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BR9914071B1 - processo e aparelho para transmitir informação de sinalização entre redes de sinalização de canal comum através de uma rede baseada em protocolo de internet. - Google Patents

processo e aparelho para transmitir informação de sinalização entre redes de sinalização de canal comum através de uma rede baseada em protocolo de internet. Download PDF

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BR9914071B1
BR9914071B1 BRPI9914071-3A BR9914071A BR9914071B1 BR 9914071 B1 BR9914071 B1 BR 9914071B1 BR 9914071 A BR9914071 A BR 9914071A BR 9914071 B1 BR9914071 B1 BR 9914071B1
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Description

"PROCESSO E APARELHO PARA TRANSMITIR INFORMAÇÃO DE SINALIZAÇÃO ENTRE REDES DE SINALIZAÇÃO DE CANAL COMUM ATRAVÉS DE UMA REDE BASEADA EM PROTOCOLO DE INTERNET" Campo da Invenção
A presente invenção diz respeito à sinalização num sistema de telecomunicações e em particular, embora não necessariamente, à transmissão de dados de sinalização em uma Rede Móvel Terrestre Pública. Fundamentos da Invenção
Num sistema de telecomunicações, equipamento de sinalização e canais de sinalização são necessários para a troca de informações entre os elementos ou nós de sistema. Em particular, esta sinalização entre nós informa aos nós do que é para ser executado quando uma chamada de telefone ou de dados é para ser estabelecida ou liberada em conexões assim-chamadas de "comutadas por circuito". A sinalização também é freqüentemente usada para comunicar informação sobre o estado do sistema e de assinantes individuais.
Sistemas de telecomunicações modernos, agora amplamente, fazem uso de Sinalização de Canal Comum (CCS), pela qual a informação de sinalização é transmitida em um ou em mais canais de sinalização dedicados, distintos daqueles canais usados para levar informação de usuário efetiva (por exemplo, voz ou dados). Uma característica importante de CCS é o fato de que o mesmo sistema de sinalização pode suportar serviços em uma variedade de redes de telecomunicações existentes, por exemplo, Rede Telefônica Pública Comutada (PSTN), Rede Digital com Serviços Integrados (ISDN), e Redes Móveis Terrestres Públicas (PLMN), bem como protocolos futuros propostos tais como B-ISDN, aumentando enormemente a capacidade de operação entre redes que suportam protocolos diferentes.
Atualmente, a CCS predominante é conhecida como Número de Sistema de Sinalização n° 7 (SS7), definido nas recomendações da ITU-T (União Internacional de Telecomunicações - Técnica) começando com Q.700. SS7 é um sistema comutado em pacotes que ocupa um intervalo de tempo por quadro dos formatos de transmissão E.l ou T.l de Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo (TDMA) (os outros intervalos de tempo estando disponíveis para a voz de usuário ou informação de dados). Pacotes de mensagens de sinalização individual (referidos como Unidades de Sinalização de Mensagens ou MSUs) estão associados com respectivas chamadas telefônicas individuais. Como só uma quantidade relativamente pequena de informação de sinalização encontra- se associada com uma única chamada telefônica, um único canal SS7 é capaz de operar toda a sinalização entre dois nós de rede (chamados de "pontos de sinalização") para diversos milhares de chamadas. Nota-se que a rota tomada por uma MSU na rede SS7 pode ser a mesma que aquela, através da qual dita chamada telefônica associada é estabelecida, ou pode ser diferente.
Como já observado, SS7 (junto com outros sistemas de CCS) é capaz de suportar um número de redes de telecomunicações diferentes (por exemplo, PSTN, ISDN, PLMN). Em termos de processamento de sinal, SS7 compreende uma Parte de Transferência de Mensagem (MTP), a qual trata da transferência física de uma informação de sinalização pela rede de sinalização (camada MTP 1), formatação de mensagem, detecção e correção de erro, etc. (camada MTP 2), e roteamento de mensagem (camada MTP 3). SS7 também compreende partes de usuário e partes de aplicação que permitem que vários "usuários" (isto é, Parte de Usuário de ISDN, Parte de Usuário de Telefonia, Parte de Aplicação Móvel, etc.) enviem sinais na mesma rede de sinalização.
