Amoebozoa
Amoebozoa | |||||||||
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Classificação científica | |||||||||
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Subfilos e infrafilos | |||||||||
Amoebozoa é um filo de protozoários amebóides, incluindo a maioria que se move através de movimentos citoplasmáticos internos. Os seus pseudópodes têm a forma de dedo e são denominados lobopódios. A maioria são unicelulares, e são comuns no solo e em habitats aquáticos, com alguns encontrados como simbiontes de outros organismos, incluindo alguns organismos patogénicos.
Classificação
[editar | editar código-fonte]O clado Amoebozoa pode ser categorizado como supergrupo ou então filo dependendo da classificação proposta.[1] Cavalier-Smith propôs dois subfilos dentro do grupo: Conosea e Lobosea.[2] A monofilia do clado é baseada na análise genética da pequena subunidade ribossomal (SSU rRNA) e da análise combinada de sequências proteícas.
Patogenicidade
[editar | editar código-fonte]Várias espécies de Amoebozoa causam infecções em humanos, entre elas:
- Entamoeba histolytica
- Entamoeba gingivalis
- Acanthamoeba spp.
- Balamuthia mandrillaris
- Sappinia diploidea
- Sappinia pedata
Registro de fósseis
[editar | editar código-fonte]Microfósseis (VSMs) em forma de vaso descobertos ao redor do mundo mostram que amoebozoas já existiam desde a Era Neoproterozoica. As espécies de fósseis Melanocyrillium hexodiadema, Palaeoarcella athanata e Hemisphaeriella ornata vêm de rochas com 750.000 mil anos de idade. Todos os três VSMs compartilham uma forma hemisférica, abertura invaginada e recortes regulares, que se assemelham fortemente com arcellinids modernos, que são Testate amoebae. P. athanata em particular, tem a mesma aparência do gênero Arcella existente.[3][4]
- ↑ Jan Pawlowski (2008). «The twilight of Sarcodina: a molecular perspective on the polyphyletic origin of amoeboid protists» (PDF). Department of Zoology and Animal Biology, University of Geneva (em inglês). Protistology. Consultado em 10 de novembro de 2013
- ↑ Cavalier-Smith, T. (2009). «Megaphylogeny, cell body plans, adaptive zones: causes and timing of eukaryote basal radiations». Journal of Eukaryotic Microbiology. 56: 26-33. doi:10.1111/j.1550-7408.2008.00373.x
- ↑ Porter, Susannah H., Meisterfeld, Ralf, and Knoll, Andrew H. (2003). «Vase-shaped microfossils from the Neoproterozoic Chuar Group, Grand Canyon: a classification guided by modern testate amoebae». Journal of Paleontology (em inglês). 77 (3): 409–429
- ↑ Porter, Susannah M. (2006). «Neoproterozoic Geolobiology and Paleobiology». Dordrecht, Países Baixos: Springer. The Proterozoic Fossil Record of Heterotrophic Eukaryotes (em inglês). 27: 1–21. doi:10.1007/1-4020-5202-2. Consultado em 10 de novembro de 2013