"UTENSÍLIO DE PASSAR A FERRO, TÁBUA DE PASSAR, E, MÉTODO PARA CONTROLAR UM UTENSÍLIO DE PASSAR A FERRO"
A presente invenção relaciona-se a um utensílio de passar a ferro, compreendendo: um dispositivo de passar a ferro para passar artigos; uma tábua de passar para suportar os artigos; um meio de identificação para identificar pelo menos uma característica dos artigos a serem passados.
Utensílios de passar a ferro compreendendo um dispositivo de passar a ferro e uma tábua de passar são geralmente conhecidas. Em muitos casos, o dispositivo de passar a ferro compreende um ferro a vapor possuindo uma placa base e orifícios de vapor arranjados na placa base para a finalidade de deixar passar o vapor para os artigos a serem passados. O vapor é gerado com a ajuda de um gerador de vapor, que pode ser acomodado pelo ferro a vapor, ou que pode ser arranjado fora do ferro a vapor, por exemplo na tábua de passar, ou em local separado.
A tábua de passar serve para suportar os artigos a serem passados. A seguir, para maior simplicidade, uma porção da tábua de passar que é destinada a contatar realmente e suportar os artigos será referida como porção de suporte.
Quando um usuário deseja submeter um artigo a um processo de passar a ferro, este posiciona o artigo na tábua de passar e move o ferro a vapor sobre o artigo no sentido de aquecer o artigo e/ou fornecer vapor ao artigo. Sob a influência do calor e/ou vapor, vincos são removidos do artigo.
No processo, entre outras coisas, é importante que a temperatura da placa base seja adaptada ao tipo de tecido do artigo. Por outro lado, no sentido de evitar queimar o artigo, a temperatura da placa base não pode ser alta demais. Por outro lado, no sentido do processo de passar ser efetivo, a temperatura da placa base não pode ser baixa demais. Portanto, enquanto utiliza um utensílio de passar a ferro usual, o usuário necessita controlar a temperatura da placa base de uma maneira realmente precisa, onde é necessário que o usuário reconheça o tipo de tecido dos artigos a serem passados, e tenha o conhecimento da temperatura requerida associada da placa base.
Em WO 01/96645, um sistema para passar roupas é descrito, o qual compreende um ferro; um direcionador em comunicação com o ferro;
uma armazenagem de dados em comunicação com o direcionador; um dispositivo de identificação em comunicação com o direcionador; um identificador de roupas; e um módulo de otimização em comunicação com o direcionador. O módulo de otimização compreende instruções executáveis para determinar condições de operação otimizadas para o ferro. Ainda mais, é descrito um método para passar a ferro uma roupa, compreendendo as etapas de: colocar uma peça de roupa em uma tábua de passar; identificar o item a ser passado; entrar com as condições da atual peça de roupa; inserir o condicionamento desejado da peça de roupa; transmitir uma ou mais opções de condicionamento correspondentes ao item de roupa ao direcionador; e determinar condições para passar ótimas correspondentes aos fatores para passar a ferro o item.
Para a finalidade de identificar o item a ser passado, um dispositivo de identificação compreendendo um dispositivo de varredura de rádio freqüência pode ser aplicado. Identificação por Rádio Freqüência, que será posteriormente abreviada por ID por RF, usa comunicação por rádio freqüência para identificar automaticamente, rastrear e gerenciar objetos. Um sistema de ID por RF de baixa freqüência, passivo, magneticamente acoplado, compreende duas partes: um leitor e uma marcação. A marcação é um pequeno rádio transmissor e receptor sofisticado, que é alimentado por um campo de rádio freqüência gerado pelo leitor. Tipicamente, a marcação é fixada ao item a ser passado, enquanto o leitor é arranjado de modo a estar em comunicação com o direcionador. Quando o usuário coloca uma peça de roupa provida de uma marcação na vizinhança do leitor, informação é derivada da marcação. Subseqüentemente, esta informação é usada como entrada em um processo para determinar ajustes ótimos do ferro de passar.
É um objetivo da presente invenção prover um utensílio de passar a ferro possuindo um dispositivo para passar, tal como um ferro a vapor, uma tábua de passar, um meio de identificação para identificar pelo menos uma característica dos artigos a serem passados, que seja de uso fácil e que seja capaz de identificar os artigos e realizar condições de para passar a ferro apropriadas de uma maneira rápida e precisa. Este objetivo é alcançado por um dispositivo de passar a ferro no qual os meios de identificação são arranjados na tábua de passar.
De acordo com a presente invenção, os meios de identificação para identificar pelo menos uma característica dos artigos a serem passados, são arranjados na tábua de passar. Como um conseqüência vantajosa, o processo de identificar um artigo a ser passado pode ter lugar tão logo o artigo seja colocado da tábua de passar. Deste modo, informação associada ao artigo é obtida em um estágio anterior, a saber antes do usuário pegar o dispositivo de passar a ferro e movê-lo na direção do artigo, de tal modo que haja tempo suficiente para determinar e configurar vários parâmetros de passar a ferro do utensílio de passar a ferro. Haveria menos tempo para fazer isto, no caso em que o meio de identificação fosse arranjado no dispositivo de passar a ferro, em tal caso o usuário necessita pegar o dispositivo de passar a ferro e trazê-lo na vizinhança de artigo primeiramente, antes dos meios de identificação serem capazes de identificar o artigo. No caso em que os meios de identificação fossem arranjados separadamente da tábua de passar, seria necessário que o usuário trouxesse o artigo a ser passado na vizinhança do local onde estão os meios de identificação, antes de colocar o artigo na tábua de passar. Daí, em tal caso, seria necessário que o usuário executasse uma ação extra, o que é indesejável.
Em uma realização preferida da presente invenção, o utensílio de passar a ferro compreende um gerador de vapor, onde uma porção de suporte da tábua de passar é permeável ao vapor, e onde são providos meios de condução para conduzir vapor do gerador de vapor para a porção de suporte da tábua de passar, durante a operação do utensílio de passar a ferro. Em tal realização, durante a operação, vapor é fornecidos aos artigos a serem passados pela tábua de passar. Dado o fato de que uma tábua de passar capaz de fornecer vapor aos artigos a serem passados desempenha um papel ativo no processo de passar a ferro, tal tábua de passar é também referida como tábua de passar ativa. Uma vantagem do utensílio de uma tábua de passar ativa é que é possível obter uma taxa de geração de vapor relativamente alta e deste modo satisfazer as demandas do mercado atual.
Preferivelmente, o meio de condução para conduzir vapor do gerador de vapor para a porção de suporte da tábua de passar durante a operação do utensílio de passar a ferro, compreende pelo menos duas unidades separadas. Naquele caso, é possível usar o meio de identificação para detectar quais unidades são cobertas por um artigo a ser passado, e quais unidades são deixadas não cobertas. A perda desnecessária de vapor pode ser evitada provendo apenas as unidades cobertas com vapor.
