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PT92952B - Processo para a preparacao de acidos 3-fenil-5,6-di-hidrobenz { c }acridina-7- carboxilicos, de compostos relacionados e de composicoes farmaceuticas que os contem - Google Patents

Processo para a preparacao de acidos 3-fenil-5,6-di-hidrobenz { c }acridina-7- carboxilicos, de compostos relacionados e de composicoes farmaceuticas que os contem Download PDF

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PT92952B
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Carl Henry Behrens
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Du Pont Merck Pharma
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Description

PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE ÁCIDOS 3-FENIL-5,6-DI-HIDROSENZ/^cJ7ACRIDINA-7-CARBOXÍLICOS, DE COMPOSTOS RELACIONADOS E DE COMPOSIÇÕES FARMACÊUTICAS QUE OS CONTÊM
Antecedentes da invenção
Campo da invenção:
A presente invenção relaciona-se com composições farmacêuticas inibidoras de tumores, métodos de inibição do desenvolvimento de tumores em mamíferos e com ácidos 3-fenil-5,6-di-hidrobenzZ~c_7-acridina-ó-carboxilicos e seus derivados aplicáveis nessas composições e nesses métodos .
Antecedente s
Os ácidos 5,6-di-hidrobenz2Tc_7-acridina-7-carboxilicos são bem conhecidos na literatura química. São de um modo geral sintetizados pela reacção Pfitzinger e uma isatina apropriada com uma 3,4-di-hidro-1(2H)-naftalenona apropriada.
Buu-Hoi et al. 7 Buli. Soc. Chim, 11, 127-136 (1944); Chem. Abstr. 40:2816 J descreve a síntese de 7-ciclo-hexil-3,4-di-hidro-1(2H)-naftalenona e a sua reacção com a isatina.
A patente de invenção norte americana US n? 2.579.420, requerida por Coles em 13 de Dezembro de 1951, descreve a conversão de ácidos 6,8-di-halogenocinchónicos para ácidos 6-halogeno-8-hidroxicinchónicos úteis como agentes formadores de coloração. Esta patente também descreve a reacção de Pfitzinger da 3,4-di-hidro-1(2H)-naftalenona com ácidos 5,7-di-halogenoisatinicos eventualmente substituídos.
Cromwell et al. 7J. Org. Chem. 23, 789-793 (1958) e J. Org. Chem. 24, 1077-1080 (1959)J refere a síntese dos ácidos 5,6—di—hidrobenz/~c_/-acridina-7-carboxilicos como in termédios da síntese de benz/ c /acridinas, potenciais carcinogénicos e/ou antitumor.
Braunholtz et al. 7J. Chem. Soc. 3368-3377 (1958)J refere a síntese do ácido 5,6-di-hidrobenz/c ,/-acridina-7-carboxilico.
Buu-Hoi et al. ΓJ. Chem. Soc. 2274-2279 (1963) e J. Chem. Soc. 5622-5626 (1964) _/ refere a síntese de benz/ c _/ -acridinas como carcinogéneos potenciais.
ύ Sy et al. /^Bull. Chim. Soc. Fr. 5, 1308-1315 (1965)f refere a sintese do ácido de 5,6-di-’nidrobenz/’c_/-acridina-7-carboxílicos.
Al-Tai et al. fj. Chem. U.A.R. 10, 339-352 (1967) J refere a reacção de Pfitcinger de 3,4-di-hidro-1(2H)-naftale nonas.
Cagniant et al. fBuli. Soc. Chim. Fr. 3, 985-991 ( 1969) J refere a síntese do ácido 5,6-di-hidro-4,9-dimetilbenz/ c _7-acridina-7-carboxílicos.
Rosowsky et al. f J. rleterocycl. Chem. 8, 809-320 (1971) f descreve 7-benz/ c facridinametanois como análogos tetracíclicos de 2-fenil-4-quinolinometanol, antimalários.
Cromwell et al. fJ. Heterocycl. Chem. 16, 699-704 ( 1979) f refere a síntese de 5,6-dimetilbenz/’ c ^/-acridinas-7-substituídas como agentes carcinogénicos potenciais, carcinostáticos, ou antioarasitários.
A patente de invenção norte americana U.S. ns 4.680.29 requerida por Hesson em 14 de Julho de 1937, descreve ácidos inibidores de tumor 2J-fenil-4-guinolinocarboxílicos.
Não existem referências na bibliografia descrevendo os ácidos 3-fenil-5,6-di-hidrobenzzTc .7-acridina-7-carboxilicos ou dos seus derivados desta invenção, cu a sua utilização como inibidores do desenvolvimento de tumores em mamíferos.
-4Resumo da invenção
De acordo com a presente invenção proporcionam-se derivados do ácido di-hidrobenz/” c y^-acridina carboxílico de fórmula geral:
ν» na qual
R^ representa um grupo CO^H, CO Na, CO^K °U um grupo de fórmula geral CO^R^ na qual Rg representa um grupo de fórmula geral (CH2)n NRgRg na qual n representa um número inteiro de 2 a 4 e Rg e Rg representam, cada um, independentemente, um átomo de hidrogénio ou um grupo alquilo C
R? e R^ representam, cada um, independentemente, um átomo de hidrogénio, flúor, cloro, bromo ou iodo, um grupo CH^ , CH^CH^ ou CF^ ou um grupo de fórmula geral s(O) R m 7 na qual m representa
<5zero ou o número inteiro 1 ou 2 e representa um grupo alquilo comportando, eventualmente, 1 ou 2 substituintes escolhidos entre átomos de flúor, cloro ou bromo; e
R, e R_ representam, cada um, independentemente, um 4 o átomo de hidrogénio ou, considerados conjuntamen te, um átomo de enxofre, com a condição de não representar um átomo de flúor quando R repre senta um grupo CO^Na;
e dos seus sais aceitáveis do ponto de vista farmacêutico.
Também se proporcionam composições farmacêuticas constituidas essencialmente por um veiculo aceitável em farmácia e um dos compostos de fórmula geral (I) referidos anteriormente .
Proporciona-se ainda métodos para o tratamento de um tumor no mamífero, que consiste na administração de um composto de fórmula geral 1 a esse mamífero.
Proporcionam-se ainda processos para a preparação de compostos de fórmula geral (I) referidos anteriormente.
Aspectos preferidos
São preferidos os compostos de fórmula geral (I) em que:
(a) Rj_ representa um grupo CO^H ou CO2Na; e/ou (b) representa um átomo de hidrogénio ou cloro; e/ou (c) R^ representa um átomo de hidrogénio, flúor ou cloro.
São compostos mais preferidos aaueles em que:
(a) R? representa um átomo de hidrogénio; e/ou (b) R^ representa um átomo de hidrogénio ou de flúor.