A Figura 1 ilustra uma PLMN (GSM) possuindo um Centro de Comutação Móvel de Gateway (GMSC) 1 que fornece uma interface à PLMN para redes "estrangeiras", tais como, ISDNs, PSTNs, e outras PLMNs. Uma Estação Móvel (MS) exemplar, registrada na PLMN, é indicada pela referência numérica 2. Um número de nós exemplares na PLMN é também mostrado, que inclui: o GMSC 1; um Centro de Comutação Móvel (MSC) 3; um Controlador de Estação Base (BSC) 4; uma Estação Transceptora de Base (BTS) 5; um nó de Rede Inteligente (IN) 6; um Registro de Localização de Visitante (VLR) 7; um Registro de Localização Doméstica (HLR) 8; um Centro de Autenticação (AUC) 9; e Registro de Identidade de Equipamento (EIR) 10. Uma descrição mais completa de uma PLMN, e outros aspectos de redes de telecomunicação, é dada em "Understanding Telecommunications", vols. 1 e 2, Studentlitteratur, Lund, Suécia (ISBN 91-44-00214-9).
Tal Figura 1 indica as várias interfaces de sinalização que são usadas para sinalizar entre os nós de rede detalhados acima. Essas interfaces incluem: as interfaces ISUP/TUP entre o GMSC 1 e as redes estrangeiras; a interface INAP usada entre MSC 3 e nós de Rede Inteligente (IN); a interface MAP usada entre o MSC/GMSC 1,3 e nós específicos de PLMN (VLR, HLR, AUC, EIR) 6-10; o BSSMAP usado entre o MSC 3 e o BSC 4; e a interface Abis entre o BSC 4 e o BTS 5. Convencionalmente, todas as ditas interfaces servem como partes de usuário e como partes de aplicação de uma rede SS7, residindo acima das camadas de MTP. As pilhas de protocolo resultantes são ilustradas na Figura 2.
Para prover a INAP e MAP (como também certas outras partes de aplicação, por exemplo, ΟΜΑΡ, que também se baseiam em comunicação sem conexão através da rede de sinalização) com certas funções e protocolos, como também uma interface padrão e em comum entre as partes de aplicação e o serviço de sinalização de rede, uma Parte de Aplicação de Capacidades de Transação (TCAP ou TC) é interposta entre estas partes de aplicação e a MTP. Adicionalmente, uma Parte de Controle de Conexão de Sinalização (SCCP) é interposta entre a TCAP e a MTP para controle da conexão de sinalização. A SCCP também é usada por certas outras partes de aplicação (referidas como usuários de SCCP, por exemplo, BSSMAP), as quais não utilizam os serviços da TCAP e que se baseiam em comunicação orientada para conexão e/ou sem conexão através da rede de sinalização.
SS7 faz uso de endereços conhecidos como Códigos de Ponto de Destino (DPCs) para rotear dados de sinalização pela "área de visibilidade" de uma rede de telecomunicações, a área de visibilidade, tipicamente, sendo a própria rede, junto com as interfaces entre a rede e as redes "estrangeiras" sob o controle de outros operadores. Um DPC é colocado no cabeçalho de uma MSU e é examinado por um ponto de sinalização (SP) de rede no recebimento da MSU para determinar o próximo salto para a MSU em rota para seu destino. Os assim-chamados Números de Subsistema (SSNs) são usados por SS7 para direcionar dados para partes de aplicação específicas (veja abaixo) e também são incluídos em MSUs.
Com referência à Figura 2, nota-se que roteamento entre várias partes de aplicação acima da camada de SCCP é alcançado usando os assim- chamados "títulos globais". Um título global contém (entre outras coisas) um número discado na PLMN, ou o número de uma estação móvel em trânsito (para o exemplo específico mostrado na Figura 1). A SCCP contém toda a informação de rede e roteamento requerida para analisar um título global e traduzi-lo em um DPC e, opcionalmente, num Número de Subsistema (SSN) que identificam o ponto de sinalização seguinte ou final na rede SS7.
Numa rede SS7, qualquer mudança na alocação de DPC dentro da área de visibilidade exige que o operador atualize o banco de dados de DPC (ou tabela de roteamento) que existe em cada SP da rede. Isso, contudo, soma de maneira significativa aos gastos gerais de manutenção da rede. A natureza dedicada de SS7 o torna, em geral, caro para instalar e manter (em relação ao hardware e ao software), uma barreira significativa especialmente para novos prováveis operadores de telecomunicação. Ainda, à medida que uma rede SS7 ocupa largura de banda em quadros de TDMA dos protocolos de transmissão E.l/T.l (um intervalo por quadro de tempo), a largura de banda disponível para dados efetivos de chamada de usuário é restrita. Ainda outra desvantagem de arquiteturas de sinalização tradicionais é que a capacidade de operação entre redes SS7 é limitada devido à natureza dedicada das camadas físicas de MTP. Sumário da Presente Invenção
É um objetivo da presente invenção o de superar ou pelo menos atenuar as desvantagens notadas acima dos sistemas existentes de sinalização de telecomunicação.
