David Miranda (político)
David Miranda | |
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Miranda em 2019. | |
Deputado Federal pelo Rio de Janeiro | |
Período | 1º de fevereiro de 2019 até 1º de fevereiro de 2023 |
Vereador do Rio de Janeiro | |
Período | 1º de janeiro de 2017 até 1º de fevereiro de 2019 |
Dados pessoais | |
Nome completo | David Michael Miranda |
Nascimento | 10 de maio de 1985 Rio de Janeiro, RJ |
Morte | 9 de maio de 2023 (37 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Escola Superior de Propaganda e Marketing |
Cônjuge | Glenn Greenwald (c. 2005; m. 2023) |
Filhos(as) | 2 |
Partido | PSOL (2015-2022) PDT (2022-2023) |
Ocupação |
David Michael dos Santos Miranda (Rio de Janeiro, 10 de maio de 1985[1] — Rio de Janeiro, 9 de maio de 2023)[2] foi um jornalista, estrategista de marketing e político brasileiro, filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). Foi deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro.
Nasceu e cresceu no Jacarezinho, coordenou a campanha pelo asilo a Edward Snowden no Brasil e trabalhou ativamente junto ao seu marido Glenn Greenwald nas revelações dos programas secretos de vigilância global dos Estados Unidos, efetuados pela sua Agência de Segurança Nacional.[3][4] Em 2013 foi detido pelo governo britânico justamente pelo trabalho que realizou sobre a vigilância em massa.[5]
Ativista LGBT e casado com Greenwald durante 17 anos,[3] filiou-se ao PSOL e foi eleito como o primeiro vereador LGBT na história da Câmara do Rio de Janeiro.[6] Em 2019, ocupou a vaga do deputado federal eleito Jean Wyllys, que decidiu não assumir o mandato e deixou o país devido a ameaças de morte.[3][7][8]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Miranda nasceu no Jacarezinho, subúrbio do Rio de Janeiro. Sua mãe morreu quando ele tinha cinco anos de idade.[4] Nunca conheceu o pai e morava com sua tia (diarista e mãe de cinco filhos). Começou a trabalhar ainda com nove anos, chegando a ser caixa de casa lotérica, office boy, entregador de panfleto, despachante e operador de telemarketing. Aos treze anos, saiu da casa para morar com dois primos na favela do Rato Molhado, em Inhaúma, zona norte do Rio.
Vida pública
[editar | editar código-fonte]Caso Snowden
[editar | editar código-fonte]Glenn Greenwald, com quem David era casado, foi contatado por Edward Snowden no final de 2012.[9] Ele também contatou a documentarista Laura Poitras em janeiro de 2013, que passou a trabalhar com Greenwald para preparar a publicação das denuncias de espionagem.[10] David agenciou todas as publicações realizadas por seu marido. Os primeiros documentos foram publicados em 6 de junho de 2013.[11][12][13] No Brasil, o programa Fantástico do dia 8 de Setembro de 2013, baseado em documentos fornecidos por Snowden a Greenwald, revelou que a NSA vem espionando a Petrobras com fins de beneficiar os americanos nas transações com o Brasil.[14] Ainda em 2013, em reportagem com a jornalista Sônia Bridi, Greenwald revelou que além de grandes empresas como a Petrobras, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, foi espionada pelo governo americano.[15] A partir de então, as revelações têm provocado reação em todos os países do mundo e na comunidade de especialistas na segurança da Internet.[16][17] Elas vão desde a participação nos programas de vigilância de empresas como Google, Facebook, Microsoft, a contaminação de computadores no mundo todo e a quebra dos códigos de criptografia da internet, fazendo toda a internet vulnerável a ataques, tanto pela NSA americana, como por predadores e criminosos.[18]
Em agosto de 2013, Miranda foi detido pela Polícia Metropolitana de Londres[19] quando fez escala na Inglaterra na viagem de volta de Berlim para o Brasil. Foi duramente interrogado e ficou detido por nove horas, incomunicável, sem lhe darem sequer o direito de fazer uma ligação telefônica muito menos contatar um advogado. Após o interrogatório, seu laptop, telefone, computador, câmera e outros objetos pessoais foram apreendidos.[20] Para justificar sua detenção, a Inglaterra fez uso de lei britânica antiterrorista - o Anexo 7 do Terrorism Act 2000, o equivalente britânico do PATRIOT Act americano, considerando o brasileiro como suspeito de terrorismo[19][21] A Anistia Internacional afirmou que Miranda foi "claramente vítima de uma injustificada tática de vingança" contra Greenwald. Por sua vez, o jornalista descreveu a detenção de seu parceiro como intenção de intimidação àqueles que têm vindo a escrever sobre a NSA e sobre a conivência do governo britânico com o sistema de vigilância global através do serviço de inteligência britânico, o Government Communications Headquarters (GCHQ). Desde então, Miranda processou a Polícia Metropolitana londrina.[22][23] Em fevereiro de 2014, a Justiça Britânica considerou a detenção de David Miranda como sendo legal.[24] Ele recorreu da decisão do tribunal londrino e obteve uma vitória.[25] Os juízes estimaram que um artigo-chave desta lei antiterrorista promulgada no ano 2000 - mais especificamente seu anexo 7 -, que amparou a atuação policial contra David em Londres, é contrário à lei europeia e que portanto cabe ao Parlamento britânico mudá-lo.[26]