Especificamente preferidos são os compostos:
(a) ácido 5,6-di-hidro-3-fenilbenz/c/-acridina-7-carboxílicos, ou um sal de sódio;
(b) ácido 5,6-di-hidro-9-fluoro-3-fenilbenz/ cJ-acridina-7-carboxilicos, ou um sal de sódio;
(c) ácido 6,7-di-hidro-3-fluoro/ 1 /-benzotieno-£ 2' , 3 · : 4,5 X-benz/ 1,2-c J^-acridina-5-carbo xilico ou um sal de sódio; e
(d) ácido 6,7-di-hidro/* 1 7-benzotieno/” 2 ’ , 3 ' : 4,5
-benz./ 1,2-c _7-acridina-5-carboxílico ou de um sal de sódio.
Descrição pormenorizada desta invenção
Slnte se
Os compostos de fórmula geral (I) na aual R^ e R representam cada um, um átomo de hidrogénio nodem preparar-se de acordo com as reacçSes representadas no esquema 1. O ácido 3-(2-dibenzotienoil)-propanóico (2.) e o ácido 4-(2-benzotienil)-butanóico (3_) têm sido referidos por Gilman et al. F J. Org. Chem. 3, 108 (1933) 3. O ceto ácido (2_) po de preparar-se por uma acilação de Friedel-Craf ts de dibenzotiofeno (jL) com anidrido succinico na presença de um ácido de Lewis apropriado tal como o tricloreto de alumínio, num dissolvente apropriado tal como o cloreto de metileno a uma temperatura entre 0°C e o ponto de ebulição do dissolvente. a acilação de Friedel-Crafts é bem conhecida na literatura química /House, Η. O.; Modern Svnthetic Reactions, edição, W. A. Benjamin, pp. 736, 1972 .7.
Esquema 1
ácido (3_) pode preparar-se por uma redução de Clemraensen de (2) com zinco metálico e ácido clorídrico num dissolvente apropriado tal como o ácido tolueno acético a uma temperatura entre a temperatura ambiente e o ponto de ebulição do dissolvente. E bem conhecida a redução de Clemmensen na literatura quimica £House, Η. O.;
-9Modern Synthetic Reactions, 2- edição, W. A. Benjamim, pp. 163, 1972 J.
O ácido 4-(3-bifenilil)-butanóico e o 6-fenil-3,4-di-hidro-l(2Η)-naftalenona (5_) foram referidos por Lyle et al. £ J. Org. Chem. 44, 4933-4933 (1979) J7. O ácido (4) pode preparar-se por dessulfurização de (3_) com niquel de Raney num dissolvente apropriado tal como o hidróxido de sódio aquoso a uma temperatura entre a temperatura ambiente e o ponto de ebulição do dissolvente. 35 bem conheci do da bibliografia química o niquel de Raney como agente de redução para as ligações carbono-enxofre.
Pode preparar-se a 3,4-di-hidro-1(2H)-naftalenona (5_) por ciclização do ácido (4) em ácido metanossulfónico a uma temperatura entre a temperatura ambiente e o ponto de ebulição do dissolvente, Podem-se utilizar ácidos catalisadores alternativos tais como o ácido polifosfórico na ciclização de (4) para (5.) . A ciclização dos ácidos 4-(fenil)-butanóicos é bem conhecida na literatura quimica £ House H. O.; Modern Synthetic Reactions, 23 edição, W. A. Benjamin, pp. 309, 1972 £.
Alternativamsnte, o ácido (£) pode converter-se no cloreto de ácido correspondente mediante reacção com um reagente como o cloreto de tionilo e o cloreto de ácido ciclizar-se com um ácido de Lewis tal como o tricloreto de alumínio, num dissolvente como o dissulforeto de carbono sob condições de Friedel-Crafts.
-100s ácidos 3-f enil-5,6-di-hidrobenz/ c ^7-acridina-7-carboxilicos (7) de fórmula geral (I), podem preparar-se por reacção de Pfitzinger das isatinas (6.) com (5.) num dissolvente apropriado como o hidróxido de sódio ou o hidróxido de potássio aquosos em etanol a uma temperatura desde a temperatura ambiente até ao ponto de ebulição do dissolvente. As isatinas (6) estão comercializadas ou preparam-se pelos métodos de ?aPP θ referências aqui citadas £ Adv. Heterocyclic Chem. 13, 1 (1975) £. a reacção de Pfitzinger está bem descrita na literatura química.
Os compostos de fórmula geral (I) na qual R. e Rr representam, considerados conjuntamente, um átomo de enxofre, podem preparar-se de acordo com a via representada no esquema 2. A cetona (8j pode preparar-se por ciclização do ácido (3.) em ácido metano-sulfónico a uma temperatura compreendida entre a temperatura ambiente e o ponto de ebulição do dissolvente. Outros catalisadores ácidos tais como o áci. do polifosfórico oodem ser utilizados na ciclização de (3_) Para (3) . Alternativamente o ácido (3_) pode converter-se no cloreto de ácido correspondente mediante reacção com um reagente como por exemplo o cloreto de tionilo e o cloreto de ácido ciclizar-se com um ácido de Lewis tal como o tricloreto de alumínio num dissolvente tal como o dissulforeto de carbono sob condições de Friedel-Crafts.
Os ácidos 3-fenil-5,6-di-hi -carboxílicos (9) de fórmula geral reacção de Pfitzinger das isatinas to anteriormente para a preparação oeral (7) no esquema 1.
drobenz/ c J-acridina-7(i) podem oreparar-se por (6) com (3), como descridos compostos de fórmula
-11E squema cçíx
Os compostos de fórmula geral I na qual R^ represen ta um grupo CO^Na ou CO^K P°dem preparar-se de acordo com a representação do esquema 3. O ácido carboxilico (10) é tratado com hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio num dissolvente prótico apropriado tal corao o etanol a uma temperatura entre a temperatura ambiente e o ponto de ebulição do dissolvente para se gerar o sal do ácido carboxilico (11)
Os compostos de fórmula geral I na qual R^ representa um grupo de fórmula geral CO^Rg podem preparar-se de acor do com o esquema 3. O ácido carboxilico (10) converte-se pri_
-12meiramente no cloreto de ácido correspondente, mediante reacção com cloreto de tionilo ou com cloreto de oxalilo, quer puro quer na presença de um dissolvente apropriado, tal como o cloreto de metileno ou o benzeno, a uma temperatura entre a temperatura ambiente e o ponto de ebulição do dissolvente. O éster (12) prepara-se mediante reacção do cloreto de ácido intermédio com um álcool de fórmula geral R^OH, num dissolvente como o tetra-hidrofurano a uma temperatura entre 0°C e o ponto de ebulição do dissolvente. a reacção do cloreto de ácido com o comoosto de fór mula geral R^OH faz-se eventualmente na presença de uma ba se como a piridina, a trimetilamina ou a 4-dimetilaminopiri^ dina. Alternativamente, pode converter-se o sal do ácido carboxílico (11) no éster (12) como descrito anteriormente Para a conversão do ácido (10) no éster (12).
