BR112019013728A2

BR112019013728A2 - regranulado de pet, recipiente, e, método para produção de um regranulado de pet.

Info

Publication number: BR112019013728A2
Application number: BR112019013728A
Authority: BR
Inventors: Weber Di Dr Mont Andreas; Michael Lässer Franz; Schranz Michael
Original assignee: Alpla Werke Alwin Lehner Gmbh & Co Kg
Priority date: 2017-01-03
Filing date: 2017-12-21
Publication date: 2020-04-14
Also published as: US11254797B2; US20200283596A1; MX2019007794A; EP3565695A1; WO2018127431A1; CN110267786A; CH713339A1

Abstract

a invenção refere-se a um regranulado de pet o qual, após modificação de um reciclado de pet granulado, tem uma viscosidade intrínseca de pelo menos 0,95 dl/g medida de acordo com astm d 4603, preferivelmente maior que 1,0 dl/g e particularmente preferivelmente entre 1,1 dl/g e 1,7 dl/g e é adequado para a produção de recipientes moldados por extrusão-sopro.

Description

REGRANULADO DE PET, RECIPIENTE, E, MÉTODO PARA PRODUÇÃO DE UM REGRANULADO DE PET

Campo da invenção [001] A invenção refere-se a um regranulado de PET tendo alta viscosidade intrínseca e a um método para a produção do mesmo.

Fundamentos da técnica [002] A produção de recipientes plásticos, em particular garrafas plásticas, por exemplo de polietileno ou polipropileno, normalmente ocorre em um método de moldagem por extrusão-sopro. Assim, um tubo plástico é extrudado a partir de uma cabeça de tubo, o qual é introduzido em uma ferramenta de moldagem por sopro com uma cavidade, inflada por meio de um mandril de sopro por sobrepressão e assim prensado contra o interior da cavidade e curado por resfriamento. Devido à cura no interior da cavidade, o artigo moldado por sopro assume o controle do interior da cavidade em seu exterior. Após cura, o artigo moldado por sopro é removido da ferramenta de moldagem por sopro. As máquinas de moldagem por extrusão-sopro usadas para esse propósito geralmente têm pelo menos uma extrusora para alimentar e fundir o material plástico. A saída da extrusora é conectada à cabeça de tubo, no bocal de saída do qual, preferivelmente ajustável na largura de abertura, o tubo de extrudado emerge. Ao fechar a ferramenta de moldagem por sopro para comprimir o tubo plástico introduzido entre suas metades de ferramenta, partes do tubo plástico se projetam na partes superior e na parte inferior, assim chamados conglomerados, os quais são separados em uma etapa de trabalho separada e podem ser alimentados no fluxo de reciclagem. O tubo plástico pode ser monocamada ou multicamada, ele pode ser extrudado como um tubo plástico com tiras visuais, tiras decorativas ou relacionadas com a circunferência, com diversos, por exemplo, segmentos coloridos diferentes.

[003] A estação de sopro com o mandril de sopro é normalmente

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2/11 arranjada lateralmente em relação à cabeça de tubo, em que a ferramenta de moldagem por sopro fornecida com o tubo plástico extrudado deve ser movida na estação de sopro, onde o mandril de sopro é então normalmente conduzido para a cavidade do molde de sopro por cima.

[004] Na maioria dos casos, o tubo plástico é extrudado verticalmente. Devido à gravidade, o tubo plástico saindo no bocal de sopro é puxado para baixo. Contudo, se o material do tubo plástico é demasiadamente fino, isto é, não tem capacidade de fusão suficiente, ele é mudado em seu comprimento devido ao próprio peso do tubo plástico de forma que o processo de sopro subsequente não é mais possível.

[005] Para a produção de recipientes de PET em máquinas de moldagem por extrusão-sopro, a moldagem por extrusão-sopro pode apenas ser usada se o composto de moldagem de PET tem a capacidade de fusão necessária, isto é, o tubo plástico tem um formato e consistência quando as metades de moldagem por sopro são fechadas, o que leva a um corpo oco durante inflação subsequente e cura que atende às especificações especificadas. A capacidade de fusão do material PET usado no processo de moldagem por estiramento-sopro no qual os recipientes são formados a partir de uma pré-forma feita por moldagem por injeção, uma assim chamada préforma, não atende aos requisitos para moldagem por extrusão-sopro, como sua viscosidade intrínseca é muito baixa e leva aos comprimentos inadmissíveis mencionados do tubo plástico quando usado em moldagem por extrusão-sopro. Para extrusão-sopro, o material PET pode ser modificado adequadamente.