De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, é
provido um processo para transmitir informação de sinalização numa rede de telecomunicações entre um par de partes de aplicação, o processo incluindo:
gerar dita informação de sinalização em uma primeira de ditas partes de aplicação, incluindo informação de endereçamento associada com a segunda das partes de aplicação;
passar a informação de sinalização para uma Parte de Controle de Conexão de Sinalização (SCCP) arranjada para segmentar a informação de sinalização caso necessário, e para encapsular a informação em uma ou mais mensagens de SCCP; passar a informação de sinalização encapsulada da SCCP para
uma camada de adaptação arranjada para determinar um endereço de IP e um número de porta associado com dita informação de endereçamento;
passar a informação de sinalização e os ditos endereço de IP e número de porta para uma parte de Protocolo de Internet (IP) e transmitir a informação de sinalização através de uma rede de IP para dito endereço de IP em um ou mais datagramas de IP;
desencapsular a referida informação de sinalização no destino associado com o endereço de IP e em uma camada de adaptação identificada pelo dito número de porta; e rotear a informação de sinalização desencapsulada para até a
segunda parte de usuário.
O uso da rede baseada em IP para transmitir informação de sinalização reduz a necessidade de infra-estrutura da sinalização convencional (embora isto possa ainda ser usada em parte). Redes baseadas em IP oferecem um aumento na flexibilidade (por exemplo, roteadores da rede têm tabelas de roteamento, as quais se auto-atualizam), e custos de operação, manutenção, e engenharia reduzidos, em comparação com redes convencionais de sinalização de telecomunicações.
O processo da presente invenção é particularmente aplicável a Redes Móveis Terrestres Públicas (PLMN), onde o par de partes de aplicação pode ser, por exemplo, par de Partes de Aplicação Móvel (MAPs) ou Partes de Aplicação de Rede Inteligente (INAPs), presentes em respectivos nós de sinalização da PLMN.
Em certas concretizações da invenção, dita SCCP executa uma tradução entre a dita informação de endereçamento (por exemplo, um título global) e um Código de Ponto de Destino associado (DPC) e, opcionalmente, um Número de Subsistema (SSN). Neste caso, o endereço de IP e número de porta são determinados, na camada de adaptação, por meio do DPC, ao invés de diretamente do título global. Em outras concretizações, todavia, o endereço de IP e número de porta são obtidos na camada de adaptação diretamente a partir de um título global.
Preferencialmente, a camada de adaptação está arranjada para monitorar o estado da conexão de sinalização através da rede baseada em IP e para relatar sobre isto à SCCP.
Preferencialmente, a informação de sinalização é passada da camada de adaptação para a parte de IP por uma camada de encapsulamento UDP ou TCP. Mais preferencialmente, a camada de adaptação está arranjada para encapsular informação de sinalização e de endereçamento em uma forma adequada para processamento adicional pelas camadas UDP ou TCP.
A informação de sinalização gerada naquela primeira parte de aplicação pode ser passada à SCCP via uma parte de Aplicação de Capacidades de Transação. Alternativamente, a parte de aplicação pode passar informação diretamente para a SCCP. Nota-se que uma função da SCCP é facilitar tanto a comunicação sem conexão como a comunicação orientada por conexão através do canal de sinalização, além de suas funções de roteamento e encapsulamento.
De acordo com um segundo aspecto da presente invenção, é provido um aparelho para transmitir informação de sinalização numa rede de telecomunicações entre um par de partes de aplicação, o aparelho incluindo: meio de geração para gerar dita informação de sinalização numa primeira de ditas partes de aplicação, incluindo informação de endereçamento associada com a segunda das partes de aplicação;
uma Parte de Controle de Conexão de Sinalização (SCCP) que está arranjada para receber dita informação de sinalização e para segmentar a informação de sinalização caso necessário, e para encapsular a informação em uma ou mais mensagens de SCCP;
uma camada de adaptação arranjada para receber a informação de sinalização encapsulada e para determinar um endereço de IP e número de porta associado com dita informação de endereçamento;
uma parte de Protocolo de Internet (IP) recebendo a informação de sinalização e os ditos endereço de IP e número de porta e configurada para arranjar transmissão da informação de sinalização através de uma rede de IP para dito endereço de IP de destino em um ou mais datagramas de IP;
uma camada de adaptação no destino associado com o endereço de IP, e identificada pelo dito número de porta, para desencapsular a referida informação de sinalização; e
meio de roteamento para rotear a informação de sinalização para até a segunda parte de usuário.
