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Topologicamente é o mesmo, e fica com menos altura. Opiniões? Tuvalkin (discussão) 04h01min de 19 de março de 2011 (UTC)Responder
- Tecnicamente, as oficinas eram praticamente dentro do complexo da Boavista, partilhando as vias. Após a inauguração da estação da Trindade, nos anos 30, a Boavista deixou de existir como estação de passageiros, não sei se ainda terá recebido carga (principalmente correio) durante algum tempo. Repara nesta imagem: A estação em si é o pequeno edifício à esquerda junto à rotunda, ainda se vêem no solo as marcas das gares de passageiros e as respectivas vias. Os barracões eram as oficinas de manutenção, e havia fartura de vias de manobras e de recolha, das quais só restam algumas fotografias e marcas no solo. Normalmente, para poupar espaço e simplificar, omito as oficinas das estações dos esquemas e só coloco um símbolo de estação normal, como acontece em Lagos, Vila Real de Santo António, etc. No caso da Boavista, quis colocar as oficinas, porque duraram muito mais do que a Estação em si, embora tivessem feito parte dela durante algum tempo. Só que, para aquilo que queria fazer, não existe ícone. Precisava de um ícone igual a este (
exvSTR-KDSTa
), mas sem a via vertical à esquerda; depois eu misturava no esquema com um O2=. Se quiseres tentar, agradeço. AJPValente (discussão) 06h32min de 19 de março de 2011 (UTC)Responder
- Estou a entender, concordo, e obg pelo boneco. (Veja-se como o conceito de intermodalidade estava presente há 100 anos: Estação de Comboio e mesmo ao lado os elétricos, onde hj está o Mamarracho. O que se trata de fazer bem cedo? Extinguir a estação, concentrar em SB e Trindade. Fdp!) Fiz o tal ícone: (
exv-KDSTa
), mas tb (exvKBHFa-STR
), q é o q é necessário. (Ver 3.º diagrama →) Tuvalkin (discussão) 09h43min de 20 de março de 2011 (UTC)Responder
Obrigado! Vê como ficou no artigo. É só a minha impressão, ou os franceses começaram a fazer ícones estreitos para distinguir entre as bitolas estreitas e largas nos esquemas? Se fabricarem mais uns quantos ícones destes, posso começar a ir convertendo os esquemas portugueses - dava jeito em certas situações. AJPValente (discussão) 10h20min de 20 de março de 2011 (UTC)Responder
- Estou a ver. Mas então faz-se antes uma coisa tip (
vBHF-DST
) mas a começar a linha — ícones único, sem sobreposição. Vou fazer. Acho também que este diagrama deveria ser “verticalizado” pondo o trajeto principal atual da linha direito ao meio e o resto a entroncar à esq. e d.ta.
- Qto aos ícones estreitos acho q são para resguardos e coisas como via simples/dupla, se é o que eu penso que a que te referes. Na minha opinião não é essa a solução. Acho que a dif. de bitolas (q é mto importante) se deveria fazer com cores diferentes — ao contrário da dif. entre os atuais azul/vermelho, é uma dif. clara e obj.ª. (Este assunto devia se r dicutido noutro lado, porém.)
