BR112018003479B1 - Instrumento ultrassônico - Google Patents

Abstract

RECURSOS DE ATIVAÇÃO PARA INSTRUMENTO CIRÚRGICO ULTRASSÔNICO. A presente invenção refere- se a um instrumento ultrassônico que inclui um corpo, um conjunto de atuação, um conjunto de eixo de acionamento e uma lâmina ultrassônica. O corpo define um eixo geométrico longitudinal e é configurado para receber um transdutor ultrassônico. O conjunto de atuação inclui pelo menos um membro de ativação anular e pelo menos um circuito. O pelo menos um membro de ativação anular se estende angularmente ao redor do corpo ao longo de uma faixa angular de 360 graus. O pelo menos um membro de ativação anular é configurado para se mover lateralmente em relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo. O pelo menos um circuito corresponde ao pelo menos um membro de ativação anular. O conjunto de eixo de acionamento inclui um guia de ondas acústicas. A lâmina ultrassônica está em comunicação acústica com o guia de ondas acústicas. O pelo menos um circuito de ativação é configurado para ativar a lâmina ultrassônica em resposta ao movimento lateral do membro de ativação em relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo.

Description

ANTECEDENTES

[0001] Uma variedade de instrumentos cirúrgicos inclui um atuador de extremidade com um elemento de lâmina que vibra em frequências ultrassônicas para cortar e/ou selar os tecidos (por exemplo, através da desnaturação de proteínas nas células do tecido). Esses instrumentos incluem um ou mais elementos piezoelétricos que convertem energia elétrica em vibrações ultrassônicas, que são transmitidas ao longo de um guia de ondas acústicas até o elemento de lâmina. A precisão de corte e coagulação pode ser controlada pela técnica do operador e através do ajuste do nível de energia, do ângulo de gume da lâmina, da tração do tecido e da pressão da lâmina.

[0002] Exemplos de instrumentos cirúrgicos ultrassônicos incluem as tesouras ultrassônicas HARMONIC ACE®, as tesouras ultrassôni- cas HARMONIC WAVE®, as tesouras ultrassônicas HARMONIC FOCUS® e as lâminas ultrassônicas HARMONIC SYNERGY®, todas produzidas pela Ethicon Endo-Surgery, Inc. de Cincinnati, Ohio, EUA. Outros exemplos de tais dispositivos e conceitos relacionados são descritos na patente US n° 5.322.055, intitulada "Clamp Coagula- tor/Cutting System for Ultrasonic Surgical Instruments", concedida em 21 de junho de 1994, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; patente US n° 5.873.873, intitulada "Ultrasonic Clamp Coagulator Apparatus Having Improved Clamp Mechanism", concedida em 23 de fevereiro de 1999, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; patente US n° 5.980.510, intitulada "Ultrasonic Clamp Coagulator Apparatus Having Improved Clamp Arm Pivot Mount", concedida em 9 de novembro de 1999, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; patente US n° 6.283.981, intitulada "Method of Balancing Asymetric Ultrasonic Surgical Blades", concedida em 4 de setembro de 2001, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; patente US n° 6.309.400, intitulada "Curved Ultrasonic Blade having a trapezoidal Cross section", concedida em 30 de outubro de 2001, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; patente US n° 6.325.811, intitulada "Blades With Functional Balance Asymmetries For Use With Ultrasonic Surgical Instruments", concedida em 4 de dezembro de 2001, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; patente US n° 6.423.082, intitulada "Ultrasonic Surgical Blade with Improved Cutting and Coagulation Features", concedida em 23 de julho de 2002, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; patente US n° 6.773.444, intitulada "Blades With Functional Balance Asymmetries for Use With Ultrasonic Surgical Instruments", concedida em 10 de agosto de 2004, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; patente US n° 6.783.524, intitulada "Robotic Surgical Tool with Ultrasound Cauterizing and Cutting Instrument", concedida em 31 de agosto de 2004, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; patente US n° 8.057.498, intitulada "Ultrasonic Surgical Instrument Blades", concedida em 15 de novembro de 2011, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; patente US n° 8.461.744, intitulada "Rotating Transducer Mount for Ultrasonic Surgical Instruments", concedida em 11 de junho de 2013, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; patente US n° 8.591.536, intitulada "Ultrasonic Surgical Instrument Blades", concedida em 26 de novembro de 2013, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; e patente US n° 8.623.027, intitulada "Ergonomic Surgical Instruments", concedida em 7 de janeiro de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência;

[0003] Exemplos adicionais de instrumentos cirúrgicos ultrassôni- cos são descritos na publicação US n° 2006/0079874 intitulada "Tissue Pad for Use With an Ultrasonic Surgical Instrument", publicada em 13 de abril de 2006, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação US n° 2007/0191713, intitulada "Ultrasonic Device for Cutting and Coagulating", publicada em 16 de agosto de 2007, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação US n° 2007/0282333 intitulada "Ultrasonic Waveguide and Blade", publicada em 6 de dezembro de 2007, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação US n° 2008/0200940, intitulada "Ultrasonic Device for Cutting and Coagulating", publicada em 21 de agosto de 2008, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação US n° 2008/0234710, intitulada "Ultrasonic Surgical Instruments", publicada em 25 de setembro de 2008, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; e publicação US n° 2010/0069940, intitulada "Ultrasonic Device for Fingertip Control", publicada em 18 de março de 2010, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.

[0004] Alguns instrumentos cirúrgicos ultrassônicos podem incluir um transdutor sem fio como aquele descrito na publicação US n° 2012/0112687, intitulada "Recharge System for Medical Devices", publicada em 10 de maio de 2012, cuja descrição está incorporada à presente invenção a título de referência; publicação US n° 2012/0116265, intitulada "Surgical Instrument With Charging Devices", publicada em 10 de maio de 2012, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; e/ou no pedido de patente US n° 61/410.603, depositado em 5 de novembro de 2010, intitulado "Energy-Based Surgical Instruments", cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.

