BR112012015448B1 - embarcação flutuante compreendendo uma ponte rolante - Google Patents
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Abstract
GUINDASTE EM UMA EMBARCAÇÃO É descrita uma disposição de guindaste móvel para uma embarcação flutuante possuindo um par de trilhos substancialmente paralelos. A disposição de guindaste compreende um par de suportes verticais para realizar o movimento nos ditos trilhos respectivos e uma viga transversal se estendendo entre os ditos suportes verticais de modo a se estender através de um convés da embarcação em uma relação espaçada. A viga possui um carrinho disposto para realizar o movimento ao longo da viga e o carrinho transporta pelo menos parte de um mecanismo de elevação que opera para erguer uma carga acima do convés. A disposição de guindaste é caracterizada pelo fornecimento de um suporte seletivamente posicionado em um posição de braçadeira na qual se estende entre o convés e o carrinho para pelo menos parcialmente suportar a viga em compressão durante o uso do guindaste para elevar ou de forma suportar o peso de uma carga.
Description
[001] A presente invenção refere-se geralmente a sistemas de ponte e disposições para aplicações de embarcação marinha. Mais particularmente, a invenção se refere a uma disposição de ponte rolante ou guindaste móvel para uma embarcação flutuante.
[002] Aspectos da invenção fornecem uma ponte em uma embarcação onde a ponte inclui uma viga transversal que se estende entre os suportes verticais e onde a ponte se move em trilhos ao longo da embarcação.
[003] As operações de elevação e manuseio a bordo de uma embarcação são ilustradas sob referência a trabalho de manuseio de âncora visto que tais operações ilustram bem as tarefas envolvidas. Isso de forma alguma pretende limitar o escopo da invenção a tais aplicações.
[004] As embarcações utilizadas para o manuseio de âncora, tal como as chamadas Embarcações Rebocadoras de Âncora (AHTVs) são frequentemente equipadas com um tambor de popa e um guincho relativamente pesado. Quando uma âncora é desenvolvida, uma corda de âncora, que pode incluir uma corrente, um cabo ou uma corda, é conectada à âncora, e a âncora é abaixada para dentro do mar através do tambor de popa soltando a corda do guincho. A recuperação da âncora é realizada pelas operações na ordem invertida. Grandes forças são encontradas durante tais operações e algumas vezes assistência é necessária de outra embarcação a fim de se garantir condições de trabalho seguras.
[005] As abordagens convencionais para se superar as condições inseguras são descritas, por exemplo, em WO 2009/005367. A publicação ‘367 propõem um tambor que seja paralelo à popa da embarcação e conectado a dois braços. Os braços que são articulados perto da popa da embarcação, movem o tambor entre uma posição inativa abaixo do convés e uma posição ativa acima da popa. Quando uma âncora está para ser solta, a âncora é colocada no convés atrás do tambor. O tambor é movido na direção de sua posição ativa, elevando, assim, a âncora pelo menos parcialmen- te para fora do convés. A âncora pode ser abaixada longe da popa à medida que a corda é solta através do tambor. Uma desvantagem desse equipamento é que o tambor se move ao longo de um percurso fixo e não oferece flexibilidade de uma ponte.
[006] NO325335 ilustra uma ponte transversal que abrange toda a embarcação. A ponte inclui um braço operado remotamente para manusear o equipamento de âncora.
[007] É um objetivo da presente invenção se fornecer uma disposição de ponte aperfeiçoada para uma embarcação flutuante.
[008] De acordo com a presente invenção, é fornecida uma disposição de ponte rolante para uma embarcação flutuante possuindo um par de trilhos substancialmente paralelos, a disposição de ponte compreendendo: um par de suportes verticais de modo a se estender através de um convés da embarcação em relação espaçada com o mesmo, a viga possuindo um carro disposto para realizar o movimento ao longo da viga, o carro portando pelo menos parte de um mecanismo de elevação que opera para elevar uma carga acima do convés, onde a disposição de ponte é caracterizada pelo fornecimento de um suporte posicionado seletivamente em uma posição de apoio na qual se estende entre o convés e o carro para pelo menos parcialmente suportar a viga em compressão durante o uso da ponte para elevar ou de outra forma suportar o peso de uma carga. Os termos “trilhos” são utilizados aqui para fazer referência a qualquer elemento alongado conveniente ao longo do qual outros componentes da disposição podem correr e, dessa forma, inclui, por exemplo, trilhos, canais ou similares. Preferivelmente, os trilhos são dispostos para se estender em uma direção substancialmente de proa para popa da embarcação e podem ser montados diretamente em ou no convés de carga ou outro convés da embarcação, ou serem elevados acima do convés, por exemplo, na região da amurada da embarcação.
[009] Preferivelmente, o dito suporte compreende um braço montado de forma deslizante ao dito carro para realizar o movimento deslizante entre uma posição retraída na qual o braço é substancialmente livre do convés e uma posição de apoio na qual uma extremidade inferior do braço engata o convés para suportar a viga.
[010] De forma conveniente, o dito braço faz parte do dito mecanismo de elevação e é configurado para uso na elevação de uma carga quando não engatado com o convés para suportar a viga, o mecanismo de elevação sendo operável para elevar a dita carga pela elevação deslizante do braço com relação ao carro.
[011] Vantajosamente, o dito mecanismo de elevação compreende um elemento de elevação disposto para realizar o movimento deslizante ao longo do dito suporte, o mecanismo de elevação operando para elevar uma carga através do movimento ascendente do elemento de elevação ao longo do suporte.
[012] Preferivelmente, o dito mecanismo de elevação opera para realizar o movimento independente de (i) o dito braço com relação ao dito carro, e (ii) do dito elemento de elevação com relação ao dito braço.
[013] Vantajosamente, o dito mecanismo de elevação opera para mover o dito elemento de elevação com relação ao dito braço enquanto a extremidade inferior do dito braço é engatada com o convés para suportar a viga.
[014] De forma conveniente, o dito elemento de elevação compreende uma polia montada de forma rotativa, o elemento de elevação operando através do movimento de um cabo ou corda que passa em torno da polia.
[015] Preferivelmente, a disposição de ponte é fornecida em combinação com uma ferramenta conectada de forma liberável ao dito elemento de elevação.
[016] Altemativamente ou adicionalmente, a disposição de ponte pode ser fornecida em combinação com uma ferramenta conectada de forma liberável à extremidade inferior do dito braço.
[017] Preferivelmente, a dita ferramenta ou pelo menos uma dita ferramenta é uma ferramenta de agarre.