- Tuvalkin (discussão) 14h28min de 20 de março de 2011 (UTC)Responder
- Feito: (
exvBHFa-DSTa
) Tuvalkin (discussão) 16h00min de 20 de março de 2011 (UTC)Responder
Adicionar Concordância de Lousado? (ver aqui discussão) --Sergio Abilio (discussão) 01h25min de 3 de maio de 2012 (UTC)Responder
- Aqui, sim, e depois na Linha do Minho, mas primeiro temos de ver como vamos fazer isto. Penso que a forma mais fácil seja esta:
- E isto é partindo do princípio que a concordância não fazia parte da estação, como calculo que fosse, porque, nesse caso, a concordância nem sequer deve aparecer no esquema. -- António Valente ✉ 05h07min de 3 de maio de 2012 (UTC)Responder
- Acho bem, independentemente da localização da concordância, dentro ou fora da estação. Afinal, ainda q seja claro que dentro de um (
SPLa+vBHF
) há um (SPLa
), nada garante/sugere que dentro de um (vBHF
) haja um (vÜST
) ou um (vWSLge
). Fica o esquema claro e legível. Pormenores ferroviários ficarão para esquemas detalhados da estação ou outros nós, outras imagens (mapas, fotos), e/ou para o texto. -- Tuválkin ✉ 09h05min de 3 de maio de 2012 (UTC)Responder
Hm, afinal não: Estava a confundir a nova e a velha no esquema. Se a linha vinha de Guimarães, tinha paragem no Lousado, e seguia para a PVz, explicitamente por uma concordância algaliada, não pode ser assim. Hm... -- Tuválkin ✉ 09h16min de 3 de maio de 2012 (UTC)Responder
- Pois para já fica bem assim. Certamente que melhor informação pormenorizada poderá sugerir um esquema simplificado mais correto, mas não vale a pena andar a inventar sem mais dados. -- Tuválkin ✉ 09h51min de 3 de maio de 2012 (UTC)Responder
- Atenção, que havia um troço algaliado na Linha do Minho, à saída de Lousado, na direcção Norte. Já ouvi dizer que era até Famalicão, mas duvido muito, provavelmente seriam apenas alguns metros para fazer manobras. Tenho de ver se investigo isso... -- António Valente ✉ 09h40min de 3 de maio de 2012 (UTC)Responder
- O mapa {{MapaCP88}} sugere isso, sim. Mas não se destingue via algaliada, de vias paralelas em bitolas diferentes, de via dupla. -- Tuválkin ✉ 09h51min de 3 de maio de 2012 (UTC)Responder
- Esse "famoso" mapa, desconfio muito dele... mas neste caso seria mesmo via algaliada. E talvez fosse mesmo o percurso todo de Lousado a Famalicão, recordo-me de qualquer coisa que aconteceu, uma composição especial ou algo desse género (talvez até mais do que uma), que foi do Ramal de Guimarães até à Linha da Póvoa, e isto antes de ter sido construída a ligação Trofa-Senhora da Hora. -- António Valente ✉ 11h26min de 3 de maio de 2012 (UTC)Responder
- Sim, havia um troço algadiado, mas não era um troço de manobras, era toda a extensão em que a linha do minho e a de guimarães se sobrepõe, isto é, de Lousado até perto do apeadeiro da senhora das dores, que permitia aos comboios da linha de guimarães atravessarem a linha do minho, em direcção à trindade. Esta foto mostra parte do trajecto na ponte sobre o rio ave, perto da trofa.
- Entretanto, em análise ao mapa {{MapaCP88}} é também visivel que desde famalicão até lousado há duas linhas (não sei se algadiadas ou paralelas). Uma delas era estreita e outra larga, no entanto a estreita já foi removida há bastantes anos, não sei quantos, mas seguramente há mais de 30 anos, e como já referi, tinha por interesse a concordância de lousado. Agora, uma nova questão se coloca: Está correcto que a linha de porto-póvoa-famalicão termine em famalicão, ou deveria ser em lousado? Porque a via estreita que existiu de lousado até famalicão não pode pertencer à linha do minho.
- Quanto ao mapa, não duvido minimamente dele, pelo menos acerca das linhas em questão, pois corresponde a todo o conhecimento que tenho
- --Sergio Abilio (discussão) 12h15min de 3 de maio de 2012 (UTC)Responder
- Segundo a legislação que encontrei ao longo do Século XX, a Linha do Porto à Póvoa e Famalicão começava no Porto, e acabava precisamente em Famalicão. Creio que a linha estreita entre Famalicão e Lousado era pouco mais do que um acesso técnico, a ser utilizado só em condições especiais. Disto não tenho provas, mas há um factor importante a ter em conta: desde o início que o estado teimou para acabar com a via algaliada entre Lousado e a Trofa, e queria que a Companhia de Guimarães fizesse a sua própria linha ao lado, ou uma concordância por outro lado... e isto era só um pequeno troço, imagino o escândalo que seria se metessem serviços regulares entre Lousado e Famalicão. -- António Valente ✉ 12h40min de 3 de maio de 2012 (UTC)Responder