Esquema 3
A preparação dos sais aceitáveis do ponto de vista farmacêutico dos compostos de fórmula geral (I) podem realizar-se de acordo com técnicas convencionais para a formação de sais.
Ί4/ ”
Os compostos da presente invenção e a sua prepara ção podem melhor compreender-se pelos exemplos oue seguem, que não constitui uma limitação da invenção. Nestes exemplos, todas as temperaturas estão citadas em graus centígra. dos a menos que especificado de um modo diferente. Não estão corrigidos todos os pontos de fusão. Todas as reacçfies foram conduzidas em material de vidro seco, sob atmosfera de azoto excepto quando citado de outro modo. Todos os agen tes químicos comerciais foram utilizados tal e qual como re cebidos. As cromatografias realizaram-se com gel de sílica Merck 60, (230-400 malhas). Os eluentes para cromatografia são citados sob a forma de relações em volume. As posições máximas para os espectros 1H NMR estão referidos em partes por milhão ( «Γ ) abaixo do campo do padrão interno de tetra metilsilano num dissolvente orgânico e de um nadrão interno de 3-(trimetilsilil)-1-propano-sulfonato de sódio em óxido de deutério. As abreviaturas para os espectros de 1H NMR são as seguintes:
s = singleto, d = duoleto e m = multipleto.
<15Preparação do ácido 5,6-di-hidro-3-fenilbenz/ c J-acridina-7-carboxílico
Exemolo
Parte A
Introduziu-se num frasco de 500 ml de três tubuladuras de fundo redondo equipado com um condensador de refluxo, um agitador mecânico a um termómetro, uma solução de 25,0 g (135,7 mmoles) de dibenzotiofeno em (55 ml) de nitrobenzeno e 1,1,2,2-tetracloroetano (110 ml). Manteve-se a mistura reaccional a uma temperatura entre -5°C e +5°C com arrefecimento periódico num banho de acetona e neve car bónica, enquanto se adicionava sob a forma sólida e por por çóes 53,6 g (402 mmoles) de cloreto de alumínio anidro.
Após a adição estar completa, manteve—se a mistura reaccio nal castanha escura a uma temperatura de 5°C durante 2 horas e em seguida deixou-se retomar lentamente a temperatura ambiente durante a noite. A mistura reaccional foi diluida cautelosamente por introdução de um excesso de ácido clorídrico concentrado e gelo. Extraiu—se a fase aquosa com cloreto de metileno. Concentraram-se os extractos orgânicos re unidos, dissolveram—se com hidróxido de sódio aauoso e extraiu-se com éter dietílico para eliminar a maior parte do material orgânico neutro. Acidificou-se a fase aquosa para pH 1 com ácido clorídrico concentrado e recolheu-se por fil. tração o precipitado, P.ecristalizou-se o precipitado com acetato de etilo-metanol a 50:1 e em seguida com acetato de etilo para se obterem 3,84 g (13,51 mmoles, rendimento 9,9%) de ácido 3-(2-dibenzotienoil)-propanôico, sob a forma de um sólido branco. Concentrou-se o líquido mãe e recristalizou-se o resíduo com acetato de etilo para se obter uma segunda porção de 4,46 g (15,69 mmoles, rendimento 11%), sob a forma de um sólido branco.
P.F. 157-158°; MS m/e 285(M++H); XH NMR(acetona-d6) & 8,99(s,lH), 8,43-8,67(m,1H), 7,87-8,33(m,3H), 7,43-7,67(m,2H), 3,50(t,J=6Hz,2H), 2,79(t,6Hz,2H); HRMS m/e calcd Para Ο^Η^Ο^ (M+) 284,0508, Determ: 284,0505; Anal. Calcd, para c15H12O3S: 0,67,59; H,4,25; S,ll,28.
Determ: 0,67,28; H,4,17; S,1O,99.
Parte 8
Introduziu-se num balão de fundo redondo de 1 L equipado com um condensador de refluxo, 50,0 g (765 mmoles) de grenalha de zinco e em seguida tratou-se sequencialmente com 5,0 g (18,4 mmoles) de cloreto de mercúrio (II), 100 ml de água θ 2,5 ml de ácido cloridrico concen trado. Agitou-se a mistura reaccional durante 5 minutos e decantou-se o líquido para se obter amálgama de zinco. Adicionou-se sequencialmente a amálgama de zinco prepara da recentemente 38 ml de água, 88 ml de ácido clorídrico concentrado, 75 ml de tolueno, 3 ml de ácido acético e 25,0 g (80,0 mmoles) do produto obtido na parte A. Aqueceu-se a mistura reaccional sobre o refluxo durante seis
-17 —
P.F. 127-128 ; -8,00(m,lH), 7, -7.32(m.lH). 2 dias. Adicionaram-se (25 ml) do ácido clorídrico concentrado por fraeções, periodicamente durante o período de seis dias. Arrefeceu-se a mistura reaccional e precipitaram-se cristais brancos com tolueno. Recolheu-se o pre cipitado por filtração, por sucção para se obterem 11,57 g (42,80 mmoles, rendimento 53%) do ácido 4-(2-dibenzotienoil)-butanóico sob a forma de um sólido branco.
8,00-8,17(m,lH), 7,8033-7,50(m,2H), 7,172,42(t,J=7,5Hz,2H), para C16H14°2 S<M+) ΧΗ WMR (CDC13) & 6Ί-Ί,79(m,2H), 7, 85(t,J=7,5Hz,2H),
1,93-2,17(m,2H); HRMS m/e calcd, 270,0715, Determ: 270,0716.
Parte C
Tratou-se uma solução de produto obtido na ogrte B em 25
1,0 g (3,70 mmoles) do 1 de solução acuosa de hidróxido de sódio a 10%, com 2 gotas de octanol 2 como agente antiespuma e 11 g de níquel de Raney sob a forma de uma pasta em tampão de pH 10 e aqueceu-se a mistura reaccional durante a noite à temperatura de 75°C. Filtrou-se a mistura ainda quente através de celite e lavou-se a celite com hidróxido de sódio aquoso a 5%, aquecido. As fases aquosas reunidas foram acidificadas com ácido clorí. drico concentrado e extraído com éter dietilico. C- extractos etéreos reunidos foram lavados com cloreto de sódio saturado, secos e concentrados para se obterem 0,7 g
-18(2,9 mmoles) do ácido 4-(3-bifenil)-butanóico sob a forma de um sólido branco. Dissolveu-se imediatamente este material em 15 ml de ácido metano-sulfónico e agitou-se à temperatura de 40°C durante a noite. Arrefeceu-se a mistura reaccional até à temperatura ambiente, diluiu-se com cloreto de metileno, lavou-se com água, secou-se e concentrou-se. Purificou-se o resíduo por cromatografia rápida com hexano—acetato de etilo a 10:1 para se obterem 0,13 g (0,81 mmoles, rendimento 22%) de 6-fenil-3,4-di-hidro-1(2K)-naftalenona sob a forma de um sólido beige cristalino.