Quando uma tábua de passar capaz de fornecer vapor aos artigos a serem passados é aplicada, é vantajoso ter meios para controlar uma temperatura do vapor que é fornecido à porção de suporte da tábua de passar, durante a operação do utensílio de passar a ferro. Com a ajuda de tais meios, é possível usar o fornecimento de vapor para umedecer os artigos a serem passados e aquecer estes artigos. Conseqüentemente, é possível usar o dispositivo de passar a ferro somente como um dispositivo para esticar e aplainar os artigos, onde a temperatura do dispositivo de passar a ferro pode ser relativamente baixa. Deste modo, o risco dos artigos serem queimados pelo dispositivo de passar a ferro é consideravelmente reduzido.
De acordo com uma opção preferida, o utensílio de passar a ferro é equipada de meio para aquecer uma porção de suporte da tábua de passar. Quando tais meios são aplicados, é obtido que um processo de passar a ferro de um artigo tem lugar sob a influência do calor fornecido por ambos tábua de passar e dispositivo de passar a ferro, tendo como resultado a efetividade do processo de passar a ferro ser reforçado. Vantajosamente, os meios de aquecimento são montados na tábua de passar. Os meios de aquecimento podem compreender um aquecedor tubular ou um aquecedor de trilhas resistivas planas, por exemplo.
De acordo com uma outra opção preferida, o utensílio de passar a ferro é equipado de meios para deslocar ar, que são arranjados na tábua de passar, enquanto uma porção de suporte da tábua de passar é permeável ao ar.
Em uma realização possível, o meio para deslocar ar compreende uma bomba de vácuo, onde aberturas são formadas na porção de suporte da tábua de passar. Quando um artigo é colocado na porção de suporte da tábua de passar, e a bomba de vácuo é operada, o artigo é sugado contra uma superfície superior da porção de suporte. Deste modo é assegurado que o artigo permanece na posição durante o processo de passar a ferro.
Em uma outra realização possível, é feito uso de um ventilador ao invés de uma bomba de vácuo, cujo ventilador pode servir como meio para soprar ou como meio de vácuo. No primeiro caso, o ventilador pode ser usado para soprar ar através de um artigo que está colocado na porção de suporte da tábua de passar, através das aberturas na porção de suporte. No sentido de inflar o artigo e evitar vincos.
Preferivelmente, no caso em que é usado um ventilador como meio para soprar ou como meio de vácuo, um dos dois tipos seguintes de ventilador é arranjado no utensílio do ferro de passar. Um primeiro tipo de ventilador é um ventilador possuindo duas ventoinhas arranjadas em série, onde uma ventoinha é projetada para soprar rodando em uma primeira direção e onde outra ventoinha é projetada para criar sucção rodando em uma segunda direção, que é oposta à primeira direção. Vantajosamente, motores separados são arranjados para selecionar as ventoinhas. Um segundo tipo de ventilador é um ventilador possuindo uma única ventoinha rotativa bidirecional. Dependendo da direção de rotação da ventoinha de tal ventilador, uma ação de soprar ou sugar é obtida.
No caso em que os meios de condução são providos para conduzir vapor de um gerador de vapor para a porção de suporte da tábua de passar, é uma possibilidade factível aplicar o mesmo meio de condução para a finalidade de conduzir ar, que é forçado a fluir na direção das aberturas da porção de suporte ou é sugado através destas aberturas.
Vantajosamente, para a finalidade de determinar condições de passar a ferro ótimas e controlar a operação do dispositivo de passar a ferro e, no caso de ser aplicada uma tábua de passar ativa, a tábua de passar, o utensílio de passar a ferro compreende meios de controlador que são conectados ao meio de identificação, e que são adaptados para usar entrada provida pelos meios de identificação em um processo para determinar parâmetros de controle. Em uma realização prática, uma base de dados contendo combinações predeterminadas de entradas providas pelos meios de identificação e configurações de um ou mais componentes do utensílio de passar a ferro podem ser providas, o que é adequado para ser usado no processo de determinar parâmetros de controle.
O meio de controlador pode ser programado de tal modo a interromper um processo de aquecimento de dispositivo de passar a ferro, ou fazer este processo ter lugar a um nível reduzido, caso pareça que um ajuste de temperatura atual do dispositivo de passar a ferro é alto demais em relação ao tecido do artigo, conforme identificado pelos meios de identificação. Ainda mais, é possível que a tábua de passar seja provida de um ventilador ou similar para a finalidade de resfriar ativamente o dispositivo de passar a ferro, onde os meios de controlador são programados de modo a ativar o ventilador no caso em que pareça ser necessário assegurar que a temperatura do dispositivo de passar a ferro caia rapidamente para um nível mais baixo. No processo, o ventilador pode ser operado de modo a soprar ar na direção do dispositivo de passar a ferro, o que não altera o fato de que também é possível operar o ventilador de modo a sugar o ar de modo a resfriar o dispositivo de passar a ferro. Em qualquer caso, um fluxo de ar para retirar calor do dispositivo de passar a ferro é criado. Um exemplo numa situação na qual é requerido realizar uma substancialmente queda de temperatura do dispositivo de passar a ferro, é uma situação na qual uma peça de roupa feita de poliéster ou outra fibra sintética será passada a ferro logo após uma peça de roupa feita de algodão ou outra fibra natural ter sido passada a ferro.
O meio de identificação pode funcionar de qualquer maneira adequada. Entretanto, é preferido se estes meios compreendem um leitor que seja capaz de gerar um campo de rádio freqüência para energizar marcações, incluindo um circuito eletrônico e um circuito sintonizado antena-capacitor, em outras palavras, que é parte de um sistema de ID por RF. Em tal caso, os artigos a serem passados a ferro deveriam ser providos de marcações, o que é uma opção factível, dado o fato de que as marcações não precisam ser maiores do que etiquetas que são comumente usadas nas roupas. Uma vez que não há contato físico ou visualização requeridos, o sistema de ID por RF permite uma grande liberdade de movimento.
A presente invenção também se relaciona a uma tábua de passar, adequada para uso em um utensílio de passar a ferro, e um método para controlar um utensílio de passar a ferro.
Ainda mais, a presente invenção relaciona-se a uma tábua de passar para suportar artigos a serem passados, que não precisa necessariamente fazer particularmente do utensílio de passar a ferro, tendo meios de identificação conforme descrito no precedente.
A presente invenção também se relaciona a uma tábua de passar para suportar artigos a serem passados, compreendendo um compartimento para conter um agente, tal como um agente para tratar os artigos a serem passados ou um agente para suprir uma fragrância aos artigos a serem passados e/ou uma vizinhança da tábua de passar.