Campanha por asilo a Snowden
[editar | editar código-fonte]David Miranda coordenou a campanha por asilo a Snowden no Brasil.[27][28] Com a colaboração de coletivos de juventude como o Juntos[29] e de organizações como o Avaaz,[30] Miranda conseguiu coletar mais de 1,5 milhão de assinaturas pedindo que o governo de Dilma Rousseff acolhesse o ex-agente da NSA em solo brasileiro.[31] Houve uma pressão forte para o apelo da campanha, muitas figuras públicas se engajaram, mas o governo rejeitou o pedido de asilo, que teve como ápice a “Carta aberta aos brasileiros”[32] redigida pelo próprio Edward Snowden.
A campanha teve repercussão internacional, e ganhou notoriedade na mídia do mundo todo. A Rússia, que mantinha o ex-agente asilado temporariamente, prorrogou seu asilo em agosto de 2014 por mais três anos.[33] Ele deu declarações em 2016 afirmando que voltaria aos EUA se recebesse garantias do Estado de um julgamento justo, em que possa defender suas causas junto à sociedade.[34]
Eleições 2014
[editar | editar código-fonte]Nas eleições presidenciais de 2014, Luciana Genro se reuniu com David Miranda e Glenn Greenwald, se comprometendo com a campanha de asilo a Snowden no Brasil.[35] A relação com o partido de Luciana Genro, o PSOL, foi estabelecida na campanha por asilo ao ex-agente da CIA coordenada por David Miranda no ano de 2013.[36] A boa relação resultou na filiação de David Miranda ao Partido Socialismo e Liberdade.
Ativismo e trabalho político
[editar | editar código-fonte]Miranda tem como militância de vida a causa LGBT e a luta por direitos civis aos segmentos da sociedade que sofrem preconceitos.[37] Sua atuação com os movimentos organizados, no entanto, despontou no ano em que milhões de jovens tomaram as ruas e apolítica para si nas jornadas de junho de 2013. A partir dali, evento que coincidiu com seu trabalho junto a Greenwald e Snowden, sua atuação política organizada aumentou. Se engajou nas eleições de 2014, filiou-se ao PSOL e em 2015 iniciou um trabalho de ativismo com o coletivo Juntos: a Casa da Juventude no Rio de Janeiro.[38] Trata-se de um território que reúne ativistas jovens de vários segmentos e pautas de toda a cidade, promovendo cultura, debate e midiativismo.
Também em 2015, a partir do trabalho com a Casa da Juventude, coordenou e formatou um documento internacional de proteção aos denunciantes do Estado, denominado Tratado Snowden.[39] O Tratado foi lançado com o apoio de inúmeras personalidades do mundo todo e segue sendo trabalhado junto a especialistas dos direitos humanos internacionais para ser apresentado a ONU.[40] A essência do Tratado é que se tenham normas internacionais sobre como os países devem se portar e proteger denunciantes como Edward Snowden.[41]
Em fevereiro de 2016, Miranda coordenou uma campanha em defesa do programa estadual do Rio de Janeiro que combate a LGBTfobia: “SOS Rio Sem Homofobia”. No contexto de crise profunda do estado do Rio de Janeiro, o secretário de Direitos Humanos a época, o pastor Ezequiel Teixeira, cortou verbas e inviabilizou o prosseguimento do programa Rio Sem Homofobia.[42] Diversos setores da sociedade e da comunidade LGBT se mobilizaram para defender a manutenção do programa. A campanha tocada por Miranda e a Casa da Juventude contou mais uma vez com o engajamento de jovens ativistas e personalidades brasileiras. O programa foi resgatado e o pastor deixou a pasta de direitos humanos.[43]
Em julho de 2016 Miranda protagonizou o principal embate do ano contra o Grupo Globo e um de seus herdeiros, João Roberto Marinho.[44] Diante da grave crise institucional no país e do iminente impeachment da presidente Dilma Rousseff, e ainda do questionamento do papel da imprensa (sobretudo do Grupo Globo), Miranda publicou um artigo[45] no jornal britânico The Guardian criticando o papel da mídia e seu oligopólio no Brasil. O artigo teve ampla repercussão internacional. Marinho pediu direito de resposta no jornal e foi publicado nos comentários do artigo de Miranda. Em seguida, Marinho recebeu mais uma resposta de Miranda, desta vez no The Intercept.[46]
Em Outubro de 2016 disputou as eleições para vereador na cidade do Rio de Janeiro pelo PSOL.[47] Foi eleito como um dos seis vereadores do partido na cidade e compôs a segunda maior bancada do Palácio Pedro Ernesto.[48] David Miranda foi o primeiro vereador gay da cidade do Rio de Janeiro a assumir uma cadeira na casa.
