BRPI1016228B1 - formulação pesticida aquosa compatibilizada, método de inibir pelo menos uma peste em uma área de colheita e método de formar a referida formulação aquosa - Google Patents
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Abstract
FORMULAÇÕES DE ELETRÓLITO COIMPATIBILIZADAS. A presente invenção refere-se a formulações pesticidas compatibilizadas aquosas e métodos de prepará-las. Em modalidades tipicas, as formulações compreendem um primeiro pesticida eletrólitico , e cerca de 30 a cerca de 300 g/L de peso pelo menos um alqui poliglicosideo. A invenção também inclui métodos de preparar formulações pesticidas para aumentar a concentração dos pesticidas eletróliticos. A invenção também inclui sistemas de armazenagem e transporte contendo modalidades de formulação. A invenção também inclui métodos de inibir pestes
Description
A presente invenção refere-se a formulações aquosas compre-endendo pelo menos dois pesticidas eletrolíticos solúveis em água em uma concentração aumentada, à preparação de tais formulações usando pelo menos um alquil poliglicosídeo, e aos métodos de uso de tais formulações para controlar pestes indesejáveis.
Os agentes de proteção de colheita são frequentemente admi-nistrados na forma de sistemas aquosos. Por exemplo, as formulações solúveis em água podem ser obtidas dissolvendo-se, emulsificando-se e/ou suspendendo-se os ingredientes pesticidamente ativos em água antes da aplicação. Para aumentar sua solubilidade em água, os ingredientes ativos são frequentemente convertidos em sais solúveis em água reagindo com uma base adequada tal como metais de álcali ou alcalinoterrosos ou aminas solúveis em água, por exemplo.
As misturas de dois ou mais pesticidas são geralmente preparadas pelo produtor em um processo conhecido como mistura em tanque para tirar proveito das propriedades de cada ingrediente ativo. Na mistura em tanque, tipicamente, duas ou mais formulações concentradas são dissolvidas, emulsificadas e/ou suspensas em um volume maior de um veículo adequado, por exemplo, água. Por exemplo, pelo menos dois fungicidas, pelo menos dois herbicidas, ou pelo menos dois inseticidas podem ser misturados em tanque. Em algumas situações, pode também ser desejável misturar em tanque misturas de fungicidas, herbicidas, e/ou inseticidas. As misturas em tanque são úteis, por exemplo, para controle ou supressão de um amplo espectro de patógenos de planta e para controle ou supressão de patógenos de planta apresentando resistência ou tolerância a uma pesticida particular. A mistura em tanque, entretanto, pode frequentemente ser problemática.
Por exemplo, os concentrados de pesticida comercialmente dis- poníveis frequentemente contêm sistemas adjuvantes que são cuidadosamente dosados e/ou específicos para ingredientes ativos particulares. A mistura em tanque pode aumentar a quantidade de adjuvantes presentes no tanque, e/ou pode aumentar os efeitos que o adjuvante de um produto pode ter sobre a atividade do ingrediente ativo de outro produto. Como tais, as misturas em tanque de concentrados de pesticida diferentes podem levar a resultados de desempenho, tal como fitotoxicidade aumentada para a vegetação não alvo, por exemplo, colheitas, grama ou outras plantas.
Além disso, a mistura em tanque pode levar a problemas de compatibilidade. Por exemplo, mesmo em baixas concentrações, as misturas em tanque de dois ou mais pesticidas eletrolíticos solúveis em água podem resultar em problemas de compatibilidade.
Quando as misturas concentradas de pesticidas eletrolíticos são preparadas, a compatibilidade de formulação é ainda mais provável ser ne-gativamente impactada. Por exemplo, ao tentar preparar misturas concen-tradas de dois ou mais pesticidas eletrolíticos para venda comercial, separa-ção de fase, formação de precipitados sólidos, ou outras características de formulação podem ocorrer. Similarmente, em alguns exemplos, ao se tentar preparar misturas concentradas em tanque contendo dois ou mais pesticidas eletrolíticos para aplicação, separação de fase, formação de precipitados sólidos, ou outros problemas de mistura podem ocorrer. Adicionalmente, em alguns exemplos, a mistura em tanque pode resultar em fitotoxicidade de colheita e/ou antagonismo de pesticida ou eficácia reduzida. Além disso, al-gumas misturas comerciais podem ser formuladas inicialmente, porém não são adequadas para armazenagem e transporte.
Várias modalidades da invenção são direcionadas a várias com-binações destes problemas, e adicionais.
Os requerentes, para sua surpresa, descobriram que as formulações compatibilizadas compreendendo pelo menos dois pesticidas eletrolí- ticos e pelo menos um poliglicosídeo de alquila ("APG") podem ser preparadas em concentrações significativamente maiores do que era possível ante- riormente. As formulações da presente invenção são desse modo úteis como pré-misturas ou formulações configuradas para serem diluídas para criar outras concentrações de aplicação. As formulações da presente invenção são particularmente úteis como pré-misturas concentradas. As pré-misturas podem ser facilmente formuladas com risco mínimo de compatibilidade ou antagonismo de ingrediente ativo, fornecendo melhorias em armazenagem, transporte, e aplicação. As formulações da invenção são também particularmenteúteis como componentes em sistemas de armazenagem e transporte. Um tanto similarmente, as concentrações de aplicação diluídas formadas a partir de formulações de pré-mistura da invenção são facilmente preparadas com risco mínimo de separação de fase, precipitação, ou antagonismo. Além de melhorias na segurança da colheita em relação às misturas em tanque ao mesmo tempo em que mantendo a peste, por exemplo, erva daninha, o controleé apresentado.