[018] Vantajosamente, a dita ferramenta ou pelo menos uma dita ferramenta é controlada de forma remota.
[019] De forma conveniente, a ferramenta compreende um braço robótico.
[020] Preferivelmente, a disposição de ponte compreende dois ditos carros, cada carro sendo disposto para realizar o movimento independente ao longo da dita viga e possuindo um dito suporte respectivo.
[021] Vantajosamente, cada dito suporte possui um dito elemento de elevação respectivo, o mecanismo de elevação sendo operável para elevar e abaixar os ditos elementos de elevação independentemente um do outro ou em sincronia.
[022] De forma conveniente, dos ditos elementos de elevação são dispostos em uma relação de face um com o outro, permitindo, assim, que cada um seja conectado a uma parte respectiva de uma carga se estendendo entre os ditos suportes.
[023] Preferivelmente, a disposição compreende adicionalmente um par de carrinhos configurados para realizar o movimento deslizante ao longo dos respectivos ditos trilhos, onde cada dita parte reta é conectada de forma articulada a um dito carrinho respectivo e é, dessa forma, disposta para realizar o movimento inclinado em torno de um eixo substancialmente horizontal.
[024] Vantajosamente, a dita viga é conectada de forma articulada a cada dita parte reta em torno de um eixo substancialmente horizontal e é disposta para realizar o movimento inclinado com relação às ditas suportes verticais.
[025] De forma conveniente, a disposição é fornecida em uma embarcação e a extremidade inferior do ou de cada braço é conectada de forma liberável a um encaixe respectivo montado em ou no convés da embarcação quando o braço está em posição operacional.
[026] Preferivelmente, a embarcação é fornecida com um gancho de tambor compreendendo um tambor montado para realizar a rotação em torno de um eixo entre um par de elementos laterais espaçados, o gancho de tambor possuindo uma posição de estiva sob o convés da embarcação.
[027] Vantajosamente, os ditos elementos laterais são, cada um, configurados para conexão com um dito elemento de elevação respectivo, o gancho de tambor, dessa forma, sendo disposto para ser levantando para fora do convés pelos ditos ele- mentos de elevação.
[028] De forma conveniente, o dito gancho de tambor é recebido dentro de um berço quando na dita posição de estiva, o berço sendo montado para realizar movimento deslizante transversal em ou abaixo do dito convés, e onde os ditos encaixes para conexão com as extremidades inferiores dos ditos braços são fornecidos no berço em uma relação espaçada um com o outro nos lados respectivos do gancho de tambor.
[029] De modo que a invenção possa ser mais prontamente compreendida, e de modo que características adicionais da mesma possam ser apreciadas, as modalidades da invenção serão descritas agora por meio de exemplo, com referência aos desenhos em anexo nos quais: A figura 1 é uma vista em perspectiva da embarcação para operações de manuseio de âncora que incluem uma ponte e um gancho de tambor; A figura 2 ilustra em uma maior escala uma vista de extremidade da ponte onde a parte superior da ponte está em sua posição inferior; A figura 3 ilustra uma vista de extremidade da ponte onde a parte superior da ponte está em sua posição superior A figura 4 ilustra uma vista de extremidade da ponte onde a ponte é inclinada e um braço manipulador se estende a partir da ponte; A figura 5 ilustra em uma escala maior uma vista em perspectiva de uma interface entre uma parte reta da ponte e a embarcação; A figura 6 ilustra em uma vista em perspectiva uma seção do convés da embarcação incluindo um gancho de tambor em sua posição inferior e um elevador da ponte; A figura 7 ilustra em uma vista em perspectiva o gancho de tambor fixo a ponte; A figura 8 ilustra em uma vista lateral o gancho de tambor fixo a ponte; A figura 9 ilustra em vista lateral o gancho de tambor utilizado como uma roldana; A figura 10 ilustra uma representação principal de uma embarcação onde um item é recuperado a partir do mar e onde o cabo está passando através do tambor de popa e para um guincho; A figura 11 é um avista correspondendo geralmente à figura 10, mas ilustrando o cabo passando através do gancho de tambor quando o gancho de tambor está em sua posição ativa na ponte; A figura 12 é uma vista correspondendo geralmente à figura 11, mas ilustra o item entrando no convés da embarcação; A figura 13 é uma vista correspondendo geralmente à figura 12, mas que ilustra a disposição depois de o item ter sido recuperado no convés e o gancho de tambor ter sido abaixado para sua posição de estiva; A figura 14 é uma vista em perspectiva da embarcação para operações de manuseio de âncora possuindo uma disposição de ponte de acordo com outra modalidade; A figura 15 é uma vista em perspectiva da disposição de ponte ilustrada separada da embarcação; A figura 16 é uma vista em elevação da disposição de ponte das figuras 14 e 15, ilustrando a ponte na posição da figura 15; A figura 17 é uma vista geralmente similar à figura 15, mas ilustra a ponte em uma posição/configuração alternativa; A figura 18 é uma vista geralmente similar à figura 16, mas que ilustra a ponte na posição/configuração da figura 17; A figura 19 é uma vista em perspectiva ilustrando a ponte em outra posição/configuração alternativa; A figura 20 é uma vista em elevação ilustrando a ponte na posi-ção/configuração da figura 19; A figura 21 é uma vista em perspectiva ilustrando a ponte das figuras de 13 a 20 em uma posição imediatamente anterior à conexão com as ferramentas guardadas abaixo do convés da embarcação; A figura 22 ilustra uma ponte equipada com as ferramentas para uso no manuseio de uma corrente de âncora; A figura 23 ilustra a ponte equipada com ferramentas de uma forma alternativa; A figura 24 ilustra a ponte suportando uma âncora através de uma forquilha de elevação A figura 25 ilustra a ponte assentando a âncora na extremidade traseira do convés da embarcação; A figura 26 ilustra a ponte em uma posição alternativa pronto para conexão com um gancho de tambor, e também ilustra o gancho de tambor no convés; A figura 27 ilustra a ponte em um estágio inicial durante a conexão com o gancho de tambor, com braços de suporte se estendendo descendentemente para o convés; A figura 28 é uma vista em perspectiva, a partir do lado oposto, das extremidades inferiores dos braços de suporte, com elementos de elevação associados com os mesmos conectados ao gancho de tambor; A figura 29 ilustra uma ponte em uso para elevar o gancho de tambor acima do convés; A figura 30 ilustra a ponte em uso em um modo de operação alternativo no qual é inclinado sobre a extremidade traseira da embarcação; A figura 31 ilustra a ponte suportando o gancho de tambor sobre a extremidade traseira da embarcação; A figura 32 ilustra a ponte em uma posição estacionada e o gancho de tambor em uso para enrolar um cabo entre dois guinchos; A figura 33 ilustra a ponte suportando uma ferramenta de enrolamento de cabo; e A figura 34 é uma vista ampliada ilustrando a ferramenta de enrolamento de cabo da figura 33 fixada à extremidade inferior de um dos braços de suporte de ponte.
