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Domingos Pereira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Se procura o politico guineense, veja Domingos Simões Pereira.
Domingos Pereira
Domingos Pereira
Presidente do Ministério de Portugal
(1.ª vez)
Período 30 de março de 1919
até 29 de junho de 1919
Presidente João do Canto Castro
Antecessor(a) José Relvas
Sucessor(a) Alfredo de Sá Cardoso
Presidente do Ministério de Portugal
(2.ª vez)
Período 21 de janeiro de 1920
até 8 de março de 1920
Presidente António José de Almeida
Antecessor(a) Alfredo de Sá Cardoso
Sucessor(a) António Maria Baptista
Presidente do Ministério de Portugal
(3.ª vez)
Período 1 de agosto de 1925
até 18 de dezembro de 1925
Presidente Manuel Teixeira Gomes
Bernardino Machado
Antecessor(a) António Maria da Silva
Sucessor(a) António Maria da Silva
Dados pessoais
Nome completo Domingos Leite Pereira
Nascimento 19 de setembro de 1880
São Vítor, Braga
Morte 27 de outubro de 1956 (76 anos)
Cedofeita, Porto
Alma mater Universidade de Coimbra
Prêmio(s) Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada
Partido Partido Democrático

Domingos Leite Pereira GCSE (São Vítor, Braga, 19 de setembro de 1880Cedofeita, Porto, 27 de outubro de 1956), foi um político português da primeira república.

Nasceu em a 19 de setembro de 1880, na freguesia de São Vitor, em Braga, filho de Guilherme José Pereira, pedreiro, e de Claudina Rosa Leite, sendo baptizado em 13 de outubro de 1880.[1]

Licenciou-se em Teologia e no Curso Superior de Letras na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Ao longo da sua vida ocupou muitos e variados cargos políticos, entre os quais se destacam:

  • Presidente da Câmara Municipal de Braga depois da República;
  • Deputado às Constituintes pelo Partido Democrático;
  • Presidente da Câmara dos Deputados;
  • Ministro da Instrução Pública no governo de José Relvas em 1919;
  • Presidente do Ministério por três vezes: de 30 de Março a 29 de Junho de 1919; de 21 de Janeiro a 8 de Março de 1920; e de 1 de Agosto a 17 de Dezembro de 1925;
  • Ministro dos Negócios Estrangeiros em vários governos: nos de Álvaro de Castro (de 20 a 30 de Novembro de 1920); Liberato Pinto (de 30 de Novembro de 1920 a 2 de Março de 1921); Bernardino Machado (de 2 de Março a 23 de Maio de 1921); António Maria da Silva (de 30 de Novembro de 1922 a 15 de Novembro de 1923); e, de novo, Álvaro de Castro (de 18 de Dezembro de 1923 a 6 de Julho de 1924).

A 12 de julho de 1924, foi agraciado com o grau de Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[2]

Depois da sua vida política, foi presidente da Companhia de Seguros Douro até à sua morte em 1956.

Fez parte da Maçonaria, sendo iniciado em 1911 no Triângulo nº 146, em Braga, com o nome simbólico de Cândido dos Reis.[3]

Faleceu em 27 de outubro de 1956, na freguesia da Cedofeita, na cidade do Porto, sendo sepultado no Cemitério de Monte d'Arcos, em Braga.[1]

Referências
  1. a b «Batismos». pesquisa.adb.uminho.pt. Consultado em 13 de agosto de 2023 
  2. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Domingos Leite Pereira". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  3. Oliveira Marques, A. H. (1985). Dicionário da Maçonaria em Portugal. Lisboa: Delta. p. 1111