Por meio de resumo, em algumas modalidades, a invenção inclui métodos de aumentar a concentração compatibilizada de uma mistura pesti-cidaeletrolítica (EPM) em uma solução aquosa. Uma EPM compreende pelo menos um primeiro pesticida eletrolítico e um segundo pesticida eletrolítico. Em uma tal modalidade, o método compreende adicionar cerca de 30 a cerca de 300 g/L de pelo menos um poliglicosídeo de alquila (APG). Tipicamente, os métodos da invenção permitem que as concentrações de EPM sejam aumentadas para pelo menos cerca de 85 g de a.e./L. Mais tipicamente, as concentrações de EPM serão aumentadas para cerca de 100 g de a.e./L a cerca de 600 g de a.e./L ou mais. Em toda a especificação, a menos que de outro modo observado, as quantidades de EPM são fornecidas em uma base aquivalente a ácido (a.e.). A concentração é determinada em % em pe- so/volume, tipicamente como g de a.e./L ou g/L.
Em outras modalidades, a invenção inclui métodos de formar uma concentração compatibilizada de uma EPM em uma solução aquosa. Em uma tal modalidade, o método compreende adicionar a um volume de água, cerca de 30 a cerca de 300 g/L de pelo menos um APG; cerca de 75 a cerca de 500 g de a.e./L de um primeiro pesticida eletrolítico; e cerca de 10 a cerca de 400 g de a.e./L de um segundo pesticida eletrolítico.
Em outras modalidades, a invenção inclui formulações pesticidas aquosas compatibilizadas. Em tal modalidade, a formulação compreende cerca de 30 a cerca de 300 de pelo menos um APG, e cerca de 85 a cerca de 600 g de a.e./L de uma mistura pesticida eletrolítica (EPM) compreendendo pelo menos um primeiro pesticida eletrolítico e um segundo pesticida eletrolítico.
Em outras modalidades, a invenção inclui formulações compati-bilizadas que são evidentes com base em seu aumento de concentração compatibilizada em relação a uma mistura de referência. Em uma tal modalidade, a formulação compatibilizada compreende cerca de 30 a cerca de 300 g/L de pelo menos um poliglicosídeo de alquila e cerca de 85 a cerca de 600 g de a.e./L de uma EPM em uma determinada relação. A concentração de EPM da formulação em uma determinada relação é maior do que a concentração compatibilizada máxima de uma mistura de referência similarmente formulada consistindo em uma EPM e todos os outros componentes de formulação com a excessão de que o APG em uma formulação da invenção é substituído com uma quantidade igual de água na mistura de referência. Em uma modalidade típica, a concentração de EPM da invenção é pelo menos 5% maior do que a concentração compatível máxima da mistura de referência. Um teste para determinar a concentração compatibilizada máxima da mistura de referência é apresentado na descrição detalhada abaixo.
Em outras modalidades, a invenção inclui sistemas de armazenagem e remessa. Em uma tal modalidade, o sistema compreende um recipiente tendo uma capacidade de cerca de 0,1 L a cerca de 200 L. Uma formulação pesticida compatibilizada de acordo com a invenção é substancialmente a carga do recipiente.
Em outras modalidades, a invenção inclui métodos de inibição de pelo menos uma peste em uma área de colheita. Em uma tal modalidade, o método compreende aplicar uma formulação compatibilizada de acordo com a invenção à área de colheita.
O sumário acima foi destinado a resumir certas modalidades da presente invenção. As formulações, sistemas, e métodos da presente invenção, incluindo modalidades adicionais, serão apresentados com mais detalhes, juntamente com exemplos demonstrando a eficácia, nas figuras e descrição detalhada abaixo. Será evidente, entretanto, que a descrição detalhadanão é destinada a limitar a presente invenção, o escopo da qual deve ser propriamente determinado pelas reivindicações anexadas.
Os inventores surpreendentemente descobriram que a adição de um alquil poliglicosídeo às formulações compreendendo pelo menos dois pesticidas eletrolíticos, permite um aumento significante na concentração de formulação compatibilizada. Como tais, as formulações da presente invenção são particularmente úteis como pré-misturas a serem diluídas para criar outras concentrações de aplicação. Os métodos da invenção são também particular-mente úteis à preparação de formulações pesticidas compatibilizadas.
"Equivalente de ácido" ou "a.e.", como usado aqui, significa a produção teórica de ácido origem de um ingrediente ativo pesticida que foi formulado como um derivado (por exemplo, um sal, e ésteres, ou uma amina).
"APG", como usado aqui, refere-se a pelo menos um alquil poli- glicosídeo.
"EPM", como usado aqui, refere-se a uma mistura pesticida ele- trolítica.
"Compatibilizado", como usado aqui, significa composições que não apresentam separação de fase sob certas condições. Por exemplo, as composições não apresentando separação de fase quando armazenadas a 25°C durante uma semana. Preferivelmente as composições não apresentam separação de fase quando armazenadas a 25°C durante uma semana e não formam cristais do ingrediente herbicida ativo quando armazenadas a - 5°C durante 24 horas. Ponto de Turvação, como descrito aqui, pode também ser usado para demonstrar estabilidade de armazenagem em alta temperatura.
"Eletrolítico", como usado aqui, significa capaz de criar uma solução aquosa contendo íons livres que se comportam como um meio eletri- camente condutor.
"Solúvel em água", como usado aqui, significa tendo uma solubi-lidade em água desionizada a 20°C suficiente para permitir que o eletrólito agroquímico solúvel em água seja dissolvido completamente na fase aquosa de uma composição da invenção na concentração desejada. Os ingredientes ativos solúveis em água preferidos úteis na presente invenção têm uma solubilidade em água desionizada a 20°C de não menos do que cerca de 10.000 mg/1, mais preferivelmente não menos do que cerca de 100.000 mg/1. Onde um composto de ingrediente ativo é referido aqui como sendo solúvel em água, porém o próprio composto é conhecido não ser solúvel em água, será entendido que a referência aplica-se a derivados solúveis em água, mais particularmente sais solúveis em água, do composto.
Em algumas modalidades, a invenção inclui métodos de aumentar a concentração compatibilizada de uma mistura pesticida eletrolítica (EPM) em uma solução aquosa. Uma EPM geralmente compreende pelo menos um primeiro pesticida eletrolítico e um segundo pesticida eletrolítico, e em algumas modalidades, pode incluir pesticidas eletrolíticos adicionais, por exemplo, um terceiro, quarto, quinto ou sexto, por exemplo.