[030] Com referência inicialmente à figura 1, é ilustrada uma embarcação marítima 1 de um tipo chamado AHTV. A embarcação possui um convés 2 incluindo pinos de reboque retráteis 4 e tambors de popa 6 como é convencional para tais embarcações. A embarcação 1 também está equipada com um guincho pesado 8 no nível do convés e um par de guinchos mais leves 10 em posição elevada acima do convés 2, na superestrutura da embarcação.
[031] Ao longo de cada lado do convés 2 são fornecidos trilhos respectivos 12 para uma ponte 14 de um tipo de pórtico. Os trilhos 12 são paralelos, se estendendo na direção de proa para popa da embarcação e são ilustrados montados nas amuradas da embarcação, em posições elevadas acima do convés 2. No entanto, deve-se apreciar que os trilhos podem ser, alternativamente, montados em ou no convés 2.
[032] A ponte 14 inclui uma viga transversal 16 que se estende entre dois suportes verticais 18. Os suportes verticais se movem em rodas 20 ao longo dos trilhos 12, como ilustrado mais claramente na figura 5.
[033] Um elevador 22 para elevar cargas pesadas é conectado a um carro 24. O carro 24 é móvel ao longo da viga transversal 16. Uma haste articulada 26 também é conectada ao carro 24.
[034] Um agregado hidráulico 28 e um guincho 30 para operação do eleva dor 22 através da disposição de cabos e roldanas são fixados a ponte 14.
[035] Um gancho de tambor 32 é posicionado em uma abertura 34 no convés 2 em uma posição na frente dos pinos de reboque 4.
[036] Os suportes verticais 18 da ponte são extensíveis. Um primeiro êmbolo hidráulico 36 é conectado entre uma parte telescópica inferior 38 e uma parte telescópica superior 40 de cada parte reta como ilustrado mais claramente na figura 2. Na figura 2 a viga transversal 16 é ilustrada em sua posição inferior com o primeiro êmbolo 36 totalmente retraído. A figura 3 ilustra a parte telescópica superior 40 tendo sido acionada para cima com relação à parte telescópica inferior 38 através da extensão do primeiro êmbolo hidráulico 36, o efeito resultante sendo a elevação da viga transversal 16 para a posição superior ilustrada. O primeiro êmbolo 36 não é ilustrado na figura 3.
[037] A parte telescópica inferior 38 da parte reta é articuladamente montada em torno de um eixo 42 para um carrinho 44. O carrinho 44 mantém as rodas 20. Um segundo êmbolo hidráulico 46, que é conectado entre o carrinho 44 e a parte telescópica inferior 38 da parte reta, é projetado para inclinar a viga transversal 16 e os suportes verticais 18 em torno do eixo 42 mediante a extensão, como ilustrado na figura 4. Na figura 4, a haste articulada 26 é ilustrada em uma posição estendida adequada para o trabalho precursor.
[038] Nessa disposição cada carrinho 44 é movido ao longo de seu trilho respectivo 12 através da operação de um motor hidráulico 48 que é montado no carrinho e que engata uma cremalheira dentada 50 se estendendo em paralelo ao trilho 12 em uma relação pouco espaçada com o mesmo. Isso é ilustrado de forma mais clara na figura 5.
[039] O elevador 22 é equipado com um braço de elevação telescópico 52 que se estende na direção vertical como ilustrado mais claramente nas figuras 6 e 7. Um cabo 54, que é conectado ao guincho 30, é ilustrado correndo de uma forma bem conhecida através de roldanas 56 no carro 24 e no braço 52. A haste articulada 26 não é ilustrada nas figuras 6 e 7.
[040] Em sua extremidade inferior, o braço telescópico 52 é equipado com uma viga cruzada 58 que inclui dois ganchos operados por acionador 60 que são espaçados um do outro em extremidades opostas da viga cruzada 58.
[041] Um berço 62 é posicionado na abertura 34 no convés 2, como ilustrado na figura 6. O berço 62 é móvel na abertura 34 nos trilhos orientados de forma transversal 64 através de um primeiro acionador 66 na direção de estibordo para estibordo da embarcação 1.
[042] O berço 62 inclui um módulo de elevação 68. O módulo de elevação 68 é móvel na direção vertical com relação ao berço 62 por um segundo acionador 70.
[043] O gancho de tambor 32 inclui um tambor 72 que é montado para girar em torno de um eixo entre um par de elementos laterais espaçados 74. O tambor 72 é, dessa forma, livre para girar com relação aos elementos laterais 74. Cada elemento lateral porta um encaixe na forma de uma trava 76 ao longo de sua borda superior, cada trava sendo configurada para engatar os ganchos 60 da viga cruzada 58. Adicionalmente, cada elemento lateral 74 também é fornecido com um par de travas extensíveis 78 dispostas nos cantos superiores respectivos dos elementos laterais.
[044] O gancho de tambor 32 é conectado articuladamente ao módulo de elevação 68 através de conexões articuladas liberáveis respectivas 80 nas regiões inferiores dos dois elementos laterais 74.
[045] Em sua posição inativa, o gancho de tambor 32 se apoia no módulo de elevação 68 no berço 62 abaixo do convés 2. Quando o gancho de tambor 32 estiver para ser ativado, um cabo (ou fio ou uma corrente) 84 será normalmente localizado entre os pinos de reboque 4 como ilustrado na figura 6. O berço 62 com o gancho de tambor 32 é movido na direção de estibordo para estibordo de modo a posicionar o tambor 72 sob o cabo 84. O módulo de elevação 68 é então elevado para elevar o gancho de tambor 32, preferivelmente até que o tambor se apoie no cabo 84, e as conexões 80 são liberadas deixando o gancho de tambor apoiado no módulo de elevação, mas não conectado ao mesmo. A ponte 14 é então movida ao longo dos trilhos 12 e o carro é movido ao longo da viga transversal 16 como necessário para posicio-nar o elevador 22 sobre o gancho de tambor 32. O braço telescópico 52 é então estendido de modo a abaixar a viga cruzada 58 na direção do gancho de tambor. Como ilustrado na figura 6, a viga cruzada abrange o espaço entre os elementos laterais 74 do gancho de tambor e os ganchos 60 em cada extremidade da viga cruzada engatam as retenções respectivas 76.