Muitas pessoas visualizam executar um processo de passar a ferro como um processo aborrecido e cansativo. Uma possibilidade conhecida de tornar o processo de passar a ferro mais interessante é introduzir um cheiro agradável durante este processo. De acordo com o estado da técnica, são providos ferros de passar equipados com um sistema de liberação de fragrância. Durante a operação, tais ferros de passar são capazes de suprir uma fragrância a uma vizinhança da tábua de passar. Deste modo, um usuário do ferros de passar pode ser submetido a aroma terapia, que tem um efeito relaxante no usuário. Também, os ferros de passar tendo um sistema de liberação de fragrância podem ser usados para finalidade de suprir uma fragrância aos artigos a serem passados, de tal modo que estes artigos são providos com um odor fresco.
Em um ferro a vapor tendo um sistema de liberação de fragrância, este sistema pode ser realizado cimo um sistema de fornecimento adicional separado, mas pode também fazer parte do sistema de fornecimento de vapor. Entretanto, especialmente no último caso, um fornecimento de água com fragrância pode causar um fenômeno indesejável conhecido como "chuvisco" durante o processo de passar a ferro, onde gotas de água são liberadas pelo ferro de passar e onde partículas de incrustações são levadas juntamente com as gotas. Há uma chance considerável de que um artigo que é tratado por meio do ferro a vapor seja manchado pelas gotas e partículas de incrustações. Portanto, há uma necessidade de um método de liberação de fragrância que não apresente o efeito colateral de deteriorar quaisquer resultados de desempenho de passar a ferro.
De acordo com a presente invenção, a tábua de passar é usada para fornecer uma fragrância ou outros aditivos. Em particular, de acordo com a presente invenção, é provida uma tábua de passar compreendendo um compartimento para conter um agente tal como um agente para tratar os artigos a serem passados a ferro ou um agente para suprir uma fragrância aos artigos a serem passados e/ou uma vizinhança da tábua de passar, onde o compartimento tem pelo menos uma abertura para liberar o agente.
Em comparação com um ferro a vapor portátil, uma tábua de passar oferece mais espaço para os componentes necessários para um suprimento de uma fragrância ou outros aditivos. Daí, há mais liberdade a respeito do projeto de um sistema de fornecimento. Ainda mais, na tábua de passar, não há necessidade de combinar a função de suprir uma fragrância ou outros aditivos com a função de fornecer vapor, de tal modo que é assegurado que o suprimento de uma fragrância ou outros aditivos não deteriora os resultados do desempenho de passar a ferro.
O compartimento pode ser adequado para conter qualquer tipo de fragrância aditiva ou um outro aditivo, de qualquer forma, de sólida a líquida, ou como um gel. O compartimento pode até ser aplicado para receber e conter materiais tais como flores.
Exemplos bem conhecidos de outros aditivos possíveis são um aditivo redutor de vincos e um aditivo resistente a vincos. Como exemplos de tais aditivos, é feita referência a pedidos anteriores do requerente EP 0379255.6 (data de depósito 5 de Agosto de 2003) e WO 01/31112 (data de depósito 27 de Outubro de 2000). Ambas EP 0379255.6 e WO 01/31112 são aqui incorporadas por referência.
Preferivelmente, a tábua de passar de acordo com a presente invenção compreende meio para o agente para conferir força fluir para fora da tábua de passar. Por exemplo, no caso em que o compartimento abrange um bloco de fragrância sólido, e a tábua de passar compreende uma ventoinha, a ventoinha sendo usada para direcionar a fragrância emitida pelo bloco de fragrância à localização desejada, que pode ser, por exemplo, uma localização na tábua de passar onde um artigo a ser passado a ferro esteja presente.
Em uma realização preferida, o compartimento é arranjado de forma removível com relação a outros componentes da tábua de passar, de tal modo que é fácil para um usuário colocar o agente de fragrância no compartimento.
No caso do compartimento para conter um agente ser arranjado em uma tábua de passar possuindo meios de identificação para identificar pelo menos uma característica dos artigos a serem passados e meios de controlador para controlar a operação do utensílio de passar a ferro com base na entrada provida pelos meios de identificação, é possível controlar o fornecimento do agente aos artigos a serem passados e/ou vizinhança da tábua de passar com base em pelo menos uma característica detectada dos artigos. Por exemplo, no caso do compartimento ser preenchido com um aditivo resistente a vinco, e um artigo a ser passado pareça ser uma camisa social, os meios de controle controlam a quantidade de agente liberado para ser mais alta do que no caso em que um artigo a ser passado pareça ser uma camisa esporte, por exemplo.
A presente invenção será agora explicada em maior detalhe com referência às figuras, nas quais partes similares são indicadas pelos mesmos sinais de referência, e nas quais:
Figura 1 mostra diagramaticamente um utensílio de passar a ferro de acordo com a presente invenção e um artigo a ser passado;
Figura 2 é um fluxograma mostrando uma série de etapas que são seguidas quando o utensílio de passar a ferro é operada;
Figura 3 mostra diagramaticamente uma primeira realização preferida de uma tábua de passar tendo meios de identificação para identificar pelo menos uma características dos artigos a serem passados;
Figura 4 mostra diagramaticamente uma segunda realização preferida de uma tábua de passar conforme mostrado na Figura 3 e um dispositivo de passar a ferro;
Figura 5 primeira realização preferida de uma tábua de passar tendo um compartimento de fragrância e uma ventoinha para gerar um fluxo de ar de fragrância;
Figura 6 mostra diagramaticamente uma segunda realização preferida de uma tábua de passar conforme mostrado na Figura 5; e
Figura 7 mostra diagramaticamente uma tábua de passar possuindo meios de identificação e um compartimento para conter um aditivo resistente a vinco.
Figura 1 mostra diagramaticamente um utensílio de passar a ferro 1 de acordo com a presente invenção e um artigo 2 que é destinado a ser passado por meio do utensílio de passar a ferro 1. O utensílio de passar a ferro 1 compreende uma tábua de passar 10 que é diagramaticamente mostrada como uma caixa na Figura 1. Uma função importante da tábua de passar 10 é suportar artigos 2 a serem passados. Adicionalmente, o utensílio de passar a ferro 1 compreende um dispositivo de passar a ferro 20. No exemplo mostrado, o dispositivo de passar a ferro 20 compreende um ferro a vapor.
O ferro a vapor 20 é um dispositivo portátil, e compreende uma placa base aquecível 21 para contatar os artigos 2 a serem passados. O ferro a vapor 20 é adaptado para suprir vapor aos artigos 2. Em particular, a placa base aquecível 21 do ferro a vapor 20 é provida de orifícios de vapor (não mostrados). Para a finalidade de gerar vapor, o utensílio de passar a ferro 1 compreende um gerador de vapor 22 que é arranjado na tábua de passar 10. Dentro do escopo da presente invenção, a posição do gerador de vapor 22 no utensílio de passar a ferro 1 não é essencial. O gerador de vapor 22 pode também ser acomodado no ferro a vapor 20 ou pode ser arranjado em um local separado, por exemplo. O ferro a vapor 20 é conectado ao gerador de vapor 22 através de uma mangueira de vapor 23. Em geral, quando um usuário executa um processo de passar a ferro, coloca um artigo 2 a ser passado na tábua de passar 10, pega o ferro a vapor 20 e o move sobre o artigo 2, onde a placa base aquecível 21 do ferro a vapor 20 contata o artigo 2. No processo, a placa base aquecível 21 do ferro a vapor 20 é aquecida. Também, vapor é gerado no gerador de vapor 22, transportado através da mangueira de vapor 23 e fornecido ao artigo 2 pelo ferro a vapor 20. Como resultado, o artigo 2 é aquecido e ligeiramente umedecido. Então, quando o artigo 2 é pressionado entre a tábua de passar 10 e o ferro a vapor 20, os vincos são removidos do artigo 2.