P.F. 99-100°; MS m/e 223(M++H); 1H NMR(CDC1 )£ 8,10(d,
J=8Hz,lH), 7,27-7,67(m,7H), 3,03(t,J=6Hz,2H), 2,68(t,
J=6Hz,2H), 2,17(m,2H); HRMS m/e calcd oara C,,Η..0 (M+) l o 14
222,1045, Determ: 222,1044.
Parte D
Introduziu-se num frasco de três tubuladuras de 250 ml de fundo redondo, equipado com um condensador de refluxo, uma suspensão de 1,1 g (7,63 moles) de isatina e 1,7 g (7,63 mmoles) do produto obtido na parte C em (48 ml) de hidróxido do potássio 6N e 48 ml de etanol absoluto. Acueceu-se a mistura vermelho-púrpura à temperatura de refluxo durante a noite, arrefeceu-se até 0°C por meio de um banho de água arrefecida com gelo e verteu-se a pouco e pouco sob agitação num excesso de ácido clorídrico concentrado e gelo. Filtrou-se o precipita
-19do, lavou-se com 100 ml de metanol aquecido e secou-se sob alto vácuo para se obter 1,03 g (3,07 mmoles, rendimento 40'/) do composto em título sob a forma de um pô amarelo esverdeado.
P.F. 287-290°; MS m/e 352(M++H), 303(M++H-C02); 1H NMR(DMSO-d6) & 8,54(d,J=8Hz,IH), 8,14(d,J=8Hz,1K), 7,56-7,S6(m,7H), 7,41-7,52(m,3H), 3,ll(s,4K); IR(K3r pellet) 3400-1900(00 Η), 1720(0=0), 1630, 1605, 1530, 1505 (arom 0=0) cm HRMS m/e calcd para 024Μ17Ν0 (M+)
351,1260, Determ: 351,1253.
Exemolo 3
Preparação do ácido 5,ó-di-hidro-9-fluoro-3-fenilbenz-£ c ^7-acridina-7-carboxllico
Num balão de 500 ml de três tubuladuras de fundo redondo equipado com um condensador de refluxo introduziu-se uma suspensão de 3,27 g (19,79 mmoles) de 5-fluoro isatina e 4,40 g (19,79 mmoles) do produto obtido no exem pio 1 na parte C em 70 ml de hidróxido de potássio 6N e 70 ml de etanol absoluto. Aqueceu-se a mistura reaccional vermelho púrpura à temperatura de refluxo durante a noite, arrefeceu-se até à temperatura ambiente e filtrou-se. Arrefeceu-se o filtrado até 0°C com um banho de água arrefe cida com gelo e verteu-se por porções sob agitação num ex cesso de ácido clorídrico concentrado e gelo. Filtrou-se
-20o precipitado amarelo acastanhado, suspendeu-se em metanol quente e filtrou-se. Em seguida retomou-se o precipi tado com 200 ml de cloreto de metileno, sonicou-se durante duas horas e meia e filtrou-se para se obterem 5,70 g (15,43 mmoles, rendimento 73%) do composto em título sob a forma de um pó amarelo.
P.F. 309-310°; MS m/e 370(M++H), 326(M++H-C02); NMR(DMSO-d6) $ 8,50(d,J=8Hz,lH), 8,l9(m,lH), 7,71-7,79(m,5H), 7,41-7,56(m,4H), 3,68(s,4H); HRMS m/e calcd para C24H16N02F (?I+) 369'1166' Determ. 369,1130.
Exemolo 12
Preparação do sal de sódio do ácido 5,6-di-'nidro-9-f luoro-3-f enilbenz/ c ,7-acridina-7-carboxilico
Num balão de três tubuladuras, de 100 ml de fundo redondo equipado com um condensador de refluxo e um funil de carga, introduziu-se uma suspensão amarela do produto obtido no exemplo 3, (2,15 g, 5,82 mmoles) em 46 ml de etanol absoluto. Submeteu-se a suspensão a refluxo durante 20 minutos e em seguida adicionaram-se durante 5 minutos gota a gota 5,82 ml (5,32 mmoles) de hidróxido de sódio IN. Agitou-se a solução cor de laranja sob refluxo durante mais uma hora e trinta minutos. Em seguida filtrou-se o filtrado e secou-se sob alto vácuo para se obter 1,35 g (3,45 mmoles, rendimento 59%) do composto em título sob
-21a forma de um pó castanho claro.
P.F. >340°; ^NMRÍDOJÍ 7,75(d,J=8,5Hz,lH),
7,55—7,70(m,IH), 7,35(d,J=8,5Hz,IH), 7,00-7,30(m,8H), 2,82(s,2H), 2,63(s,2H).
Exemplo 24 (
Preoaração do ácido 6,7-di-hidrQ-2f 1 J^-benzotieno-Γ 21,3' :4,5 ^7-benz/ 1,2-c^-acridina-ó-carboxilico
Num balão de 200 ml com três tubuladuras de fundo redondo equipado com um condensador de refluxo introduziu-se uma suspensão de 580 mg (3,94 mmoles) de isatina e 1,0 g (3,94 mmoles) do produto do exemplo 27, parte A em 52 ml de hidróxido de potássio 6N e 52 ml de etanol absoluto. Aqueceu-se a mistura reaccional sob refluxo du rante dois dias e meio. Durante aquele tempo, adicionaram-se mais 560 mg (3,80 mmoles) de isatina para se obter uma reacção completa. Arrefeceu-se a mistura reaccional até 0°C e verteu-se num excesso de gelo e de ácido clorídrico concentrado. Filtrou-se o precipitado castanho obtido.Dis. solveu-se o produto em hidróxido de sódio a 5%, extraiu-se com éter dietílico para eliminar impurezas e precipitou-se com ácido clorídrico para se obter 82 mg (0,21 mmole, rendimento 5,4%) do composto em título sob a forma de um pó verde:
-2 2 —
P.F. 190-193°; MS m/e 382 (M++H), 338 (X+H-COp,· 1H NMR (DMSO) 9,04(s,lH), 8,40(s,lH), 8,08-8,13(m,4H),
7,54-7,88(m,4K), 3,l9(s, 4H); HRMS m/e calcd para C24Hi5NO2S (M+) 381,0824, Determ. 381,0824.