- Supostamente, essa parte do trajecto era usada apenas em cerca de 2 meses no verão, durante a época balnear. Era um serviço turistico excepcional. Se não estou em erro de manhã haviam dois comboios de ida de guimarães para a Póvoa, e ao fim do dia voltavam para trazer os turistas. Aliás, muito parecido com o actualmente existente serviço que ainda se pratica nestas linhas, com interacção do metro a partir da trofa durante a estancia balnear. Para isto não tenho fontes infelizmente, apenas o testemunho de gente mais antiga que teve contacto com a situação, mas que podem sempre ter noções um pouco distorcidas. Se calhar poderia ser interessante tentar colher alguma informação das pessoas que moram perto do local. Que acham, um testemunho de uma pessoa serve como fonte de citação/referência? --Sergio Abilio (discussão) 14h30min de 3 de maio de 2012 (UTC)Responder
- É um pouco estranho, eu sei, mas é verdade que pelas pesquisas que tenho feito, tenho quase a certeza absoluta que a parte de via algaliada começava em Famalicão, passava por Lousado, e continuava para além da estação da Trofa, até perto do apeadeiro da senhora das dores, onde diverge em direcção à trindade. Sim, são mais de 10km de vias algaliadas, entre via métrica e via larga! Todas as imagens que consegui desta parte do troço anteriores à década de 1990 (ano em removeram os trechos algaliados) têm as duas bitolas algaliadas. Vejam-se:
- REF_1 (Não consigo perceber o que está escrito na estação lá ao fundo, mas o texto refere que é algures perto de Famalicão);
- REF_2 (Antiga estação da Trofa)
- REF_3 (algures de Lousado para Famalicão)
- REF_4 (Estação de Famalicão com comboio a sair do troço algaliado para a via estreita)
- Existem também vários textos, porém, com algumas dúvidas quanto à credibilidade em serem informações oficiais:
- TEXT_1 (As Linhas de Porto-Póvoa-Famalicão e Guimarães - resumo histórico)
- TEXT_2 (Via_algaliada - Em_Portugal)
- --Sergio Abilio (discussão) 02h29min de 4 de maio de 2012 (UTC)Responder
- Testemunhos não servem, o que precisamos é de fontes sólidas, escritas em livros, revistas e jornais. Mesmo a Internet deve ser utilizada com parcimónia, especialmente com blogs e páginas não oficiais - a única excepção são as páginas da imprensa, evidentemente. E mesmo assim, é precisa cautela - às vezes têm tendência para erros técnicos, como chamar locomotivas às automotoras, e estações aos apeadeiros, por exemplo. Mas voltando ao assunto em questão, descobri que eu estava duplamente e completamente enganado; uma reportagem da Gazeta dos Caminhos de Ferro n.º 1472, de 16 de Abril de 1949, diz que a linha algaliada entre Famalicão e Lousado tinha sido feita há pouco tempo, e que estava a ser bem aproveitada - nada menos que 5 comboios diários entre a Póvoa e Guimarães, e que tinham bastante procura!
- Mas aqui é que a porca torce o rabo - o jornalista chama ao troço "Linha de Famalicão", que eu julgava que era apenas o nome não-oficial do troço entre a Póvoa e Famalicão. E segundo as (poucas) informações que tenho encontrado em fóruns de discussão, a Linha de Famalicão era mesmo o troço Póvoa-Famalicão-Lousado, enquanto que o troço entre a Trofa e o Porto denominava-se de Linha Litoral do Minho. Posteriormente, o troço da Trindade a Famalicão foi reunido dentro da Linha do Porto à Póvoa e Famalicão, mas não sei como foi com o troço de Lousado a Famalicão... -- António Valente ✉ 04h07min de 4 de maio de 2012 (UTC)Responder
- Blogues e fóruns, maioritariamente, não contém informações oficiais, mas mais do que isso, já me deparei com várias situações em que a especulação dos utilizadores leva à criação de informação errada. Por outro lado, eu costumo recorrer a estes espaços, principalmente, para a consulta de imagens/fotografias. Havendo uma fotografia num fórum, mesmo que todo o texto envolvente esteja errado, a foto (em princípio) não mente. Claro que há sempre a possibilidade de alteração das imagens, mas isso já não é apenas ignorância de quem passa a informação, mas uma actividade de malícia propositada, um tanto mais improvável.