De acordo com um terceiro aspecto da presente invenção, é provido um nó de gateway para acoplar informação de sinalização de uma rede de sinalização de canal comum (CCS) de um sistema de telecomunicações, a uma rede baseada em Protocolo de Internet (IP), o nó de gateway incluindo: uma Parte de Transferência de Mensagem (MTP) arranjada para receber informação de sinalização através da rede de CCS;
uma Parte de Controle de Conexão de Sinalização (SCCP) que está arranjada para receber dita informação de sinalização da MTP, enquanto que controla a conexão de sinalização através da rede de CCS;
uma camada de adaptação que está arranjada para receber dita
informação de sinalização da SCCP, na forma de uma ou mais mensagens de SCCP, para determinar um endereço IP e número de porta associado com um título global ou Código de Ponto de Destino (DPC) incluído na(s) mensagem(ns) de SCCP5 e para controlar a conexão através da rede baseada em IP; uma camada de IP para receber a informação de sinalização e
o endereço de IP e número de porta da camada de adaptação e para arranjar a transmissão da informação de sinalização através da rede baseada em IP na forma de datagramas de IP. Breve Descrição dos Desenhos Para uma melhor compreensão da presente invenção e a fim de
mostrar como a mesma pode ser levada a efeito, referência será feita agora, a título de exemplo, aos desenhos acompanhantes, em que:
Figura 1 ilustra esquematicamente uma rede GSM, junto com os protocolos de sinalização usados nela; Figura 2 ilustra esquematicamente as camadas de processamento
de sinal de um protocolo SS7 da rede da Figura 1;
Figura 3 ilustra esquematicamente o uso de uma rede TCP/IP para transmitir informação de sinalização numa rede de telecomunicações; e Figura 4 ilustra camadas de protocolo de sinalização presentes em nós da rede de telecomunicações da Figura 3. Descrição Detalhada de Certas Concretizações
A estrutura geral em termos de nós de sinalização e interfaces de sinalização de uma PLMN de GSM já foi descrita acima com referência às Figuras 1 e 2. Figura 3 mostra vários nós da PLMN de GSM, onde se assume, para fins desta discussão, que cada um desses nós compreende uma parte de aplicação (por exemplo, MAP, INAP) tendo uma composição convencional, de tal modo que ela possa ser suportada por SS7 para o envio de informação de sinalização a uma parte de aplicação em par em algum outro nó. Considerando- se, em particular, os MSCs 3a, 3b e o GMSC 1, estes nós são conectados a uma rede SS7 convencional 11, para fins de comunicar informação de sinalização.
Nós específicos de rede inteligente e de rede móvel, incluindo o nó ESi 6, VLR 7, HLR 8, AUC 9, e EIR 10, cada um tendo partes de aplicação (e, em particular, MAP e INAP) similarmente construídas para comunicação par a par via SS7. Porém, tais nós, cada, inclui uma interface adicional que os permite comunicar a informação de sinalização por uma rede de IP 12. Para habilitar trabalho entre nós conectados por SS7 e nós conectados pela rede IP, as duas redes de sinalização 11,12 são conectadas por um nó de gateway 13.
A Figura 4 mostra esquematicamente as camadas de protocolo presentes num nó conectado à rede de IP 12 (Nó 1), no nó de gateway 13 (Nó .2), e num nó conectado à rede SS7 11 (Nó 3). Daquelas camadas mostradas, a INAP/MAP, a TCAP, a SCCP, a TCP/UDP, a IP, a camada física, e a MTP são substancialmente convencionais em estrutura e, portanto, não serão descritas em detalhes. Ao invés disso, o leitor deve fazer referência à literatura incluindo "Understanding Telecommunications", vols. 1 e 2, Studentlitteratur, Lund, Suécia (ISBN 91-44-00214-9), e as recomendações ITU-T (União Internacional de Telecomunicações - Técnica) começando com Q.700 que definem Número de Sistema de Sinalização 7 (SS7). A presente discussão está principalmente preocupada com a camada de adaptação que permite que o TCP/IP e camadas físicas troquem a MTP, tal que SCCPs em par possam se comunicar através da rede de IP 12.
