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Island (livro)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Island
A Ilha
Island (livro)
Autor(es) Aldous Huxley
Idioma Inglês
País  Reino Unido
Gênero Ficção Utópica, Ficção Científica
Lançamento 1962
Páginas 384 (edição de capa de papel)
ISBN 0141182954
Edição portuguesa
Tradução Virgínia Mota
Editora Livros do Brasil
Páginas 368
ISBN 9789723805185
Edição brasileira
Tradução Gisela Brigitte Laub
Editora Globo
Lançamento 1984
ISBN 85-250-0018-3

A Ilha (Island, em seu título original), publicado em 1962 e último livro de Aldous Huxley publicado com ele ainda em vida.

É um romance que se passa numa ilha, Pala, onde as pessoas são do jeito como o autor acha que todos os seres humanos deveriam ser para viverem plenamente. O autor mostra as características de tal ilha por intermédio de longos diálogos entre um náufrago inglês, Will Fanarby, que foi parar na ilha ao acaso, e moradores do lugar, geralmente pessoas intelectuais ligadas aos setores da ilha que o autor queria mostrar. Deste modo ele trata de diversos assuntos, como educação, drogas, sexo, saúde, natureza, religião et cetera.

Island é a contraparte utópica de Huxley de sua obra mais famosa, o romance distópico de 1932 Admirável Mundo Novo.[1] As ideias que se tornariam A Ilha podem ser vistas em um prefácio que ele escreveu em 1946 para uma nova edição de Admirável Mundo Novo:[2]

"Se eu fosse reescrever o livro agora, ofereceria ao Selvagem uma terceira alternativa. Entre os chifres utópico e primitivo de seu dilema estaria a possibilidade de sanidade... Nessa comunidade, a economia seria descentralista e henry-georgiana, a política kropotkinesca e cooperativa. A ciência e a tecnologia seriam usadas como se, tal como o Sabá, tivessem sido feitas para o homem, não (como atualmente e ainda mais no Admirável Mundo Novo) como se o homem devesse ser adaptado e escravizado a elas. A religião seria a busca consciente e inteligente do Fim Último do homem, o conhecimento unitivo do Tao ou Logos imanente, da Divindade ou Brahman transcendente. E a filosofia de vida prevalecente seria uma espécie de Utilitarismo Superior, em que o princípio da Maior Felicidade seria secundário ao princípio do Fim Último—a primeira pergunta a ser feita e respondida em todas as contingências da vida sendo: "Como esse pensamento ou ação contribuirá, ou irá interferir, na realização, por mim e pelo maior número possível de outros indivíduos, do Fim Último do homem?"

Referências
  1. Murray, Nicholas (4 de junho de 2009). Aldous Huxley: An English Intellectual (em inglês). [S.l.]: Little, Brown Book Group 
  2. Huxley, Aldous (2005). Brave New World and Brave New World Revisited. [S.l.]: Harper Perennial Modern Classics. p. 7. ISBN 978-0060776091 
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Ligações externas

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