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Imigração francesa no Brasil: diferenças entre revisões

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A '''imigração francesa no Brasil''' foi o movimento migratório ocorrido principalmente nos séculos XIX e XX de grupos de franceses para várias regiões do Brasil.
'''Franco-Brasileiros''' (em [[Língua francesa|frânces]]: ''Franco-Brésiliens'') são [[brasileiros]] que possuem [[ascendência]] [[França|francesa]] ou pessoas nascidas na França radicadas no Brasil.<ref name="Não_nomeado-xvj--1"/>

Os ''franco-brasileiros'' (em [[Língua francesa|frânces]]: ''Franco-Brésiliens'') são [[brasileiros]] que possuem [[ascendência]] [[França|francesa]] ou pessoas nascidas na França radicadas no Brasil.<ref name="Não_nomeado-xvj--1"/>


A comunidade francesa no Brasil é a segunda maior comunidade francesa da América Latina (depois da Argentina com 6,8 milhões de descendentes). Atualmente, a população de franco-brasileiros está estimada em 2 milhão de pessoas.<ref>{{Citar web |ultimo= |primeiro= |url=<nowiki><ref>French Government in Brazil</nowiki>}}</ref>
A comunidade francesa no Brasil é a segunda maior comunidade francesa da América Latina (depois da Argentina com 6,8 milhões de descendentes). Atualmente, a população de franco-brasileiros está estimada em 2 milhão de pessoas.<ref>{{Citar web |ultimo= |primeiro= |url=<nowiki><ref>French Government in Brazil</nowiki>}}</ref>
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[[João VI de Portugal|D. João VI]] patrocinou a vinda da ''[[Missão Artística Francesa|Missão Artística]]'' que trouxe ao Brasil, em [[1816]], franceses como o [[pintor]] [[Joachim Lebreton]] com o seu secretário [[Pierre Dillon]], o pintor histórico [[Jean Baptiste Debret]], o pintor de paisagens e cenas históricas [[Nicolas-Antoine Taunay]] com o seu filho [[Félix Émile Taunay]] – ainda apenas um jovem aprendiz, o [[arquiteto]] [[Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny]] junto com seus discípulos [[Charles de Lavasseur]] e [[Louis Ueier]], o [[escultor]] [[Auguste Marie Taunay]], o gravador [[Charles-Simon Pradier]], o [[Mecânico (profissional)|mecânico]] [[François Ovide]], o [[ferreiro]] [[Jean Baptiste Leve]], o serralheiro [[Nicolas Magliori Enout]], os peleteiros Pelite e Fabre, os carpinteiros [[Louis Jean Roy]] com o seu filho Hypolite e o auxiliar de escultor [[François Bonrepos]]. Muitos deles trouxeram suas famílias, criados e outros auxiliares. Pinassi acrescenta ainda o músico [[Sigismund von Neukomm|Sigismund Neukomm]]. 6 meses mais tarde, uniram-se ao grupo o escultor [[Marc Ferrez (escultor)|Marc Ferrez]] (tio do fotógrafo [[Marc Ferrez]]) e o gravador de medalhas [[Zéphyrin Ferrez]].{{carece de fontes}}
[[João VI de Portugal|D. João VI]] patrocinou a vinda da ''[[Missão Artística Francesa|Missão Artística]]'' que trouxe ao Brasil, em [[1816]], franceses como o [[pintor]] [[Joachim Lebreton]] com o seu secretário [[Pierre Dillon]], o pintor histórico [[Jean Baptiste Debret]], o pintor de paisagens e cenas históricas [[Nicolas-Antoine Taunay]] com o seu filho [[Félix Émile Taunay]] – ainda apenas um jovem aprendiz, o [[arquiteto]] [[Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny]] junto com seus discípulos [[Charles de Lavasseur]] e [[Louis Ueier]], o [[escultor]] [[Auguste Marie Taunay]], o gravador [[Charles-Simon Pradier]], o [[Mecânico (profissional)|mecânico]] [[François Ovide]], o [[ferreiro]] [[Jean Baptiste Leve]], o serralheiro [[Nicolas Magliori Enout]], os peleteiros Pelite e Fabre, os carpinteiros [[Louis Jean Roy]] com o seu filho Hypolite e o auxiliar de escultor [[François Bonrepos]]. Muitos deles trouxeram suas famílias, criados e outros auxiliares. Pinassi acrescenta ainda o músico [[Sigismund von Neukomm|Sigismund Neukomm]]. 6 meses mais tarde, uniram-se ao grupo o escultor [[Marc Ferrez (escultor)|Marc Ferrez]] (tio do fotógrafo [[Marc Ferrez]]) e o gravador de medalhas [[Zéphyrin Ferrez]].{{carece de fontes}}