- Quanto ao artigo da gazeta dos caminhos de ferro, tenho-lhe a dizer uma coisa: grande achado, parabéns! Também já tinha pensado em recorrer a esta fonte, mas é extremamente trabalhoso procurar ao longo dos milhares de números da gazeta. Quase de certeza que existem mais artigos a relatar acerca deste assunto e até mais concretos, pois a edição era quinzenal e eles cobriam todo o tipo de noticias relacionadas com os caminhos de ferro. Tenho apenas alguns reparos às suas conclusões: o artigo refere "Agora, há cinco comboios diários da Póvoa para Famalicão, dos quais três vão até Guimarães ou Fafe, e outros tantos em sentido inverso." Quer dizer, são 5 comboios diários para cada lado. Acerca da referência à "Linha de Famalicão", note que faz toda a diferença escrever "Linha de Famalicão" ou "linha de Famalicão". O autor apenas escreve "linha" com minúscula, e logo no primeiro parágrafo até lhe chama "ramal de Famalicão a Santo Tirso", que a meu ver quer dizer a linha que passa em Famalicão, assim como podia dizer outra localidade qualquer desde que a linha lá passasse, não implicando que a linha se chamasse "Linha de Famalicão". Porém, também fico um pouco confuso que o autor refira "linha do Minho" ou "linha do Tâmega" com minúscula. Aí já não faz muito sentido porque é o real nomes dessas linhas, mas também não é errado chamá-las assim. Por último, e porque o título desta secção é "Concordância de Lousado" , à data de publicação do artigo (16 de Abril de 1949) é subentendido que a tal concordância de Lousado ainda não tinha sido construída, dado que o autor apela para a criação de uma plataforma em triângulo em Lousado, por meio de uma curva apertada, para evitar as manobras entre os comboios de Guimarães para os do Minho. Suponho que essa obra deva ter sido feita em seguimento do trajecto algaliado Famalicão-Lousado. --Sergio Abilio (discussão) 15h10min de 4 de maio de 2012 (UTC)Responder
- Repare, que a diferença entre escrever "linha de Famalicão" ou "Linha de Famalicão" não é assim tanta, naquela altura; denotei que eles muito raramente escreviam "linha de X" com maiúscula - isto ainda são resquícios do antigo acordo ortográfico, que foi mudado em 1945. Existe, também um outro motivo importante: a designação "linha" como nome oficial era relativamente recente, porque começou a ser utilizada em Portugal, como nome oficial, apenas no virar do Século. Basicamente, durante cerca de meio século, a designação oficial era "Caminho de Ferro do X", e a designação não oficial era "linha de X a Y", mas o nome não oficial era mais utilizado, porque era muito mais prático. Por exemplo, o nome oficial, "Caminho de Ferro do Sul", podia ser muita coisa - mas "linha de Cacilhas a Vila Real de Santo António" era muito menos críptica. Pelo que pouco a pouco foram incorporando o termo "linha" mesmo nos nomes oficiais - pelo que pouco tempo depois "Caminho de Ferro do Sul" tornou-se na "Linha do Sul", e o "Caminho de Ferro do Leste" tornou-se na "Linha do Leste", entre outros exemplos. Isto tudo para dizer simplesmente que com "linha de Famalicão", o autor pode estar a referir-se à designação oficial, OU ao nome comum. E acredite, casos iguais a estes existem aos milhares na Gazeta, e na outra imprensa antiga que tenho estudado - e são uma valente dor de cabeça! -- António Valente ✉ 00h22min de 5 de maio de 2012 (UTC)Responder
- Desconhecia o acordo ortográfico, mas o que diz faz todo o sentido, porque quase sempre vejo escrito com minúscula. O nome "Linha de Famalicão" penso ser o nome popular que se chama à Linha do Porto à Póvoa e Famalicão. Eu moro a não muitos quilómetros dessa região e, ainda actualmente é comum as pessoas chamarem Linha de Famalicão ou Linha da Póvoa. --Sergio Abilio (discussão) 01h33min de 5 de maio de 2012 (UTC)Responder
No Caminho de Ferro de Penafiel à Lixa e Entre-os-Rios menciona-se uma ligação dessa linha a Vizela, a partir da Lixa, também referenciada pela Gazeta dos Caminhos de Ferro, pág. 343. Valia a pena adicionar ao diagrama? No diagrama do Caminho de Ferro de Penafiel à Lixa e Entre-os-Rios também não está. Mas haviam mais ideias. Não sei se realmente chegou alguma a projecto ou se nãp passaram disso mesmo, ideias. --Sergio Abilio (discussão) 01h45min de 11 de maio de 2012 (UTC)Responder