Cicloranfídeos
[1] Cicloranfídeos | |||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||
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Gêneros | |||||||||||
Sinónimos | |||||||||||
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Cicloranfídeos (Cycloramphidae) é uma família de anfíbios da ordem Anura. Está distribuída na América do Sul.
Taxonomia
[editar | editar código-fonte]O grupo foi reconhecido como uma família distinta em 2006. O arranjo taxonômico da família sofreu várias mudanças. Em 2006, a família contava com duas subfamílias, Hylodinae e Cycloramphinae (incluindo duas tribos Cycloramphini e Alsodini).[2] Posteriormente, Hylodinae foi reconhecida como uma família distinta, e as tribos foram elevadas a subfamílias.[3] Em 2007, o clado foi considerado parafilético.[4] Em 2009, o gênero Rhinoderma foi excluído de Cycloramphinae, e classificado numa família distinta.[5] No mesmo ano, um estudo molecular do grupo confirmou que a Cycloramhphidae sensu Frost et al. (2006) era parafilética, não havendo relação em Alsodinae e Cycloramhpinae, assim como também excluindo o gênero Thoropa e o posicionando na família Hylodidae.[6] Em 2011, a subfamília Alsodinae é reconhecida como uma família distinta e Cycloramphidae é redefinida num sentido stricto sensu.[7] Um estudo de 2013 demonstrou que os gêneros Crossodactylodes e Rupirana estão mais relacionados com os gêneros Paratelmatobius e Scythrophrys na subfamília Paratelmatobiinae, família Leptodactylidae.[8]
São reconhecidos três gêneros para esta família:[1]
- Gênero Cycloramphus Tschudi, 1838
- Gênero Thoropa Cope, 1865
- Gênero Zachaenus Cope, 1866
- ↑ a b Frost, D.R. (2014). «Cycloramphidae». Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version 6.0. American Museum of Natural History, New York, USA. Consultado em 19 de agosto de 2014
- ↑ Frost, D.R.; Grant, T.; Faivovich, J.; Bain, R.H.; Haas, A.; Haddad, C.F.B.; de Sá, R.O.; Channing, A.;Wilkinson, M.; Donellan, S.C.; Raxworthy, C.J.; Campbell, J.A.; Blotto, B.L.; Moler, P.E.; Drewes, R.C.; Nussbaum, R.A.; Lynch, J.D.; Green, D.M.; Wheeler, W.C. (2006). «The amphibian tree of life». Bulletin of the American Museum of Natural History. 297: 1-370
- ↑ Grant, T.; Frost, D.R.; Caldwell, J.P.; Gagliardo, R.; Haddad, C.F.B.; Kok, P.J.R.; Means, D.B.; Noonan, B.P.; Schargel, W.E.; Wheeler, W.C. (2006). «Phylogenetic systematics of dart-poison frogs and their relatives (Amphibia: Athesphatanura: Dendrobatidae)». Bulletin of the American Museum of Natural History. 299: 1-262
- ↑ Roelants, K.; Gower, D.J.; Wilkinson, M.; Loader, S.P.; Biju, S.D.; Guillaume, K.; Moriau, L.; Bossuyt, F. (2007). «Global patterns of diversification in the history of modern amphibians». Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 104: 887-892
- ↑ Bossuyt, F.; Roelants, K. (2009). Hedges, S.B.; Kumar, S. (Ed.), ed. The Timetree of Life. New York, U.S.A.: Oxford University Press. pp. 357–364
- ↑ Heinicke, M.P.; Duellman, W.E.; Trueb, L.; Means, D.B.; MacCulloch, R.D.; Hedges, S.B. (2009). «A new frog family (Anura: Terrarana) from South America and an expanded direct-developing clade revealed by molecular phylogeny». Zootaxa. 2211: 1-35
- ↑ Pyron, R.A.; Wiens, J.J. (2011). «A large-scale phylogeny of Amphibia including over 2800 species, and a revised classification of advanced frogs, salamanders, and caecilians». Molecular Phylogenetics and Evolution. 61 (2): 543-583. doi:10.1016/j.ympev.2011.06.012
- ↑ Fouquet, A.; Blotto, B.L.; Maronna, M.M.; Verdade, V.K.; Juncá, F.A.; de Sá, R.O.; Rodrigues, M.T. (2013). «Unexpected phylogenetic positions of the genera Rupirana and Crossodactylodes reveal insights into the biogeography and reproductive evolution of leptodactylid frogs». Molecular Phylogenetics and Evolution. 67 (2): 445–457