[0005] Além disso, alguns instrumentos cirúrgicos ultrassônicos podem incluir uma seção de eixo de acionamento de articulação. Exemplos destes instrumentos cirúrgicos ultrassônicos são descritos na publicação de patente US n° 2014/0005701, publicada em 2 de Ja neiro de 2014, intitulada "Surgical Instrument With Articulating Shafts", cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; e na publicação US n° 2014/0114334, publicada em 24 de abril de 2014, intitulada "Flexible Harmonic Waveguides/Blades for Surgical Instruments", cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.

[0006] Embora vários instrumentos e sistemas cirúrgicos tenham sido desenvolvidos e usados, acredita-se que ninguém antes dos inventores tenha desenvolvido ou usado a invenção descrita nas reivindicações anexas.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0007] Embora o relatório descritivo conclua com reivindicações que especificamente indicam e distintamente reivindicam esta tecnologia, acredita-se que esta tecnologia será mais bem compreendida a partir da descrição a seguir de certos exemplos, tomada em conjunto com os desenhos anexos, nos quais números de referência iguais identificam elementos iguais, e em que:

[0008] A Figura 1 representa uma vista esquemática em blocos de um sistema cirúrgico exemplificador;

[0009] a Figura 2 representa uma vista em perspectiva de um ins trumento cirúrgico ultrassônico exemplificador que pode ser incorporado ao sistema da Figura 1;

[0010] a Figura 3 representa uma vista esquemática em blocos de um circuito de ativação com múltiplos botões exemplificador que pode ser incorporado ao instrumento da Figura 2;

[0011] a Figura 4 representa uma vista em perspectiva de um con junto de cabo alternativo exemplificador que pode ser incorporado ao instrumento da Figura 2;

[0012] a Figura 5 representa uma vista lateral em seção transver sal do conjunto do cabo da Figura 4 com a seção transversal tomada ao longo da linha 5-5 da Figura 4;

[0013] a Figura 6 representa uma vista em seção transversal fron tal do conjunto do cabo da Figura 4 com a seção transversal tomada ao longo da linha 6-6 da Figura 4;

[0014] a Figura 7 representa outra vista lateral em seção transver sal do conjunto do cabo da Figura 4 com um par de anéis de ativação em uma posição inativa;

[0015] a Figura 8 representa ainda outra vista lateral em seção transversal do conjunto do cabo da Figura 4 com um primeiro anel de ativação em uma posição ativada;

[0016] a Figura 9 representa ainda outra vista lateral em seção transversal do conjunto do cabo da Figura 4 com um segundo anel de ativação em uma posição ativada;

[0017] a Figura 10 representa uma vista em perspectiva de outro conjunto de cabo alternativo exemplificador que pode ser incorporado ao instrumento da Figura 2;

[0018] a Figura 11 representa uma vista lateral em seção transver sal do conjunto do cabo da Figura 10 com a seção transversal tomada ao longo da linha 11-11 da Figura 10;

[0019] a Figura 12 representa uma vista em seção transversal frontal do conjunto do cabo da Figura 10 com a seção transversal tomada ao longo da linha 12-12 da Figura 10;

[0020] a Figura 13 representa outra vista lateral em seção trans versal do conjunto do cabo da Figura 10 com um par de anéis de ativação em uma posição neutra;

[0021] a Figura 14 representa ainda outra vista lateral em seção transversal do conjunto do cabo da Figura 10 com um primeiro anel de ativação em uma posição ativada;

[0022] a Figura 15 representa ainda outra vista lateral em seção transversal do conjunto do cabo da Figura 10 com um segundo anel de ativação em uma posição ativada;

[0023] a Figura 16 representa uma vista lateral em seção transver sal de ainda outro conjunto do cabo que pode ser incorporado ao instrumento da Figura 2;

[0024] a Figura 17 representa outra vista lateral em seção trans versal do conjunto do cabo da Figura 16 com um primeiro anel de ativação em uma posição ativada;

[0025] a Figura 18 representa ainda outra vista lateral em seção transversal do conjunto do cabo da Figura 15 com um segundo anel de ativação em uma posição ativada;

[0026] a Figura 19 representa uma vista em perspectiva frontal do conjunto do cabo da Figura 4 com o conjunto do cabo equipado com um inserto de trava;

[0027] a Figura 20 representa uma vista lateral em seção transver sal do conjunto do cabo da Figura 19 com a seção transversal tomada ao longo da linha 20-20 da Figura 19;

[0028] a Figura 21 representa outra vista lateral em seção trans versal do conjunto do cabo da Figura 19 com um inserto de trava removido;

[0029] a Figura 22 representa uma vista em perspectiva de ainda outro conjunto de cabo alternativo exemplificador que pode ser incorporado ao instrumento da Figura 2;

[0030] a Figura 23 representa uma vista lateral em seção transver sal de conjunto do cabo da Figura 22 com a seção transversal tomada ao longo da linha 23-23 da Figura 22; e

[0031] a Figura 24 representa outra vista lateral em seção trans versal do conjunto do cabo da Figura 22 com um conjunto de trava em uma posição destravada;

[0032] Os desenhos não pretendem ser limitadores de modo al gum e contempla-se que várias modalidades da tecnologia podem ser executadas em uma variedade de outras maneiras, incluindo aquelas não necessariamente representadas nos desenhos. Os desenhos in-corporados em anexo e formando uma parte do relatório descritivo ilustram vários aspectos da presente tecnologia e, em conjunto com a descrição, servem para explicar os princípios da tecnologia; entende- se, entretanto, que esta tecnologia não se limita precisamente às disposições mostradas.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0033] A descrição a seguir de certos exemplos da tecnologia não deve ser usada para limitar o seu escopo. Outros exemplos, recursos, aspectos, modalidades e vantagens da tecnologia ficarão evidentes aos versados na técnica a partir da descrição a seguir, que é, a título de ilustração, um dos melhores modos contemplados para realização da tecnologia. Conforme será compreendido, a tecnologia aqui descrita é capaz de outros aspectos diferentes e óbvios, todos sem desconsiderar a invenção. Consequentemente, os desenhos e as descrições devem ser considerados como de natureza ilustrativa e não restritiva.