Exemplo 27
Preparação do ácido 6,7-di-hidro-3-fluoro-/ 1 -benzotieno/2 1 , 3 1 : 4,5 J^-benz/- 1,2-c _/-acridina—5-carboxilico
Parte A
Num balão de três tubuladuras de 500 ml de fundo redondo equipado com um condensador de refluxo e um termómetro, introduriram-se 10,0 σ (41,6 mmoles) do produto obtido na parte S do exemplo 1 e 200 ml de ácido metano-sulfônico. Aqueceu—se a suspensão castanho escura à tem peratura de 40°C durante a noite sob agitação. Arrefeceu-se a mistura reaccional até 0°C com um banho de água arrefecida com gelo, vcrteu-se sobre 150 g de gelo, agitou-se durante 15 minutos e filtrou-se para se obter uma pasta verde. Purificou-se esta pasta por cromatografia rápida com cloreto de metileno para se obter 6,4 g (41,6 mmoles, rendimento 61%) de 9,10-di-hidrobenzo/ b^/-nafto/ 2,3-dJ -tiofeno-7(8H)-ona sob a forma de um sólido amarelo cristalino .
-23P.F. 160-165°; MS m/e 253(M++H); 1H NMRÍCDCip <5 8,54(s,
1H), 8,14(dd,J=2Hz,J=6Hz,1H), 7,98(3,1H), 7,80-7,90(m,1H)
7,45-7,60(m,2H), 3,15(t,J=6Hz,2H), 2,73(t,J=6Hz,2H),
2,2O(t,J=6Hz,2H); Anal. Calcd para C16 H14OS: C,75,56; H,5,55; 3,12,61. Determ: C,76,00; Hz5,73; S,12,S4.
Parte B
Num balão de fundo redondo de 500 ml com três tubuladuras, equipado com um condensador de refluxo introduziu-se uma suspensão de 3,9 g (23,62 mmoles) de 5-fluoroisatina θ 6,0 g (23,62 mmoles) do produto obtido na parte A em 70 ml de hidróxido de potássio 6N e 70 ml de etanol absoluto. Aqueceu-se a mistura reaccional vermelho púrpura à temperatura de refluxo durante dois dias e filtrou-se. Concentrou-se o filtrado e extraiu-se com éter dietílico. Verteu-se a fase aquosa num excesso de gelo e ácido clorídrico concentrado, agitou-se durante 20 minutos e filtrou-se para se obter um sólido amarelo alaranjado. Suspendeu-se o sólido em metanol aquecido, filtrou-se, suspendeu-se em 600 ml de água em ebulição, filtrou-se, lavou-se com metanol arrefecido e secou-se sob alto vácuo. Em seguida, suspendeu-se este sólido em 200 ml de cloreto de metileno, sonicou-se durante duas horas e meia, filtrou -se e secou-se para se obterem 2,0 g (5,01 mmoles, rendimento 21%) do composto em titulo sob a forma de um sólido verde pálido.
-24P.F. 280-283°; MS m/e 400(M++H); ΣΗ NMR (DMF-d7)^ 9,06(s,1H), 8,44-8,48(m,IH), 8,39(s,lH), 8,24-3,28(m,lH), 8,06-8,11(m,IH), 7,54-7,74(m,4H), 3,26(s,4H); HRMS m/e calcd para C24H14N°2FS ÍM+) 399,0730; Determ. 399,0701.
Os compostos dos exemplos 1, 3, 12, 24 e 27 e outros compostos preparam-se utilizando-se os processos descritos nos exemplos 1, 3, 12, 24 e 27 e podem-se pre Parar também os compostos apresentados nos quadros 1 e 2 mediante os processos descritos anteriormente:
-25Quadro
Ex. — - mD f‘C)
1 co2h H H 287-290
2 co2h Cl H
3 co2h H F 309-310'
4 co2h H Cl
5 co2h H Br
6 co2h H I
7 co2h H Me
8 co2h H Et
9 co2h H cf3
10 C02Na H H
11 CO2K Cl H
12 C02Na H F >340°
23 CO2K H Cl
14 C02Na H Br
15 CO2K H I
16 CO2Na H Me
17 CO2Na H Et
18 C02Na H CF3
19 CO2H H SCH3
20 co2h H SOCH3
21 co2h H 5O2CH3
22 CQ2CH2CH2N(CH3)2 H M
23 CO2CH2CH2N(CH3)2 H F
—26 —
Quadro 2
£x. _
CO?H
CO2H
CO2H
C02H
CO2H
C02H
C02H
C02H
CO2H
CO2Na
CO2K
C02Na
CO2K
C02Na
CO2K
C02Na
CO2K
CO2H
CO?H
CO2H
CO2CH2CH2N(CH3)2
CO2CH2CH2N(CH3)2 mp (°C)
Η K 190-193
Cl H
H Cl
H F 280-283
H Br
Η 1
H Me
H Et
H CF3
Η H
Cl H
H F
H Br
Η I
H Me
H Et
H CF3
H SCH3
H SOCH3
H SO2CH3
Η H
H F —27APlicação
Os resultados de testes biológicos diversos, descritos em seguida determinaram que os compostos desta invenção apresentam propriedades inibidoras do desenvolvimento de tumores de rato transplantados para murganhos, inibidoras do desenvolvimento de tumores humanos implanta dos em murganhos e ainda inibidoras do desenvolvimento de células tumorais de melanoma in vitro.
A. eficácia dos compostos da presente invenção con tra tumores de murinos transplantados foi avaliada de acordo com um sistema de testes que é utilizado pelo National Câncer Institute para a detecção e avaliação da actividade anticancerigena. A maior parte dos fármacos clinicamente eficaz exibe actividade nestes testes e estes têm um bom registo de previsão de eficácia clinica. £ Goldi A., Venditti, J. M., Mac. Donald, J. S., Muggi, F. Μ., Henney, J. E. e V. T. Levita, Jr., Europ, J. Câncer, 17, 129-142, (1931) ; Venditti, J. M., Seminars in Oncoloav.
3(4) (1931); Goldin, A. e J. M. Venditti em Recent Results in Câncer Research, 70, S. K. Carter e Y. Sakurai, Eds., Springer-Verlag, Serlin/Heidelberg, 1930J.
Teste de leucemia murina L1210
Obteve-se uma linha tumoral L1210 em 1948 de uma leucemia linfocítica de uma fêmea de murganho DBA/2 após tratamento da pele com 20-metilcolantreno a 0,2% em éter —28— dietllico. A linha tumoral foi mantida por passagem em série em fêmeas de murganho DBa/2.