Como já foi discutido acima, MSUs são roteadas para até um ponto de sinalização em uma rede SS7, usando Códigos de Ponto de Destino (DPCs) que são vinculados a cada uma das MSUs. Num ponto de sinalização, mensagens são direcionadas a uma aplicação específica (por exemplo, HLR, VLR, etc.) na base de um Número de Subsistema (SSN) também vinculado à MSU. Por outro lado, datagramas em uma rede de IP são roteados para uma máquina de destino na base de um endereço de IP, e para uma aplicação que funciona numa máquina particular com base em um número de porta IP. Uma função principal da camada de adaptação, portanto, é traduzir de DPCs para endereços de IP e números de porta, um processo que é alcançado usando um banco de dados que associa DPCs e endereços de IP/números de porta. Nota- se que tradução na direção inversa, isto é, de endereços de IP/números de porta para DPCs, não é normalmente necessário, visto que a MSU conterá o DPC em todo o caso (ou um título global do qual o DPC possa ser determinado).
No Nó 1, para dados de sinalização a serem transmitidos para o Nó 3, a camada de adaptação determina um endereço de IP e número de porta associados com o DPC/SSN contidos na mensagem "primitiva" recebida da camada de SCCP (esta primitiva é chamada de uma mensagem de SCCP). A camada de adaptação então encapsula a primitiva num formato que é aceitável para o TCP (ou camada UDP), antes de passar a informação à camada TCP (ou UDP). Uma função adicional da camada de adaptação é monitorar o estado da conexão entre as duas partes de aplicação de par comunicantes. Por exemplo, se a comunicação entre as partes de aplicação se interrompe, e não pode ser restabelecida, então a camada de adaptação pode relatar isto para a SCCP. Será apreciado que a camada de adaptação se comunica com a SCCP de uma maneira idêntica àquela da MTP.
Após processamento pela camada TCP (ou camada UDP), as mensagens são passadas para a camada IP, cuja função principal é operar um roteamento de datagramas através da rede de IP. As mensagens transmitidas através da rede de IP 12 têm a seguinte estrutura:
<table>table see original document page 11</column></row><table>
onde SIO é o Octeto de Informação de Serviço (que, em certas circunstâncias, pode ser omitido).
No nó de gateway 13 (vide Nó 2 na Figura 4), dita camada de adaptação é interposta entre as camadas TCP-UDP/IP e a SCCP. A camada de adaptação provê novamente tradução entre DPCs e endereços de IP/números de porta. Assim, para um datagrama de sinalização recebido através da rede de IP 12, a camada de adaptação desencapsula a mensagem e passa a mesma para a SCCP para processamento adicional.
Para transmissão através da rede SS7 11, a dita SCCP passa a primitiva para a MTP, a qual opera a transmissão de uma maneira conhecida. Similarmente, as camadas de protocolo no nó receptor (Nó 3) correspondem à estrutura SS7 convencional.
Será apreciado pela pessoa versada que diversas modificações podem ser feitas à concretização descrita acima, sem partir do escopo/âmbito da presente invenção. Por exemplo, a conectividade dos nós da rede mostrados na Figura 3 pode ser variada, tal que certos nós específicos de IN/PLMN sejam conectados à rede SS7, enquanto os MSCs e/ou o GMSC pode ser conectado à rede de IP. Pode também ser o caso de que nós sejam conectados a ambas a rede SS7 e a rede IP, tal que uma rede forneça uma reserva de segurança para a outra rede. Também é possível conectar todos os nós a duas ou mais redes SS7, com estas redes sendo conectadas juntas por redes baseadas em IP e em um número de nós de gateway SS7/IP.
Numa modificação adicional à concretização acima, a TCAP pode ser omitida da cadeia de processamento, por exemplo, onde a aplicação de usuário não requer aqueles serviços da TCAP. Nesse caso, as mensagens transmitidas através da rede de IP podem ter a estrutura dada abaixo.
