Governo Popular Revolucionário do Rio Grande do Norte
Governo Popular Revolucionário do Rio Grande do Norte | ||||
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Bandeira Vermelha, utilizada como um dos símbolos do PC-SBIC | ||||
Hino nacional Hino da Aliança Nacional Libertadora[1]
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Fachada do Quartel do Regimento Policial de Natal cravado de balas pelos soldados do 21º B.C e pelos civis comunistas | ||||
Continente | América | |||
Região | América do Sul | |||
País | Brasil | |||
Capital | Natal | |||
Governo | Governo Provisório Socialista | |||
Junta provisória | Comitê Popular Revolucionário | |||
Presidente do Comitê Provisório Revolucionário | Quintino Clementino de Barros[2] | |||
População | ||||
• est.[3] | 40,000 |
O Governo Popular Revolucionário,[4][5] ou Governo Revolucionário Popular,[6] também chamado simplesmente de Soviéte de Natal,[7][8][9] foi um autoproclamado governo socialista estabelecido por militantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB) durante a Intentona Comunista em Natal no Rio Grande do Norte. O governo provisório foi proclamado após a derrubada do governador do Estado, Rafael Fernandes Gurjão, em 23 de Novembro de 1935, e teve como liderança provisória o Comitê Provisório Revolucionário, com autoridade suprema.[4][5] Além de Natal, outras cidades do Rio Grande do Norte foram ocupadas, como como Ceará-Mirim, Baixa Verde, São José de Mipibu, Santa Cruz e Canguaretama. Planejou-se também uma "coluna" revolucionária em direção a Recife, enquanto outra iria em direção a Moçoró e outra em direção a Caicó.[6][9] É tido como o primeiro governo comunista da América do Sul.[10][7] O Comitê Provisório Revolucionário teve como sede o prédio que servia como residência do Governador na Vila Cincinato, situada na praça Pedro Velho.[4][8] O CPR gestou apenas um jornal, “A Liberdade”, cuja primeira e única publicação resumiu o programa revolucionário: autonomia nacional pela industrialização, reforma agrária, direito ao trabalho e educação pública gratuita.[5][11] O Governo foi repelido em 27 de novembro, quando as forças governamentais retomaram o controle e reinstalaram o governador.[6][8]
Galeria
[editar | editar código-fonte]- ↑ «Jornal A Liberdade». Órgão Oficial do Governo Popular Revolucionário. Jornal A Liberdade. 27 de novembro de 1935
- ↑ «Natal, 1935: Quatro dias Soviéticos». 10 de dezembro de 2016
- ↑ de Oliveira Costa, Homero. «A Insurreição Comunista de 1935 – Natal, o primeiro Ato da Tragédia»
- ↑ a b c de Oliveira Costa, Homero. «A Insurreição Comunista de 1935 – Natal, o primeiro Ato da Tragédia»
- ↑ a b c «Jornal A Liberdade». Órgão Oficial do Governo Popular Revolucionário. Jornal A Liberdade. 27 de novembro de 1935
- ↑ a b c «Revolta Comunista de 1935». Atlas Histórico do Brasil
- ↑ a b Gonzaga Cortez, Luiz. «A Revolta Comunista de 1935 em Natal: Relatos de Insurreição que gerou o primeiro soviete nas Américas»
- ↑ a b c «Natal, 1935: Quatro dias Soviéticos». 10 de dezembro de 2016
- ↑ a b Schilling, Voltaire (14 de setembro de 2013). «O Passe Livre de hoje e o soviete de Natal de 1935»
- ↑ «Da Intentona Comunista». Tribuna do Norte. 24 de novembro de 2013
- ↑ «RN, PE e RJ têm levantes revolucionários». Memorial da Democracia