No dia 0, fêmeas de murganho CDF^ com um peso entre 18 e 22 g foram inoculadas com IxlO5 células de leucemia L1210 provenientes de ascites de murganho D3a/2. Agruparam-se por grupos de seis murganhos, ao acaso e administraram-se ou o composto em teste ou o veículo de controlo, por via intraperitoneal uma vez ao dia durante nove dias consecutivos com início no dia 1. Uma diminuição da massa corporal igual ou maior a 20% aos dias 5 era considerada indicação de toxicidade. O tempo de sobrevivência médio de controlo aceitável é de 8 a 11 dias.
Os resultados estão espressos sob a forma de uma percentagem do tempo de sobrevivência média dos grupos tratados com um veiculo-grupos tratados com o controlo de acordo com a fórmula:
Tempo de sobrevivência médio de tratados % T/C = -———— - X
Tempo de sobrevivência médio de controlos
Os murganhos sobreviventes durante 30 dias consideraram-se curados e não foram incluídos nos cálculos do tempo médio de sobrevivência.
Utilizou-se para a actividade os critérios de NCI. Considerou-se que um composto exibia actividade moderada sobre leucemia L1210 se apresentava uma % T/C ^125%, considerava—se como tendo uma boa actividade sobre leucemia L1210 se apresentava uma % T/C ^150%.
-29No quadro 3 apresentam-se os resultados dos testes com os compostos da presente invenção. Os resultados indicam que os compostos desta invenção são eficazes con tra a leucemia murina L1210.
Quadro 3
Leucemia 1210
Ex % T/C (dose: mo/kg
1 178% (100)
3 180% (100)
12 171% (50)
27 149% (100)
Teste sobre enxerto de carcinoma do cólon humano DLD-2
Obteve-se inieialmente a linha tumoral DLD-2 a Partir de carcinoma do cólon primário por remoção cirúrgi. ca num doente do sexo masculino. Manteve-se esta linha por uma série de passagens em murganhos nús atímicos.
No dia 0, murganhos de ninhadas Swiss machos e fêmeas comportando o gene NU/NU com peso entre 22 e 30 g foram inoculados com 0,2 ml de um tumor murino a 25%. Es.<* -3 0te fragmento foi preparado por fragmentação de tumores DL.D-2 recentes com desenvolvimento subcutâneo em murganhos de passagem, em solução de cloreto de sódio fisio lógica estéril. Entre 7 a 10 dias apareceram tumores pal páveis com o peso aproximado de 50 mg. Os murganhos foram acasalados de acordo com o peso do tumor e o sexo em grupos de dez e administraram-se-lhes os compostos em pro va ou o veículo de controlo por via intraperitoneal diariamente durante nove dias consecutivos. Uma diminuição da massa corporal 20% aos 5 dias foi considerada como indicio de toxicidade. As dimensões e pesos dos tumores foram registados semanalmente. Dezoito dias após a injecção inicial, pesaram-se os murganhos, sacrificaram-se e retiraram-se os tumores que se pesaram.
Determinou-se a eficácia dos compostos em orova de acordo com o valor da inibição do desenvolvimento tumoral nos animais tratados versus animais de controlo tratados com o veiculo. Os pesos dos tumores iniciais em (mg) calcularam-se a partir das dimensões dos tumores em (mm) aplicando-se a fórmula Para o volume de uma elipse alongada, (LxT.< /2) . Calcularam-se os pesos reais dos tumores para cada um dos grupos tratados e para o grupo de con trolo tratado com veículo, subtraindo o peso inicial do tumor (avaliado) do peso final do tumor (real) no 19° dia. A média para o peso do tumor aceitável para o grupo de con trolo é >1 g. Os resultados são expressos sob a forma da percentagem de inibição do desenvolvimento no controlo de acordo com a fórmula:
—31Peso médio do tumor de tratamento % inibição = - x 100%
Peso médio do tumor de controlo
Aplicaram-se os critérios MCI para a actividade. Considerou-se que um composto apresentava actividade moderada contra as células de carcinoma do cólon DLD-2 quando provocava uma inibição de 58-39% no desenvolvimen to do tumor e apresentava uma boa actividade sobre o car cinoma do cólon DLD-2 se a inibição causada no desenvolvimento do tumor era 90%.
Os resultados das provas com os compostos da pre sente invenção a?resentam-se no quadro 4. Os dados indicam que os compostos desta invenção são eficazes sobre os enxertos de carcinoma do cólon humano DLD-2 no murganho.
Quadro 4 % de inibição de enxertos de carcinoma de cólon humano DLD-2 (dose mg/kg)
70% (50)
-3 2-
Teste de melanoma de murino B16
Em 1954 deu-se o aparecimento espontâneo de uma linha tumoral B16 na pele situada na base da orelha de um murganho C57BL. Manteve-se a linha tumoral por meio de passagem em série era fêmeas de murganho C573L.
No dia O, inocularam-se murganhos fêmea 36C3F1 por via intraperitoneal com 0,5 ml de um inócuo de tumor a 10% o qual foi preparado por homogenização recente de tumores B16, desenvolvidos subcutaneamente em murganhos C573L, em solução de cloreto de sódio fisiológico arrefecida. Agruparam-se os murganhos em grupos de dez consti tuindo-se como grupo de controlo um grupo de 20 animais. Os compostos em prova e o veículo de controlo administraram-se por via intraperitoneal uma vez ao dia durante nove dias consecutivos com inicio no dia 1. Uma diminuição da massa corporal aos 5 dias 20% considerou-se como um indicio de toxicidade. A média do tempo de sobrevivência do controlo aceitável é de 14 a 22 dias. Os resultados fo ram expressos sob a forma de percentagem do tempo de sobrevivência médio do grupo controlo tratado com veiculo de acordo com a fórmula:
Tempo de sobrevivência média do tratado % T/C ---χ 100%
Tempo de sobrevivência média do controlo
-3 3Consideraram-se curados os murganhos que sobreviveram dias e não se incluíram no cálculo do tempo de sobrevivência média.
Aplicaram-se os critérios NCI para a actividade. Considera-se que um composto exibe actividade moderada sobre melanomg 316 se apresenta uma % T/C ^-125/ e é considerado apresentar uma boa actividade sobre melanoma B16 se tem uma % T/C ^150/.
Os resultados dos testes dos compostos da presen te invenção apresentam-se no quadro 5. Os resultados indicam gue os compostos da presente invenção são eficazes melanoma 316 do murganho.
contra c
Ex.
Quadro o
Melanoma murino B16 % T/C (dose: mg/kg)
134/ (35)
140/ (50)
Teste co melanoma humano RPMI-7272 in vitro
Também se testaram os compostos da presente invenção relativamente à sua capacidade para inibir o de. —34 — senvolvimento in vitro de células RPMI-7272 de raelanoma humano.