O modo pelo qual o processo de passar a ferro é efetivo, é dependente de uma temperatura da placa base aquecível 21 e características do suprimento de vapor, entre outros fatores. O utensílio de passar a ferro 1 é adaptado para controlar a temperatura da placa base aquecível 21 e as características do suprimento de vapor automaticamente. Para esta finalidade, o utensílio de passar a ferro 1 compreende um controlador 30. No exemplo mostrado, o controlador 30 é arranjado na tábua de passar 10.
No sentido do controlador 30 ser capaz de determinar condições de passar a ferro apropriadas em uma dada situação, é importante que informação com vistas ao artigo 2 a ser passado sejam fornecidas ao controlador 30. Em particular, é importante que o controlador 30 seja suprido com entrada relativa ao tipo de tecido do artigo 2, pois é importante ajustar a temperatura que prevalece durante o processo de passar a ferro a esta característica do artigo 2.
Para a finalidade de transmitir informação do artigo 2 para o controlador 30, um sistema de ID por RF é usado, onde um circuito leitor de ID por RF 40 é arranjado na tábua de passar 10, e onde a marcação de ID por RF 45 é arranjada no artigo 2 a ser passado a ferro.
Um sistema de ID por RF é um sistema conhecido de per si, no qual comunicação de rádio freqüência é usada para identificar e rastrear objetos automaticamente. A marcação de ID por RF 45 anexada ao artigo 2 contém informação representando pelo menos uma característica do artigo 2. Neste exemplo, a marcação de ID por RF 45 contém pelo menos informação relativa ao tipo de tecido do artigo 2. A marcação de ID por RF 45 inclui um circuito eletrônico, que serve como um transpondor e um circuito sintonizado antena-capacitor. Durante a operação do sistema de ID por RF5 a marcação de ID por RF 45 atua como um pequeno rádio transmissor e receptor sofisticado. Para a finalidade de alimentar as marcações de ID por RF 45, o circuito leitor de ID por RF 40 gera um campo de rádio freqüência. Quando a marcação de ID por RF 45 é energizada, transmite continuamente, amortecendo o campo de energia de rádio freqüência, sua informação. Na Figura 1, a transmissão de informação da marcação de ID por RF 45 para o circuito leitor de ID por RF 40 é diagramaticamente exibida por meio de curvas tracejadas.
O circuito leitor de ID por RF 40 possui três funções principais: energizar, demodular e decodificar. Como a marcação de ID por RF 45, o circuito leitor de ID por RF 40 compreende um circuito sintonizado antena-capacitor. No circuito leitor de ID por RF 40, a informação enviada pela marcação de ID por RF 45 é demodulada. Ainda mais, a informação é decodificada por um microcontrolador que é arranjado como um componente incorporado ao circuito leitor de ID por RF 40. A informação decodificada é transmitida para o controlador 30 pelo circuito leitor de ID por RF 40. Na Figura 1, esta transmissão de informação é diagramaticamente indicada por meio de uma seta.
Com base na informação fornecida pelo circuito leitor de ID por RF 40, o controlador 30 determina configurações associadas do gerador de vapor 22 e ferro a vapor 20, por exemplo, o valor de uma fonte de alimentação para um aquecedor para aquecer a placa base aquecível 21 do ferro a vapor 20. De acordo com uma possibilidade prática, o controlador 30 tem acesso a uma base de dados ou tabela de pesquisa compreendendo combinações predeterminadas de informação com vistas ao artigo 2 a ser passado e configurações associadas do gerador de vapor 22 e ferro a vapor 20.
Quando os ajustes apropriados são encontrados, o controlador 30 controla o gerador de vapor 22 e/ou ferro a vapor 20, de modo a adotar as configurações determinadas. Adicionalmente, o controlador 30 provê realimentação com vistas aos ajustes determinados para um usuário do utensílio de passar a ferro 1, por exemplo, através de um visor (não mostrado).
Na Figura 1, a etapa de prover realimentação a um usuário é diagramaticamente indicada por meio de uma caixa. Uma seta entre esta caixa e uma caixa representando o controlador 30, serve para indicar a saída do controlador 30. Adicionalmente, na Figura 1, uma saída de parâmetros de controle do controlador 30 para o gerador de vapor 22 e uma saída de parâmetros de controle do controlador 30 para o ferro a vapor 20 são indicadas também por meio de uma seta.
Figura 2 é um fluxograma mostrando uma série de etapas que são seguidas quando o utensílio de passar a ferro 1 conforme descrito nos parâmetros precedentes é operada.
Quando o utensílio de passar a ferro 1 é ativada, é executada uma verificação do sistema, e um ajuste padrão do utensílio de passar a ferro 1 é realizado. Subseqüentemente, uma outra verificação é executada, para a finalidade de descobrir se o usuário do utensílio de passar a ferro 1 escolheu ter uma supressão manual ou não. No caso em que uma supressão manual é detectada, o utensílio de passar a ferro 1 é controlada de acordo com a entrada provida pelo usuário. Para a finalidade de permitir que um usuário mude para passar a ferro um artigo 2 em seus próprios ajustes de passar a ferro preferidos a qualquer instante durante a operação do utensílio de passar a ferro 1, pode ser provido um mecanismo de restabelecimento manual.
No caso em que parece não haver supressão manual, o ajuste padrão é mantido enquanto não houver entrada do circuito leitor de ID por RF 40. Quando um artigo 2 tendo uma marcação de ID por RF 45 é colocado na vizinhança do circuito leitor de ID por RF 40, é gerada entrada pelo circuito leitor de ID por RF 40, que é comparada com o ajuste padrão primeiramente.
No caso em que a entrada parece coincidir com o ajuste padrão, este ajuste é mantido, pelo menos até que um novo artigo 2 seja colocado na vizinhança do circuito leitor de ID por RF 40 e uma nova entrada é gerada. Entretanto, no caso em que parece que a entrada se desvia do ajuste padrão, uma tabela de pesquisa é usada para encontrar configurações apropriadas para passar a ferro.
Subseqüentemente, as configurações atuais para passar a ferro são mudadas para configurações de passar a ferro recém determinadas, e realimentação sobre as últimas configurações de passar a ferro são produzidas no sentido de manter o usuário do utensílio de passar a ferro 1 informado.