[006] De acordo com a técnica anterior, compostos de moldagem de

PET são usados para moldagem por extrusão-sopro, os quais são conhecidos por designações breves tais como PET X (extrudável), PET G (modificado com glicol) e PET B (ramificado). Nos EUA, termos tais como EPET, PETE ou até mesmo EBM PET são comuns. Esses são materiais PET especialmente

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3/11 desenvolvidos para moldagem por extrusão-sopro, cuja quantidade produzida é baixa e portanto tem um preço correspondentemente elevado. Contudo, os corpos ocos de PET produzidos com esses compostos de moldagem de PET com o método EBM podem parcialmente não ser fornecidos ao fluxo de reciclagem de PET, visto que eles não podem ser processados como PET comum durante reciclagem.

[007] Por tipos de PET comum é entendido tipos de PET lineares (não ramificados) com uma baixa fração de copolímero de menos que 5 % em peso e uma viscosidade intrínseca (IV) dentre 0,74 e 0,86 dl/g (de acordo com a ASTM D 4603).

[008] Na US 2013/0029068 Al, uma composição de moldagem de PET é proposta, a qual é adequada para o processo EBM e diz-se comportar sem problemas no fluxo de reciclagem de PET. O composto de moldagem de PET é feito de material de PET virgem, isto é, assim chamado “PET virgem” ou simplesmente v-PET. Por definição, material de PET virgem não foi extrudado a partir de materiais brutos fósseis ou materiais brutos renováveis após sua produção.

[009] Devido à baixa capacidade de fusão, PET pós-consumo, assim chamado r-PET, não é adequado para uso em uma máquina EBM. A razão para a estabilidade de fusão muito baixa de r-PET é provavelmente devido ao fato de que a massa plástica é degradada novamente durante extrusão pela repetida exposição a calor e o impacto de forças de cisalhamento e assim o peso molecular é reduzido novamente.

[0010] PET comum (tereftalato de polietileno) não é adequado para moldagem por extrusão-sopro devido a sua baixa capacidade de fusão. Portanto, compostos de moldagem de PET modificados foram desenvolvidos os quais têm uma capacidade de fusão melhorada. A capacidade de fusão melhorada pode ser efetuada dentre outros por uma extensão ou reticulação das cadeias moleculares adicionando aditivos de reticulação ou extensão de

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4/11 cadeia à PET. Contudo, tais compostos de moldagem de PET não podem ser fornecidos ao fluxo de reciclagem de PET dos recipientes produzidos a partir de uma pré-forma, já que os aditivos de reticulação e extensão são considerados como contaminação do fluxo de reciclagem de PET.

[0011] PET pós-uso, assim chamada reciclado de PET (r-PET), como disponível no mercado, tem uma viscosidade intrínseca de no máximo 0,88 dl/g de acordo com a ASTM D 4603 e é inadequada para uso no método de extrusão-sopro.

Objetivo da invenção [0012] A partir das desvantagens da técnica anterior descrita, o objetivo que inicia a presente invenção resulta em sugerir um composto de moldagem de PET o qual contém pelo menos uma certa proporção de reciclado de PET e é adequada para moldagem por extrusão-sopro.

Descrição da invenção [0013] De acordo com uma primeira modalidade da invenção, um regranulado de PET é sugerido o qual, após modificação de um reciclado de PET granulado, tem uma viscosidade intrínseca (IV) de pelo menos 0,95 dl/g medida de acordo com a ASTM D 4603, preferivelmente maior que 1,0 dl/g e particularmente preferivelmente entre 1,1 dl/g e 1,7 dl/g e é adequado para a produção de recipientes moldados por extrusão-sopro.

[0014] Aqui, o termo reciclado de PET granulado deve ser entendido como significando o material como é provido para processamento na área de garrafas feitas por estiramento-sopro a partir de pré-formas moldadas por injeção. O reciclado de PET é obtido a partir das garrafas PET pós-consumo e/ou resíduos industriais de produção de garrafas PET fornecidos ao fluxo de reciclagem de PET. Para esse propósito, as garrafas PET pós-consumo e/ou resíduos industriais da produção de garrafas PET são primeiramente lavados e então triturados em flocos se necessário. Se necessário, os flocos são lavados novamente. Subsequentemente, os flocos são fundidos por extrusão usando

