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Lopes Trovão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Lopes Trovão
Nome completo José Lopes da Silva Trovão
Nascimento 23 de março de 1848
Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil
Morte 17 de julho de 1925 (77 anos)
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Ocupação médico, jornalista e político

José Lopes da Silva Trovão ou simplesmente Lopes Trovão (Angra dos Reis, 23 de março de 1848Rio de Janeiro, 17 de julho de 1925) foi um médico, jornalista e político brasileiro.

Filho de José Maria dos Reis Lopes Trovão e Maria Jacinta Lopes Trovão, formou-se em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, tendo sido diplomata e eleito deputado federal para mandatos entre 1891 e 1894 e, posteriormente, senador da República entre 1895 e 1902.

Foi um dos propagandistas republicanos mais ativos, e ardente abolicionista, atacando a estrutura do Império do Brasil até sua queda, em 1889, sendo um dos signatários do Manifesto Republicano de 1870.

Ele liderou uma comitiva de republicanos até a casa do Marechal Deodoro da Fonseca, na manhã de 19 de novembro, portando o que defendia ser a nova Bandeira constitucional do Brasil.[1]

Proposta de bandeira republicana

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Charge da proclamação da República, com José do Patrocínio em primeiro plano. Lopes Trovão é a última figura ao fundo, à direita de Benjamin Constant.
Bandeira histórica, não oficial actualmente Bandeira proposta por Lopes Trovão e içada na Câmara Municipal do Rio de Janeiro aos 15 de novembro de 1889.

Lopes Trovão desenhou bandeira inspirada no pavilhão estadunidense, composto por treze listras horizontas – que, originalmente, representam as treze colônias iniciais dos Estados Unidos – e por vinte estrelas – o Município Neutro não estava ali representado. As estrelas eram agrupadas em conjuntos de cinco e ficavam dentro de um quadrilátero preto, o qual homenageava a população negra do país.

Essa bandeira chegou a ser içada na Câmara Municipal do Rio de Janeiro por José do Patrocínio, no dia da proclamação da República. Outra versão, criada por Ruy Barbosa, com o quadrado azul em vez de preto, contando vinte e uma estrelas, foi usada no mastro do navio Alagoas, que levou a família imperial brasileira ao exílio, e também foi hasteada na redação do jornal A Cidade do Rio. Foi essa versão alternativa que o governo provisório republicano adotou por quatro dias.[2]

Caricatura de Lopes Trovão feita por Rafael Bordalo Pinheiro.

Quando uma comissão ficou de elaborar a nova bandeira do país rechaçou a versão apresentada por Lopez Trovão por considerá-la demasiado semelhante à bandeira dos Estados Unidos.[3] Os republicanos insistiram que só restava a Deodoro oficializar a bandeira por eles apresentada, já que essa já tremulava no Alagoas.[4] Deodoro, no entanto, preferiu manter as linhas gerais da bandeira imperial, oficializando a nova bandeira em 19 de novembro de 1889.[carece de fontes?]

Publicações

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Foi editor da Gazeta da Tarde e também do jornal O Combate[desambiguação necessária],[5] além de colaborar na Galeria Republicana (1882-1883)

Teve publicado, ainda, o trabalho: Le Vicomte de Rio Branco, Joseph Marie da Silva Paranhos 16 Mars, 1819. 1 Er Novembre - 1880. Extrait de La \Chronique Franco - Brésilienne\ Número 5, Paris, 16 Novembre 1885.

Referências
  1. «Bandeiras brasileiras». UOL - Educação. Consultado em 23 de agosto de 2012 
  2. Cláudio Fragata Lopes. «Proclamação ou equívoco?». Revista Galileu, edição 112. Consultado em 05 de fevereiro de 2017.
  3. «Bandeira Provisória da República (15 a 19 Nov 1889)». pmn.eb. Consultado em 23 de agosto de 2012. Arquivado do original em 29 de novembro de 2012 
  4. Marco Antonio Cruz Filho. «Origens da Bandeira do Brasil». Biblioteca virtual de escritores. Consultado em 23 de agosto de 2012 
  5. Trovão Lopes, pag. 1689 - Grande Enciclopédia Universal - edição de 1980 - ed. Amazonas
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Ligações externas

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