[046] O elevador 22 então move o gancho de tambor 32 para cima na direção da viga transversal 16 onde os elementos laterais 74 engatam os receptáculos complementares 86 como ilustrado nas figuras 7 e 8. As travas 78 são então operadas para engatar os receptáculos 86, onde o elevador 22 pode ser desconectado do gan- cho de tambor 32, deixando o gancho de tambor 32 preso à viga transversal 16 na posição elevada acima do convés 2.
[047] A figura 9 ilustra o gancho de tambor 32 em uso em outro tipo de operação na qual permanece conectado ao módulo de elevador 68, mas é levantando acima do nível do convés 2 através do módulo de elevador para uso como uma roldana para fins de enrolamento.
[048] Quando um objeto 88 tal como uma âncora está para ser recuperado, um cabo 8 4 é corrido a partir do guincho pesado 8, através de um dos tambors de popa 6 e é conectado ao objeto 88, como ilustrado na figura 10. A figura 10 também ilustra a ponte 14 em sua posição estacionada retraída imediatamente atrás da superestrutura da embarcação, enquanto o gancho de tambor 32 está em sua posição de estiva inativa abaixo do convés 2.
[049] O gancho de tambor 32 é então engatado com o cabo 84 e conectada a ponte 14 como descrito acima. A ponte 14 pode então ser movida para a popa da embarcação 1 e inclinado para fora através da popa através da extensão dos segundos êmbolos hidráulicos 46 para mover os suportes verticais articuladamente em torno de seus eixos articulados 42, como ilustrado na figura 11.0 objeto 88 pode então ser levantando pelo menos parcialmente para fora do mar sem ser dobrado através do tambor de popa 6.
[050] Na figura 12, o objeto 88 é ilustrado entrando no convés 2 através do tambor de popa 6 em um ângulo que cria de forma significativa menos tensão no cabo 84 do que seria o caso se o objeto fosse puxado para o convés com o cabo 84 passando diretamente através do tambor de popa 6 como na técnica anterior.
[051] A figura 13 ilustra o objeto 88 recuperado e localizado no convés 2, com o gancho de tambor 32 sendo abaixado de volta para baixo no convés 2 para uma posição favorável para desconexão do cabo a partir do objeto.
[052] Voltando-se agora a considerar as figuras de 14 a 34, uma segunda disposição de ponte de acordo com a invenção será descrita. Os mesmos números de referência são utilizados abaixo para fazer referência aos componentes ou partes que são idênticos, ou equivalentes às partes correspondentes ou componentes descritos acima com relação à disposição das figuras 1 a 12.
[053] A figura 14 ilustra uma embarcação marítima 1 da mesma configuração geral à descrita acima e ilustrada na figura 1; isso é um AHTV. A embarcação 1 possui novamente um convés 2 incluindo pinos de reboque retráteis 4 (não ilustrados na figura 1) e tambors de popa 6 em uma configuração geralmente convencional. A embarcação é equipada também com um guincho pesado 8 no nível de convés e um par de guinchos mais leves 10 em uma posição elevada acima do convés 2, na superestrutura da embarcação.
[054] Ao longo de cada lado do convés 2 são fornecidos trilhos respectivos 12 para a ponte 14 que é novamente do tipo de pórtico móvel. Os trilhos 12 são paralelos, se estendendo na direção de proa para popa de uma embarcação e são ilustrados montados nas amuradas da embarcação, em posições elevadas acima do convés 2. No entanto, deve-se apreciar que os trilhos podem, alternativamente, ser montados em ou no convés 2.
[055] A ponte 14 novamente inclui uma viga transversal 16 se estendendo entre um par de suportes verticais 18, os suportes verticais sendo móveis nas rodas 20 ao longo dos trilhos 12 de uma forma geralmente similar à descrita acima com referência às figuras 1 a 12.
[056] Enquanto os suportes verticais 18 da disposição particular ilustrada nas figuras 14 a 34 não são extensíveis no sentido da disposição das figuras de 1 a 12, é vislumbrado que variações da disposição ilustrada podem ter tal configuração.
[057] Dois carros 24, 25 são montados na viga transversal 16 para realizar o movimento independente ao longo da viga. Na posição estacionada ilustrada nas figuras de 14 a 16, será notado que um carro 24 está localizado na extremidade de estibordo da viga 16, geralmente adjacente à extremidade superior da parte reta de estibordo 18, enquanto o outro carro 25 está localizado na extremidade de estibordo da viga 16, geralmente adjacente à extremidade superior do suporte vertical de estibordo 18.
[058] Como ilustrado de forma mais clara na figura 15, a viga transversal 16 compreende um par de elementos paralelos espaçados 90, cada um dos quais possui um trilho 91 montado em sua superfície superior ao longo do qual os carros 24, 25 são montados para movimento ao longo da viga 16.
[059] Cada carro 24, 25 transporta um braço de elevação respectivo 92, 93 que forma parte de um mecanismo de elevação que opera para elevar uma carga acima do convés 2. Os braços de elevação 92, 93 são, cada um, montados de forma deslizante para um carro respectivo 24, 25 para realizar o movimento deslizante em direção substancialmente paralela aos suportes verticais 18, e o mecanismo de elevação opera para mover os braços de elevação 92, 93 com relação aos seus carros respectivos independentemente um do outro. Como indicado mais claramente na figura 16, a região de extremidade inferior de cada braço 92, 93 transporta uma roda de roldana montada de forma rotativa 56. Os cabos de controle (não ilustrados) se estendem para baixo pelo comprimento de cada braço em um circuito em torno das rodas de roldana 56 e então retornam para cima para os carros. Os cabos de controle são utilizados para controlar a posição vertical dos braços de elevação 92, 93 de uma forma conhecida per se e similar à posição na qual o comprimento do braço de elevação 22 da modalidade previamente descrita é controlado.
[060] Como será notado a partir da figura 15 em particular, os dois braços de elevação 92, 93 passam entre os dois elementos de viga 90 e assim qualquer carga suportada ou erguida pelos braços de elevação será espalhada substancialmente de forma homogênea entre os dois elementos de viga 90.
[061] As figuras de 14 a 16 ilustram dois braços de elevação 92, 93 em posições estacionadas onde se estendem descendentemente a partir de seus carros respectivos com suas extremidades inferiores 94, 95 espaçadas acima do convés 2. Como também será notado, os braços de elevação são ilustrados, cada um, com um gancho de elevação 96, 97 encaixado em suas extremidades inferiores.