Durante a operação do utensílio de passar a ferro 1, as etapas acima descritas são continuamente repetidas, com a exceção da etapa de executar uma verificação de sistema e realizar uma configuração padrão do utensílio de passar a ferro 1. Daí, enquanto não houver supressão manual, as configurações para passar a ferro são ajustadas automaticamente cada vez que um novo artigo 2 a ser passado a ferro é colocado na tábua de passar 10.
Uma primeira realização preferida de uma tábua de passar 10 de acordo com a presente invenção é mostrada na Figura 3. A seguir, esta tábua de passar será também referida como primeira tábua de passar 11.
Na Figura 3, os seguintes componentes da primeira tábua de passar 11 são mostrados: um gerador de vapor 22, um ventilador 13, um espaço de distribuição 14, uma placa perfurada 15, um aquecedor 16, uma cobertura 17 e leitores de ID por RF 41. Quando a primeira tábua de passar 11 é aplicada em um processo de passar a ferro, os artigos 2 a serem passados são colocados no topo da cobertura 17 da primeira tábua de passar 11. Em uma realização prática, a placa perfurada 15 é uma placa de metal e a cobertura 17 é feita de flanela grossa no sentido de oferecer condições de passar a ferro mais confortável.
Para a finalidade de uma detecção confiável da marcação de ID por RF 45 dos artigos 2, os leitores de ID por RF 41 são localizados na cobertura 17 da primeira tábua de passar 11. No exemplo mostrado, a primeira tábua de passar 11 compreende dois leitores de ID por RF 41, onde um dos leitores de ID por RF 41 está localizado em uma ponta da primeira tábua de passar 11, e onde outro dos leitores de ID por RF 41 está localizado no centro da primeira tábua de passar 11. As localizações dos leitores de ID por RF 41 são escolhidas no sentido de obter uma identificação rápida e confiável do artigo 2. Na prática, quando um usuário desloca um artigo 2 no sentido de colocá-lo na primeira tábua de passar 11, o artigo 2 passará primeiramente pela ponta da primeira tábua de passar 11, e a marcação de ID por RF 45 do artigo 2 será detectada pelo leitor de ID por RF 41 ali localizado. Adicionalmente, um usuário médio será inclinado a colocar o artigo 2 no centro da primeira tábua de passar 11. Daí, quando o artigo 2 é colocado na tábua de passar 11, sua marcação de ID por RF 45 será continuamente detectada pelo leitor de ID por RF 41 localizada no centro da tábua de passar 11. Embora a configuração mostrada dos leitores de ID por RF 41 na tábua de passar 11 seja preferida, outras configurações são possíveis dentro do escopo da presente invenção, onde o número de leitores de ID por RF 41 não necessita necessariamente ser igual a dois.
A primeira tábua de passar 11 é uma assim chamada tábua de passar ativa, pois esta compreende um gerador de vapor 22, pelo qual esta é capaz de suprir vapor a um artigo 2 colocado no topo da cobertura 17, e um aquecedor 16, pelo qual esta é capaz de suprir calor ao artigo 2. Quando o gerador de vapor 22 é ativado, o vapor gerado é distribuído no espaço de distribuição 14, após o que o vapor se move para cima e eventualmente deixa a tábua de passar 11. No processo, o vapor passa pela placa perfurada 15 e cobertura 17, que são ambas permeáveis ao vapor. Na Figura 3, um fluxo de vapor do gerador de vapor 22 para o espaço de distribuição 14 é indicado diagramaticamente por meio de uma seta curva.
O ventilador 13 pode ser usado para diferentes finalidades. Em primeiro lugar, o ventilador 13 pode ser ativado de modo a atuar como meio de vácuo para realizar um fluxo de ar em uma direção para baixo, através da cobertura 17, placa perfurada 15 e espaço de distribuição 14. Em tal caso, quando o artigo 2 é colocado na tábua de passar 11, o artigo 2 é pressionado contra a cobertura 17 como resultado da ação sugadora do ventilador 13. Deste modo, o artigo 2 é seguramente mantido o lugar durante o processo de passar a ferro.
Em segundo lugar, o ventilador 13 pode ser ativado de modo a atuar como meio para soprar, para realizar um fluxo de ar em uma direção para cima, através do espaço de distribuição 14, placa perfurada 15 e cobertura 17. Em tal caso, quando um artigo 2 é colocado na tábua de passar 11, este artigo 2 é inflado como resultado da ação de soprar do ventilador 13. Deste modo, vincos incorretos do artigo 2 são evitados. Na Figura 13, um fluxo de ar em uma direção para cima é diagramaticamente indicado por meio de duas setas curvas.
Quando a primeira tábua de passar 11 é operada em combinação com um dispositivo de passar a ferro 20 para a finalidade de executar um processo de passar a ferro no artigo 2, aquele artigo 2 é aquecido por ambos tábua de passar lie dispositivo de passar a ferro 20. Na tábua de passar 11, para a finalidade de obter um processo de transferência de calor efetivo entre o aquecedor 16 e o artigo 2, o aquecedor 16 é posicionado diretamente abaixo da cobertura 17. Preferivelmente, o aquecedor 16 compreende um elemento de aquecimento elétrico, tal como um aquecedor tubular ou aquecedor de trilhas resistivas planas.
Preferivelmente, a operação do gerador de vapor 22, ventilador 13 e aquecedor 16 é controlada por um controlador 30 (não mostrado na Figura 3) que é arranjado de modo a ser capaz de receber e processar informação visando um artigo 2 a ser passado a ferro, onde tal informação é obtida com a ajuda dos leitores de ID por RF 41. Deste modo, em cada instante do processo de passar a ferro, é possível para o controlador 30 determinar condições para passar a ferro apropriadas e ajustes associados dos vários componentes da tábua de passar 11.
Em uma situação na qual um controlador 30 é aplicado, e na qual parece ser necessário resfriar o dispositivo de passar a ferro 20 tão rápido quanto possível, no sentido de evitar dano ao tecido de um artigo 2 a ser passado a ferro, o controlador 30 pode determinar que um aquecimento do dispositivo de passar a ferro 20 necessita ser desabilitado, desligado ou fortemente reduzido, e controlar este aquecimento de acordo. No sentido de acelerar tal processo de aquecimento do dispositivo de passar a ferro 20, a tábua de passar 11 pode ser provida de um ventilador adicional (não mostrado), onde o controlador 30 ativa este ventilador para soprar ou sugar ar, para a finalidade de criar um fluxo de ar para extrair calor do dispositivo de passar a ferro 20.
Uma tábua de passar 10 de acordo com a presente invenção não precisa necessariamente ser projetada como a primeira tábua de passar 11 mostrada. Por exemplo, o ventilador 13 e/ou aquecedor 16 pode ser omitido. Entretanto, é preferido que um ou mais dispositivos periféricos estejam presentes na tábua de passar 11, pois estes dispositivos podem contribuir para uma controlabilidade melhorada do processo de passar a ferro.