O método compreende adicionar pelo menos um APG em uma quantidade suficiente para aumentar a concentração compatibilizada da EPM. As quantidades de APG típicas úteis para aumentar a concentração compatibilizada são cerca de 30 a cerca de 300 g/L. Mais tipicamente, o APG é adicionado em cerca de 4% a cerca de 20%.
Em modalidades típicas, a concentração de EPM é aumentada para pelo menos cerca de 10 g de a.e./L, preferivelmente para pelo menos 50 g de a.e./L acima da concentração de EPM de uma mistura de referência não contendo APG. Em muitas modalidades, o aumento em concentração de EPM é muito maior, por exemplo, em algumas modalidades, a concentração de EPM é pelo menos duas vezes a concentração de EPM da mistura de referência.
Os pesticidas eletrolíticos em uma EPM são inclusivos de herbi-cidaseletrolíticos, fungicidas eletrolíticos, e inseticidas eletrolíticos. Tipica- mente, os pesticidas em uma EPM incluirão pesticidas escolhidos de um sal solúvel em água de acifluorfeno, acroleína, aminopiralide, amitrol, asulam, benazolina, bentazona, bialafos, bromacil, bromoxinil-potássio, clorambeno, ácido cloroacético, clopiralida, 2,4-D, 2,4-DB, dalapon, dicamba diclorprop difenzoquat, endotal, fenac, fenoxaprop, flamprop, flumiclorac, fluoroglicofe- no, flupropanato, fomesafeno, fosamina, glufosinato, glifosato, imidazolino- nas tais como imazameth, imazamethabenz, imazamox, imazapic, imazapir, imazaquin e imazetapir, ioxinil, MCPA, MCPB, mecoprop, ácido metilarsôni- co, naptalam, ácido nonanoico, herbicidas do tipo fenóxi, picloram, quinclo- rac, ácido sulfâmico, 2, 3,6-TB A, triclopir, e um composto da formula
Herbicidas tipo fenóxi, como usados aqui, são herbicidas de formação de sal tendo um modo de ação e/ou seletividade com respeito à espécie de planta de folha ampla que é característica de herbicidas de fenóxi ou similares a estes e inclui herbicidas de fenóxi. As herbicidas de fenóxi são herbicidas de formação de sal que incluem, sem limitação, ácidos fenoxiacé- ticos tais como 4-CPA; 2,4-D; 3,4-DA; MCPA e 2,4,5-T; ácidos fenoxipropa- noicos tais como cloprop; 4-CPP; diclorprop; 3,4-DP; fenoprop e mecoprop; e ácidos fenoxibutanoicos tais como 4-CPB; 2,4-DB; 3,4-DB; MCPB e 2,4,5- TB; incluindo enantiômeros (por exemplo, diclorprop-P e mecoprop-P) bem como racematos dos mesmos.
Os herbicidas de formação de sal que não são herbicidas de fe- nóxi em um sentido estrito, porém incluem-se na definição acima de herbicidas'tipo fenóxi', incluem, sem limitação, ácidos benzoicos tais como chlo- ramben; dicamba; 2,3,6-TBA e tricamba; ácidos picolínicos tais como ami- nopiralida; clopiralida e picloram; e ácidos piridiniloxiacéticos tais como tri- clopir; incluindo enantiômeros bem como racematos dos mesmos.
Os herbicidas tipo fenóxi na forma de qualquer sal agricolamente aceitável dos mesmos, incluindo sais de potássio, sódio, amônio e amônio orgânico (mais particularmente amônio orgânico de baixo peso molecular) podem ser usados na presente invenção. Os sais de amônio orgânico de baixo peso molecular incluem sem limitação sais de metilamônio, dimetila- mônio, diglicolamônio, propilamônio (n-propilamônio e isopropilamônio), mono-, di- e trietanolamônio.
Os eletrólitos típicos incluem glifosato (N-fosfonometilglicina), que é geralmente usado na forma de seus sais solúveis em água tais como sais de potássio, trimetilsulfônio, isopropilamina, sódio, amônio, diamônio, dimetilamina e trietanolamina incluindo misturas de dois ou mais destes sais, fomesafeno que é geralmente usado na forma de seu sal de sódio solúvel em água, glufosinato que é geralmente usado na forma de seu sal de amô- nio solúvel em água, dicamba que é geralmente usado na forma de seus sais de diglicolamina, dimetilamônio, isopropilamina, potássio ou sódio, e bentazona que é geralmente usada na forma de seu sal de sódio.
Quando necessário, os pesticidas podem ser convertidos em sais solúveis em água reagindo-os com reagindo-os com uma base adequada tais como metais de álcali ou alcalinoterrosos ou aminas solúveis em água. Os sais dos ingredientes pesticidamente ativos são relativamente fáceis de fabricar, geralmente requerendo apenas mistura do ácido ativo apropriado e uma base escolhida. As formas de sal típicas incluem potássio, tri- metilsulfônio, isopropilamina, sódio, dimetilamina, trietanolamina, diamônio e amônio. Os sais exemplares incluem, por exemplo, glifosato-diamônio, glifo- sato-potássio, glifosato-isopropilamina, glufosinato-amônio, dicamba-diglico- lamina, dicamba-sódio, dicamba-potássio, dicamba-dimetilamônio, bentazo- na-sódio, e fomesafen-sódio.