[062] As figuras 17 e 18 ilustram a disposição de ponte em uma posição na qual os dois carros 24, 25 foram movidos na direção um do outro de modo a assentar geralmente de forma adjacente em uma região central da viga 16. Como será notado, com as roldanas 24, 25 posicionadas adjacentes uma à outra dessa forma, os dois braços de elevação são espaçados um do outro. As figuras 17 e 18 também ilustram os dois braços de elevação 92, 93 em suas posições totalmente abaixadas com relação aos carros 24, 25.
[063] Como também ilustrado nas figuras 17 e 18, cada braço de elevação 92, 93 é fornecido com um elemento de elevação respectivo 98, 99, os elementos de elevação sendo montados aos braços para realizar o movimento deslizante ao longo do comprimento dos braços. Os elementos de elevação 98, 99 são, cada um, dispostos de modo a se estender em uma direção interna a partir do braço no qual são montados na direção do outro braço, e, dessa forma, os elementos de elevação 98, 99 são dispostos em relação voltada um para o outro, com cada um ocupando um espaço entre os dois braços de elevação 92, 93. Cada elemento de elevação 98, 99 possui uma polia montada de forma rotativa 100, 101 em torno da qual um cabo de controle (não ilustrado) é passado, formando um circuito a partir do carro acima de uma forma conhecida per se. Os dois elementos de elevação 98, 99 são movidos ao longo de seus braços respectivos 92, 93 sob o controle dos fios. O mecanismo de elevação pode ser controlado para mover os dois elementos de elevação 98, 99 independentemente um do outro ou em sincronia.
[064] Como será, portanto, apreciado, os braços de elevação 92, 93 e os elementos de elevação 98, 99 todos formam parte do mecanismo de elevação geral da disposição de ponte. É notado que o mecanismo de elevação opera para mover os dois braços 92, 93 com relação a seus respectivos carros 24, 25 totalmente de forma independente de qualquer movimento entre os elementos de elevação 98, 99 e os braços. Isso significa que qualquer braço 92, 93 pode ser elevado ou abaixado com relação a seu carro de suporte 24, 25 com seu elemento de elevação respectivo 98, 99 permanecendo estacionário com relação ao braço, ou com movimento simultâneo do elemento de elevação 98, 99 para acima ou para baixo do braço. De forma similar, os elementos de elevação 98, 99 podem ser movidos com ou sem o movimento simultâneo de seus braços de elevação respectivos 92, 93. Essa funcionalidade do mecanismo de elevação fornece flexibilidade considerável nas operações de elevação.
[065] Voltando-se agora para considerar as figuras 19 e 20, a disposição de ponte é ilustrada em uma posição inclinada alternativa. Será, portanto, apreciado que a disposição de ponte dessa modalidade possui uma função de inclinação similar à da modalidade ilustradas nas figuras 1 a 13. Mais particularmente, cada parte reta 18 é novamente montada de forma articulada em torno de um eixo articulado substancialmente horizontal 42 para um carrinho respectivo 44, os carrinhos mantendo as rodas 20 para realizar o movimento ao longo dos trilhos 12.
[066] Um primeiro acionador 102 na forma de um êmbolo hidráulico é conectado entre cada carrinho 44 e uma extremidade superior de cada parte reta 18. A figura 20 ilustra em linhas sólidas a posição da disposição de ponte quando dois aciona- dores 102 estão, cada um, em suas posições totalmente retraídas, e será observado que nessa condição os dois suportes verticais 44 se estendem, ambos, substancialmente de forma vertical para cima a partir dos carrinhos 44. Como ilustrado na figura 19, e por linhas tracejadas na figura 20, a extensão dos dois acionadores 102 é eficiente para inclinar os suportes verticais 18 em uma direção posterior em torno dos eixos 42.
[067] Adicionalmente, um par de segundos acionadores 103 também é fornecido, cada um dos quais assume também a forma de um êmbolo hidráulico. Os segundos acionadores 103 são, cada um, conectados entre um respectivo carrinho e uma parte de extremidade correspondente da viga transversal 16. A viga transversal 16 é conectada de forma articulada em cada extremidade a uma parte reta respectiva 18 para realizar a rotação em torno de um eixo 104 correndo em paralelo ao comprimento da viga 16 e transversalmente com relação à embarcação 1. Como será aparente, a viga 16 é montada para realizar o movimento rotativo com relação aos suportes verticais 18, esse movimento sendo controlado através dos segundos acionadores 103, independentemente do movimento de inclinação dos suportes verticais 18. A figura 19 ilustra os suportes verticais 18 inclinados para trás com relação a seus carrinhos de suporte 44, e também ilustra a viga transversal 16 tendo sido simultaneamente girada com relação aos suportes verticais, sob o controle dos segundos acionadores 103, de modo que os braços de elevação 92, 93 permaneçam substancialmente verticais. Em contraste, a figura 20 ilustra, em linhas tracejadas, os suportes verticais 18 inclinados para trás e a viga 16 também tendo sido girada com relação aos suportes verticais de modo que os braços de elevação 92, 93 adotem uma posição não vertical.
[068] Voltando-se a considerar a figura 21, a disposição de ponte 14 é ilustrada instalada em um AHTV possuindo um armazenamento de ferramenta 104 localizado abaixo do nível de convés 2, no lado de estibordo da embarcação 1. O armazena- dor de ferramenta 104 assume a forma de uma cavidade formada abaixo do convés, e é fornecido com portas deslizantemente retráteis 105. As portas 105 são ilustradas na figura 14, em suas posições retraídas que são eficientes para abrir o armazenador de ferramenta 104 para fins de acesso.
[069] A ponte 14 é ilustrada posicionada de modo que dois carros 24, 25 sejam geralmente adjacentes um ao outro na extremidade de estibordo da viga transversal 16. O carro de bombordo 24 é ilustrado posicionado imediatamente acima do armazenador de ferramenta aberto 104, e seu braço de elevação 92 é ilustrado se estendendo para baixo na direção do armazenador de ferramenta. O braço de elevação de bombordo é, dessa forma, posicionado pronto para receber uma ferramenta de manuseio de dentro do armazenador de ferramenta, para conexão com a extremidade inferior do braço, por exemplo, no lugar do gancho de elevação 96 previamente ilustrado. Será, dessa forma, apreciado que o armazenador de ferramenta 104 pode conter uma ou mais ferramentas para conexão liberável à extremidade inferior de cada braço de elevação 92, 93. A conexão de uma ferramenta adequada ao braço pode ser feita manualmente, envolvendo o pessoal de convés erguendo manualmente a ferramenta a partir de dentro do armazenador e conectando o mesmo à extremidade inferior do braço localizado acima, ou possivelmente automaticamente pelo abaixamento do braço 92 para baixo e para dentro do armazenador 104 e em engate automático com a ferramenta.
