Melilha
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Comunidade autónoma | ||||
Símbolos | ||||
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Hino | Himno de Melilla "Hino de Melilha" | |||
Gentílico | melilhense | |||
Localização | ||||
Coordenadas | ||||
Administração | ||||
Capital | Melilha | |||
Presidente | Juan José Imbroda (PP) | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 12,3 § km² | |||
População total (2020) | 87 016 ¶ hab. | |||
Densidade | 7256,33 hab./km² | |||
Outras informações | ||||
Idioma oficial | castelhano | |||
Estatuto de autonomia | 14 de março de 1995 | |||
ISO 3166-2 | ES-ML | |||
Congresso Senado |
1 assentos 2 assentos | |||
Sítio | www.melilla.es | |||
§ n/d% da área total de Espanha ¶ 0,18% da população total de Espanha |
Melilha[1][2][3][4][5][6] ou Melilla[7][8][9][10][11] (em espanhol: Melilla; em berbere: Mritch ou Mrič; em árabe: مليلية) é uma cidade autônoma espanhola localizada no norte da África, às margens do Mar Mediterrâneo. Aninhada no coração da região do Rife, tem uma população de 86.487 habitantes (INE 2019) e apresenta várias peculiaridades fruto da sua posição geográfica e da sua história, tanto na composição da sua população, como na sua atividade económica, e em sua cultura, fruto da convivência de cristãos, muçulmanos e judeus desde o século XIX.
Estende-se por cerca de 12 km² de superfície na parte oriental do Cabo das Três Forcas. Faz fronteira marítima com o Mar de Alborão (a leste) e com Marrocos por terra, especificamente com as comunas de Mariguari e Farkhana a norte e oeste e com a cidade de Beni Ansar a sul. Também está incluído na zona geográfica natural de Guelaya.
Possui uma fortaleza, Melilla La Vieja, construída entre os séculos XVI e XVIII, equipada com armazéns, cisternas, baluartes, fossos, fortes, grutas, minas, capelas (uma delas, a única obra religiosa gótica em África) e hospitais, que o tornam o mais completo desta margem do Mediterrâneo, para além dos fortes exteriores neo-medievais, construídos durante o século XIX. O patrimônio arquitetônico da cidade, localizado no chamado Ensanche de Melilla, é considerado um dos melhores expoentes do estilo modernista espanhol do início do século XX.
História
[editar | editar código-fonte]A cidade de Melilha remonta sua história ao estabelecimento no século VII a. C.[carece de fontes] de comerciantes fenícios que aproveitaram sua privilegiada localização próxima ao Estreito de Gibraltar e às rotas comerciais do Mediterrâneo ocidental para prosperar, alcançando seu esplendor até o século II a. C. Com a decadência fenícia e cartaginesa, o território permaneceu abandonado até que, a partir do século VII, foi ocupado por uma população berbere, integrando o califado de Córdova e mantendo estreitas relações com Al-Andalus.
A expansão dos portugueses e castelhanos no norte do reino de Fez durante o século XV culminou na entrada de Pedro Estopiñán na cidade em 1497, quando a cidade passou a depender do ducado de Medina-Sidonia e, a partir de 1556, da coroa hispânica. Em 1497, passou a depender da Coroa de Castela. Em 1860, o Tratado de Wad-Ras estabeleceu os limites fronteiriços da cidade com o sultanato de Marrocos, sendo desde então até o primeiro terço do século XX, cenário de combates intermitentes que desencadearam a Guerra do Rif.
Administração
[editar | editar código-fonte]A Constituição espanhola de 1978 estabeleceu, em sua disposição transitória quinta, que "As cidades de Ceuta e Melilha poderão constituir-se em Comunidades Autónomas se assim o decidam seus respectivos governos municipais". Desde a aprovação do Estatuto de Autonomia de Melilha (Lei Orgânica) 2/1995, de 13 de março), a cidade é considerada "Cidade Autónoma". Antes de passar a ser cidade autónoma, Melilha pertencia à província de Málaga, região da Andaluzia.
Alcaides-presidentes
[editar | editar código-fonte]Melilha possui o estatuto de cidade autónoma desde 1995. Desde então, os seus presidentes foram:
- Ignacio Velázquez (PP)
- Enrique Palacios (Grupo Mixto)
- Mustafa Hamed Moh (CpM)
- Juan José Imbroda Ortiz (PP)
Subdivisões
[editar | editar código-fonte]Melilha está subdividida em oito bairros (barrios):[12]
- Barrio de Medina Sidonia
- Barrio del Real
- Barrio de la Victoria
- Barrio de los Héroes de España
- Barrio del General Gómez Jordana
- Barrio del Príncipe de Asturias
- Barrio del Carmen
- Barrio de La Paz
- ↑ Código de Redacção Interinstitucional da União Europeia
- ↑ Gonçalves, Rebelo (1947). Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa. Coimbra: Atlântida - Livraria Editora. p. 356
- ↑ Rocha, Carlos; Ciberdúvidas da Língua Portuguesa – A tradução dos topónimos espanhóis
- ↑ Fernandes, Ivo Xavier (1941). Topónimos e Gentílicos. I. Porto: Editora Educação Nacional, Lda.
- ↑ Gradim, Anabela (2000). «9.7 Topónimos estrangeiros». Manual de Jornalismo. Covilhã: Universidade da Beira Interior. p. 167. ISBN 972-9209-74-X. Consultado em 27 de março de 2020
- ↑ Correia, Paulo (2023). «Berberes — geografia e línguas» (PDF). A folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias (73 — outono de 2023). pp. 10–19. ISSN 1830-7809
- ↑ Câmara dos Deputados do Brasil (8 de abril de 1946). «Decreto do Governo Brasileiro - Criação do Consulado para Melilla». Consultado em 24 de janeiro de 2018
- ↑ «Manual de Redação d'O Estado de S. Paulo». O Estado de S. Paulo. Consultado em 24 de janeiro de 2018
- ↑ Agência EFE (2 de junho de 2014). «Primeiro chefe de Estado após Franco, Juan Carlos foi rei por 39 anos». Folha de S.Paulo. Consultado em 24 de janeiro de 2018
- ↑ «Mais de mil imigrantes ilegais tentam invadir enclave de Melilla». O Globo. 2 de janeiro de 2016. Consultado em 24 de janeiro de 2018
- ↑ «Melilla». Almanaque Abril. [S.l.]: Editora Abril. 2009. p. 633
- ↑ Melilla.es