Entre [[1819]] a [[1940]], [[franceses]] imigraram para o Brasil. Muitos destes chegaram por volta de [[1884]] a [[1925]], mais de 25.000 imigrantes franceses neste período. Fontes apontam que imigraram para o Brasil por volta de 100.000 franceses entre [[1850]] e [[1965]]. A comunidade francesa no Brasil alega que 592 imigrantes chegaram em [[1888]], e 5.000 imigrantes em [[1915]]. Foi estimado que 14.000 franceses viviam no Brasil em [[1912]], o que resulta em 9% do total de franceses que vivia na [[América Latina]].{{carece de fontes}}
Entre 1819 a 1940, [[franceses]] imigraram para o Brasil. Muitos destes chegaram por volta de [[1884]] a [[1925]], mais de 25.000 imigrantes franceses neste período. Fontes apontam que imigraram para o Brasil por volta de 100.000 franceses entre [[1850]] e [[1965]]. A comunidade francesa no Brasil alega que 592 imigrantes chegaram em [[1888]], e 5.000 imigrantes em [[1915]]. Foi estimado que 14.000 franceses viviam no Brasil em [[1912]], o que resulta em 9% do total de franceses que vivia na [[América Latina]].{{carece de fontes}}

No século XIX, por volta de 1847, franceses e alguns belgas, e posteriormente brasileiros, criaram a ''Colônia Dr. Faivre'', às margens do [[rio Ivaí]], localidade rebatizada de [[Teresa Cristina (Cândido de Abreu)|Teresa Cristina]], no município de [[Cândido de Abreu]], no [[Paraná]].<ref name=pref_curitiba>{{citar web|url=https://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/livro-fala-da-imigracao-francesa-no-parana/21100|título=Livro fala da imigração francesa no Paraná|publicado=Prefeitura Municipal de Curitiba|data=17 de novembro de 2010|acessodata=2022-12-11}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/uma-utopia-socialista-a-beira-do-ivai-0aubiagxjvu6f1iqa5ns7b4ni/amp/|título=Uma utopia socialista à beira do Ivaí|autor=Diego Antonelli|publicado=Gazeta do Povo|data=31 de maio de 2013|acessodata=2022-12-11}}</ref> Ainda na mesma época, na década de 1850,<ref>{{citar web|url=https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/quando-um-consul-destemido-desbravou-o-litoral-do-parana-9fxeokvuf2ii9vvti23dfkdam/amp/|título=Quando um cônsul destemido desbravou o litoral do Paraná|autor=Diego Antonelli|publicado=Gazeta do Povo|data=17 de janeiro de 2014|acessodata=2022-12-11}}</ref> franceses se estabeleceram na [[Colônia de Superaguy]], na baía de [[Paranaguá]].<ref>{{citar web|url=https://books.google.com.br/books?id=PfcQbSCUw6UC&pg=PA32&lpg=PA32&dq=colonia+superaguy&source=bl&ots=wbDkRs2Nsh&sig=ACfU3U0Lj1jva4VbHnNTZNTZoOfHxBdHhg&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwjAu5Hn24TnAhWOF7kGHb_2B-0Q6AEwAnoECAcQAQ#v=onepage&q=colonia%20superaguy&f=false |título=Franceses no Brasil: séculos XIX - XX |autor=Laurent Vidal, Tânia Regina De Luca|data=|acessodata=2022-12-11}}</ref> Em 1868 foi criada a ''Colônia Argelina'' na região que hoje é o bairro do [[Bacacheri]],<ref>{{citar web|url=http://curitibaemdados.ippuc.org.br/anexos/1975_Hist%C3%B3rico%20do%20Bairro%20Bacacheri.pdf|titulo=Histórico dos Bairros de Curitiba - Bairro Bacacheri|autor=Curitiba em Dados|publicado=Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba - IPPUC|data=|acessodata=2022-12-11}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.gazetadopovo.com.br/imoveis/novas-obras-em-bairro-antigo-43ocw57clno2ed9rlbnuteh5a/|titulo=Novas obras em bairro antigo|autor=Daliane Nogueira|publicado=Gazeta do Povo|data=17 de julho de 2010|acessodata=2022-12-11}}</ref> em [[Curitiba]].<ref>{{citar web|url=https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/57897|título=Imigrantes franceses no Paraná: o caso da Colônia Argelina (1868-1890)|autor=Chimentão, Bárbara Letícia|publicado=Universidade Federal do Paraná |data=2018|acessodata=2022-12-11}}</ref> Em Curitiba é realizado desde 1988 pela Aliança Francesa a ''Festa da Francofonia''.<ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2019/03/25/evento-em-curitiba-celebra-cultura-dos-paises-de-lingua-francesa-com-gastronomia-cinema-teatro-e-musica.ghtml|título=Evento em Curitiba celebra cultura dos países de língua francesa com gastronomia, cinema, teatro e música|publicado=G1 PR|data=25 de março de 2019|acessodata=2022-12-11}}</ref> Estima-se que na década de 2010 o Paraná tinha cerca de seiscentas famílias descendentes de franceses.<ref name=pref_curitiba/><ref>{{citar web|url=https://www.tribunapr.com.br/mais-pop/livro-destaca-imigracao-francesa-no-parana/amp/|título=Livro destaca imigração francesa no Paraná|autor=Cintia Végas|publicado=Tribuna do Paraná|data=2022-12-11|acessodata=2022-12-11}}</ref>