[070] A figura 21 ilustra o braço de elevação 93 do carro de estibordo 25 com uma primeira ferramenta 106 já conectada a sua extremidade inferior, a ferramenta 106 tendo sido recuperada do armazenador de ferramenta 104 como descrito acima.
[071] A figura 22 ilustra a disposição de ponte com uma segunda ferramenta 107 tendo sido recuperada a partir do armazenador de ferramenta 104 e conectada à extremidade inferior do braço de elevação de bombordo, ambos os braços de elevação possuindo, dessa forma, cada um, uma ferramenta respectiva conectada ao mesmo. As portas 105 do armazenador de ferramenta 104 são fechadas depois da seleção das ferramentas adequadas. A ponte 14 é ilustrada em uso manuseando uma corrente pesada 108 que corre a partir do guincho pesado 8, através de uma mandíbula de agarra elevada 109, entre os pinos de reboque elevados 4 e que termina com uma conexão com uma âncora 110 ilustrada pendente sobre os tambors 6 na popa da embarcação. Em particular, será notado que a segunda ferramenta 107 conectada ao braço de elevação de estibordo é fornecida na forma de um braço robótico articulado possuindo uma mandíbula de agarre 111 em sua extremidade livre. O braço robótico é configurado para realizar o controle remoto, por exemplo, por uma configuração operacional em uma sala de controle, remoto das operações no convés.
[072] A figura 23 ilustra a ponte 14 realizando uma operação de manuseio de corrente similar, mas nessa disposição a ferramenta de braço robótico 107 é conectada ao elemento de elevação 98 do braço de elevação de estibordo 92 ao invés da extremidade inferior do braço propriamente dito.
[073] A figura 24 ilustra a ponte 14 em uso erguendo e transportando uma ân- cora de águas profundas 110 acima do convés 2 em uma direção para trás na direção dos tambors de popa 6 em prontidão para lançamento. A âncora 110 é conectada a e suspensão a partir de uma forquilha de elevação 112. A forquilha de elevação 112 é ilustrada conectada em extremidades opostas aos elementos de elevação respectivos 98, 99 e é, dessa forma, suportada entre os dois braços de elevação 92, 93, ambos os quais estão em uma posição elevada para elevar a âncora 110 para fora do convés 2.
[074] A figura 25 ilustra a ponte 14, suportando a forquilha 112 e a âncora 110, em sua posição mais para trás na qual os carrinhos 44 são localizados nas extremidades traseiras de seus respectivos trilhos 12. Nessa posição, a viga transversal 16 e os braços de elevação 92, 93 estão localizados acima da extremidade traseira do convés, imediatamente na frente dos tambors de popa 6.
[075] A figura 26 ilustra a ponte 14 em uma posição subsequente em preparo para o lançamento da âncora 110. Como será notado, a âncora 110 foi abaixada e assentada no convés adjacente aos tambors de popa 6. A forquilha de elevação 112 não é ilustrada na figura 26 visto que foi movida para frente pela ponte 14 e posicionada em uma posição de armazenamento segura, longe da área de lançamento.
[076] A corrente de âncora pesada 108 é ilustrada na figura 26 conectada à âncora de modo a estender para frente a partir da âncora, através do gancho de tambor 32 e ao longo do convés 2 até o guincho pesado 8. O gancho de tambor 32 possui uma configuração muito similar à descrita anteriormente e como ilustrado nas figuras de 1 a 13. Como será apreciado, quando não em uso o gancho de tambor 32 é armazenado abaixo do nível do convés atrás de um par de portas deslizantes 113. As portas 113 são ilustradas na figura 26 em uma posição aberta para fornecer acesso ao gancho de tambor 32. A ponte 14 é ilustrada em uma posição longitudinal ao longo do convés 2 que é eficiente para localizar a viga transversal 16 acima do gancho de tambor 32.
[077] O gancho de tambor 32 é posicionado abaixo da corrente de âncora 108, onde os carros 24, 25 da ponte são movidos juntos de modo a serem posicionados adjacentes um ao outro e acima do gancho de tambor 32 como ilustrado na figura 27. A figura 27 também ilustra dois braços de elevação 92, 93 em uma posição totalmente abaixada na qual se estendem a partir do nível de convés 2 subindo por todo o caminho até seus carros respectivos 24, 25. Mais particularmente, a extremidade inferior de cada braço de elevação 92, 93 é ilustrada engatada em um encaixe respectivo na forma de um encaixe 114 formado no berço 62 nos lados opostos do gancho de tambor 32, como ilustrado mais claramente na figura 28. As extremidades inferiores dos braços de elevação 92, 93 são travadas de forma liberável em posição nos encaixes 114, por exemplo, por retenções adequadas ou similares. Os braços de elevação 92, 93 são então travados na posição com relação a seus carros respectivos 24, 25 para resistir ao movimento relativo entre os braços e os carros.
[078] A figura 27 ilustra também o gancho de tambor 32 tendo sido elevado acima do nível de convés 2 pelo módulo de elevação subjacente 68, as retenções 76 nos dois elementos laterais 74 sendo, dessa forma, apresentados em uma posição acima do nível de convés e adjacentes com relação aos braços 92, 93. Os dois elementos de eleva cão 98, 99 podem então ser movidos para baixo ao longo de seus respectivos braços 92, 93 e para dentro do engate com as duas retenções 76 para conexão liberável. Isso é ilustrado na figura 28, e nessa configuração o gancho de tambor 32 é conectado aos dois elementos de elevação 98, 99.
[079] A ponte 14 pode então ser operada para elevar o gancho de tambor 32, para fora do berço 62 e na direção da viga transversal 16 pela movimentação de dois elementos de elevação 98, 99 para cima ao longo de seus braços respectivos como ilustrado na figura 29. Dessa forma, a ponte serve uma função similar à descrita acima com relação à disposição das figuras de 1 a 13. No entanto, é importante se notar a função dos dois braços de elevação 92, 93 durante essa operação.
[080] Visto que os dois braços de elevação 92, 93 são travados com relação a seus respectivos carro 24, 25 em suas extremidades superiores, e são recebidos em e conectados aos encaixes 114 no nível de convés em suas extremidades inferiores, adotam efetivamente uma posição de apoio na qual funcionam como suportes para suportar pelo menos parcialmente a viga transversal 16 (os braços agindo em compressão) à medida que a ponte ergue o gancho de tambor 32 e o peso associado da corrente e da âncora.