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5/11 uma extrusora, o fundido é prensado através de uma microabertura para formação de um fio de fundido e o fio de fundido é resfriado em um banho de água. Finalmente, o fio de fundido resfriado é granulado em reciclado de PET. Regranulado de PET significa que o reciclado de PET é modificado de tal maneira que, com o regranulado de PET, uma viscosidade intrínseca é alcançada, a qual toma possível produzir um recipiente a partir do regranulado de PET por um método de moldagem por extrusão-sopro. O regranulado de PET é feito totalmente a partir de reciclado de PET sem a necessidade de adicionar aditivos de reticulação e/ou extensões de cadeia. Correspondentemente, recipientes produzidos a partir de regranulado de PET por um método de moldagem por extrusão-sopro podem ser fornecidos ao fluxo de reciclagem de PET feito de garrafas PET. Devido ao fato de que o regranulado de PET foi feito de recipientes de PET pós-consumo, o regranulado de PET foi extrudado pelo menos duas vezes, fundido assim duas vezes e submetido assim duas vezes a forças de cisalhamento e duas vezes a exposição a calor. A experiência tem mostrado que recipientes feitos a partir de regranulado de PET têm um tom amarelado o qual pode ser clareado pela adição e mistura de v-PET se necessário. Aqui, v-PET pode ser adicionado e misturado a um máximo de 40% em peso. Normalmente, entre 10 % em peso e 30 % em peso de v-PET pode ser adicionado e misturado, a porcentagem sendo baseada na quantidade total de regranulado de PET e v-PET. O tom amarelado também pode ser coberto pela adição e mistura de corante, preferivelmente um corante azul ou verde. O regranulado de PET possibilita assim a produção de recipientes transparentes no método EBM.

[0015] De acordo com outra modalidade da invenção, o reciclado de PET tem uma viscosidade intrínseca de menos que 0,8 dl/g medida de acordo com a ASTM D 4603. Na maior parte, o reciclado de PET tem uma viscosidade intrínseca de menos que 0,74 dl/ g medida de acordo com a ASTM D 4603 e preferivelmente entre 0,74 dl/g e 0,73 dl/g. Foi mostrado que

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6/11 especialmente reciclado de PET com uma tal baixa viscosidade intrínseca é adequado para ser modificado para um regranulado de PET com gastos econômicos razoáveis.

[0016] De acordo com uma modalidade adicional da invenção, o regranulado de PET, a partir do qual o regranulado de PET é feito, tem grupos terminais carboxila entre 30 mmol/kg e 60 mmol/kg, preferivelmente entre 32 mmol/kg e 40 mmol/kg, e grupos terminais hidroxila entre 30 mmol/kg e 70 mmol/kg, preferivelmente entre 50 mmol/kg e 60 mmol/kg. Foi verificado que, em particular, a extrusão e fusão dos flocos de PET é importante para a produção do reciclado de PET. Através da exposição repetida a calor e forças de cisalhamento dos flocos de PET, os quais são feitos a partir de garrafas PET pós-consumo e/ou resíduos industriais de produção de garrafas PET, os quais já foram afetados pela extrusão em um processo de produção a montante por calor e forças de cisalhamento, e a redução concomitante na viscosidade intrínseca ou no peso molecular, um alto número de grupos de extremidade reativa é gerado. Através da remoção de água por vácuo e aquecimento ou por aquecimento e rinsagem em pressão atmosférica com nitrogênio, os grupos terminais carboxila se ligam com os grupos terminais hidroxila. Especialmente reciclado de PET com grupos terminais carboxila entre 32 mmol/kg e 40 mmol/kg e grupos terminais hidroxila entre 50 mmol/kg e 60 mmol/kg tendem a se ligar rapidamente e assim levar a uma extensão de cadeia que causa um aumento na viscosidade intrínseca. Essa pode também ser a razão pela qual especialistas ainda não consideraram o uso de reciclado de PET no processo EBM.

[0017] De acordo com uma modalidade adicional da invenção, a modificação é efetuada por condensação. Em vez de condensação, os termos polimerização ou esterificação são também usados. Especialmente esse processo pode ser executado, por exemplo, em um reator de policondensação em estado sólido = SSP (policondensação em estado sólido). Em vez de um

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7/11 reator SSP, um secador pode também ser usado para a condensação. O processo SSP pode ocorrer seja separadamente em uma usina de reciclagem ou na usina onde o processo de produção EBM é realizado. Foi mostrado que reciclado de PET é mais reativo que v-PET e é adequadamente mais fácil de se condensar que v-PET. Essa é uma grande vantagem visto que reduz-se o tempo de produção.