No [[Paraná]], as colônias no Vale do Assungui receberam imigrantes franceses durante o Império. Porém, com o tempo boa parte dessa população migraria para outras áreas.
Também no Paraná, as colônias no Vale do Assungui, no município de [[Cerro Azul (Paraná)|Cerro Azul]], receberam imigrantes franceses durante o Império. Porém, com o tempo boa parte dessa população migraria para outras áreas. Segundo o historiador Romário Martins "...''em 1875 tinha a Colônia Assungui 1.824 habitantes, sendo 875 brasileiros, 338 franceses''", além de imigrantes de outras nacionalidades.<ref name=romario_martins>{{citar web|url=https://books.google.com.br/books?id=xRorAQAAMAAJ&pg=PA354&dq=italiana+tibagi&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjK5cnk3LbpAhXDJbkGHQZMBug4PBDoAQhpMAk#v=onepage&q=italiana%20tibagi&f=false|titulo=História do Paraná|autor=Romário Martins|publicado=Farol do Saber|data=1995|acessodata=2022-12-11}}</ref>


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== Ver também ==
== Ver também ==

Revisão das 22h07min de 11 de dezembro de 2022

França Franco-brasileiros Brasil
População total

2.000.000 [1]

Regiões com população significativa
Rio de Janeiro e São Paulo. Migrações internas por todo o país.[2]
Línguas
Português. Uma minoria de descendentes fala francês.[2]
Religiões
Predominantemente o catolicismo.[2]
Grupos étnicos relacionados
brasileiros brancos, outros franceses e franco-canadense.[2]

A imigração francesa no Brasil foi o movimento migratório ocorrido principalmente nos séculos XIX e XX de grupos de franceses para várias regiões do Brasil.

Os franco-brasileiros (em frânces: Franco-Brésiliens) são brasileiros que possuem ascendência francesa ou pessoas nascidas na França radicadas no Brasil.[2]

A comunidade francesa no Brasil é a segunda maior comunidade francesa da América Latina (depois da Argentina com 6,8 milhões de descendentes). Atualmente, a população de franco-brasileiros está estimada em 2 milhão de pessoas.[3]

História

Afora as invasões francesas à Paraíba e Ceará, ao Rio de Janeiro e ao Maranhão e Pará, ainda durante o século XVI, a primeira grande leva de franceses ao país aconteceu com a transferência da família real e da corte portuguesa para o Brasil, em 1808.[carece de fontes?]

D. João VI patrocinou a vinda da Missão Artística que trouxe ao Brasil, em 1816, franceses como o pintor Joachim Lebreton com o seu secretário Pierre Dillon, o pintor histórico Jean Baptiste Debret, o pintor de paisagens e cenas históricas Nicolas-Antoine Taunay com o seu filho Félix Émile Taunay – ainda apenas um jovem aprendiz, o arquiteto Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny junto com seus discípulos Charles de Lavasseur e Louis Ueier, o escultor Auguste Marie Taunay, o gravador Charles-Simon Pradier, o mecânico François Ovide, o ferreiro Jean Baptiste Leve, o serralheiro Nicolas Magliori Enout, os peleteiros Pelite e Fabre, os carpinteiros Louis Jean Roy com o seu filho Hypolite e o auxiliar de escultor François Bonrepos. Muitos deles trouxeram suas famílias, criados e outros auxiliares. Pinassi acrescenta ainda o músico Sigismund Neukomm. 6 meses mais tarde, uniram-se ao grupo o escultor Marc Ferrez (tio do fotógrafo Marc Ferrez) e o gravador de medalhas Zéphyrin Ferrez.[carece de fontes?]

Entre 1819 a 1940, franceses imigraram para o Brasil. Muitos destes chegaram por volta de 1884 a 1925, mais de 25.000 imigrantes franceses neste período. Fontes apontam que imigraram para o Brasil por volta de 100.000 franceses entre 1850 e 1965. A comunidade francesa no Brasil alega que 592 imigrantes chegaram em 1888, e 5.000 imigrantes em 1915. Foi estimado que 14.000 franceses viviam no Brasil em 1912, o que resulta em 9% do total de franceses que vivia na América Latina.[carece de fontes?]