[081] Os braços de elevação 92, 93 da disposição descrita acima possuem, dessa forma, uma função dupla. Em primeiro lugar, podem ser levantandos e abaixados com relação a seus carros respectivos 24, 25 a fim de servir uma função de elevação como mais bem ilustrado nas figuras 24 e 25. Em segundo lugar, podem ser utilizados como braçadeiras de suporte para aliviar a tensão na viga 16 à medida que cargas pesadas são erguidas pelos elementos de elevação 98, 99, como mais bem ilustrado na figura 29.
[082] É vislumbrado que os braços de elevação 92, 93 podem ser utilizados em sua função de apoio para várias outras operações de elevação além da operação de elevação de gancho de tambor descrita acima. A fim de maximizar a flexibilidade da disposição de ponte é, portanto, proposto o fornecimento da extremidade inferior de cada braço 92, 93 com uma parte ou outro encaixe a fim de permitir que os braços sejam simplesmente assentados na superfície superior do convés. Em tal disposição, é vislumbrado que a única solicitação para uma posição de apoio adequada para os braços seria que o convés debaixo seja suficientemente bem suportado para suportar as cargas que devem ser aplicadas pelos braços 92, 93 à medida que a ponte é utilizada para elevar ou suportar uma carga. Altemativamente, o convés 2 pode ser fornecido com encaixes para conexão com as extremidades inferiores dos braços em posições discretas em torno do convés.
[083] Voltando-se agora para a figura 30, a disposição de ponte 14 é ilustrada em uso para operar uma ferramenta na forma de um croque 115 que é articuladamente conectado à extremidade inferior de um dos braços de elevação 92. A ponte é posicionada o mais para trás possível, com seus dois carrinhos 44 localizados nas extremidades traseiras dos trilhos 12. A fim de se aumentar o alcance do croque 115 atra- vés da popa da embarcação 1, os suportes verticais 18 foram inclinados para trás em torno de seus eixos articulados 42 da forma descrita acima com relação às figuras 19 e 20. A posição do croque 115 também pode ser controlada através do movimento articulado da viga transversal 16 com relação aos suportes verticais 18.
[084] A figura 31 ilustra a ponte 14 em uma posição similar na qual os suportes verticais 18 são inclinados para trás de modo a suportar a viga transversal 16 sobre o mar. Nessa configuração os elementos de elevação 98, 99 são conectados ao gancho de tambor 32 e os braços de elevação 92, 93 são totalmente elevados de modo que o gancho de tambor 32 seja suspenso a partir dos carros 24, 25 e fique fora da obstrução pelos braços de elevação. Nessa configuração a ponte 14 e o gancho de tambor 32 podem ser utilizados para operações envolvendo o abaixamento da carga para o leito do mar, por exemplo, instalação de uma árvore de natal em um poço de óleo submarinho.
[085] Como será apreciado, a configuração descrita acima da ponte, possuindo carros independentemente operacionais 24, 25, braços de suporte/elevação 92, 93 e elementos de elevação 98, 99 é extremamente flexível em termos de seu uso potencial e os tipos de operações de convés que pode ser adaptado para realizar. Por exemplo, as figuras 33 e 34 ilustram a ponte 14 sendo utilizada para as operações de enrolamento de cabo, onde apenas um carro 25 e seu braço de elevação associado 93 são utilizados, o outro carro 24 sendo deixado em sua posição estacionada. A extremidade inferior do braço operacional 93 é ilustrada conectada a uma viga cruzada 58 de configuração geralmente idêntica à descrita acima com relação à figura 6. Nessa disposição, no entanto, a viga cruzada é ilustrada conectada de forma liberável, através de seus ganchos 60, a uma ferramenta de enrolamento de cabo 116 que fornece para o enrolamento e desenrolamento motorizado das bobinas de cabo.
[086] A figura 32 ilustra a ponte 14 em uma posição estacionada não operacional, e ilustra o gancho de tambor 32 elevado acima do nível do convés 2 de forma similar à ilustrada na figura 9 discutida acima. Nessa posição, o gancho de tambor 32 pode ser utilizado para as operações de enrolamento, por exemplo, para enrolar um cabo ou uma corda 116 entre o guincho pesado 8 e um dos guinchos leves 10 como ilustrado.
[087] Deve-se apreciar que os termos de orientação utilizados aqui tal como “horizontal”, “vertical” e derivados dos mesmos, devem se referir à orientação normal de determinados componentes com relação à posição normal da embarcação 1 quando flutuando em um rumo normal em águas substancialmente tranquilas.
[088] Quando utilizados nessa especificação e reivindicações, os termos “compreende” e “compreendendo” e suas variações significam que as características, etapas e inteiros especificados são incluídos. Os termos não devem ser interpretados como excluindo a presença de outras características, etapas ou inteiros.
[089] Será compreendido pelos versados na técnica que os sistemas de ponte descritos podem ser implementados utilizando-se quaisquer materiais adequados e componentes de hardware convencionais utilizando as técnicas descritas aqui. Enquanto determinadas modalidades foram ilustradas e descritas, modificações das mesmas podem ser feitas pelos versados na técnica sem se distanciar do escopo ou ensinamentos apresentados aqui. Muitas variações e modificações dos sistemas de ponte são possíveis e estão dentro do escopo da invenção.
[090] As características descritas na descrição acima, ou nas reivindicações a seguir, ou nos desenhos em anexo, expressos em suas formas específicas ou em termos de um dispositivo para realização da função descrita, ou um método ou processo para obtenção dos resultados descritos, como adequado, podem, separadamente, ou em combinação com tais características, ser utilizados para realizar a invenção em diversas formas da mesma.
[091] Enquanto a invenção foi descrita em conjunto com as modalidades ilustrativas descritas acima, muitas modificações e variações equivalentes serão aparentes aos versados na técnica quando dessa descrição. De acordo, as modalidades ilustrativas da invenção apresentadas acima são consideradas ilustrativas e não limitado- ras. Várias mudanças às modalidades descritas podem ser feitas sem se distanciar do espírito e escopo da invenção.