O alquil poliglicosídeo (APG) tem fórmula (I): R1O(R2O)b(Z)a (I) R1 é um grupo alquila ou alquenila de cadeia linear ou ramificada tendo de cerca de 4 a cerca de 30 átomos de carbono. R1 é tipicamente um grupo C4-22 alquila ou alquenila de cadeia linear ou ramificada, mais tipicamente um grupo C 8-11 alquila. R2 é um alquileno tendo de cerca de 2 a cerca de 4 átomos de carbono. R2 é tipicamente etileno ou propileno, mais preferi- velmente etileno, b é de 0 a cerca de 100. b é preferivelmente de 0 a cerca de 12, mais preferivelmente 0. Z é um resíduo de sacarídeo tendo de cerca de 5 a cerca de 6 átomos de carbono. Z pode ser glicose, manose, fructose, galasctose, talose, gulose, altrose, alose, apiose, galose, idose, ribose, arabinose, xilose, lixose, ou uma mistura dos mesmos. Z é tipicamente glicose, 'a'é um número de 1 a cerca de 6, preferivelmente de 1 a cerca de 3, mais preferivelmente de 1 a cerca de 2.
onde n é o grau de polimerização e é de 1 a 3, preferivelmente cerca de 1 a cerca de 2, e R5é um grupo alquila de cadeia linear ou ramificada tendo de 4 a 18 átomos de carbono ou uma mistura de grupos alquila tendo de 4 a 18 átomos de carbono. Mais tipicamente, o alquil poliglicosídeo compreende um grupo alquila contendo de 8 a 10 átomos de carbono e tem um grau médio de polimerização de 1,7; um grupo alquila contendo 9 a 11 átomos de carbono e tem um grau médio de polimerização de 1,3 a 1,6; ou uma mistura dos mesmos. O APG também inclui modalidades, tais como aquelas descritas acima, que foram anionicamente ou cationicamente modificadas.
Os alquil poliglicosídeos exemplares incluem APG® 325 (Cognis Corporation, Cincinnati, OH) (um alquil poliglicosídeo em que o grupo alquila contém 9 a 11 átomos de carbono e tem um grau médio de polimerização de 1,6), PLANT AREN® 2000 (Cognis Corporation, Cincinnati, OH) (um alquil poliglicosídeo em que o grupo alquila contém de 8 a 16 átomos de carbono e tem um grau médio de polimerização de 1,4), PLANT AREN® 1300 (Cognis Corporation, Cincinnati, OH) (um alquil poliglicosídeo em que o grupo alquila contém de 12 a 16 átomos de carbono e tem um grau médio de polimeriza- ção de 1,6), AGNIQUE® PG 8107 (Cognis Corporation, Cincinnati, OH) (um alquil poliglicosídeo em que o grupo alquila contém de 8 a 10 átomos de carbono e tem um grau médio de polimerização de 1,7), AGNIQUE® PG 9116 (Cognis Corporation, Cincinnati, OH) (um alquil poliglicosídeo em que o grupo alquila contém de 9 a 11 átomos de carbono e tem um grau médio de polimerização de 1,6) e AGNIQUE® PG 8105 (Cognis Corporation, Cincinnati, OH) (um alquil poliglicosídeo em que o grupo alquila contém de 8 a 10 átomos de carbono e tem um grau médio de polimerização de 1,5).
O método pode também compreender adicionar, em % em massa / volume, cerca de 1% a cerca de 15% de um hidrótropo, os hidrótropos típicos incluem sais de ácido xileno sulfônico, sais de ácido cumeno sulfôni- co ou sais de ácido tolueno sulfônico. Mais tipicamente, o hidrótropo será sulfonato de xileno de sódio (SXS). Em algumas modalidades, os hidrótro- pos podem ser desejáveis para também aumentar o carregamento de concentração. Adicionalmente, os hidrótropos podem também ser desejáveis para reduzir a viscosidade para manipulação, diluição e aplicação melhoradas.
As formulações podem incluir outros componentes tais como ad-juvantes, tensoativos, solventes, agentes antissedimentação, agentes anti-congelantes, agentes antiespumantes, preservativos e sequestrantes.
Os tensoativos adequados incluem aqueles conhecidos na técnica, por exemplo, tensoativos aniônicos tais como sulfonatos de alquilben- zeno, sulfonatos de alquil naftaleno, sulfonatos de álcool, sulfatos de éter, sulfossucinatos de alquila, condensados de naftaleno/formaldeído sulfona- dos, lignossulfonatos, policarboxilados, sulfonatos de olefina, etoxilados de fosfato, fosfatos de tristirilfenol e sulfatos e tauratos; tensoativos não iônicos tais como etoxilados de alquilfenol, etoxilados de tristirilfenol, etoxilados álcool, etoxilados de alquil éster, etoxilados de ácido alifáticos, ésteres e etoxi- lados de sorbitano, etoxilados de óleo de rícino, etoxilados de amina, tensoa- tivos poliméricos, por exemplo, copolímeros de bloqueio e copolímeros de pente/enxerto, organossilicones e diois catilênicos; tensoativos catiônicos tais como compostos de amônio quaternário, sais de amina, óxidos de amina e etoxilados de amina; e tensoativos anfotéricos. Em uma modalidade, a presença do APG permite um aumento na quantidade de tensoativo que pode ser incorporada na composição concentrada compatibilizada em relação a uma composição similarmente formulada exceto onde a quantidade de APG foi substituída com água.
Outras modalidades da invenção incluem métodos de formar uma concentração compatibilizada de uma EPM em uma solução aquosa. Em uma tal modalidade, o método compreende adicionar a um volume de água cerca de 30 a cerca de 300 g/L de pelo menos um APG; cerca de 75 a cerca de 500 g a.e/L de um primeiro pesticida eletrolítico; e cerca de 10 a cerca de 400 g de a.e./L de um segundo pesticida eletrolítico. Mais tipicamente, o primeiro pesticida eletrolítico é adicionado em uma quantidade escolhida de cerca de 100, 125, 150, 175, 200, 225, 250, 275 e 300 g de a.e./L a cerca de 500 g de a.e./L. O segundo pesticida eletrolítico é tipicamente adicionado em uma quantidade escolhida de cerca de 10, 25, 50, 75, 100, 125 e 150 g de a.e./L a cerca de 400 g de a.e./L. Mais tipicamente, o primeiro pesticida eletrolítico é adicionado a cerca de 125 a cerca de 400 g de a.e./L e o segundo pesticida eletrolítico é adicionado a cerca de 25 a cerca de 400 g de a.e./L.
Para as várias modalidades de formulação e métodos de fazer formulações, a EPM e APG são como descrito acima.
