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Lealista (Revolução Americana)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Britânia oferece consolo e uma promessa de compensação para os seus exilados americanos. (Recepção dos lealistas americanos pela Grã-Bretanha no ano de 1783. Gravura por H. Moses de Benjamin West.)

Lealistas eram colonos americanos que permaneceram leais a Coroa Britânica durante a Guerra Revolucionária Americana. Naquele período eles eram chamados de Tories, Realistas ou Homens do Rei; os patriotas (americanos pró-independência) os chamavam de "pessoas hostis a liberdade da América".[1] Depois da derrota na guerra de independência, é estimado que pelo menos 15% da população lealista, ou cerca de 65 000–70 000 pessoas, fugiram para vários territórios do Império Britânico (como o Canadá ou a própria Inglaterra). Os lealistas do sul fugiram, em sua maioria, para Flórida, que na época ainda estava sob domínio britânico, ou para o Caribe, enquanto os lealistas nortenhos se mudaram em peso para as regiões de Ontário, Quebec e Nova Escócia. A Coroa os compensou com terras e dinheiro, quando dava.[2][3]

Historiadores acreditam que entre 15% a 20% da população de 2,5 milhões de colonos brancos (ou cerca de 300 000-400 000 homens, mulheres e crianças) nos Estados Unidos eram lealistas.[4]

Referências
  1. Barbara Smith (2013). The Freedoms We Lost: Consent and Resistance in Revolutionary America. [S.l.]: New Press. p. 142 
  2. Jack P. Greene and J. R. Pole, eds, A Companion to the American Revolution (2004) pp. 246, 399, 641–2
  3. Middlekauff, Robert. "The Glorious Cause: The American Revolution, 1763–1789." (2005)
  4. Calhoon, "Loyalism and neutrality", p. 235; Middlekauff (2005) pp. 563–564; Thomas B. Allen, Tories: Fighting for the King in America's First Civil War (2010) p. xx