[0034] É entendido adicionalmente que qualquer um ou mais den tre os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos etc. aqui descritos podem ser combinados com qualquer um ou mais dentre os outros ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos etc. que são descritos na presente invenção. Os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos etc. descritos a seguir não devem ser vistos isoladamente um em relação ao outro. Várias maneiras adequadas, pelas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados, ficarão prontamente evidentes aos versados na técnica tendo em vista os ensinamentos da presente invenção. Essas modificações e variações são destinadas a serem incluídas no escopo das reivindicações anexas.

[0035] Para maior clareza de descrição, os termos "proximal" e "distal" são aqui definidos em relação a um operador ou outro operador que segura um instrumento cirúrgico que tem um atuador de extremidade cirúrgico distal. O termo "proximal" refere-se à posição de um elemento mais próximo ao operador ou a outro operador, e o termo "distal" se refere à posição de um elemento mais próximo ao atuador de extremidade cirúrgico do instrumento cirúrgico e ainda mais distante do cirurgião e do outro operador. I. Visão Geral de um Sistema Cirúrgico Ultrassónico Exemplificador

[0036] A Figura 1 mostra componentes de um sistema cirúrgico exemplificador 10 em forma de diagrama de blocos. Conforme mostrado, o sistema 10 compreende um gerador ultrassônico 12 e um instrumento cirúrgico ultrassônico 20. Conforme será descrito em mais detalhes abaixo, o instrumento 20 funciona de modo a cortar tecidos e selar ou soldar tecidos (por exemplo, um vaso sanguíneo, etc.) de forma substancialmente simultânea, usando energia vibratória ultrassôni- ca. Somente a título de exemplo, o instrumento 20 pode ser construído e operável de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos da patente US n° 5.322.055; patente US n° 5.873.873; patente US n° 5.980.510; patente US n° 6.325.811; patente US n° 6.773.444; patente US n° 6.783.524; patente US n° 9.095.367; publicação US n° 2006/0079874; publicação US n° 2007/0282333; publicação US n° 2009/0105750; publicação US n° 2011/0015660; publicação US n° 2012/0116265; publicação US n° 2007/0191713; publicação US n° 2008/0200940; publicação US n° 2010/0069940; publicação US n° 2012/0112687; publicação US n° 2014/0005701; publicação US n° 2015/0080924; e/ou do pedido de patente US n° 61/410.603. As reve-lações de cada uma das patentes, publicações e pedidos supracitados estão aqui incorporadas a título de referência.

[0037] Deve-se compreender que o instrumento 20 pode ter várias semelhanças estruturais e funcionais com as tesouras ultrassônicas HARMONIC ACE®, as tesouras ultrassônicas HARMONIC WAVE®, as tesouras ultrassônicas HARMONIC FOCUS® e/ou com as lâminas ultrassônicas HARMONIC SYNERGY®. Ademais, o instrumento 20 pode ter várias semelhanças estruturais e funcionais com os dispositivos ensinados em qualquer uma das outras referências citadas e in-corporadas para fins de referência à presente invenção. Até o ponto em que houver algum grau de sobreposição entre os ensinamentos das referências citadas na presente invenção, nas tesouras ultrassôni- cas HARMONIC ACE®, nas tesouras ultrassônicas HARMONIC WAVE®, nas tesouras ultrassônicas HARMONIC FOCUS® e/ou nas lâminas ultrassônicas HARMONIC SYNERGY®, e nos ensinamentos a seguir relacionados ao instrumento 20, não se pretende que qualquer descrição contida na presente invenção seja entendida como técnica anterior reconhecida. Pelo contrário, o escopo de vários dos ensinamentos da presente invenção é mais amplo que o escopo dos ensinamentos das referências citadas na presente invenção e das tesouras ultrassônicas HARMONIC ACE®, das tesouras ultrassônicas HARMONIC WAVE®, das tesouras ultrassônicas HARMONIC FOCUS® e das lâminas ultrassônicas HARMONIC SYNERGY®.

[0038] O gerador 12 e o instrumento 20 são acoplados juntos por meio de um cabo de conexão 14. O cabo de conexão 14 pode com-preender uma pluralidade de fios; e pode fornecer comunicação elétrica unidirecional a partir do gerador 12 até o instrumento 20 e/ou co-municação elétrica bidirecional entre o gerador 12 e o instrumento 20. Somente a título de exemplo, o gerador 12 pode compreender o GEN04, GEN11 ou GEN 300 vendido pela Ethicon Endo-Surgery, Inc. de Cincinnati, Ohio, EUA. Adicional ou alternativamente, o gerador 12 pode ser construído de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos da publicação US n° 2011/0087212 intitulada "Surgical Generator for Ultrasonic And Electrosurgical Devices", publicada em 14 de abril de 2011, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Alternativamente, qualquer outro gerador adequado 12 pode ser usado. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o gerador 12 funciona de modo a fornecer potência ao instrumento 20 para executar procedimentos cirúrgicos ultrassônicos. Deve-se compreender, também, que algumas versões do sistema 10 podem incorporar o gerador 12 ao instrumento 20, de modo que o cabo de conexão 14 possa ser simplesmente omitido.

