Leo I
Leo I | |
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Dados observacionais (J2000) | |
Constelação | Leo |
Tipo | E;dSph[1] |
Asc. reta | 10h 08m 27.4s[1] |
Declinação | +12° 18′ 27″[1] |
Distância | 820 ± 70 kal (250 ± 20 kpc)[2][3] |
Redshift | 285 ± 2 km/s[1] |
Magnit. apar. | 11.2[1] |
Dimensões | 9′.8 × 7′.4[1] |
Outras denominações | |
UGC 5470,[1] PGC 29488,[1] DDO 74,[1] A1006,[1] Harrington-Wilson #1,[1] Regulus Dwarf[1] | |
Mapa | |
Leo I é uma galáxia anã esferoidal na constelação de Leo, a 12 arcmin de Regulus (α Leonis). Às vezes, esta galáxia recebe o nome de Anã de Regulus. A luz da estrela dificulta os estudos sobre a galáxia, e só foi detectada visualmente a partir dos anos 1990. Faz parte do Grupo Local e acredita-se que seja uma das galáxias satélites mais distantes da Via Láctea.
Medições da velocidade radial de algumas gigantes vermelhas brilhantes em Leo I permitiram calcular sua massa. Considerou-se, ao menos, (2,0 ± 1,0) x 107 vezes a massa solar. Leo I pode estar encoberta por uma nuvem de gás ionizado com uma similar à da galáxia. Por outro lado, não foram descobertos nenhum aglomerado globular em torno dela e se descobriu que a galáxia não tem rotação.
Igualmente às outras galáxias, Leo I tem uma metalicidade muito baixa, de ordem de 1% a do Sol. Aparentemente a galáxia experimentou um grande aumento no ritmo de formação estelar há 6-2 bilhões de anos. Um nível menor de atividade continuou até há 500-200 milhões de anos. Pensa-se que pode ser a galáxia anã esferoidal mais jovem em orbitando a Via Láctea.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b c d e f g h i j k l «NASA/IPAC Extragalactic Database». Results for Leo I. Consultado em 29 de novembro de 2006
- ↑ I. D. Karachentsev, V. E. Karachentseva, W. K. Hutchmeier, D. I. Makarov (2004). «A Catalog of Neighboring Galaxies». Astronomical Journal. 127: 2031–2068. doi:10.1086/382905
- ↑ Karachentsev, I. D.; Kashibadze, O. G. (2006). «Masses of the local group and of the M81 group estimated from distortions in the local velocity field». Astrophysics. 49 (1): 3–18. doi:10.1007/s10511-006-0002-6