No século XIX, por volta de 1847, franceses e alguns belgas, e posteriormente brasileiros, criaram a Colônia Dr. Faivre, às margens do rio Ivaí, localidade rebatizada de Teresa Cristina, no município de Cândido de Abreu, no Paraná.[4][5] Ainda na mesma época, na década de 1850,[6] franceses se estabeleceram na Colônia de Superaguy, na baía de Paranaguá.[7] Em 1868 foi criada a Colônia Argelina na região que hoje é o bairro do Bacacheri,[8][9] em Curitiba.[10] Em Curitiba é realizado desde 1988 pela Aliança Francesa a Festa da Francofonia.[11] Estima-se que na década de 2010 o Paraná tinha cerca de seiscentas famílias descendentes de franceses.[4][12]

Também no Paraná, as colônias no Vale do Assungui, no município de Cerro Azul, receberam imigrantes franceses durante o Império. Porém, com o tempo boa parte dessa população migraria para outras áreas. Segundo o historiador Romário Martins "...em 1875 tinha a Colônia Assungui 1.824 habitantes, sendo 875 brasileiros, 338 franceses", além de imigrantes de outras nacionalidades.[13]

Segundo o Censo Republicano de 1920, 31.984 franceses moravam no Brasil.[14] São Paulo contava com a maior parte desses imigrantes, contabilizando 13.576 estrangeiros de tal nacionalidade.[15] Em seguida, vinham o Distrito Federal (que na época era a cidade do Rio de Janeiro) com 10.538 franceses e o Rio Grande do Sul com 4.216.[16] No estado de São Paulo, as cidades com os maiores números eram a capital (3.859), Santos (581), Campinas (389), Taubaté (371) e Ribeirão Preto (361).[17] No Rio Grande do Sul, Porto Alegre tinha 2356 franceses, seguido de Pelotas (775) e Rio Grande (730).[18]

Ver também

Referências
  1. French Government in Brazil«LA FRANCE ET LE BRESIL EN CHIFFRES» (PDF) (em francês). Junho 2003. Consultado em 11 de fevereiro de 2014. Arquivado do original (PDF) em 16 de janeiro de 2014 
  2. a b c d e «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 11 de fevereiro de 2014. Arquivado do original (PDF) em 16 de janeiro de 2014 
  3. [<ref>French Government in Brazil <ref>French Government in Brazil] Verifique valor |url= (ajuda)  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  4. a b «Livro fala da imigração francesa no Paraná». Prefeitura Municipal de Curitiba. 17 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2022 
  5. Diego Antonelli (31 de maio de 2013). «Uma utopia socialista à beira do Ivaí». Gazeta do Povo. Consultado em 11 de dezembro de 2022 
  6. Diego Antonelli (17 de janeiro de 2014). «Quando um cônsul destemido desbravou o litoral do Paraná». Gazeta do Povo. Consultado em 11 de dezembro de 2022 
  7. Laurent Vidal, Tânia Regina De Luca. «Franceses no Brasil: séculos XIX - XX». Consultado em 11 de dezembro de 2022 
  8. Curitiba em Dados. «Histórico dos Bairros de Curitiba - Bairro Bacacheri» (PDF). Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba - IPPUC. Consultado em 11 de dezembro de 2022 
  9. Daliane Nogueira (17 de julho de 2010). «Novas obras em bairro antigo». Gazeta do Povo. Consultado em 11 de dezembro de 2022 
  10. Chimentão, Bárbara Letícia (2018). «Imigrantes franceses no Paraná: o caso da Colônia Argelina (1868-1890)». Universidade Federal do Paraná. Consultado em 11 de dezembro de 2022 
  11. «Evento em Curitiba celebra cultura dos países de língua francesa com gastronomia, cinema, teatro e música». G1 PR. 25 de março de 2019. Consultado em 11 de dezembro de 2022 
  12. Cintia Végas (11 de dezembro de 2022). «Livro destaca imigração francesa no Paraná». Tribuna do Paraná. Consultado em 11 de dezembro de 2022 
  13. Romário Martins (1995). «História do Paraná». Farol do Saber. Consultado em 11 de dezembro de 2022 
  14. Recenseamento Geral do Brasil em 1920. Volume 4, Parte 1. "População por sexo, estado civil e nacionalidade". p. 317
  15. Ibidem.
  16. Idem, pp. 313 a 316
  17. Idem. pp. 827 a 866
  18. Idem. pp. 800 e 801