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Amazon Mechanical Turk

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Amazon Mechanical Turk ("MTurk") é um serviço de crowdsourcing. Os seus usuários, como empresas e pesquisadores,[1] contratam crowdworkers, trabalhadores remotos terceirizados que realizam tarefas que computadores ainda não são capazes de realizar. É operado pela subsidiária da Amazon, a Amazon Web Services.[2] Os trabalhadores podem verificar dados, responder pesquisas, moderar conteúdo, entre outras atividades. Essas 'microtarefas',[3] chamadas de Human Intelligence Tasks (HITs) na plataforma, podem ser criadas por solicitantes via API ou pelo próprio site. O nome é inspirado na máquina de xadrez O Turco.[4][5]

A plataforma é utilizada para diversas microtarefas, como na pesquisa,[6] para o aprendizado de máquina,[7] o processamento de imagens,[8] o processamento de dados[8] e a coleta de dados.[8]

Uma pesquisa de 2018 demonstrou que existiam mais de 100 mil trabalhadores disponíveis, mas apenas 2000 desses trabalhadores estavam trabalhando ativamente na plataforma, sendo que a maioria desses trabalhadores moravam nos Estados Unidos ou na Índia.[9] Os trabalhadores da plataforma não possuem salário mínimo ou recompensação por horas extras, recebendo pagamento por microtarefa realizada. A renda média de um trabalhador é de cerca de 5 dólares por hora, abaixo do salário mínimo imposto pela lei americana. Trabalhadores de outros países recebiam menos que os trabalhadores americanos na plataforma, com uma média de 3,31 dólares e uma mediana de 2,16 dólares.[3][10]

Referências
  1. Paolacci, Gabriele; Chandler, Jesse (2014). «Inside the Turk: Understanding Mechanical Turk as a Participant Pool». Current Directions in Psychological Science (em inglês). 23 (3): 184–188. ISSN 0963-7214. doi:10.1177/0963721414531598 
  2. «Amazon Mechanical Turk». www.mturk.com. Consultado em 13 de setembro de 2019 
  3. a b Gonzalez, Ana Lucia (5 de agosto de 2019). «Os milhares de trabalhadores mal pagos que permitem que você se divirta e consuma na internet». BBC Brasil. Consultado em 13 de setembro de 2019 
  4. «O site de bicos da Amazon». Superinteressante. Consultado em 13 de setembro de 2019 
  5. «Trabalhando na Amazon Mechanical Turk: entrevista com Kristy Milland». Digital Labour. 6 de junho de 2019. Consultado em 13 de setembro de 2019 
  6. Casey, Logan S.; Chandler, Jesse; Levine, Adam Seth; Proctor, Andrew; Strolovitch, Dara Z. (2017). «Intertemporal Differences Among MTurk Workers: Time-Based Sample Variations and Implications for Online Data Collection». SAGE Open (em inglês). 7 (2). 215824401771277 páginas. ISSN 2158-2440. doi:10.1177/2158244017712774 
  7. Liang, Percy; Lopyrev, Konstantin; Zhang, Jian; Rajpurkar, Pranav (16 de junho de 2016). «SQuAD: 100,000+ Questions for Machine Comprehension of Text» (em inglês) 
  8. a b c Reese, Hope; December 16, Nick Heath on; 2016. «Inside Amazon's clickworker platform: How half a million people are being paid pennies to train AI». TechRepublic (em inglês). Consultado em 13 de setembro de 2019 
  9. Ipeirotis, Panagiotis G.; Filatova, Elena; Difallah, Djellel Eddine (2018). «Demographics and Dynamics of Mechanical Turk Workers». undefined (em inglês). Consultado em 13 de setembro de 2019 
  10. Geuss, Megan (23 de setembro de 2018). «Low pay, poor prospects, and psychological toll: The perils of microtask work». Ars Technica (em inglês). Consultado em 13 de setembro de 2019 

Ligações externas

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