Uma segunda realização de uma tábua de passar 10 de acordo com a presente invenção é mostrada na Figura 4. A seguir, esta tábua de passar será também referida como segunda tábua de passar 12.
Como a primeira tábua de passar 11, a segunda tábua de passar 12 é uma tábua de passar ativa, compreendendo um gerador de vapor 22, de tal modo que a tábua de passar 12 é capaz de tratar artigos 2 a serem passados, com vapor. Na Figura 4, é mostrado um tanque de água 24 para suprir o gerador de vapor 22 de água fresca durante a operação da tábua de passar 12.
Ainda mais, a segunda tábua de passar 12 compreende um número de espaços de distribuição 14. Na Figura 14, três espaços de distribuição 14 são mostrados. Um lado superior dos espaços de distribuição 14 é fechado por uma cobertura 17, que serve para contatar realmente os artigos 2 a serem passados a ferro.
Para a finalidade de passar a ferro um artigo 2, a segunda tábua de passar 12 é usada em combinação com um dispositivo de passar a ferro 20, que é movido sobre o artigo 2 de uma maneira alternativa. Na Figura 2, o movimento alternativo do dispositivo de passar a ferro 20 é diagramaticamente indicado por meio de uma seta com duas cabeças.
Durante a operação da segunda tábua de passar 12 e do dispositivo de passar a ferro 20, uma temperatura da placa base aquecível 21 do dispositivo de passar a ferro 20 é mantida dentro de uma faixa predeterminada de temperaturas relativamente baixas, de tal modo que o dispositivo de passar a ferro 20 é principalmente usado para esticar os artigos a serem passados a ferro, e que existe fortemente qualquer risco do artigo 2 ser chamuscado pela placa base aquecível 21. Nesta situação, uma temperatura do processo de passar a ferro é determinada principalmente por uma temperatura do vapor que é suprido pela tábua de passar 12. Em geral, é verdadeiro que um processo de aquecimento no qual um artigo 2 a ser passado a ferro é aquecido por meio de um suprimento de vapor, é um processo de aquecimento mais suave que um processo de aquecimento no qual o artigo 2 é aquecido por meio de contato com uma placa quente. Preferivelmente, a temperatura da placa base aquecível 21 do dispositivo de passar a ferro 20 é mantida em um nível logo acima da temperatura de condensação do vapor.
De acordo com a presente invenção, um circuito leitor de ID por RF 40 (não mostrado na Figura 4) é usado para identificar pelo menos uma característica dos artigos 2 a serem passados a ferro, com a ajuda da segunda tábua de passar 12, em particular o tipo de tecido dos artigos 2, o que é levado em conta em um processo para determinar uma temperatura adequada para o processo de passar a ferro e uma temperatura adequada do vapor associada.
Quando a segunda tábua de passar 12 é aplicada, o circuito leitor de ID por RF 40 é não só utilizado para detectar particularidades concernentes ao tipo do artigo 2 a ser passado a ferro. Uma outra função do circuito leitor de ID por RF 40 é detectar o local de um artigo 2 que está posicionado no topo da cobertura 17 da tábua de passar 12, isto é, detectar quais espaços de distribuição 14 são cobertos pelo artigo 2, e quais não. A informação visando o lugar do artigo 2 é usada para a finalidade de determinar quais espaços de distribuição 14 deveriam ser providos de vapor, e quais espaços de distribuição 14 não precisam ser usados no processo de fornecer vapor ao artigo 2. Deste modo, é evitado gasto do vapor.
Na Figura 4, um suprimento de água do tanque de água 24 para o gerador de vapor 22 é diagramaticamente indicado por meio de uma seta. Ainda mais, um suprimento de vapor a partir do gerador de vapor 22 para um dos espaços de distribuição 14 é indicado por uma seta, ao passo que a possibilidade de um suprimento de vapor do gerador de vapor 22 para os outros espaços de distribuição 14 é indicada por meio de setas pontilhadas. A tomada de saída de vapor pela segunda tábua de passar 12 é diagramaticamente mostrada na Figura 4. Como apenas um espaço de distribuição 14 é provido de vapor, a tomada de saída de vapor tem lugar somente acima de um espaço de distribuição 14.
Na segunda tábua de passar 12, um controlador 30 (não mostrado) é usado, para manter a temperatura da placa base aquecível 21 do dispositivo de passar a ferro 20 a um nível mais ou menos constante, para determinar características do suprimento de vapor com base na informação relativa a um artigo 2 a ser passado a ferro, e para determinar qual dos espaços de distribuição 14 deveria ser provido de vapor com base na informação relativa ao lugar do artigo 2 na tábua de passar 12, entre outras coisas. O controlador 30 está em comunicação com o circuito leitor de ID por RF 40, como resultado do qual é capaz de receber diretamente informação relativa a um artigo 2 a ser passado a ferro, conforme detectado por este circuito leitor de ID por RF 40.
Será claro para uma pessoa especialista na técnica que o escopo da presente invenção não está limitado aos exemplos discutido no precedente, mas que várias emendas e modificações deste são possíveis, sem se desviar do escopo da presente invenção conforme definido nas reivindicações anexas.
O dispositivo de passar a ferro 20, que faz parte do utensílio de passar a ferro 1 de acordo com a presente invenção pode compreender um ferro a vapor, mas pode também compreender um outro dispositivo adequado, tal como um ferro a vapor ou a seco. No último caso, o dispositivo de passar a ferro 20 não é capaz de fornecer vapor aos artigos 2 a serem passados a ferro, de tal modo que no caso de ser requerido que os artigos 2 sejam tratados com vapor, é preferido aplicar uma tábua de passar ativa 10. O mesmo é verdadeiro para os dispositivos de passar a ferro 20 que podem ser usados em combinação com as tábuas de passar 11, 12 de acordo com a invenção.
Dentro do escopo da presente invenção, as características a serem identificadas de um artigo 2 a ser passado a ferro, não estão limitadas aos exemplos mostrados do tipo de tecido do artigo 2 e do lugar do artigo 2 na tábua de passar 12. Qualquer característica que pode constituir um fator de influência no processo de determinar condições de passar a ferro apropriadas para um dado caso, podem ser detectadas. Por exemplo, no caso do artigo 2 compreender uma peça de roupa, é também possível identificar o tipo de peça de roupa, tal como camisa social, camisa esporte, camiseta, etc., e determinar que os ajustes para passar a ferro, com base nas exigências atuais com vistas ao resultado do processo de passar a roupa para o tipo de peça de roupa particular. Por exemplo, uma camisa social normalmente precisa ser muito bem passada e, portanto, em uma situação na qual o artigo 2 é identificado como camisa social, os componentes do utensílio de passar a ferro 1 são preferivelmente controlados de tal modo que uma temperatura relativamente alta e taxa de geração de vapor relativamente alta são realizados durante o processo de passar a ferro. Inversamente, uma camisa esporte ou uma camiseta normalmente requerem uma aparência inteligente, de tal modo que outros parâmetros de controle podem ser selecionados, por exemplo, de modo a realizar uma taxa de geração de vapor mais baixa. Uma vantagem de configurar a taxa de geração de vapor em um nível mais baixo, em casos nos quais é possível fazer isto, à vista do tipo de peça de roupa a ser passada a ferro, é que uma taxa na qual o utensílio de passar a ferro 1 funciona, além da água que é usada para a formação do vapor, é reduzida, de tal modo que um período durante o qual o utensílio de passar a ferro 1 pode ser operada antes que haja necessidade de completar a água, é prolongado.
