Inácio da Costa Quintela
Inácio da Costa Quintela | |
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Nascimento | 1763 Lisboa |
Morte | 6 de dezembro de 1838 Lisboa |
Cidadania | Reino de Portugal |
Ocupação | poeta, escritor, historiador |
Manuel Inácio da Costa Quintela (Lisboa, 1763 — Lisboa, 6 de dezembro de 1838) foi um escritor português.[1][2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Formou-se na Academia de Marinha, onde terminou o curso em 1791. Ingressou na marinha logo após a sua formação e subiu rapidamente de posto até que, seis anos depois, já comandava uma fragata, sob as ordens do marquês de Nisa, no Mediterrâneo.[1][2]
Foi também poeta, tendo convivido com alguns dos mais conhecidos autores da época.
Distinguiu-se numa batalha contra uma fragata francesa, em 15 de Maio de 1801, onde demonstrou coragem que lhe valeu as simpatias dos seus contemporâneos. Ter-se-ia apenas rendido quando já não podia de forma alguma ripostar (como estava consignado nas leis da marinha) quando, à partida, não tinha qualquer hipótese contra o seu inimigo, de arsenal bastante superior, o que lhe poderia ter valido a morte.[2]
Comandou a nau "Afonso" na esquadra de levou a família real para o Brasil, em novembro de 1807.[1][2]
Tornou-se vice-almirante 20 anos depois de ter entrado no serviço militar. Serviu de almirante-general às ordens do infante D. Carlos.[2]
Já major-general, em 24 de fevereiro de 1821, foi designado ministro do reino (correspondente a primeiro-ministro).[1][2]
Com o regresso de D. João VI a Portugal, torna-se ministro da marinha até à Vilafrancada.[1][2]
Após o juramento da Carta Constitucional, em 31 de julho de 1826, foi nomeado novamente ministro da marinha. Em dezembro, ao não identificar-se com o novo governo, deixou de vez os cargos públicos.[1][2]
No final da sua vida, dedicou-se à escrita dos "Anais da Marinha Portuguesa" (obra publicada postumamente pela Academia Real de Ciências, da qual era membro, em 1830 e 1840, ainda que incompleta).[1] Terá feito uma tradução em verso da Eneida de Virgílio e, supostamente, algumas versões de odes de Horácio, publicadas nos Anais da Ciência das Artes e das Letras.[2]
Precedido por Tomás Antônio de Vila-Nova Portugal |
Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Reino do Brasil 1821 |
Sucedido por Marcos de Noronha e Brito |