As modalidades adicionais da invenção incluem formulações pesticidas aquosas compatibilizadas. Em uma tal modalidade, a formulação compreende cerca de 30 a cerca de 300 g/L de pelo menos um APG, e cerca de 85 a cerca de 600 g de a.e./L de uma EPM compreendendo pelo menos um primeiro pesticida eletrolítico e um segundo pesticida eletrolítico. Em modalidades típicas, a EPM está presente em cerca de 125 a cerca de 500 g de a.e./L, em cerca de 150 a cerca de 500 g de a.e./L, em cerca de 175 a cerca de 500 g de a.e./L, em cerca de 200 a cerca de 500 g de a.e./L, e em cerca de 250 a cerca de 500 g de a.e./L.
Em algumas modalidades, as formulações da invenção são fa- cilmente descritas pela melhora que elas fornecem na técnica. Por exemplo, em uma modalidade, a invenção inclui uma formulação pesticida aquosa compatibilizada compreendendo cerca de 50 a cerca de 300 g/L de pelo menos um alquil poliglicosídeo, e cerca de 50 a cerca de 500 g de a.e./L de uma EPM em uma determinada relação. As relações de EPM comuns incluem, por exemplo, 9:1, 6:1, 3:1, 2:1, 1 :1, 1 :2, 1 :3, 1 :6 e 9:1.
Em uma modalidade, o primeiro pesticida eletrolítico compreende sais de glifosato ou glufosinato. Em outra modalidade, o primeiro pesticidaeletrolítico compreende sais de glifosato ou glufosinato e o segundo pesticidaeletrolítico compreende pelo menos um membro selecionado do grupo consistindo em sais de 2,4-D; dicamba e fomesafen. Em uma modalidade, o primeiro pesticida eletrolítico compreende sais de glifosato, preferivelmente diamônio, isopropilamina ou sais de potássio de glifosato; e o segundo pesticidaeletrolítico compreende pelo menos um membro selecionado de sais de isopropilamina ou diglicolamina de dicamba e sais de sódio de fomesafen.
Em uma modalidade, a concentração de EPM na relação deter-minadaé maior do que a concentração compatibilizada máxima de uma mistura de referência consistindo em uma EPM e água. A EPM da mistura de referência tem a mesma relação de pesticida que a EPM da formulação da invenção. A formulação compatibilizada da invenção pode ser significante- mente maior do que da mistura de referência. Por exemplo, a invenção inclui melhorias de concentração de EPM de pelo menos 10 g de a.e./L; pelo menos 20 g de a.e./L; pelo menos 30 g de a.e./L; pelo menos 40 g de a.e./L; pelo menos 50 g de a.e./L; pelo menos 60 g de a.e./L; pelo menos 70 g de a.e./L; pelo menos 80 g de a.e./L; pelo menos 90 g de a.e./L; pelo menos 100 g de a.e./L; pelo menos 110 g de a.e./L; pelo menos 120 g de a.e./L; pelo menos 130 g de a.e./L; pelo menos 140 g de a.e./L; pelo menos 150 g de a.e./L; pelo menos 160 g de a.e./L; pelo menos 170 g de a.e./L; pelo menos 180 g de a.e./L; pelo menos 190 g de a.e./L; e pelo menos 200 g de a.e./L em relação à concentração compatibilizada máxima de uma mistura de referência similarmente formulada consistindo em uma EPM e todos os outros componentes de formulação com a excessão de que o APG na for- mulação da invenção é substituído com uma quantidade igual de água na mistura de referência. Tipicamente, a concentração de EPM da invenção é pelo menos 10 g de a.e./L, preferivelmente pelo menos 50 g de a.e./L maior do que a concentração compatibilizada máxima da mistura de referência, e em algumas modalidades, a concentração de EPM da invenção é pelo menos 100 g de a.e./L maior do que a concentração compatibilizada máxima da mistura de referência.
O teste seguinte é um meio de determinar a concentração com-patibilizadamáxima da mistura de referência, consistindo em uma EPM e água.
Uma massa de teste arbitrária da EPM, na relação determinada, é adicionada a aproximadamente 0,5 L de água com agitação constante em temperatura ambiente. A solução é conduzida para 1 L e agitada mais 30 minutos para criar uma solução de teste.
Aqueles versados na técnica reconhecerão que a seleção da massa de teste arbitrária será com base na concentração da formulação da invenção. Por exemplo, se a formulação da invenção compatibilizada tiver uma concentração de EPM de 400 g de a.e./L em uma relação de 3:1 (300 g/L de pesticida A + 100 g/L de pesticida B), uma massa de teste arbitrária pode incluir: (1) 150 g de pesticida A + 50 g de pesticida B; (2) 180 g de pesticida A + 60 g de pesticida B; ou (3) 210 g de pesticida A + 70 g de pesticida B.
A solução de teste é revestida e armazenada em temperatura ambiente durante uma semana e em seguida movida para -5°C durante 24 horas (o período de teste). Se qualquer separação ou cristalização de fase for observada durante o período de teste, a solução de teste é considerada incompatível. Se nenhuma separação ou cristalização de fase for observada durante o período de teste, a solução de teste é considerada compatível.
Se a primeira solução de teste for considerada compatível, uma nova solução de teste é formada com uma concentração de EPM aumentada e avaliada como acima quanto à compatibilidade. Se a primeira solução de teste for considerada incompatível, uma nova solução de teste é preparada com uma concentração de EPM diminuída e avaliada como acima quanto à compatibilidade. Certamente, estes testes podem ser realizados sequencialmente ou simultaneamente.
Novas soluções de teste são preparadas são preparadas até a concentração compatibilizada máxima de ± 5 g/1 da mistura de referência ser determinada. Por meio de exemplo, se a Solução de Teste #1 for consi-deradacompatível em uma concentração de 160 g de a.e./L EPM (120 g/L Pesticida A + 40 g/L Pesticida B) e a Solução de Teste #2 for considerada incompatível em uma concentração de 164 g de a.e./L EPM (123 g/L Pesticida A + 41 g/L Pesticida B), em seguida a concentração compatibilizada máxima da mistura de referência pode ser 160 g de a.e./L.