[0039] O instrumento 20 compreende um conjunto de cabo 22, que é configurado para ser segurado em uma mão (ou nas duas mãos) de um operador e manipulado com uma mão (ou com as duas mãos) do operador durante um procedimento cirúrgico. Por exemplo, em algumas versões, o conjunto do cabo 22 pode ser segurado como um lápis pelo operador. Em algumas outras versões, o conjunto do cabo 22 pode incluir uma pega de tesoura que pode ser agarrada como tesouras pelo operador. Em algumas outras versões, o conjunto do cabo 22 pode incluir uma empunhadura de pistola que pode ser agarrada como uma pistola pelo operador. Logicamente, o conjunto do cabo 22 pode ser configurado para ser segurado de qualquer outra maneira adequada. Além disso, algumas versões do instrumento 20 podem substituir o conjunto do cabo 22 por um corpo que é acoplado a um sistema cirúrgico robótico que é configurado para operar um instrumento (por exemplo, através de controle remoto etc.).

[0040] No presente exemplo, uma lâmina 24 se estende distalmen- te a partir do conjunto do cabo 22. O conjunto do cabo 22 inclui um transdutor ultrassônico 26 e um guia de ondas ultrassônicas 28 que acopla o transdutor ultrassônico 26 à lâmina 24. O transdutor ultrassô- nico 26 recebe potência elétrica do gerador 12 por meio do cabo de conexão 14. Em virtude de suas propriedades piezoelétricas, o transdutor ultrassônico 26 pode converter tal potência elétrica em energia vibracional ultrassônica.

[0041] O guia de ondas ultrassônicas 28 pode ser flexível, semi- flexível, rígido ou ter quaisquer outras propriedades adequadas. Con-forme observado acima, o transdutor ultrassônico 26 é acoplado inte-gralmente à lâmina 24 por meio do guia de ondas ultrassônicas 28. Em particular, quando o transdutor ultrassônico 26 é ativado para vibrar em frequências ultrassônicas, tais vibrações são transmitidas através do guia de ondas ultrassônicas 28 para a lâmina 24, de modo que a lâmina 24 também vibre em frequências ultrassônicas. Quando a lâmina 24 está em um estado ativo (isto é, em vibração ultrassônica), a lâmina 24 funciona de modo a cortar com eficácia através de tecido e para selar o tecido. O transdutor ultrassônico 26, guia de ondas ultras- sônicas 28 e lâmina 24 formam juntos um conjunto acústico que fornece energia ultrassônica para procedimentos cirúrgicos quando alimentados por gerador 12. O conjunto do cabo 22 é configurado para substancialmente isolar o operador das vibrações do conjunto acústico formado pelo transdutor 26, pelo guia de ondas ultrassônicas 28 e pela lâmina 24.

[0042] Em algumas versões, o guia de ondas ultrassônicas 28 po de ampliar as vibrações mecânicas transmitidas através do guia de ondas ultrassônicas 28 até a lâmina 24. O guia de ondas ultrassônicas 28 pode ter ainda recursos para controlar o ganho da vibração longitudinal ao longo do guia de ondas ultrassônicas 28 e/ou recursos para sintonizar o guia de ondas ultrassônicas 28 com a frequência ressonante do sistema 10. Por exemplo, o guia de ondas ultrassônicas 28 pode ter quaisquer dimensões/configurações em seção transversal, como uma seção transversal substancialmente uniforme, ser afunilado em várias seções, ser afunilado ao longo de todo o seu comprimento ou ter qualquer outra configuração adequada. O guia de ondas ultras- sônicas 28 pode, por exemplo, ter um comprimento substancialmente igual a um número inteiro de meios comprimentos de onda de sistema nÀ/2. O guia de ondas ultrassónicas 28 e a lâmina 24 podem ser fabri-cados a partir de um eixo de acionamento central sólido construído a partir de um material ou de uma combinação de materiais que propagam energia ultrassônica de maneira eficaz, como uma liga de alumínio (isto é, Ti-6Al-4V), ligas de alumínio, safira, aço inoxidável, ou qualquer outro material ou combinação de materiais compatíveis acusticamente.

[0043] No presente exemplo, a extremidade distal da lâmina 24 está situada em uma posição que corresponde a um antinó associado a vibrações ultrassônicas de ressonância comunicadas através do guia de ondas 28 (isto é, em um antinó acústico) para sintonizar o conjunto acústico em uma frequência ressonante preferencial fo quando o conjunto acústico não está carregado com tecido. Quando o transdutor 26 é energizado, a extremidade distal da lâmina 24 é configurada para se mover longitudinalmente na faixa de, por exemplo, aproximadamente 10 a 500 mícrons de pico a pico e, em alguns casos, na faixa de cerca de 20 a cerca de 200 mícrons em uma frequência vibratória fo predeterminada de, por exemplo, 55,5 kHz. Quando o transdutor 26 do presente exemplo é ativado, essas oscilações mecânicas são transmitidas através do guia de ondas 28 para alcançar a lâmina 24, fornecendo, assim, a oscilação da lâmina 24 na frequência ultrassônica ressonante. Dessa forma, a oscilação ultrassônica da lâmina 24 pode simultaneamente cortar o tecido e desnaturar as proteínas em células de tecido adjacentes, fornecendo, assim, um efeito coagulante com propagação térmica relativamente pequena. Em algumas versões, uma corrente elétrica pode ser também fornecida através da lâmina 24 para cauterizar também o tecido.

