Fausto Pinato
Fausto Pinato | |
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Deputado Federal por São Paulo | |
No cargo | |
Período | 1 de fevereiro de 2015 até a atualidade |
Legislatura | 55.ª, 56.ª, 57.ª |
Dados pessoais | |
Nome completo | Fausto Ruy Pinato |
Nascimento | 1 de junho de 1977 (47 anos) Fernandópolis, SP |
Partido | PPS (2009-2013) PRB (2013-2016) PP (2016-Presente) |
Profissão | Advogado |
Website | faustopinato.com.br |
Fausto Ruy Pinato (Fernandópolis, 1 de junho de 1977) é um advogado e político brasileiro, atualmente filiado ao Progressistas.[1][2]
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Nascido em Fernandópolis, é filho de Edilberto Donizeti Pinato e Antônia Ruy Cogo Pinato.[3] É cristão evangélico, onde foi músico na Congregação Cristã no Brasil.[4] Seu irmão, Gustavo Pinato, já foi eleito vereador de Fernandópolis.[5]
Carreira política
[editar | editar código-fonte]Filiado ao PP, Pinato foi eleito deputado federal por São Paulo, nas eleições estaduais de 2014[1][2] por conta da votação de Celso Russomanno.[6]
Foi designado relator do processo de quebra de decoro parlamentar, no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, contra o deputado Eduardo Cunha, então presidente da Câmara,[7] mas renunciou à vaga de membro titular, sob o argumento de que o lugar pertencia ao PRB, partido que ele deixou ao migrar para o PP.[8]
Em março de 2016, Pinato deixou o PRB e se filiou ao PP.[9]
Em julho de 2016, lançou sua candidatura para concorrer a vaga de Presidente da Câmara dos Deputados do Brasil no entanto desistiu horas antes da votação.[10]
Votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff.[11] Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[11] Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista.[11][12] Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[11][13] Na sessão do dia 25 de outubro de 2017, o deputado, mais uma vez, votou contra o prosseguimento da investigação do presidente Temer, acusado pelos crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa. O resultado da votação livrou o Michel Temer de uma investigação por parte do Supremo Tribunal Federal (STF).[14] Em fevereiro de 2019 tomou posse para mais um mandato como deputado federal.[3]
Controvérsias
[editar | editar código-fonte]Financiadores de Campanha
[editar | editar código-fonte]Entre as empresas doadoras em sua campanha eleitoral estão: Constran, Construcap e Queiroz Galvão, todas investigadas na Operação Lava Jato. O seu patrimônio declarado em 2014, foi de R$ 117 mil.[15]
Alegação que Jair Bolsonaro possa ter "Problema Mental"
[editar | editar código-fonte]Como presidente da Frente Parlamentar Brasil-China, Fausto Pinato criticou o governo federal por falas direcionadas ao país asiático, onde o Presidente Jair Bolsonaro, alegava que a China usava a Covid-19 como Arma Química, causando desconforto.
A Alegação foi rebatida por Pinato, com a seguinte declaração:
“Estou preocupado sobre um possível desvio de personalidade da maior autoridade do Brasil. A meu ver, não se trata de uma pessoa irresponsável, desequilibrada e sem noção de mundo. Na verdade, pode tratar-se de uma grave doença mental que faz o nosso presidente confundir realidade com ficção”.[16]
Suspeitas de corrupção
[editar | editar código-fonte]Em fevereiro de 2019, o deputado federal Fausto Pinato foi afastado do comando da Companhia de Entrepostos de Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) após uma série de denúncias incluindo superfaturamento de contratos e falta de transparência na prestação de contas.[17]
De acordo com matéria publicada na Folha de S.Paulo, a Ceagesp encerrou o ano de 2018 com um rombo de R$ 35,2 milhões — um gasto de R$ 141,5 milhões ante uma receita de pouco mais de R$ 111 milhões.[17]
Condecorações
[editar | editar código-fonte]Insígnia | País | Honra | Data |
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Brasil | Grande Oficial da Ordem de Rio Branco | 21 de novembro de 2023[18] |
- ↑ a b «Fausto Pinato 1023». Eleições 2014. Consultado em 23 de fevereiro de 2015
- ↑ a b Pontes, Jorge (6 de outubro de 2014). «Fausto Pinato se elege com mais de 22 mil votos». Consultado em 23 de fevereiro de 2015
- ↑ a b «Perfil de Fausto Pinato no portal da Câmara dos Deputados». Câmara dos Deputados. Consultado em 28 de maio de 2022
- ↑ «Com boa votação, Russomano reforça bancada evangélica». Estadão. Consultado em 11 de junho de 2018
- ↑ «Quem é o deputado que vai comandar o processo de cassação de Eduardo Cunha». Veja. 6 de novembro de 2015. Consultado em 11 de junho de 2018
- ↑ «Votação de Russomanno elege deputado apoiado por ex-líder da Telexfree». iG. 16 de outubro de 2014. Consultado em 23 de fevereiro de 2015
- ↑ «Pinato é escolhido relator do processo de Cunha no Conselho de Ética». G1. 5 de novembro de 2015. Consultado em 6 de novembro de 2015
- ↑ Fernanda Calgaro (12 de abril de 2016). «Primeiro relator do caso de Cunha renuncia ao Conselho de Ética». G1. Globo.com. Consultado em 6 de maio de 2016
- ↑ «Deputado Fausto Pinato anuncia». A Tribuna. 15 de março de 2016. Consultado em 5 de maio de 2016
- ↑ Gustavo Garcia e Fernanda Calgaro. «Pinato desiste de concorrer, e eleição da Câmara terá 14 candidatos». G1. Globo. Consultado em 14 de julho de 2016
- ↑ a b c d G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ Carta Capital (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ «Como votou cada deputado sobre a 2ª denúncia contra Temer». Terra
- ↑ «Quem é Fausto Pinato, relator do processo contra Cunha?». Exame. Abril. Consultado em 13 de novembro de 2015
- ↑ «Após polêmica com a China, deputado diz que Bolsonaro pode ter 'doença mental' – Jovem Pan». Após polêmica com a China, deputado diz que Bolsonaro pode ter ‘doença mental’ – Jovem Pan. 5 de maio de 2021. Consultado em 9 de novembro de 2022
- ↑ a b «Por privatização, governo intervirá na Ceagesp». Folha de S.Paulo. 2 de fevereiro de 2019. Consultado em 9 de novembro de 2022
- ↑ «DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO - Seção 1 | Nº 220, terça-feira, 21 de novembro de 2023». Imprensa Nacional. 21 de novembro de 2023. p. 11. Consultado em 24 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 21 de novembro de 2023
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Nascidos em 1977
- Naturais de Fernandópolis
- Brasileiros de ascendência italiana
- Membros da Congregação Cristã
- Deputados federais do Brasil por São Paulo
- Membros do Cidadania (partido político)
- Membros do Republicanos (partido político)
- Membros do Progressistas
- Membros do União Brasil
- Membros do Cidadania (partido político) de São Paulo
- Membros do Progressistas de São Paulo
- Grandes-Oficiais da Ordem de Rio Branco