Para a finalidade de identificar uma ou mais características selecionadas do artigo a ser passado, outros meios de identificação além do circuito leitor de ID por RF 40 e dos leitores de ID por RF 41 descritos, podem ser usados. Não é essencial que os meios de identificação façam uso de comunicação de rádio freqüência.
Nos exemplos descritos, um gerador de vapor 22 é provido para a finalidade de gerar e suprir vapor. Isto não altera o fato de que qualquer outro dispositivo adequado pode ser provido para esta finalidade, ao invés do gerador de vapor 22, por exemplo, um refervedor. No precedente, é descrita um utensílio de passar a ferro compreendendo um dispositivo de passar a ferro 20 tal como um ferro a vapor e uma tábua de passar 11 para suportar artigos 2 a serem passados. Na tábua de passar 11, os leitores de ID por RF são arranjados, o que serve para identificar o tipo de tecido dos artigos 2 a serem passados, os quais são providos de uma marcação de ID por RF 45 contendo esta informação. A tábua de passar 11 é uma tábua de passar ativa, adaptada para fornecer vapor aos artigos 2 a serem passados e tendo um aquecedor 16 para aquecer estes artigos 2. Em um processo de passar a ferro de um dado artigo 2, as características do fornecimento de vapor e temperatura do aquecedor 16, entre outras coisas, são determinadas com base na informação obtida da marcação de ID por RF 45 do artigo 2, pelos leitores de ID por RF 41. Devido ao fato de que os leitores de ID por RF 41 são arranjados na tábua de passar 11, o processo de identificação e o processo de determinar configurações para passar a ferro apropriadas, têm lugar de uma maneira rápida e precisa.
Figura 5 mostra diagramaticamente um primeiro período preferido de uma tábua de passar tendo um compartimento de fragrância 52 e uma ventoinha 53 para gerar um fluxo de ar de fragrância, e a Figura 6 mostra uma segunda realização preferida de tal tábua de passar. A seguir, a primeira realização conforme mostrado na Figura 5 será referida como primeira tábua de passar de suprimento de fragrância 50 e a segunda realização preferida conforme mostrado na Figura 6 será referida como segunda tábua de passar de suprimento de fragrância 51.
O compartimento de fragrância 52 serve para receber e conter um agente de fragrância 54 para emitir um certo odor, por exemplo, um bloco de fragrância sólido ou uma quantidade de gel de fragrância. Na primeira tábua de passar de suprimento de fragrância 50, o compartimento de fragrância 52 é uma parte integrada da primeira tábua de passar de suprimento de fragrância 50. No exemplo mostrado, o compartimento de fragrância 52 é facilmente acessível, pois este compreende um terminal 55 que é móvel entre uma posição aberta e uma posição fechada. Adicionalmente, o compartimento de fragrância 52 tem uma abertura 56 para liberar a fragrância.
Na primeira tábua de passar de suprimento de fragrância 50, o compartimento de fragrância 52 é posicionado próximo à ventoinha 53 e a ventoinha 53 é posicionada a um nível mais baixo que a abertura 56 do compartimento de fragrância 52. Durante a operação da ventoinha 53, de acordo com o princípio de Venturi, uma redução da pressão na abertura 56 do compartimento de fragrância 52 é obtida, como resultado da qual o ar com fragrância é sugado para fora do compartimento de fragrância 52. Na Figura 5, a liberação do ar com fragrância sob a influência da operação da ventoinha 53 é representada por meio de uma seta horizontal.
A ventoinha 53 é controlável em duas direções opostas de rotação. No caso em que a ventoinha 53 é acionada em uma primeira direção, serve como meio para soprar, no qual é capaz de criar um fluxo de ar em uma direção para cima, através de uma extremidade superior 57 da primeira tábua de passar de suprimento de fragrância 50, que serve para suportar artigos a serem passados (não mostrada na Figura 5). Daí, em tal caso, o fluxo de ar de fragrância é usado para duas finalidades principais, a saber, para adicionar um odor agradável aos artigos a serem passados e para suprir a fragrância a uma vizinhança da primeira tábua de passar de suprimento de fragrância 50, de tal modo que um usuário da primeira tábua de passar de suprimento de fragrância 50 experimenta um odor agradável. Na Figura 5, o fluxo de ar com fragrância gerado pela ventoinha 53 no caso em que serve como meio para soprar é representado por três setas curvas direcionadas para cima.
No caso em que a ventoinha 53 é acionada em uma segunda direção, que é oposta à primeira direção, serve para obter uma ação de sugar, onde a ventoinha 53 é capaz de criar um fluxo de ar em uma direção para baixo. Daí, em tal caso, o fluxo de ar da fragrância não passa a extremidade superior 57 da primeira tábua de passar de suprimento de fragrância 50, e o fluxo de ar é usado apenas para uma finalidade principal, a saber para suprir a fragrância a uma vizinhança da primeira tábua de passar de suprimento de fragrância 50. Na Figura 5, o fluxo de ar com fragrância gerado pela ventoinha 53, no caso em que serve para obter uma ação de sugar, é representado por meio de três setas curvas direcionadas para baixo.
Na Figura 6, uma segunda tábua de passar de suprimento de fragrância 51 é mostrada. Uma diferença principal entre a primeira tábua de passar de suprimento de fragrância 50 e a segunda tábua de passar de suprimento de fragrância 51 relaciona-se à posição do compartimento de fragrância 52 com relação à ventoinha 53. Na segunda tábua de passar de suprimento de fragrância 51, o compartimento de fragrância 52 é posicionado acima ou abaixo da ventoinha 53, no caminho do fluxo de ar que é gerado pela ventoinha 53 durante sua operação. Na Figura 6, ambas posições possíveis do compartimento de fragrância 52 são representadas.