[0044] Apenas a título de exemplo, o guia de ondas ultrassônicas 28 e a lâmina 24 podem compreender componentes comercializados sob os códigos de produto SNGHK e SNGCB da Ethicon Endo- Surgery, Inc. de Cincinnati, Ohio, EUA. Apenas a título de exemplo adicional, o guia de ondas ultrassônicas 28 e/ou a lâmina 24 podem ser construídos e operáveis de acordo com os ensinamentos da patente US n° 6.423.082, intitulada "Ultrasonic Surgical Blade with Improved Cutting and Coagulation Features", concedida em 23 de julho de 2002, sendo que a descrição da mesma está aqui incorporada a título de referência. Conforme outro exemplo meramente ilustrativo, o guia de ondas ultrassônicas 28 e/ou a lâmina 24 podem ser construídos e operáveis de acordo com os ensinamentos da patente US n° 5.324.299, intitulada "Ultrasonic Scalpel Blade and Methods of Application", concedida em 28 de junho de 1994, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Outras propriedades e configurações adequadas do guia de ondas ultrassônicas 28 e da lâmina 24 ficarão evidentes aos versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.

[0045] O conjunto do cabo 22 do presente exemplo inclui também um selecionador de controle 30 e uma chave de ativação 32, que estão, cada um, em comunicação com uma placa de circuito 34. Somente a título de exemplo, a placa de circuito 34 pode compreender uma placa de circuito impresso convencional, um circuito flexível, um circuito rígido-flexível ou pode ter qualquer outra configuração adequada. O seletor de controle 30 e a chave de ativação 32 podem estar em comunicação com a placa de circuito 34 através de um ou mais fios, trilhas formadas em uma placa de circuito ou em um circuito flexível e/ou de qualquer outra maneira adequada. A placa de circuito 34 é acoplada ao cabo de conexão 14, que está, por sua vez, acoplado ao conjunto de circuitos de controle 16 dentro do gerador 12. A chave de ativação 32 ativa seletivamente a potência para o transdutor ultrassônico 26. Em particular, quando a chave 32 é ativada, essa ativação fornece comunicação de potência adequada ao transdutor ultrassônico 26 por meio do cabo de conexão 14. Somente a título de exemplo, uma chave de ativação 32 pode ser construída de acordo com qualquer um dos ensinamentos das várias referências aqui citadas. Outras várias formas que a chave de ativação 32 pode assumir ficarão evidentes aos versados na técnica com base nos ensinamentos da presente invenção.

[0046] No exemplo presente, o sistema cirúrgico 10 tem por finali dade fornecer pelo menos dois níveis ou tipos diferentes de energia ultrassônica (por exemplo, frequências e/ou amplitudes diferentes, etc.) na lâmina 24. Para esse fim, o seletor de controle 30 tem por finalidade possibilitar que o operador selecione um nível/amplitude desejado de energia ultrassônica. Somente a título de exemplo, um seletor de controle 30 pode ser construído de acordo com qualquer um dos ensinamentos das várias referências aqui citadas. Outras várias formas que o seletor de controle 30 pode assumir ficarão evidentes para os versados na técnica com base nos ensinamentos da presente invenção. Em algumas versões, quando um operador faz uma seleção através do selecionador de controle 30, a seleção do operador é comunicada de volta ao conjunto de circuitos de controle 16 do gerador 12 por meio do cabo de conexão 14, e o conjunto de circuitos de controle 16 ajusta a potência fornecida pelo gerador 12 em conformidade com a próxima vez em que o operador atuar a chave de ativação 32.

[0047] Deve-se compreender que o nível/amplitude de energia ul- trassônica fornecida na lâmina 24 pode ser uma função de caracterís-ticas da potência elétrica comunicada a partir do gerador 12 para o ins-trumento 20 por meio do cabo de conexão 14. Dessa forma, o circuito de controle 16 do gerador 12 pode fornecer energia elétrica através do cabo de conexão 14 que tem características associadas ao ní- vel/amplitude de energia ultrassônica ou ao tipo selecionado através do seletor de controle 30. O gerador 12 pode, dessa forma, funcionar de modo a comunicar diferentes tipos ou graus de potência elétrica para o transdutor ultrassônico 26, de acordo com seleções feitas pelo operador por meio do seletor de controle 30. Em particular e somente a título de exemplo, o gerador 12 pode aumentar a tensão e/ou a corrente do sinal aplicado para aumentar a amplitude longitudinal do conjunto acústico. Como um exemplo meramente ilustrativo, o gerador 12 pode fornecer capacidade de seleção entre um "nível 1" e um "nível 5", o que pode corresponder a uma amplitude de ressonância vibracional de aproximadamente 50 mícrons e de aproximadamente 90 mícrons, respectivamente. Várias maneiras nas quais o conjunto de circuitos de controle 16 pode ser configurado ficarão evidentes aos versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento. Deve-se compreender que o seletor de controle 30 e a chave de ativação 32 podem ser substituídos por duas ou mais chaves de ativação 32. Em algumas dessas versões, uma chave de ativação 32 funciona de modo a ativar a lâmina 24 em um nível/tipo de energia enquanto outra chave de ativação 32 funciona de modo a ativar a lâmina 24 em outro nível/tipo de energia etc.

[0048] Em algumas versões alternativas, o conjunto de circuitos de controle 16 está localizado dentro do conjunto do cabo 22. Por exemplo, em algumas dessas versões, o gerador 12 comunica apenas um tipo de potência elétrica (por exemplo, apenas uma tensão e/ou corrente disponível) para o conjunto do cabo 22, e o conjunto de circuitos de controle 16 dentro do conjunto do cabo 22 tem por finalidade modificar a potência elétrica (por exemplo, a tensão da potência elétrica), de acordo com as seleções feitas pelo operador por meio do seletor de controle 30, antes de a potência elétrica alcançar o transdutor ultras- sônico 26. Além disso, o gerador 12 pode ser incorporado ao conjunto do cabo 22 junto com todos os outros componentes do sistema cirúrgico 10. Por exemplo, uma ou mais baterias (não mostradas) ou outras fontes portáteis de alimentação podem ser fornecidas no conjunto do cabo 22. Ainda outras formas adequadas nas quais os componentes representados na Figura 1 podem ser reorganizados ou, de outra forma, configurados ou modificados ficarão evidentes aos versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento. II. Visão Geral de Instrumentos Cirúrgicos Ultrassónicos Exemplifica- dores

