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Cervídeos

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaCervidae[1]
Ocorrência: Oligoceno–Recente
Erro de expressão: Operador < inesperadoErro de expressão: Operador < inesperado
Espécies da família Cervidae. Lado esquerdo: alto, veado-vermelho; baixo cariacu. Lado direito: alto, sica; meio, barissanga; baixo, rena.
Espécies da família Cervidae. Lado esquerdo: alto, veado-vermelho; baixo cariacu. Lado direito: alto, sica; meio, barissanga; baixo, rena.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Subordem: Ruminantia
Família: Cervidae
Goldfuss, 1820
Distribuição geográfica

Subfamílias

Os cervídeos, cervos (latim científico: Cervidae) ou ainda veados (do latim venatu, "caça morta"[2][3])[2][nota 1] constituem uma família de animais ungulados artiodáctilos e ruminantes, à qual pertencem animais como a corça, o alce e o caribu. Os cervídeos estão geograficamente bem distribuídos por todos os continentes exceto Austrália e Antártida. O grupo distingue-se dos outros ruminantes por ter galhadas em vez de cornos. As galhadas são estruturas ossificadas que se desenvolvem todos os anos, presentes geralmente apenas nos machos. Os cervídeos são herbívoros com alimentação específica devido à pouca especialização do seu estômago, que não digere vegetação fibrosa como erva. Assim, os cervídeos alimentam-se principalmente de rebentos, folhas, frutos e líquenes. Têm ainda elevados requerimentos nutricionais de minerais que lhes permitam crescer novas galhadas todos os anos.

Apesar de, com a exceção da rena,[4] nenhum outro cervídio ter sido domesticado com sucesso, os cervídeos tiveram grande importância histórica enquanto animal de caça e fonte de alimento.

No Brasil, a corruptela "viado" é utilizada para referir-se, de forma preconceituosa, a homossexuais do sexo masculino.[5]

Estátua da deusa grega Ártemis, em mármore, segurando um veado pelas galhadas. Museu do Louvre, Paris, França.
Crânio de cervídeo. Em exposição no MAV/USP.

Famílias, gêneros e espécies

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A lista é baseada nos estudos de Randi, Mucci, Claro-Hergueta, Bonnet and Douzery (2001); Pitraa, Fickela, Meijaard, Groves (2004); Ludt, Schroeder, Rottmann and Kuehn (2004); Hernandez-Fernandez and Vrba (2005); Groves (2006); Ruiz-Garcia, M., Randi, E., Martinez-Aguero, M. e Alvarez D. (2007); Duarte, J.M.B., Gonzalez, S. and Maldonado, J.E. (2008); Groves and Grubb (2011)[6]

Em heráldica

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Os cervídeos são normalmente representados em heráldica pelo veado. Cabeças de veados e hastes também aparecem como cargas.


Notas e referênciasNotas
  1. No Brasil, o termo "veado" é referido principalmente aos cervídeos do gênero Mazama, Ozotoceros e Blastocerus.
Referências
  1. Grubb, P. (2005). Wilson, D.E.; Reeder, D.M. (eds.), ed. Mammal Species of the World 3 ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. pp. 652–671. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494 
  2. a b Carminha Levy E Alvaro Machado (1999). A Sabedoria dos animais: viagens xamânicas e mitologicas e Carminja Levy, Alvaro Machado. Ground. p. 159. ISBN 978-85-7187-145-8.
  3. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 757
  4. Editores (1998). «Reindeer». Britânica Online 
  5. «Sapatão, bicha, viado: os possíveis motivos para chamarem LGBTs assim». www.uol.com.br. Consultado em 15 de junho de 2023 
  6. http://www.ultimateungulate.com/NewTaxonomy.html
  7. «Taxonomia dos Ungulados - uma nova perspectiva, de Groves e Grubb» 
  8. Mattioli, S. (2011). «Family Cervidae (Deer)». in: Wilson, D. E. & Mittermeier, R. A. eds (2011). Handbook of the Mammals of the World (em inglês). Vol II. Hoofed Mammals. Barcelona: Lynx edicions. 418 páginas. ISBN 978-84-96553-77-4 
  9. Duarte, J. M. B., González, S. and Maldonado, J. E. (2008). «The surprising evolutionary history of South American deer» (PDF). Molecular Phylogenetics and Evolution. 49 (1): 17–22. ISSN 1055-7903. PMID 18675919. doi:10.1016/j.ympev.2008.07.009 

Ligações externas

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