começou a declinar. Mais tarde, no início de abril, o ex-chefe de Estado sofreu um evento cardíaco que novamente enfraqueceu a sua saúde.[5]
Ele morreu em 19 de abril de 2016, aos 97 anos.[6][7]
- ↑ «Patricio Aylwin |». www.patricioaylwin.cl. Consultado em 19 de abril de 2016
- ↑ Reuters (19 de abril de 2016). «Patricio Aylwin, president who guided Chile to democracy, dies aged 97». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077
- ↑ «Ex Presidente Patricio Aylwin fallece a los 97 años». T13 (em espanhol). Consultado em 19 de abril de 2016
- ↑ «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Patricio Aylwin". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 11 de abril de 2016
- ↑ «Muere Patricio Aylwin a los 97 años, el primer Presidente de Chile tras el retorno de la democracia». www.latercera.com. Consultado em 19 de abril de 2016
- ↑ «Ex-presidente chileno Patrício Aylwin morre aos 97 anos | EXAME.com». Exame. Consultado em 19 de abril de 2016
- ↑ «Morre Patricio Aylwin, primeiro presidente eleito após ditadura chilena». O Globo. Consultado em 19 de abril de 2016
Precedido por Augusto Pinochet |
59.º Presidente do Chile 1990 — 1994 |
Sucedido por Eduardo Frei Ruiz-Tagle
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