[0049] A discussão a seguir se refere a vários componentes e con figurações exemplificadores para o instrumento 20. Deve-se com-preender que os vários exemplos de instrumento 20 descritos a seguir podem ser prontamente incorporados em um sistema cirúrgico 10 con-forme descrito acima. Também deve ser compreendido que os vários componentes e operabilidade do instrumento 20 descritos acima podem ser prontamente incorporados nas versões exemplificadoras do instrumento 20 descrito a seguir. Vários modos adequados nos quais os ensinamentos acima e abaixo podem ser combinados ficarão evidentes aos versados na técnica tendo em vista os ensinamentos no presente documento. Deve-se compreender que os ensinamentos abaixo podem ser prontamente combinados com os vários ensinamentos das referências que são citadas na presente invenção.

[0050] A Figura 2 ilustra um instrumento cirúrgico ultrassônico exemplificador 120 que pode ser usado como instrumento 20 do sistema 10 descrito acima. Ao menos parte do instrumento 120 pode ser, portanto, construída e operável de acordo com pelo menos alguns dos ensinamentos acima em relação ao instrumento 20. De modo semelhante ao instrumento 20, o instrumento 120 pode ser operado para cortar o tecido e selar ou soldar o tecido (por exemplo, um vaso sanguíneo, etc.) de maneira substancialmente simultânea. O instrumento 210 desse exemplo é configurado para ser usado como um bisturi. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o instrumento 120 fornece uma melhoria de acesso a recursos de ativação.

[0051] Conforme mostrado na Figura 2, o instrumento 120 desse exemplo compreende um conjunto do cabo 130, um conjunto de eixo de acionamento 140 e um atuador de extremidade 150. A extremidade proximal do instrumento 120 recebe e é ajustada com um transdutor ultrassônico 126 por inserção do transdutor ultrassônico 126 no conjunto do cabo 130. O conjunto de cabo 130 é configurado para receber o transdutor ultrassônico 126, de modo que o transdutor ultrassônico 126 possa ser acoplado a um guia de ondas 148 no conjunto de eixo de acionamento 140 por uma conexão rosqueada, embora qualquer outro tipo adequado de acoplamento possa ser usado. Conforme mostrado, o instrumento 120 pode ser acoplado ao transdutor ultrassônico 226 para formar uma unidade única.

[0052] O conjunto de eixo de acionamento 140 compreende uma bainha externa 142 e um guia de ondas 148 disposto na bainha externa 142. Em algumas versões, a bainha externa 142 e o guia de ondas 148 são dimensionados para se encaixarem através de um trocarte ou de outra porta de acesso minimamente invasiva, de modo que o instrumento 120 possa ser usado em um procedimento cirúrgico minimamente invasivo. O guia de ondas 148 é configurado para transmitir vibrações ultrassônicas do transdutor 126 para uma lâmina ultrassônica 152. O guia de ondas 148 pode ser flexível, semiflexível ou rígido. O guia de ondas 148 pode também ser configurado para amplificar as vibrações mecânicas transmitidas através do guia de ondas 148 para a lâmina 152. O guia de ondas 148 pode incluir, adicionalmente, ao menos um furo (não mostrado) que se estende através do mesmo, substancialmente perpendicular ao eixo geométrico longitudinal do guia de ondas 248. O furo pode estar situado em uma posição longitudinal, correspondendo a um nó associado a vibrações ultrassônicas transmitidas ao longo do guia de ondas 148. O furo pode ser configurado para receber um pino conector (não mostrado) que conecta o guia de ondas 148 à bainha externa 142. Uma vez que o pino de conector está locali-zado em uma posição nodal, o pino não transmite vibrações ultrassô- nicas do guia de ondas 148 para a bainha externa 142; ainda assim, o pino conector pode fornecer um apoio longitudinal e rotacional para a bainha externa 142.

[0053] A lâmina 152 pode ser integrada ao guia de onda ultrassô- nicas e formada como uma unidade única. Em algumas versões, a lâmina 152 pode ser conectada ao guia de ondas 148 por meio de uma conexão rosqueada, uma junta soldada e/ou alguns outros recursos de acoplamento. A extremidade distal da lâmina 152 é disposta em ou próximo a uma posição longitudinal correspondendo a um antinó asso-ciado a vibrações ultrassônicas comunicadas ao longo do guia de ondas 148 e lâmina 152 para sintonizar o conjunto acústico com uma frequência de ressonância preferencial fo quando o conjunto acústico não está carregada de tecido. Quando o transdutor 126 é energizado, a extremidade distal da lâmina 152 é configurada para se mover subs-tancialmente de maneira longitudinal (ao longo do eixo x) na faixa de, por exemplo, aproximadamente 10 a 500 mícrons de pico a pico e, talvez, na faixa de cerca de 20 a cerca de 200 mícrons, a uma frequência vibracional predeterminada fo de, por exemplo, 55.500 Hz. A extremidade distal da lâmina 152 pode também vibrar no eixo geométrico y em cerca de 1 a cerca de 10 por cento do movimento no eixo geométrico x. Evidentemente, o movimento de lâmina 152, quando o transdutor 126 é energizado, pode ter alternativamente quaisquer outras características adequadas.