Para concentrados de solução aquosa, a estabilidade de arma-zenagem em alta temperatura é frequentemente um ponto de turvação de cerca de 50°C ou mais. O ponto de turvação de uma composição é normalmente determinado aquecendo-se uma composição de 25°C, com agitação, ao mesmo tempo em que sua temperatura é continuamente monitorada, e registrando a temperatura em que a turvação é detectada. Uma leitura da temperatura tomada quando a solução clarea é uma medida de ponto de turvação. Um ponto de turvação de 50°C ou mais é aceitável para a maioria dos propósitos comerciais para um concentrado aquoso. Idealmente o ponto de turvação deve ser 60°C ou mais, e a composição deve resistir a temperaturastão baixo quanto cerca de -10°C durante até cerca de 7 dias sem desenvolvimento de cristal.
Em outras modalidades, a invenção inclui sistemas de armazenagem e remessa. Os sistemas de armazenagem e remessa típicos compreendem um recipiente variando em capacidade de cerca de 0.1 L a cerca de 200 L e uma formulação pesticida aquosa compatibilizada localizada no recipiente. Tipicamente a formulação será concentrada. O recipiente pode incluir os recipientes de 2,5 galões padrões (9,46 L) amplamente usados nos Estados Unidos, que tipicamente assumem a forma de jarros ou frascos com uma tampa de rosca substituível. Estes recipientes são geralmente planeja- dos para uso único e tipicamente não são devolvidos ao fornecedor quando vazios, em vez disso são descartados pelo usuário final, de acordo com normas, procedimentos, regulações ou leis de descarte de recipiente químicoagrícola locais. Geralmente, uma pluralidade destes pequenos recipientes é embalada dentro de uma única caixa e uma pluralidade de tais caixas é enviada em uma palheta. Durante o embarque, os pequenos recipientes (geralmente dentro das caixas em palhetas) podem ser dispostos em um volume fechado tal como fornecido por um vagão ferroviário ou caminhão de estrada, o porão de um navio ou aeronave, ou um recipiente de caixa modular adaptado para transporte por estrada, ferrovia e água. Os recipientes de uso único maiores, variando em capacidade até cerca de 200 L, por exemplo, cerca de 50 L a cerca de 200 L, são geralmente na forma de tambores, e podem ser enviados em um volume fechado como descrito acima, um ou mais por palheta ou não palhetados.
As formulações da invenção também podem ser distribuídas em um recipiente recarregável grande à vezes conhecido como um tanque de carga ou minicarga, que tipicamente tem uma bomba integral ou conector para uma bomba externa para permitir a transfência de líquido. Os tanques de carga ou minicarga tendo uma capacidade de cerca de 200 a cerca de 2000 litros ou mais são tipicamente devolvidos ao fornecedor quando vazios e são geralmente enviados em uma palheta.
Uma formulação pesticida compatibilizada de acordo com a invenção é substancialmente a carga do recipiente.
Os concentrados de pesticida comercialmente disponíveis fre-quentementecontêm sistemas de adjuvante que são cuidadosamente dosados e/ou específicos a ingredientes ativos particulares. A mistura em tanque pode aumentar a quantidade de adjuvantes presentes no tanque, e/ou pode aumentar os efeitos do adjuvante que um produto pode ter sobre a atividade do ingrediente ativo de outro produto. Como tais, as misturas em tanque de concentrados de pesticida diferentes podem levar a resultados de desempenho, tal como fitotoxicidade aumentada na vegetação não alvo, por exemplo, colheitas, grama ou outras plantas indesejáveis. Em outras modalidades, a invenção inclui métodos de melhorar a segurança da colheita em relação às misturas em tanque de formulações, por exemplo, formulações comercial-mentedisponíveis, dos ingredientes ativos individuais, preferivelmente ao mesmo tempo em que mantendo os níveis similares de peste, por exemplo, erva daninha, controle.
Em outras modalidades, a invenção inclui métodos de inibir pelo menos uma peste em uma área de colheita. Os exemplos de pestes incluem insetos, fungos, e ervas daninha. Mais tipicamente, os exemplos de pestes incluem insetos, fungos, e ervas daninha que diminuem a produção da colheita. A inibição inclui supressão, e/ou prevenção, e/ou qualquer impacto negativo sobre a aptidão da peste.
As colheitas preferidas de plantas úteis incluem canola, cereais tais como cevada, aveia, centeio e trigo, algodão, milho, soja, beterrabas açucareira, cana-de-açúcar, frutas, bagas, nozes, vegetais, flores, árvores, arbustos e grama.
As colheitas devem ser entendidas como também incluindo aquelas colheitas que foram tornadas tolerantes a herbicidas ou classes de herbicidas (por exemplo, inibidores de ALS, GS, EPSPS, PPO, ACCase, Auxin e HPPD) por métodos convencionais de criação ou por engenharia genética. Um exemplo de uma colheita que foi tornada tolerante a imidazolinonas, por exemplo, imazamox, por métodos convencionais de criação é colza de verão Clearfield® (canola)(BASF). Os exemplos de colheitas que foram tornadas tolerantes a herbicidas por métodos de engenharia genética incluem, por exemplo, variedades de milho resistentes a lifosato e glufosinato comercialmente disponíveis sob os nomes comerciais RoundupReady® (Monsanto) e LibertyLink® (Bayer CropScience).
As colheitas devem também ser entendidas como sendo aquelas que foram tornadas tolerantes a insetos nocivos por métodos de engenharia genética, por exemplo, milho Bt (resistente à broca do milho europeu), algodão Bt (resistente ao gorgulho do algodão) e também batatas Bt (resistentes ao escaravelho da batata).
Os exemplos de milho Bt são os híbridos de milho Bt 176 de NK® (Syngenta Seeds). A toxina Bt é uma proteína que é formada naturalmente por bactérias de solo Bacillus thuringiensis. Os exemplos de toxinas, ou plantas trans- gênicas capazes sintetizar tais toxinas, são descritos em EP-A-451 878, EP- A-374 753, WO 93/07278, WO 95/34656, WO 03/052073 e EP-A-427 529. As colheitas de planta ou material de semente das mesmas podem ser tanto resistentes a herbicidas quanto, ao mesmo tempo, resistentes à alimentação de insetos (eventos transgênicos "empilhados"). Por exemplo, a semente pode ter a capacidade de expressar uma proteína Cry3 inseticida enquanto ao mesmo tempo sendo tolerante a glifosato.