Claims (21)
1. Embarcação flutuante (1) possuindo uma disposição de ponte rolante (14), e um convés (2) com um par de trilhos substancialmente paralelos (12), em que a disposição de ponte compreende: um par de suportes verticais (18) dispostos para realizar movimento nos ditos trilhos respectivos (12), uma viga transversal (16) se estendendo entre os ditos suportes verticais (18) de modo a se estender através do convés (2) da embarcação em uma relação espaçada com o mesmo, a viga possuindo um carro (24, 25) disposto para realizar movimento ao longo da viga (16), o carro transportando pelo menos parte de um mecanismo de elevação operável para elevar uma carga acima do convés, em que a embarcação é CARACTERIZADA pelo fato de que parte do dito mecanismo de elevação transportado pelo carro ser um suporte (92, 93) que é posicionado de forma seletiva em uma posição de apoio na qual se estende entre o convés (2) e o carro (24, 25) para pelo menos parcialmente suportar a viga em compressão durante uso da ponte para elevar ou de outra forma suportar o peso de uma carga.
2. Embarcação flutuante, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo dito suporte compreender um braço (92, 93) montado de forma deslizante no dito carro (24, 25) para realizar movimento deslizante entre uma posição retraída na qual o braço está substancialmente fora do convés (2) e uma posição de apoio na qual uma extremidade inferior do braço engata ao convés (2) para suportar a viga (16).
3. Embarcação flutuante, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADA pelo dito braço (92, 93) formar parte do dito mecanismo de elevação e ser configurado para uso na elevação de uma carga quando não engatado com o convés (2) para suportar a viga (16), o mecanismo de elevação sendo operado para elevar a dita carga por elevação deslizante do braço (92, 93) com relação ao carro (24, 25).
4. Embarcação flutuante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADA pelo dito mecanismo de elevação compreender um elemento de elevação (98, 99) disposto para realizar movimento deslizante ao longo do dito suporte (92, 93), o mecanismo de elevação sendo operável para elevar uma carga através do movimento ascendente do elemento de elevação (98, 99) ao longo do suporte (92, 93).
5. Embarcação flutuante, de acordo com a reivindicação 4 quando dependente da reivindicação 2 ou 3, CARACTERIZADA pelo dito mecanismo de elevação ser ope- rável para realizar o movimento independente de (i) o dito braço (92, 93) com relação ao dito carro (24, 25), e (ii) do dito elemento de elevação (98, 99) com relação ao dito braço (92, 93).
6. Embarcação flutuante, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADA pelo dito mecanismo de elevação ser operável para mover o dito elemento de elevação (98,99) com relação ao dito braço (92, 93) enquanto a extremidade inferior do dito braço é engatada ao convés (2) para suportar a viga (16).
7. Embarcação flutuante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 6, CARACTERIZADA pelo dito elemento de elevação (98, 99) compreender uma polia (100, 101) montada de forma rotativa, o elemento de elevação sendo operável através do movimento de um cabo ou corda que passa em torno da polia.
8. Embarcação flutuante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 7, CARACTERIZADA por ser fornecida com uma ferramenta (107) conectada de forma liberável ao dito elemento de elevação (98, 99).
9. Embarcação flutuante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 4 a 8 quando dependente da reivindicação 3, CARACTERIZADA por ser fornecida com uma ferramenta (106, 107, 115) conectada de forma liberável à extremidade inferior do dito braço (92, 93).
10. Embarcação flutuante, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, CARACTERIZADA pela ferramenta ou pelo menos uma dita ferramenta ser uma ferramenta de agarre.
11. Embarcação flutuante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, CARACTERIZADA pela ferramenta ou pelo menos uma dita ferramenta ser controlada remotamente.
12. Embarcação flutuante, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADA pela ferramenta compreender um braço robótico.
13. Embarcação flutuante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, CARACTERIZADA pela disposição de ponte (14) compreender dois ditos carros (24, 25), cada carro (24, 25) sendo disposto para realizar movimento independente ao longo da dita viga (16) e possuindo um dito suporte respectivo (92, 93).
14. Embarcação flutuante, de acordo com a reivindicação 13 quando dependente das reivindicações 4 a 8, CARACTERIZADA por cada dito suporte (92, 93) possuir um dito elemento de elevação respectivo (98, 99), o mecanismo de elevação sendo operável para elevar e abaixar os ditos elementos de elevação (98, 99) independentemente um do outro ou de forma sincronizada.
15. Embarcação flutuante, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADA pelos ditos elementos de elevação (98, 99) serem dispostos de frente um para o outro, permitindo, assim, que cada um seja conectado a uma parte respectiva de uma carga se estendendo entre os ditos suportes (92, 93).
16. Embarcação flutuante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, CARACTERIZADA pela disposição de ponte (14) compreender adicionalmente um par de carrinhos (44) configurados para realizar movimento deslizante ao longo dos ditos respectivos trilhos (12), em que cada um dos ditos suportes verticais (18) é conectado de forma articulada a um dito carrinho (44) respectivo e é, dessa forma, disposto para realizar movimento de inclinação em torno de um eixo substancialmente horizontal.
17. Embarcação flutuante, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADA pela dita viga (16) ser conectada de forma articulada a cada um dos ditos suportes verticais (18) em torno de um eixo substancialmente horizontal e ser disposta para realizar movimento inclinado com relação aos ditos suportes verticais.
18. Embarcação flutuante, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 ou 3 a 17 quando dependente da reivindicação 2, CARACTERIZADA pela extremida- de inferior do ou de cada dito braço (92, 93) ser conectada de forma liberável a um encaixe respectivo montado no ou sobre o convés (2) da embarcação (1) quando o braço está em sua posição operacional.
19. Embarcação flutuante, de acordo com a reivindicação 18, CARACTERIZADA pela embarcação (1) ser fornecida com um gancho de tambor (32) compreendendo um tambor (72) montado para rotação em torno de um eixo entre um par de elementos laterais espaçados (74), o gancho de tambor (32) possuindo uma posição de estiva sob o convés (2) da embarcação (1).
20. Embarcação flutuante, de acordo com a reivindicação 19 quando dependente da reivindicação 15, CARACTERIZADA pelos ditos elementos laterais (74) serem, cada um, configurados para conexão com um dito elemento de elevação (98, 99) respectivo, o gancho de tambor (32) sendo, dessa forma, disposto para ser levantando para fora do convés (2) pelos ditos elementos de elevação (98, 99).
21. Embarcação flutuante, de acordo com a reivindicação 19 ou 20, CARACTERIZADA pelo dito gancho de tambor (32) ser recebido dentro de um berço (62) quando na dita posição de estiva, o berço (62) sendo montado para realizar movimento deslizante transversal no ou abaixo do dito convés (2), e em que os ditos encaixes para conexão com as extremidades inferiores dos ditos braços são fornecidos no berço (62) em uma relação espaçada um do outro em lados respectivos do gancho de tambor (32).
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