[0054] O conjunto do cabo 130 compreende um corpo alongado tubular 132 que inclui uma pluralidade de botões 136. O corpo alongado 132 é configurado para permitir ao usuário segurar o conjunto de cabo 130 a partir de uma variedade de posições. Somente a título de exemplo, o conjunto de cabo 130 pode ser formatado para ser segurado e manipulado em uma disposição de pega de lápis, em uma disposição de pega de chave de fenda, e/ou de qualquer outra maneira adequada. O conjunto de cabo 130 do exemplo da presente invenção compreende porções de compartimento coincidentes 137 e 138, embora deva-se compreender que o conjunto de cabo 130 pode compreender, alternativamente, apenas um componente de compartimento único. As porções de compartimento 137, 138 podem ser construídas a partir de um plástico durável, como um policarbonato ou um polímero de cristal líquido. Também é contemplado que as porções de compartimento 137, 138 podem ser alternativamente produzidas com uma variedade de materiais ou combinações de materiais, incluindo, mas não se limitando a outros plásticos, cerâmicas e/ou metais, etc.

[0055] No presente exemplo, o corpo 132 do conjunto do cabo 130 inclui uma extremidade proximal, uma extremidade distal e uma cavidade (não mostrado) que se estende longitudinalmente no mesmo. A cavidade é configurada para aceitar um conjunto de chave (não mostrado), um conjunto de atuação (não mostrado) e pelo menos uma porção do conjunto de transdutor ultrassônico 126, todos de uma maneira semelhante aos ensinamentos do pedido de patente US n° 14/515.129, intitulado "Activation Features for Ultrasonic Surgical Instrument", depositado em 15 de outubro de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; No presente exemplo, a extremidade distal do transdutor 126 se fixa de maneira rosqueável à extremidade proximal do guia de ondas, embora qualquer outro tipo adequado de acoplamento possa ser usado.

[0056] Os contatos elétricos do transdutor 126 também fazem in terface com o conjunto de chave para dotar o operador de controles ativados por dedo no instrumento cirúrgico 120. O transdutor 126 do presente exemplo inclui dois anéis condutivos (não mostrados) que são dispostos de maneira fixa no corpo do transdutor 126. Somente a título de exemplo, tais anéis condutivos e/ou outros recursos do trans-dutor 126 podem ser fornecidos de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos da publicação US n° 8.152.825, intitulada "Medical Ul-trasound System and Handpiece and Methods for Making and Tuning", concedida em 10 de abril de 2012, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.

[0057] O conjunto de chave fornece uma interface eletromecânica entre os botões 136 do conjunto do cabo 130 e o gerador 12 através do transdutor 126, de modo que a atuação de qualquer um dos botões 136 resulte na ativação do gerador 12, o qual, por sua vez, ativa o transdutor 126 para gerar vibrações ultrassônicas ao longo do guia de ondas 148 e da lâmina 152. Somente a título de exemplo, vários componentes do conjunto de chave podem fazer interface com o transdutor 126 através dos condutores de anel do transdutor 126 que, por sua vez, são conectados aos condutores no cabo de conexão 14 que se conecta ao gerador 12. Dessa forma, quando a chave de contato do conjunto de chave é atuada pela depressão de qualquer um dos botões 136, o gerador 12 ativa o transdutor 126 para gerar vibrações ul- trassônicas. Os botões 236 são fornecidos, nesse exemplo, em uma matriz anular, sendo que os botões 236 são angularmente espaçados entre si de modo equidistante. Os botões 136 podem ser construídos e operados de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos do pedido de patente US n° 14/515.129, intitulado "Activation Features for Ultrasonic Surgical Instrument", depositado em 15 de outubro de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência;

[0058] Deve-se compreender que o fornecimento dos botões 136 em uma matriz angular pode possibilitar que o operador atue um ou mais botões 136 (e, portanto, ative o transdutor 126 e a lâmina 152) em várias posições de preensão em torno do eixo geométrico longitu dinal do conjunto do cabo 130. Em outras palavras, o operador pode não precisar contorcer seus dedos, mão, pulso, ou braço para ativar o transdutor 126 e a lâmina 152 a partir de qualquer orientação angular em que o operador esteja segurando o conjunto do cabo 130. Esse acesso melhorado aos botões 136 pode ser particularmente útil quando a lâmina 152 tem uma assimetria, de modo que o engate do tecido a diferentes lados da lâmina 152 (por exemplo, com a lâmina 152 orientada em diferentes orientações angulares em torno do eixo geométrico longitudinal do guia de ondas 148) forneça diferentes efeitos sobre o tecido. Dessa forma, o operador não é forçado a sacrificar seu conforto ergonômico a fim de ativar seletivamente várias orientações da lâmina 152 em relação ao tecido. III. Conjuntos de Cabo Alternativos com Botões Circulares Exemplifi- cadores

[0059] Conforme observado acima, pode haver casos em que seja desejável permitir que um operador engate o tecido com uma lâmina ultrassônica em várias orientações angulares diferentes ao redor do eixo geométrico longitudinal de um guia de ondas ultrassô- nicas que é acoplado à lâmina ultrassônica. Isso pode ser particularmente desejável quando a lâmina ultrassônica tiver uma assimetria, de modo que o efeito que a lâmina ativada tem sobre o tecido varie dependendo da orientação angular (em torno do eixo geométrico longitudinal do guia de ondas) em que a lâmina engata o tecido. Portanto, pode ser desejável permitir que o operador continue a segurar e manipular o conjunto do cabo da mesma maneira, independentemente da orientação angular (em torno do eixo geométrico longitudinal do guia de ondas e do conjunto do cabo) em que o conjunto do cabo é posicionado na mão do operador. Embora os botões 136 forneçam um exemplo meramente ilustrativo de como isso pode ser realizado, pode ser desejável fornecer componentes e configu- rações alternativas para que se alcance um objetivo substancialmente semelhante. Vários exemplos meramente ilustrativos dessas alternativas são descritos com mais detalhes abaixo;

[0060] Alguns casos podem também permitir a ativação do trans dutor e da lâmina em duas ou mais configurações de potência ultras- sônica (por exemplo, quando a amplitude, a frequência e/ou outros pa-râmetros de vibração ultrassônica são variados). Portanto, pode ser desejável permitir que o operador selecione entre duas ou mais confi-gurações de potência ultrassônica. Mantendo-se a premissa de melhor ergonomia, pode ser desejável, ainda, que se permita essa seleção de potência da mesma maneira, independentemente da orientação angular em torno do eixo geométrico longitudinal do guia de ondas e do conjunto do cabo em que o conjunto do cabo é posicionado na mão do operador. Em outras palavras, pode ser desejável permitir que o operador selecione entre diferentes configurações ou modos de potência, independentemente da orientação angular em que o operador segura o conjunto do cabo no momento. A discussão abaixo fornece alguns exemplos meramente ilustrativos de como essa seleção de modo de potência melhorado pode ser fornecida.