As células RPMI-7272 de melanoma humano (Quinn et al. £ J. Natl. Câncer Inst, 59, 301-305 (1977) J ) fo ram propagadas em meio RPMI-1640 suplementado com 10 mM Tricina (pH 7,8), 10 m!4 Heoes (pH 7,3), carbonato de hidrogénio e sódio a 0,075% e soro bovino fetal inactivado a (56°C durante 30 minutos) a 10% (vol/vol), numa atmosfera humidificada com 95% de ar e 5% de dióxido de carbo no. Semearam-se as células numa proporção de 3x10 por placa de 35 mm para se iniciarem os estudos de inibição do desenvolvimento. As culturas, (culturas-controlo) receberam apenas meio de desenvolvimento e foram agrupadas em quadruplicado, as culturas destinadas a concentrações variáveis de compostos foram montadas numa placa por dose de composto. Vinte e quatro horas após a sementeira, tripsiniz aram-se as culturas de células de controlo em dupli cado e contaram-se as células por meio de um contador Coulter (contagens de controlo de 12 dia). Neste momento, adicionaram-se concentrações variáveis de compostos a tes. tar entre 1OO e 0,00001 ^g/ml às culturas e nas culturas controlo apenas se adicionou meio de crescimento. Setenta e duas horas após a adição do composto tripsinizaratn-se as células e contaram-se. Calculou-se o número de populaçbes celulares duplicadas (no 4? dia) na presença ou ausência do composto.
V
-3 5A DI5q representa a dose de composto (em jig/ml) necessária Para inibir a duplicação das células em 50%. Considerou-se que o composto apresenta actividade in vitro sobre melanoma RPMI-7272 se tem uma 1° /ig/ml
O número de populações duplicadas nas culturas controlo durante as 72 horas está entre 3 e 4.
Dissolveram-se os compostos em dimetilsulfóxido entre 10-2.5 mg/ml. 7izeram-se diluições para 1 mg/ml em meio de desenvolvimento completo seguida por uma preparação stock de 100 e 30 yjg/ml em meio de desenvolvimento completo. A partir dos stocks a 100 e 30 ^ig/ml respectiva mente fizeram-se diluições de dez vezes em série em meio completo e adicionaram-se às culturas.
Os resultados dos testes dos compostos da presente invenção estão representados no quadro 6. Estes indicam cue os compostos desta invenção são inibidores potentes do desenvolvimento in vitro de células de melanoma humano RPMI-7272.
Quadro 6
Melanoma RPMI-7272
Ex DIcrs (uo/ml)
1 14,1
3 0,05
12 °,06
24 1,96
27 1,4
-36 —
Formas posolôgicas
Os compostos antitumorais (componentes activos) da presente invenção podem-se administrar para inibir tu mores por qualquer meio que proporcione o contacto do componente activo com um sítio do agente da acção no organismo de um mamífero. Aqueles podem ser administrados por qualquer meio convencional para aplicação em conjunto com medicamentos, quer sob a forma de componentes activos terapêuticos individuais ou cuer sob a forma de uma associação de componentes terapêuticos activos. Podem-se admi nistrar isoladamente, mas em geral administram-se com um veiculo farmacêutico escolhido com base na via de adminis. tração a que se destina θ de acordo com a prática farmacêu tica habitual.
A dose administrada deve ser uma quantidade de in grediente activo que iniba o desenvolvimento do tumor e, evidentemente, dependerá de factores conhecidos tais como as caraoterísticas farmacodinâmicas do ingrediente activo en causa, da sua via e modo de administração, idade, condições de saúde e peso do receptor, natureza e extensão dos sinto mas, tipo de tratamento concomitante, freouência do tratamento e efeito pretendido. Habitualmente uma dose diária de ingrediente activo poderá estar compreendida entre 5 e 400 mg/Kg de massa corporal. Normalmente, entre 10 a 200, de preferência entre 10 a 50 mg/kg e por dia divididos em doses repartidas de 2 a 4 ou numa forma de libertação prolon gada são suficientemente eficazes para obter os resultados pretendidos.
-3 7As formas posológicas (composições apropriadas para a administração por via interna contêm entre cerca de 1,0 mg e cerca de 500 mg de componente activo por unidade. Nestas composições farmacêuticas, o componente activo estará presente habitualmente numa quantidade en tre cerca de 0,5 e 95% em peso, do peso total da composi ção.
O componente activo pode administrar-se oor via oral sob formas posológicas sólidas, como cápsulas, comprimidos e pós ou sob formas posológicas liquidas, tais como os elixires, xaropes e suspensões e podem ainda admi. nistrar-se por via parentérica em formas posológicas liquidas estéreis.
As cápsulas de gelatina contêm o componente actívo e veículos pulverizados, tais como a lactose, sacarose, manitol, amido, derivados da celulose, estearato de magné sio, ácido esteárico etc. Podem-se utilizar diluentes idên ticos para a compressão de comprimidos. Os comprimidos e as cápsulas podem preparar-se sob a forma de produtos de libertação prolongada Para proporcionar uma entrega continua do medicamento durante várias horas. Os comprimidos po dem ser revestidos com açúcar ou com uma película para mas carar um paladar desagradável e proteger o comprimido da atmosfera ou com um revestimento entérico para desagregação selectiva no tracto gastrointestinal.
-38As formas posológicas líquidas para administração oral podem conter agentes de coloração ou de correcção do paladar para aumentar a aceitação por parte do doente.
Em geral a água, um óleo adequado, uma solução de cloreto de sódio ou de dextrose aquosa (glucose) e soluções de açúcar relacionados com esta, glicóis tais como o propileno glicol ou os polietileno glicóis são veículos apropriados Para soluções parentéricas. As soluções para administração parentérica contêm de preferên cia um sal solúvel em água do composto activo, agentes conservantes apropriados e, se necessário, substâncias tampão.
Os agentes antioxidantes tais como o bissulfito de sódio, o sulfito de sódio ou o ácido ascórbico, isoladamente ou em associação são agentes conservantes apropriados. Também se utiliza o ácido cítrico e os seus sais e o edetato de sódio. Além disso, as soluções oarentéricas podem conter agentes conservantes, tais como o cloreto de benzoalcónio, o metil-ou-propil-parabeno e o clorobutanol.
Os veículos farmacêuticos apropriados estão citados em Remington1s Pharmaceutical Sciences, A. Osol, nesta áre a.
As formas posológicas farmacêuticas ra a administração dos compostos da presente ser representadas do seguinte modo:
aplicáveis pa invenção podem
-39C ápsulas
Prepara-se uma grande quantidade de cápsulas por enchimento de cápsulas de gelatina de duas peças convencionais cada uma com 100 mg de componente activo em pó, 175 mg de lactose, 24 mg de talco e 6 mg de estearato de magné sio.