Similarmente à ação da ventoinha 53 da primeira tábua de passar de suprimento de fragrância 50, a ventoinha 53 pode ser acionada para gerar um fluxo de ar em uma direção para cima, através da extremidade superior 57 da segunda tábua de passar de suprimento de fragrância 51, ou para gerar um fluxo de ar em uma direção oposta, para baixo. Quando a ventoinha 53 é acionada para gerar um fluxo de ar na direção para cima, e o compartimento de fragrância 52 é posicionado acima da ventoinha 53, o fluxo de ar é direcionado através do compartimento de fragrância 52 e agente de fragrância 54 acomodados dentro do compartimento de fragrância 52, como resultado de que um fornecimento muito efetivo de fragrância aos artigos (não mostrados na Figura 6) posicionados na extremidade superior da segunda tábua de passar de suprimento de fragrância 51 e em uma vizinhança da segunda tábua de passar de suprimento de fragrância 51 é obtido. Quando a ventoinha 53 é acionada para gerar um fluxo de ar na direção para baixo, e o compartimento de fragrância 52 é posicionado abaixo da ventoinha 53, um fluxo de ar é direcionado através do compartimento de fragrância 52 e o agente de fragrância 54 acomodado dentro do compartimento de fragrância 52, tendo como resultado ser obtido um fornecimento muito efetivo de fragrância somente para a vizinhança da segunda tábua de passar de suprimento de fragrância 51. Na Figura 6, ambos fluxo de ar de fragrância na direção superior e fluxo de ar de fragrância na direção inferior são representados por meio de três setas verticais.
Em ambas tábuas de passar com suprimento de fragrância 50, 51, é possível que duas ventoinhas sejam arranjadas ao invés de apenas uma ventoinha 53, onde as duas ventoinhas são acionáveis em direções de rotação mutuamente opostas, e são arranjadas em série. No caso em que é desejado somente fornecer uma fragrância à vizinhança da tábua de passar com suprimento de fragrância 50, 51, uma ventoinha para gerar um fluxo de ar em uma direção para baixo é ativada, ao passo que no caso em que for desejado fornecer também uma fragrância a artigos posicionados na parte superior da tábua de passar com suprimento de fragrância 50, 51, uma outra ventoinha para gerar um fluxo de ar em uma direção superior é ativada.
Preferivelmente, o compartimento de fragrância 52 é arranjado de forma removível com relação ao outros componentes da tábua de passar com suprimento de fragrância 50, 51 de tal modo que o manuseio do compartimento de fragrância 52 é facilitado. Por exemplo, nos casos de novo preenchimento ou manutenção, é muito conveniente para um usuário se existir uma possibilidade de remover o compartimento de fragrância 52 da tábua de passar com suprimento de fragrância 50, 51. A tábua de passar com suprimento de fragrância 50, 51 pode compreender mais de um espaço para receber o compartimento de fragrância 52. Por exemplo, no caso da segunda tábua de passar de suprimento de fragrância 51 conforme mostrado na Figura 6, é possível ter dois espaços para receber o compartimento de fragrância 52, de tal modo que um usuário da tábua de passar com suprimento de fragrância 50, 51 tem permissão para escolher posicionar o compartimento de fragrância 52 acima ou abaixo da ventoinha 53.
Dentro do escopo da presente invenção, é possível que uma tábua de passar com suprimento de fragrância 50, 51 seja provida, a qual compreende um compartimento para conter um outro agente além de um agente de fragrância, ao invés do compartimento de fragrância 52 conforme descrito anteriormente, ou em adição a este compartimento de fragrância 52. Por exemplo, um compartimento para conter e suprir um aditivo resistente a vincos pode ser arranjado na tábua de passar com suprimento de fragrância 50, 51, onde são providos meios adequados para transportar o aditivo do compartimento para os artigos posicionados na tábua de passar com suprimento de fragrância 50, 51. O número de compartimentos para receber e conter os agentes para tratar os artigos e/ou influenciar condições vizinhas não está limitado a um ou dois.
Figura 7 mostra diagramaticamente uma tábua de passar 60 possuindo leitores de ID por RF 41 que fazem parte de um circuito de Identificação de Rádio Freqüência e um compartimento de fragrância 52 para conter um aditivo resistente a vincos. Ainda mais, a tábua de passar 60 compreende um gerador de vapor 22 e um aquecedor 16.
Os leitores de ID por RF 41 servem para detectar marcações de ID por RF fixadas em artigos a serem passados a ferro com auxílio da tábua de passar 60 e um dispositivo de passar a ferro adequado tal como um ferro a vapor. Em particular, as marcações de ID por RF podem conter informação com vistas ao tipo de artigo presente na tábua de passar 60. Dependendo a informação detectada pelos leitores de ID por RF 41 arranjados na tábua de passar 60, a operação do gerador de vapor 22 e aquecedor 16 é controlada, de tal modo que condições para passar a ferro que estão muito bem adaptadas ao tipo de artigo a ser passado são ajustadas. Em particular, estas condições para passar a ferro são a temperatura que prevalece durante o processo de passar a ferro e a taxa de geração de vapor.
Em uma realização prática, para a finalidade de controlar as condições para passar a ferro, um controlador (não mostrado na Figura 7) é provido, o qual é arranjado de modo a ser capaz de receber e processar informação relativa a um artigo a ser passado, onde tal informação é obtida com auxílio dos leitores de ID por RF 41. Deste modo, a cada instante do processo de passar a ferro, é possível para o controlador determinar condições de passar a ferro apropriadas e ajustes associados dos vários componentes da tábua de passar 60. Vantajosamente, o controlador é também usado para controlar um suprimento de aditivo resistente a vinco a partir do compartimento de fragrância 52 para um artigo que está presente na tábua de passar 60.
No exemplo mostrado, é provido um pulverizador 61 para pulverizar o aditivo resistente a vinco sobre o artigo que está presente na tábua de passar 60. O pulverizador 61 é conectado ao compartimento de fragrância 52 contendo o aditivo resistente a vinco através de meios de suprimentos adequados 62 que são operáveis para suprir o agente ao pulverizador 61. Os meios de suprimentos 62 e o pulverizador 61 são controlados pelo controlador. Por exemplo, no caso em que os leitores de ID por RF 41 detectam a presença de uma camisa social na tábua de passar 60, o controlador ativa os meios de suprimentos 62 e o pulverizador 61 para suprir uma certa quantidade de aditivo resistente a vincos, à camisa. Entretanto, no caso dos leitores de ID por RF 41 detectarem a presença de uma camisa esporte na tábua de passar 60, menos ou nenhum aditivo resistente a vinco é necessário, e o controlador ativa os meios de suprimentos 62 e pulverizador 61 para suprir uma quantidade menor de aditivo resistente a vincos à camisa, ou o controlador não ativa de todo estes componentes.
Uma vantagem importante do utensílio da tábua de passar 60 conforme mostrado na Figura 7 é que o usuário não necessita prover entrada para a finalidade de obter condições de passar a ferro apropriadas, devido ao fato de que um circuito de ID por RF é arranjado para identificar o tipo de um artigo que necessita ser passado a ferro. Além disso, não há necessidade do usuário operar o pulverizador 61 para tratar o artigo com aditivo resistente a vinco, pois a operação do pulverizador 61 é automaticamente controlada com base na entrada provida pelo circuito de ID por RF.