<table>table see original document page 12</column></row><table>

Claims (8)

1. Processo para transmitir informação de sinalização em uma rede de telecomunicações entre uma primeira parte de aplicação (Nó 1) e uma segunda parte de aplicação (Nó 2, Nó 3), o processo sendo caracterizado pelo fato de que compreende: gerar dita informação de sinalização na primeira de ditas partes de aplicação, incluindo informação de endereçamento associada com a segunda das partes de aplicação; passar tal informação de sinalização para uma Parte de Controle de Conexão de Sinalização (SCCP) arranjada para segmentar a informação de sinalização caso necessário, e para encapsular a informação em uma ou mais mensagens de SCCP; passar a informação de sinalização encapsulada da SCCP para uma camada de adaptação arranjada para determinar um endereço de IP e um número de porta associado com dita informação de endereçamento; passar a informação de sinalização e os ditos endereço de IP e número de porta para uma parte de Protocolo de Internet (IP) e transmitir a informação de sinalização através de uma rede de IP para dito endereço de IP em um ou mais datagramas de IP; desencapsular dita informação de sinalização no destino (Nó 2) associado com o endereço de IP e em uma camada de adaptação identificada pelo dito número de porta; e rotear a informação de sinalização desencapsulada para até a segunda parte de usuário (Nó 2, Nó 3).
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ditas primeira (Nó 1) e segunda (Nó 2, Nó 3) partes de aplicação serem Partes de Aplicação Móvel pareadas (MAPs) ou Partes de Aplicação de Rede Inteligente (INAPs) presentes em respectivos nós de sinalização de uma Rede Móvel Terrestre Pública (PLMN).
3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que compreende determinar o endereço de IP e número de porta na camada de adaptação a partir de um Código de Ponto de Destino (DPC) incluído na dita informação de endereçamento.
4. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que compreende ainda obter o endereço de IP e número de porta na camada de adaptação diretamente a partir de um título global incluído na dita informação de endereçamento.
5.Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, .2, 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que compreende monitorar na camada de adaptação o estado da conexão de sinalização através da rede baseada em IP e relatar sobre isto à SCCP.
6.Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, .2, 3, 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que compreende encapsular na camada de adaptação a informação de sinalização e de endereçamento em uma forma adequada para processamento adicional por uma camada UDP/TCP disposta entre a camada de adaptação e a parte de IP.
7.Aparelho para transmitir informação de sinalização em uma rede de telecomunicações entre uma primeira parte de aplicação (Nó 1) e uma segunda parte de aplicação (Nó 2, Nó 3), o aparelho sendo caracterizado pelo fato de que compreende: meio de geração para gerar dita informação de sinalização na primeira de ditas partes de aplicação, incluindo informação de endereçamento associada com a segunda das partes de aplicação; uma Parte de Controle de Conexão de Sinalização (SCCP) que está arranjada para receber a dita informação de sinalização e para segmentar a informação de sinalização caso necessário, e para encapsular a informação em uma ou mais mensagens de SCCP; uma camada de adaptação que está arranjada para receber a informação de sinalização encapsulada e para determinar um endereço de IP e número de porta associado com a dita informação de endereçamento; uma parte de Protocolo de Internet (IP) que recebe a informação de sinalização e os ditos endereço de IP e número de porta e configurada para arranjar a transmissão da informação de sinalização através de uma rede de IP para dito endereço de IP de destino em um ou mais datagramas de IP; uma camada de adaptação no destino (Nó 2) associado com o endereço de IP, e identificada pelo dito número de porta, para desencapsular dita informação de sinalização; e meio de roteamento para rotear a informação de sinalização para até a segunda parte de usuário (Nó 2, Nó 3).
8. Nó de gateway (13, Nó 2) para acoplar uma informação de sinalização de uma rede (11, Nó 3) de sinalização de canal comum (CCS) de um sistema de telecomunicações a uma rede (12, Nó 1) baseada em Protocolo de Internet (IP), o nó de gateway sendo caracterizado pelo fato de que inclui: uma Parte de Transferência de Mensagem (MTP) arranjada para receber informação de sinalização através da rede de CCS; uma Parte de Controle de Conexão de Sinalização (SCCP) que está arranjada para receber dita informação de sinalização da MTP, enquanto que controla a conexão de sinalização através da rede de CCS; uma camada de adaptação que está arranjada para receber dita informação de sinalização da SCCP, na forma de uma ou mais mensagens de SCCP, para determinar um endereço IP e número de porta associado com um título global ou Código de Ponto de Destino (DPC) incluído na(s) mensagem(ns) de SCCP, e para controlar a conexão através da rede de IP; uma camada de IP para receber a informação de sinalização e o endereço de IP e número de porta da camada de adaptação e configurada para arranjar transmissão da informação de sinalização através da rede baseada em IP na forma de datagramas de IP.
BRPI9914071-3A 1998-09-25 1999-09-23 processo e aparelho para transmitir informação de sinalização entre redes de sinalização de canal comum através de uma rede baseada em protocolo de internet. BR9914071B1 (pt)

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