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Sensacionalista

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para o viés editorial na mídia em massa, veja Sensacionalismo.
Sensacionalista
Sensacionalista
Slogan Isento de verdade
Proprietário(s) Nelito Fernandes
Requer pagamento? não
Gênero Humor
País de origem Brasil
Idioma(s) Português
Lançamento 2009
Endereço eletrônico www.sensacionalista.com.br

O Sensacionalista é um noticiário satírico eletrônico brasileiro.[1] Em 15 de junho de 2018, ocupou a posição 3 564.ª no Brasil, segundo o Alexa.[2] Dispõe de um canal no Youtube,[3] contava com 2,3 milhões de seguidores no Facebook, 11 milhões de visitantes únicos por mês e 25 milhões de visualizações em março de 2016.[4][5]

O sucesso de seu humor gerou uma versão audiovisual, um telejornal de notícias fictícias no canal Multishow, chamado Jornal Sensacionalista,[6] além de uma seção de uma página na revista Veja.

Sua criação foi em 2009 por Nelito Fernandes, que trabalhou como redator do programa humorístico Casseta & Planeta, da Rede Globo, e sob a inspiração no norte americano The Onion e no brasileiro Cocadaboa.[7]

O Sensacionalista aumentou sua popularidade durante as eleições de 2014 e do processo de impeachment de Dilma Rousseff, o criador do site acredita que o sucesso é resultado de uma política em que "todo mundo é um alvo e ninguém está a salvo", diante da crise o site virou destaque na imprensa internacional e foi comparado tanto ao americano The Onion quanto ao francês Le Gorafi.[8][9]

O sítio foi processado em 2015 pelo deputado federal evangélico Marco Feliciano (PSC-SP), que pediu para não virar mais objeto de piadas e exigiu indenização por danos morais pelas postagens já publicadas. As alegações do deputado, entretanto, não foram acatadas pela justiça.[10][11]

Em 16/02/2022, a Justiça de 1º grau de São Paulo condenou o Grupo Globo ao pagamento de multa de R$ 88.000,00 em razão de piada veiculada no Jornal Sensacionalista nos dias 26 e 28 de outubro de 2013 que foi considerada racista. A denúncia foi feita pela Coordenação de Políticas Para a População Negra e Indígena (CPPNI)[12].

O livro Sensacionalista foi publicado pela editora Belas Letras.

Referências
  1. «Google dá resposta divertida ao site Sensacionalista». Consultado em 7 de março de 2016 
  2. «How popular is sensacionalista.com.br?». alexa.com. Consultado em 15 de junho de 2018 
  3. «Vídeos | Sensacionalista». 6 de agosto de 2016 
  4. «'Sensacionalista' concorre com a realidade e ri à toa em tempos de crise - BBC Brasil». BBC Brasil. Consultado em 30 de março de 2016 
  5. «Com humor que não toma partido, Sensacionalista vira fenômeno nas redes sociais». revistaepoca.globo.com. Consultado em 9 de abril de 2016 
  6. «Sensacionalista e isento de verdade». Estadão. 28 de Março de 2011. Consultado em 7 de Março de 2016 
  7. Carvalho, Lucas. «"Isento de verdade", site Sensacionalista brinca com o noticiário e faz sucesso na web». Consultado em 7 de Março de 2016 
  8. «Sensacionalista, le Gorafi « do Brasil »». Le Monde.fr (em francês). Consultado em 30 de março de 2016 
  9. «In Turbulent Times, One Source Keeps Brazil Laughing». Forbes. Consultado em 27 de março de 2016 
  10. «Feliciano processa Sensacionalista por se sentir 'abalado moralmente e torturado'». HuffPost Brasil. Consultado em 30 de março de 2016 
  11. «Marco Feliciano perde ação contra Sensacionalista na Justiça». Brasileiros. Consultado em 30 de março de 2016. Arquivado do original em 16 de abril de 2016 
  12. «Globo é multada por racismo em piada de programa humorístico». Terra. Consultado em 16 de fevereiro de 2022 

Ligações externas

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