Uma mistura do componente activo em óleo de soja é preparada e injectada por meio de uma bomba de desloca, mento em cápsulas de gelatina mole contendo 100 mg de com ponente activo cada uma. As cápsulas são lavadas e secas.
C omprlmidos
Prepara-se uma quantidade de comprimidos por processos convencionais de forma a que a unidade posológica contenha 100 mg de componente activo, 0,2 mg de dióxido de silício coloidal, 5 mg de de celulose microcristalina, 98,8 mg de lactose. Podem-se dos para favorecer a palatab estearato de magnésio, 275 mg 11 mg de amido de milho e aplicar revestimentos apronria lidade da absorção retardada.
Inj e ctáveis
Prepara-se uma composição injectável por via parentérica por agitação de 1,5% em peso do componente activo em propileno e água a 10% em volume. A solução é isotoniza da com cloreto de sódio e esterilizada.
-40Suspe nsão
Prepara-se uma suspensão acuosa para administração oral de forma a gue 5 ml contenham 100 mg do componen te activo finamente dividido, 200 mg de carboximetil celu lose de sódio, 5 mg de benzoato de sódio, 1,0 g de solução de sorbitol, U.S.P. e 0,025 ml de vanilina.
Na presente memória descritiva a designação consistindo essencialmente em entende-se no seu sentido habitual, designadamente gue o material θ as condições espe cificadas são muito importantes para a prática da presente invenção, mas gue os materiais e condições não especificados não se excluem, desde gue estas não impeçam gue se alcancem os benefícios desta invenção.

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1,- Processo para a preparaçao de compostos de fórmula geral
    R representa um grupo CO^H, CO^Na CC^K ou um grupo de fórmula geral CO^Rg na qual R^ representa um grupo de fórmula geral (CH^)^ NRgR^ na qual n representa um número inteiro de 2 a 4 e Rg e R^ re-42- presentam, cada um, independentemente, um átomo de hidrogénio ou um grupo alquilo ;
    e R^ representam, cada um, índependentemente, um átomo de hidrogénio, flúor, cloro, bromo ou iodo, um grupo CH^, Cí^CH^ ou CFg ou um grupo de fórmula geral S(O)mR7 na qual m representa zero ou o número inteiro 1 ou 2 e R_, representa um grupo alquilo comportando, eventualmente, 1 ou 2 substituintes escolhidos entre átomos de flúor, cloro ou bromo; e
    R^ e Rç. representam, cada um, independentemente, um átomo de hidrogénio ou, considerados conjuntamente, um átomo de enxofre, com a condição de R^ não representar um átomo de flúor quando R^ representa um grupo CO2Na;
    ou dos seus sais aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico, caracterizado pelo facto (a) de se submeter a uma reacção de Pfitzinger uma isatina de fórmula geral
    H na qual
    R2 e R^ têm os significados definidos antes, com (i) 6-fenil-3, 4-di-hidro-l(2H)-naftalenona, ou (ii) uma cetona de fórmula para se obter um composto de fórmula geral I na qual R^ representa um grupo CO^H; e eventualmente, (b) de se fazer reagir o composto preparado na fase (a) com (i) hidróxido de sõdio ou de potássio, ou (ii) um composto de fórmula geral RgOH, na qual Rg tem os significados definidos antes, antes de se fazer reagir com cloreto de tionilo ou cloreto de oxalilo.
  2. 2. - Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação de compostos de fórmula geral I na qual R^ representa um grupo CO2H ou CO^Na, caracterizado pelo facto de se utilizar compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  3. 3. - Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação de compostos de fórmula geral I na qual R2 representa um ãtomo de hidrogénio ou de cloro, caracterizado pelo facto de
    -44de se utilizar compostos iniciais correspondentemente substituídos .
  4. 4.- Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação de compostos de fórmula geral I na qual representa um átomo de hidrogénio, flúor ou cloro, caracterizado pelo facto de se utilizar compostos iniciais correspondentemente substituídos .
  5. 5. - Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação de compostos de fórmula geral I na qual R^ representa um grupo CC^H ou CO^Na, R2 representa um átomo de hidrogénio ou de cloro e R^ representa um átomo de hidrogénio, flúor ou cloro, caracterizado pelo facto de se utilizar compostos iniciais corres pondentemente substituídos.
  6. 6. - Processo de acordo com a reivindicação 5, para a preparação de compostos de fórmula geral I na qual R2 representa um átomo de hidrogénio, caracterizado pelo facto de se utilizar compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  7. 7.- Processo de acordo com a reivindicação 5, para a preparação de compostos de fórmula geral I na qual representa um átomo de hidrogénio ou de flúor, caracterizado pelo facto de se utilizar compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  8. 8.-45-
    8.- Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação de compostos de fórmula geral I na qual R^ representa um átomo de hidrogénio e R^ representa um átomo de hidrogénio ou de flúor, caracterizado pelo facto de se utilizar compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  9. 9. - Processo de acordo com a reivindicação 1, para a pre paração do ãcido 5,6-di-hidro-3-f enilbenz/- c _/acridina-7-carboxílico ou de um seu sal de sódio, caracterizado pelo facto de se utilizar compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  10. 10. - Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação do ãcido 5,6-di-hidro-9-fluoro-3-fenilbenz £ c J acri dina-7-carboxílico ou de um seu sal de sódio, caracterizado pelo facto de se utilizar compostos iniciais correspondentemente subs tituídos.
  11. 11. - Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação do ãcido 6,7-di-hidro-3- f luoro-/ 1 _7~benzotieno £ 2', 3': 4,5 J benz /1,2-c J acridina-5-carboxílico ou de um seu sal de sódio, caracterizado pelo facto de se utilizar compos tos iniciais correspondentemente substituídos.
  12. 12.- Processo de acordo com a reivindicação 1, para a pre paração do ãcido 6,7-di-hidro-/~ 1 ^-benzotieno £ 2 ' , 3 ' : 4,5 £ benz / 1,2-c J acridina-5-carboxílico ou de um seu sal de sódio, caracterizado pelo facto de se utilizar compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  13. 13.- Processo para a preparação de composições farmacêuticas utilizadas para inibir o crescimento de tumores nos mamíferos, caracterizado pelo facto de se misturar uma quantidade efectiva de um composto de fõrmula geral I, quando preparado pelo processo de acordo com as reivindicações 1 a 12, como ingrediente activo, com um veículo aceitável em farmácia.
  14. 14.- Método para tratar um tumor em um mamífero, caracterizado pelo facto de se administrar 5 a 400, na generalidade 10 a 200 e, de preferência, 10 a 50 mg/Kg de peso do corpo e por dia, de um composto de fórmula geral I preparado pelo processo de acordo com as reivindicações 1 a 12,
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