[0018] De acordo com uma modalidade adicional da invenção, o regranulado de PET é formado como grânulos esféricos. Especialmente a formação como grânulos esféricos, a qual já tem o reciclado de PET, pode assegurar que a condensação do material de reciclado de PET é uniforme. Isso assegura uma distribuição homogênea da viscosidade intrínseca no regranulado de PET. Tipicamente, a faixa de viscosidade intrínseca do regranulado de PET no molde como recebido pelo cliente para processamento é na faixa de 0,03 dl/g. Como reciclado de PET e regranulado de PET são materiais a granel, é amplamente prevenido o desgaste ou repulsão pelo formato esférico. Em contraste, ao se despejar reciclado de PET de formato cilíndrico, geralmente ocorre a repulsão de bordas. Esses fragmentos são condensados mais rapidamente. Também, a largura de banda da viscosidade intrínseca pode ser maior dentro de um grânulo em uma configuração cilíndrica, já que dentro dessa configuração geométrica, superfícies planas e superfícies curvas que têm um comportamento de condensação diferente colidem. Como consequência, no caso do cliente, que também encontra desgaste e detritos na entrega, no caso de um regranulado de formato cilíndrico, isso pode causar uma largura de banda mais ampla da viscosidade intrínseca do que no caso da variante esfericamente formada.

[0019] De acordo com uma modalidade adicional da invenção, o regranulado de PET é modificado por uma policondensação em fase sólida a uma temperatura entre 185 °C e 230 °C, preferivelmente entre 195 °C e 220 °C e particularmente preferivelmente entre 200 °C e 210 °C. Mediante as

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8/11 condições acima, o reciclado de PET pode ser condensado no PET rapidamente e a baixo custo.

[0020] De acordo com uma modalidade adicional da invenção, um recipiente, em particular uma garrafa, é sugerido, o qual é produzido a partir de um regranulado de PET de acordo com a descrição acima em um processo de moldagem por extrusão-sopro. Recipientes de extrusão-sopro de regranulado de recipientes de PET podem ser rotulados com o número 01 do sistema de código de identificação de resina SPI e assim fornecidos ao fluxo de reciclagem de PET normal.

[0021] De acordo com uma modalidade adicional da invenção, o regranulado de PET é food-safe (seguro para alimentos). Recipientes moldados por extrusão-sopro para armazenar alimentos podem assim ser feitos a partir do regranulado de PET.

[0022] De acordo com uma modalidade adicional da invenção, o recipiente pode ser processado em reciclado de PET após uso. Devido à capacidade de alimentar o recipiente, o qual foi moldado por sopro a partir do regranulado de PET, no fluxo de reciclagem de PET normal, esse recipiente pode ser novamente processado em reciclado de PET, o qual pode ser condensado para formar regranulado de PET.

[0023] De acordo com uma modalidade adicional da invenção, um método para fabricar um regranulado de PET é sugerido o qual, por meio de modificação de um reciclado de PET granulado, tem uma viscosidade intrínseca de mais que 0,95 dl/g medida de acordo com a ASTM D 4603, preferivelmente maior que 1,0 dl/g e particularmente preferivelmente entre

1,1 dl/g e 1,7 dl/g e é adequado para a produção de recipientes moldados por extrusão-sopro.

[0024] De acordo com uma modalidade adicional da invenção, o método tem os seguintes: trituração de garrafas PET pós-consumo e/ou resíduos industriais da produção de garrafas PET em flocos, lavagem

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9/11 subsequente dos flocos se necessário, fusão subsequente dos flocos extrudindo-os por meio de uma extrusora com degradação simultânea da viscosidade intrínseca e aumento dos grupos terminais carboxila e hidroxila, prensagem subsequente do fundido através de uma microabertura para formação de um fio de fundido, resfriamento subsequente do fio de fundido, e granulação do fio de fundido resfriado em reciclado de PET.