Em dezembro de 2019, David Miranda venceu o troféu "Poc Awards", do portal Gay Blog BR, na categoria "ativismo" pelo voto popular.[49] Em 2020, o político também foi indicado para a mesma categoria ao lado de Duda Salabert, Erica Malunguinho, Erika Hilton, Fábio Felix, Monica Benício, Pedro Melo, Todd Tomorrow e William de Lucca.[50]
Deputado Federal
[editar | editar código-fonte]Disputou as eleições de 2018 pelo PSOL, candidato à Câmara dos Deputados. Recebeu pouco mais de 17 mil votos, alcançando a primeira suplência da coligação PSOL-PCB.[51] Com a decisão do deputado Jean Wyllys (PSOL) de não assumir o mandato, para o qual foi reeleito, e viver fora do país, David assumiu o mandato em 1° de fevereiro de 2019.[7][8] Em outubro de 2019, David Miranda foi autorizado pela Câmara dos Deputados a receber escolta policial em todo o Brasil, devido as ameaças que recebeu.[52]
Em janeiro de 2022, anunciou que se desfiliaria do PSOL por estar incomodado com a recente aproximação do partido com o PT e com o provável apoio à candidatura presidencial de Lula em 2022.[53][54]
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Conheceu o advogado e jornalista norte-americano Glenn Greenwald em 2005 na praia de Ipanema, na altura da Farme de Amoedo, local bastante frequentado por LGBTs, que se estende do mar pelos bares e restaurantes da rua até a Lagoa. Poucos meses depois estavam casados pelas leis brasileiras, mais avançadas na época do que as dos Estados Unidos.[37] Em novembro de 2017, o casal anunciou que havia adotado dois filhos alagoanos, de Maceió, chamados João Victor e Jonathan. A adoção foi oficializada em março de 2019.[55]
No dia 6 de agosto de 2022, David Miranda foi internado em estado grave na UTI após sentir dores abdominais devido a uma infecção gastrointestinal.[56] Após seis semanas de internação, retirou sua candidatura à reeleição, em comunicado feito por Glenn Greenwald.[57] Sua infecção evoluiu para um quadro de sepse, atingindo outros órgãos.[58]
Morte
[editar | editar código-fonte]David Miranda morreu na manhã do dia 9 de maio de 2023 na UTI da Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, em decorrência de uma septicemia. Ele faria 38 anos no dia seguinte.[59][60]
Desempenho eleitoral
[editar | editar código-fonte]Ano | Eleição | Partido | Cargo | Votos | % | Resultado | Ref |
---|---|---|---|---|---|---|---|
2016 | Municipal do Rio de Janeiro | PSOL | Vereador | 7.012 | 0,24% | Eleito | [61] |
2018 | Estaduais no Rio de Janeiro | Deputado federal | 17.356 | 0,22% | Suplente | [62] |
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- ↑ «Resultado da apuração do 2º turno das Eleições 2018 - Rio de Janeiro (RJ) para governador, senador, deputado federal e deputado estadual.». G1. Consultado em 15 de outubro de 2024
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Nascidos em 1985
- Mortos em 2023
- Homens
- Naturais da cidade do Rio de Janeiro
- Jornalistas do estado do Rio de Janeiro
- Jornalistas afro-brasileiros
- Jornalistas LGBT do Brasil
- Vereadores da cidade do Rio de Janeiro
- Deputados federais do Brasil pelo Rio de Janeiro
- Políticos gays
- Políticos LGBT do Brasil
- Políticos afro-brasileiros
- Membros do Partido Socialismo e Liberdade
- Ativistas dos direitos LGBTQIA+ do Brasil
- Jornalistas agredidos ou mortos durante o trabalho
- Alunos da Escola Superior de Propaganda e Marketing
- Pessoas LGBT afro-brasileiras
- Membros do Partido Democrático Trabalhista
- Mortes por septicemia
- Gays do Brasil