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Vírus linfotrópico da célula T humana

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaVírus linfotrópico da célula T humana

Classificação científica
Grupo: Grupo VI (ssRNA-RT)
Família: Retroviridae'
Subfamília: Orthoretrovirinae
Género: Deltaretrovirus
Espécie: Simian T-lymphotropic virus
Sorotipos
Human T-lymphotropic virus

O Vírus linfotrópico da célula T humana (em inglês HTLV ou Human T lymphotropic virus)[1] é um vírus pertencente a família retroviridae, a mesma do HIV, porém pertencente ao gênero deltaretrovius. Foi o primeiro retrovírus claramente associado a uma malignidade, sendo isolado em 1980 em pacientes de Linfoma de células T (EUA), já descrito primeiramente no Japão em 1977.

Estima-se que no mundo há entre 10 e 20 milhões de pessoas infectadas, destes:[2]

A transmissão viral entre indivíduos ocorre por sangue infectado e A transmissão no organismo ocorre através do contato célula-célula. Assim pode ser transmitido por:[4]

No Brasil e países desenvolvidos o sangue doado é examinado para evitar transmitir HTLV-1.

As partículas virais do HTLV-1 tem baixa infecciosidade in vitro por suas células-alvo primárias, células T CD4+, assim como outras retroviroses, pois o número de partículas virais livres é muito baixo. As partículas virais livres também são poucos infectantes in vitro, pois requer o contato íntimo entre células. Linfócitos T promovem esse contato íntimo entre células por meio da sinapse virológica.

As células dendríticas são potentes apresentadoras de antígenos e são peças centrais contra infecções virais. Estão localizadas nos sítios de entrada do vírus: nas mucosas e no sangue periférico. Elas são capazes de capturar o antígeno, migrar para os órgãos linfóides e apresentá-los as células T, além de importante mediadoras da resposta imune inata. Muitas viroses infectam as células dendríticas que acabam por facilitar a transmissão, incluindo o HTLV-1.

Características

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Retrovírus humano geneticamente relacionado a subfamília Oncovirinae. Constitui-se de partículas esféricas com 100 nanômetros de diâmetro, composta por um core central eletrodenso e envelope externo glicoprotéico, porção central do virion constituído por duas cópias de RNA fita simples e transcriptase reversa.

Epidemiologia

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O HTLV tipo 1 é comum em todo o mundo, enquanto o tipo 2 é comum apenas entre nativos da América do Norte e do Sul e em alguns países do extremo oriente. Ambos causam mielopatia espástica tropical, mas apenas o tipo 1 está associado a linfomas.[5]

Referências
  1. Dr. Drauzio - HTLV (Vírus linfotrópico da célula humana)
  2. «Human T-Cell Lymphotropic Viruses (HTLV): Background, Pathophysiology, Epidemiology». 19 de julho de 2021. Consultado em 22 de abril de 2022 
  3. Martins FM, Casseb J, Penalva-de-Oliveira AC, de Paiva MF, Watanuki F, Ortega KL. Oral manifestations of human T-cell lymphotropic virus infection in adult patients from Brazil. Oral Dis. 2010 Mar. 16(2):167-71.
  4. Verdonck, K.; González, E.; Van Dooren, S.; Vandamme, A. M.; Vanham, G.; Gotuzzo, E. (2007). "Human T-lymphotropic virus 1: Recent knowledge about an ancient infection". The Lancet Infectious Diseases 7 (4): 266–281. doi:10.1016/S1473-3099(07)70081-6. PMID 17376384.
  5. Roucoux DF, Murphy EL. "The epidemiology and disease outcomes of human T-lymphotropic virus type II".

Ligações externas

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