[0025] A princípio, v-PET pode ser adicionado e misturado ao reciclado de PET antes da condensação do reciclado de PET em regranulado de PET. Isso pode ocorrer diretamente na fábrica onde o reciclado de PET é processado. A modificação é preferivelmente efetuada por um aumento do peso molecular médio. Isso é preferivelmente feito submetendo a mistura de reciclado de PET/v-PET a uma policondensação em fase sólida. A policondensação em fase sólida é também conhecida pelo termo em inglês “solid state polycondensation” (SSP). Ela ocorre em um reator de fase sólida correspondente, o qual é preferivelmente equipado com um agitador, no qual o reciclado de PET granulado é gentilmente misturado e aquecido ao mesmo tempo. Portanto, água e componentes voláteis são expelidos do reciclado de PET submetido resultando em reações de condensação e assim um aumento no peso molecular médio. A temperatura interna do reator é preferivelmente de 200 a 220 °C. A fim de extrair os vapores, uma pressão reduzida de menos que 50 mbar preferivelmente prevalece no reator e mais preferivelmente menos que 10 mbar. O tempo de permanência do reciclado de PET no reator é preferivelmente de 6 a 40 horas, mais preferivelmente de 10 h a 35 h, e mais particularmente preferivelmente de 15 h a 30 h, dependendo da viscosidade intrínseca a ser alcançada.

[0026] Vantajosamente, a modificação do reciclado de PET para o regranulado de PET ocorre em um reator de policondensação em fase sólida a uma temperatura aumentada entre 185 °C e 230 °C, preferivelmente entre 195 °C e 220 °C e particularmente preferivelmente entre 200 °C e 210 °C.

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10/11 [0027] De acordo com uma modalidade adicional da invenção, o reciclado de PET é submetido à temperatura aumentada durante 6 h até 40 h, preferivelmente durante 10 h até 35 h, e particularmente preferivelmente durante 15 h até 30 h. Sob essas condições, água e outros materiais voláteis são removidos do reciclado de PET, e uma rápida extensão de cadeia ocorre. A extensão de cadeia se manifesta em uma viscosidade intrínseca aumentada. O tratamento térmico do reciclado de PET é executado até a viscosidade intrínseca aumentada desejada - em comparação com o material inicial - do regranulado de PET ser alcançada. Uma viscosidade intrínseca entre 1,0 dl/g e 1,7 dl/g medida de acordo com a ASTM D 4603 é particularmente preferida com o granulado de PET.

[0028] De acordo com uma modalidade adicional da invenção, o reciclado de PET no reator condensador em fase sólida é exposto a uma pressão reduzida de menos que 50 mbar e preferivelmente menos que 10 mbar.

[0029] No caso em que a reatividade do reciclado de PET é insuficiente, aditivos reativos, por exemplo etileno glicol e/ou ácido tereftálico e/ou ácido isoftálico e/ou os ésteres do mesmo (por exemplo, éster dimetílico de ácido tereftálico) podem ser adicionados. Por exemplo, moléculas que funcionam como extensores de cadeia (extensor), podem ser adicionadas e misturadas, ou aquelas que são capazes de ligar duas moléculas (ramificação). Contudo, visto que aditivos são onerosos e seu uso compromete a reciclabilidade do plástico, o uso de aditivos é contudo expedientemente omitido.

[0030] A massa molecular média e/ou a viscosidade intrínseca do material de reciclado de PET usada é vantajosamente aumentada em pelo menos 20 %, preferivelmente em pelo menos 25 % através da modificação para regranulado de PET.

[0031] Vantajosamente, para a produção de recipientes com um

Petição 870190074289, de 02/08/2019, pág. 16/21 / 11 volume dentre 100 ml e 300 ml, o reciclado de PET é vantajosamente modificado de tai forma que a viscosidade intrínseca do regranulado de PET medida de acordo com a ASTM D 4603 é entre 0,95 dl/g e 1,3 e preferivelmente entre 1,0 dl/g e 1,2 dl /g. Para a produção de recipientes com um volume entre 250 ml e 1000 ml, o reciclado de PET é modificado de forma que a viscosidade intrínseca do regranulado de PET medida de acordo com a ASTM D 4603 é entre 1,1 dl/g e 1,5 dl/g e preferivelmente entre 1,2 dl/g e 1,4 dl/g.

[0032] Para a produção de recipientes com um volume entre 750 ml e 5000 ml, o r-PET é preferivelmente modificado de forma que a viscosidade intrínseca do regranulado de PET medida de acordo com a ASTM D 4603 é entre 1,2 dl/g e 1,6 dl/g e preferivelmente entre 1,3 dl/g e 1,6 dl/g.