As colheitas devem também ser entendidas incluir aquelas que são obtidas por métodos convencionais de criação ou engenharia genética e conter as assim chamadas características de produção (por exemplo, estabilidade de armazenagem melhorada, maior valor nutricional e sabor melhorado).
Outras plantas úteis incluem grama do revaldo, por exemplo, em campos de golfe, gramados, parques e margens de estrada, ou cultivadas comercialmente para gramar, e plantas ornamentais tais como flores ou arbusto.
As áreas de colheita são áreas de terra sobre as quais as plantas cultivadas estão já crescendo ou em que as sementes daquelas plantas cultivadas foram semeadas, e também áreas de terra sobre as quais é entendido desenvolver-se aquelas plantas cultivadas.
Em uma tal modalidade, o método compreende aplicar uma for-mulação compatibilizada de acordo com a invenção à área de colheita. O método pode também incluir diluir a formulação antes da aplicação. Em uma modalidade, as composições são aplicadas após o surgimento às colheitas.
Em uma modalidade, a composição compreende pelo menos um sal de glifosato, pelo menos um sal de fomesafeno e APG e é aplicada após o surgimento às colheitas tolerantes a glifosato, preferivelmente algodão ou sojas tolerantes a glifosato.
Em uma modalidade, a composição compreende pelo menos um sal de glifosato, pelo menos um sal de dicamba e APG e é aplicada após o surgimento às colheitas tolerantes a glifosato, preferivelmente milho tolerante a glifosato ou às colheitas que foram transgenicamente modificadas para serem tolerantes a glifosato e dicamba, preferivelmente sojas e algodão.
As vantagens da invenção são também ilustradas nos exemplos 5 abaixo.
Para que aqueles versados na técnica sejam mais capazes de praticar a invenção, os seguintes exemplos são fornecidos por meio de ilus-tração e não por meio de limitação. Nos exemplos seguintes, bem como emoutras partes na especificação e reivindicações, as temperaturas são em graus Celsius, a pressão é atmosférica e todas as partes são % em peso, ou % em peso/volume, a menos que outro modo claramente indicado.
A Tabela 1 ilustra o perfil de compatibilidade normal de glifosato de diamônio com fomesafeno de sódio.
A Tabela 1 também ilustra as faixas de concentração para rela-ções de mistura diferentes sobre as quais a incompatibilidade surge. Para a relação de 9:1, a mistura torna-se incompatível em uma concentração de glifosato em algum lugar entre algum ponto entre 137 g de a.e./L e 155 g dea.e./L. Para a relação de 6:1, a mistura torna-se incompatível em uma concentração de glifosato algum ponto entre 133 g de a.e./L e 150 g de a.e./L. Para a relação de 3:1, a mistura torna-se incompatível em uma concentração de glifosato algum ponto entre 135 g de a.e./L e 155 g de a.e./L. Para a rela-ção de 1 : 1, a mistura torna-se incompatível em uma concentração de glifo- sato algum ponto entre 117 g de a.e./L e 14O g de a.e./L.
A Tabela 2 ilustra a compatibilidade de fomesafeno de glifosato-sódio de diamônio obtida pelo uso de APG.
Surpreendentemente, para cada relação de mistura, concentra-ções de glifosato compatibilizadas significantemente maiores foram formula- das em relação às formulações na Tabela 1.
A Tabela 3 ilustra as formulações compatíveis adicionais apósquatro semanas em temperatura ambiente.
A Tabela 5 ilustra incompatibilidade do glifosato de amônio comfomesafeno de sódio na ausência de um alquil poliglicosídeo, e um exemplo da compatibilidade concentrada obtenível pela presente invenção.
As composições contendo sais de Dicamba-IPA e Glifosato-IPAforam preparadas com e sem alquilpoliglicosídeos (APG's). A preparação de amostra n° 4 é descrita abaixo. A preparação de todas as amostras na Tabela 6 seguiu uma metodologia similar.
Água (18,20g, água de torneira) foi adicionada a um vaso sob agitação seguida por adição de uma solução aquosa de IPA-glifosato (34,78g, 46%ae) e uma solução aquosa de IPA-Dicamba (34,92 g, 22,9% ae). A solução resultante foi agitada até se tornar homogênea e foi seguida por adição de propileno glicol (PG) (5,71 g), antiespuma (Agnique DFM114S, 0,114 g), alquilpoliglicosídeo Agnique PG8107 (APG) (6,86g) e final-mente Toximul TA20 (13,71 g). A solução final foi agitada até uma solução homogênea transparente ser obtida.
O ponto de turvação desta amostra foi em seguida medida sub-mergindo-se parcialmente o jarro de vidro contendo a amostra em um recipi-ente de água que foi em seguida submetido a aquecimento controlado (~1°C/minuto) usando uma placa quente (Fisher Scientific Isotemp). Um agi-tador magnético foi usado para agitar a amostra durante o processo de aquecimento e um termômetro colocado em contato com a amostra mediu a temperatura de amostra. A temperatura em que a amostra tornou-se turva foi em seguida registrada como o ponto de turvação. Tipicamente uma faixa de temperatura melhor descreveu o aparecimento de turvação. Tabela 6
Estes exemplos claramente ilustram que a adição de alquilpoli- glicosídeo permite geralmente que os pontos de turvação sejam obtidos até como a % total de aumentos de carga de ingrediente ativo. A separação de fase nestes exemplos significa que duas camadas líquidas separadas foram claramente visíveis (uma em cima da outra) quando o produto foi deixado agitar a 25°C sem agitação durante >24 horas.
Embora apenas algumas modalidades exemplares desta inven-ção tenham sido descritas em detalhe acima, aqueles versados na técnica facilmente apreciarão que muitas modificações são possíveis nas modalida-des exemplares sem materialmente afastamento das novas instruções e vantagens desta invenção. Consequentemente, todas as tais modificações são destinadas a serem incluídas dentro do escopo desta invenção como definido nas reivindicações seguinte.
