Saldanha Marinho
Saldanha Marinho | |
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Advogado e político brasileiro | |
Nome completo | Joaquim Saldanha Marinho |
Nascimento | 4 de maio de 1816 Olinda, Pernambuco, Brasil |
Morte | 27 de maio de 1895 (79 anos) Rio de Janeiro, Distrito Federal, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Joaquim Saldanha Marinho (Olinda, 4 de maio de 1816 — Rio de Janeiro, 27 de maio de 1895) foi um advogado, jornalista, sociólogo e político brasileiro.[1] Como jornalista, usou o pseudônimo Ganganelli.[2]
Vida
[editar | editar código-fonte]Bacharel da Faculdade de Direito do Recife em 1836. Advogado, foi presidente das províncias de Minas Gerais, de 1865 a 1867, e de São Paulo, de 24 de outubro de 1867 a 24 de abril de 1868, e deputado pela província de Pernambuco.[2]
Na sua gestão como Presidente da Província de São Paulo aplacou as lutas políticas entre Liberais e Conservadores. Tal fato foi decisivo para a fundação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, já que aglutinou as necessidades dos fazendeiros necessitados de transporte para suas mercadorias (que se dividiam naquelas duas correntes) e para levantamento dos capitais necessários à construção do trecho inicial da ferrovia, de Jundiaí a Campinas. Foi também fundamental à fundação da Companhia Paulista sua interpelação aos ingleses da São Paulo Railway, detentores da concessão imperial, que não manifestavam interesse em prolongar a ferrovia além de Jundiaí.
Foi signatário do Manifesto Republicano (1870).[2] Eleito senador, não foi escolhido na lista tríplice por D. Pedro II.[2]
Durante o império, foi Deputado Geral (equivalente dos atuais deputados federais) por cinco legislaturas (de 1848 a 1849, de 1861 a 1863, de 1864 a 1866, de 1867 a 1868 e de 1878 a 1881).[2]
Grão-mestre da maçonaria, teve destacada atuação na Questão Religiosa na década de 1870 quando publicou vários artigos em jornais com o pseudônimo de Ganganelli.[2]
Com a Proclamação da República Brasileira, foi um dos autores do anteprojeto da Constituição de 1891 e senador da República pelo Distrito Federal da 21ª a 23ª legislaturas (de 1890 até a sua morte em 1895).[2]
Casou-se, em 1837, em Pernambuco, com Paulina de Carvalho (†1876), de cuja união nasceram três filhos, dentre os quais, Joaquim Saldanha Marinho Jr., professor de Matemática.
Faleceu aos 79 anos, no Rio de Janeiro,[2] e seu corpo foi sepultado no Cemitério São João Batista.
Principais obras
[editar | editar código-fonte]- Direito Comercial (1869)[2]
- O Governo e os Bispos (1874)[2]
- A Igreja e o Estado[2] (1873-1874, em quatro volumes, sob o pseudônimo de Ganganelli)
- A Monarquia e a Política do Rei (1885)[2]
Precedido por Pedro Alcântara Cerqueira Leite |
Presidente de Minas Gerais 1865 — 1867 |
Sucedido por José da Costa Machado de Sousa |
Precedido por Joaquim Floriano de Toledo |
Presidente de São Paulo 1867 — 1868 |
Sucedido por Joaquim Floriano de Toledo |
- Nascidos em 1816
- Mortos em 1895
- Governadores de Minas Gerais (Império)
- Governadores de São Paulo (Império)
- Presidentes da Câmara dos Deputados do Brasil
- Senadores do Brasil pelo Distrito Federal (1891–1960)
- Deputados do Império do Brasil
- Candidatos à Presidência da República do Brasil
- Jornalistas de Pernambuco
- Maçons de Pernambuco
- Republicanos do Brasil
- Jornalistas maçons
- Alunos da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco
- Naturais de Olinda
- Deputados federais da Assembleia Nacional Constituinte de 1891
- Pseudônimos do Brasil