[0033] Convenientemente, o regranulado de PET é fundido e granulado antes da modificação, em que o teor de água do reciclado de PET é estabelecido entre 100 ppm e 5000 ppm e preferivelmente entre 300 ppm e 3000 ppm. Estabelecendo um certo teor de água durante o processo de granulação, as reações de degradação do PET podem ser influenciadas de uma maneira direcionada, já que a velocidade das reações de degradação aumenta rapidamente com um maior teor de água. Adequadamente, a reatividade do reciclado de PET e sua tendência a reações de formação de cadeia pode ser significantemente influenciada em um processo SSP subsequente.

[0034] Um versado na técnica apreciará que aspectos de dispositivos, onde apropriado, podem também ser aspectos de métodos e vice-versa.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Regranulado de PET, caracterizado pelo fato de que, após modificação de um reciclado de PET granulado, tem uma viscosidade intrínseca de pelo menos 0,95 dl/g medida de acordo com a ASTM D 4603, preferivelmente maior que 1,0 dl/g e particularmente preferivelmente entre

1,1 dl/g e 1,7 dl/g e é adequado para a produção de recipientes moldados por extrusão-sopro.
2. Regranulado de PET de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o reciclado de PET granulado tem uma viscosidade intrínseca menor que 0,8 dl/g medida de acordo com a ASTM D 4603.
3. Regranulado de PET de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o reciclado de PET tem grupos terminais carboxila entre 30 mmol/kg e 60 mmol/kg, preferivelmente entre 32 mmol/kg e 40 mmol/kg, e grupos terminais hidroxila entre 30 mmol/kg e 70 mmol/kg, preferivelmente entre 50 mmol/kg e 60 mmol/kg
4. Regranulado de PET de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a modificação é efetuada por condensação.
5. Regranulado de PET de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o regranulado de PET é formado como pellets esféricos.
6. Regranulado de PET de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a condensação é efetuada por uma policondensação em fase sólida a uma temperatura entre 185 °C e 230 °C, preferivelmente entre 195 °C e 220 °C e particularmente preferivelmente entre 200 °C e 210 °C.
7. Regranulado de PET de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o regranulado de

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PET é food-safe (seguro para alimentos).
8. Recipiente, em particular uma garrafa, caracterizado pelo fato de ser feito de um regranulado de PET como definido em qualquer uma das reivindicações anteriores em um processo de moldagem por extrusãosopro.
9. Recipiente de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o recipiente pode ser processado em reciclado de PET após uso.
10. Método para produção de um regranulado de PET, caracterizado pelo fato de ser através de modificação de um reciclado de PET granulado, tem uma viscosidade intrínseca de pelo menos 0,95 dl/g medida de acordo com a ASTM D 4603, preferivelmente maior que 1,0 dl/g e particularmente preferivelmente entre 1,1 dl/g e 1,7 dl/g e é adequado para produção de recipientes moldados por extrusão-sopro.
11. Método de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende (i) trituração de garrafas PET pós-consumo e/ou resíduos industriais da produção de garrafas PET em flocos, (ii) lavagem dos flocos se necessário, (iii) fusão dos flocos extrudindo-os por meio de uma extrusora com degradação simultânea da viscosidade intrínseca e aumento dos grupos terminais carboxila e hidroxila, (iv) prensagem do fundido através de uma microabertura para formação de um fio de fundido, (v) resfriamento do fio de fundido, e (vi) granulação do fio de fundido resfriado em reciclado de PET.
12. Método de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que o reciclado de PET tem uma viscosidade

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3/3 intrínseca de menos que 0,8 dl/g.
13. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 16, caracterizado pelo fato de que o reciclado de PET é modificado em um reator de policondensação em fase sólida a uma temperatura aumentada entre 185 °C e 230 °C, preferivelmente entre 195 °C e 220 °C e particularmente preferivelmente entre 200 °Ce210°C.
14. Método de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o reciclado de PET é submetido à temperatura aumentada durante 6 h até 40 h, preferivelmente durante 10 h até 35 h, e particularmente preferivelmente durante 15 h até 30 h.
15. Método de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que o reciclado de PET no reator de policondensação em fase sólida é submetido a uma pressão negativa de menos que 50 mbar, preferivelmente menos que 10 mbar.
16. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 15, caracterizado pelo fato de que um aditivo reativo é adicionado e misturado ao reciclado de PET para o propósito de extensão de cadeia.
17. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 16, caracterizado pelo fato de que um teor de água do reciclado de PET antes da modificação no regranulado de PET é estabelecida entre 100 ppm e 5000 ppm e preferivelmente entre 300 ppm e 3000 ppm.