Várias características e vantagens foram apresentadas na des-crição anterior, junto com detalhes de estrutura e função. Os novos aspectos são salientados nas reivindicações anexadas. A descrição, entretanto, é ilustrativa apenas, e as permutas podem ser feitas em detalhe, especialmente em questão de forma, tamanho, e disposição de partes, dentro do princípio da invenção, em toda a extensão indicada pelo significado geral amplo dos termos em que as reivindicações gerais são expressas.
Apesar das faixas numéricas e parâmetros apresentando o am-plo escopo da invenção serem aproximações, os valores numéricos apre-sentados nos exemplos específicos são relatados tão precisamente quanto possível. Qualquer valor numérico, entretanto, inerentemente contém certos erros que necessariamente resultam do desvio padrão encontrado em suas respectivas medições de teste. Os requerentes tipicamente são responsáveis por tal variação usando-se o termo "cerca" para modificar um número ou faixa particular. Além disso, todas as faixas descritas aqui devem ser entendidas abranger qualquer e todas as subfaixas incluídas aqui, e cada número entre os pontos finais. Por exemplo, uma faixa estabelecida de "1 a 10 g/L" ou pode ser considerada incluir qualquer e todas as subfaixas entre (e inclusive de) o valor de mínimo de 1 g/L e o valor máximo de 10 g/L; isto é, todas as subfaixas começando com um valor mínimo de 1 g/L ou mais, por exemplo, 1 g/L a 6,1 g/L, e terminando com um valor máximo de 10 g/L ou menos, por exemplo, 5,5 g/L a 10 g/L, bem como todas as faixas começando e terminando dentro dos pontos finais, por exemplo, 2 a 9 g/L, 3 a 85 g/L, 3 a 9 g/L, 4 a 7 g/L, e finalmente a cada número 1 g/L, 2 g/L, 3 g/L, 4 g/L, 5 g/L, 6 g/L, 7 g/L, 8 g/L, 9 g/L e 10 g/L contido dentro da faixa.
É também observado que, como usadas neste relatório descrito- vo, as formas singulares "um(a)" e "o, a" incluem referentes plurais a menos que expressamente e inequivocadamente limitadas a um referente.
Além disso, as limitações das várias modalidades da invençãonão são destinadas a serem mutuamente exclusivas, e são consideradas intercambiáveis a menos que de outro modo observado.
Claims (18)
1. Formulação pesticida aquosa compatibilizada caracterizada por compreender: 30 a 300 g/L de pelo menos um poliglicosídeo de alquila (APG); e 85 a 600 g de a.e./L de uma mistura pesticida eletrolítica (EPM) compreendendo pelo menos: glifosato em uma primeira forma de sal, e um segundo herbicida selecionado de dicamba e fomesafeno em uma segunda forma de sal, em que a referida primeira forma de sal é diferente da referida segunda forma de sal.
2. Formulação compatibilizada, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender ainda 1% a 15%, em peso/volume %, de pelo menos um hidrotropo escolhido de um sal de ácido xileno sulfônico, um sal de ácido cumeno sulfônico, e um sal de ácido tolueno sulfônico.
3. Método de inibir pelo menos uma peste em uma área de co-lheitacaracterizado por compreender aplicar uma formulação, conforme definida na reivindicação 1, à área de colheita.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por incluir ainda diluir a formulação antes de aplicar.
5. Método de formar a formulação pesticida aquosa compatibili-zada, conforme definida na reivindicação 1, caracterizado por compreender adicionar a um volume de água: 30 a 300 g/L de pelo menos um poliglicosídeo de alquila (APG); e 85 a 600 g de a.e./L de uma mistura pesticida eletrolítica (EPM) compreendendo pelo menos o glifosato e o segundo herbicida.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por compreender adicionar a um volume de água: 30 a 300 g/L de pelo menos um poliglicosídeo de alquila (APG); 75 a 500 g de a.e./L do glifosato; e 10 a 400 g de a.e./L do segundo herbicida.
7. Formulação compatibilizada, de acordo com a reivindicação1, caracterizada por compreender de 250 a 600 g de a.e./L da referida mis-tura pesticida eletrolítica (EPM).
8. Formulação pesticida aquosa compatibilizada caracterizada por compreender: 30 a 300 g/L de pelo menos um poliglicosídeo de alquila (APG)e 200 a 600 g de a.e./L de uma mistura pesticida eletrolítica (EPM) compreendendo pelo menos: glifosato em uma primeira forma de sal, e um segundo herbicida selecionado de dicamba e fomesafeno em uma segunda forma de sal, a referida primeira forma de sal sendo diferente da referida segunda forma de sal; e 1% a 15%, em peso/volume %, de pelo menos um hidrotropo escolhido de um sal de ácido xileno sulfônico, um sal de ácido cumeno sul- fônico, e um sal de ácido tolueno sulfônico.
9. Formulação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o segundo herbicida é dicamba e a segunda forma de sal é um sal de diglicolamina.
10. Formulação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o segundo herbicida é fomesafeno e a segunda forma de sal é um sal de sódio.
11. Formulação, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que a primeira forma de sal é um sal de potássio.
12. Formulação, de acordo com a reivindicação 10, caracteriza-dapelo fato de que na primeira forma de sal é um sal de potássio.
13. Formulação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o glifosato e o segundo herbicida estão presentes em uma relação glifosato:segundo herbicida de 9:1 a 1:3.
14. Formulação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o glifosato e o segundo herbicida estão presentes em uma relação glifosato:segundo herbicida de 3:1 a 1:3.
15. Formulação, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que o segundo herbicida é dicamba e a segunda forma de sal é um sal de diglicolamina.
16. Formulação, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que a primeira forma de sal é um sal de potássio.
17. Formulação, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que o segundo herbicida é fomesafeno e a segunda forma de sal é um sal de sódio.
18. Formulação, de acordo com a reivindicação 17, caracterizada pelo fato de que a primeira forma de sal é um sal de potássio.
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