[0061] Embora vários conjuntos de compartimento alternativos se jam descritos abaixo como fornecendo os recursos e as funcionalidades descritos acima, deve-se compreender que outros exemplos ficarão evidentes aos versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento. Deve-se compreender, ainda, que vários recursos e/ou estruturas dos conjuntos de compartimento descritos aqui podem ser prontamente incorporados a outros conjuntos de compartimento descritos aqui.

[0062] A Figura 3 mostra esquematicamente um circuito exemplifi- cador 210 que pode ser incorporado no instrumento 120 descrito acima e/ou em quaisquer outros instrumentos 20 aqui descritos. Generi- camente, o circuito 210 é configurado de modo a fornecer múltiplas entradas de operador para permitir que um operador ative a lâmina 152 em níveis de potência ultrassônica variados. O circuito 210 do presente exemplo compreende duas entradas de operador sob a forma de chaves 212, 214. Cada chave 212, 214 corresponde a um alto nível de potência ultrassônica e a um baixo nível de potência ultrassô- nica para a lâmina 152. Entretanto, em outros exemplos, o circuito 210 inclui qualquer número adequado de entradas de operador correspondentes a qualquer número adequado de níveis de potência ultrassôni- ca. Embora as chaves 212, 214 sejam mostradas esquematicamente, deve-se compreender que as chaves 212, 214 podem assumir qualquer forma adequada. Por exemplo, conforme será descrito em maiores detalhes abaixo, em uma modalidade meramente exemplificadora, cada chave 212, 214 compreende um anel circular disposto em torno de um conjunto do cabo que pode ser semelhante ao conjunto do cabo 130 descrito acima. Em outros exemplos, as chaves 212, 214 podem assumir qualquer forma adequada, como ficará evidente aos versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.

[0063] Cada chave 212, 214, está em comunicação com uma pla ca de circuito 216 por meio de uma laçada de fio respectiva 213, 215 correspondente a cada chave 212, 214. Genericamente, a placa de circuito 216 é configurada para receber sinais de entrada a partir de cada chave 212, 214 e comunicar esses sinais a outros componentes do instrumento 120. No presente exemplo, a placa de circuito 216 está em comunicação com o conjunto do cabo 130 do instrumento 120 por meio de um par de fios 217. Os fios 217 se estendem continuamente através do conjunto do cabo 130 até o gerador 12. Embora a placa de circuito 216 do presente exemplo seja mostrada como estando em comunicação tanto com o conjunto do cabo 130 quanto com o gerador 12, deve-se compreender que, em outros exemplos, a placa de circuito 216 está em comunicação apenas com gerador 12. De fato, em alguns exemplos, o circuito 210 é totalmente integrado ao conjunto do cabo 130 de modo que a placa de circuito 216 se comunique diretamente com o gerador 12 a partir do conjunto do cabo 130.

[0064] No presente exemplo, a placa de circuito 216 é configurada para o processamento de eventos individuais de baixa tensão. Em uso, a baixa tensão é usada com chaves 212, 214 para fornecer entradas de operador. A placa de circuito 216, então, retransmite as entradas de operador para o gerador 12. O gerador 12 é configurado para receber essas entradas e aplicar uma tensão predeterminada ao conjunto do cabo 130 através do cabo de conexão 14, o qual é mostrado como uma pluralidade de fios. A tensão predeterminada particular usada pode ser qualquer tensão adequada. Adicionalmente, o gerador 12 pode ser configurado para fornecer uma pluralidade de tensões predeterminadas em resposta ao recebimento de um sinal particular de placa de circuito 216. Por exemplo, a atuação da chave 212 pode gerar um primeiro sinal e a atuação da chave 214 pode gerar um segundo sinal. Mediante o recebimento do primeiro sinal, o gerador 12 pode emitir uma primeira tensão predeterminada para o conjunto do cabo 130. De modo similar, mediante o recebimento do segundo sinal, o gerador 12 pode emitir uma segunda tensão predeterminada para o conjunto do cabo 130. A primeira e a segunda tensões do presente exemplo podem corresponder a um transdutor que fornece diferentes níveis de potência ultrassônica à lâmina 152.

[0065] Embora a tensão seja usada para descrever o sinal elétrico comunicado do gerador 12 ao conjunto do cabo 130, deve-se com-preender que qualquer outra característica do sinal eletrônico (por exemplo, potência, corrente, frequência, amplitude, etc.) pode ser alte-rada em resposta à atuação das chaves 212, 214. Deve-se compreender, também, que a placa de circuito 216 pode assumir qualquer forma adequada, como um mecanismo de processamento de sinal análogo ou digital. Adicionalmente, a placa de circuito 216 pode incluir quaisquer componentes adequados para o processamento de sinais eléctricos entre as chaves 212, 214 e o gerador 12. Em outros exemplos, o circuito 210 pode assumir qualquer forma adequada, como ficará evidente aos versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento. A. Conjunto de Cabo Alternativo Exemplificador com Contato Elétrico Central

[0066] A Figura 4 mostra um conjunto de cabo alternativo exempli- ficador 310 que pode ser prontamente incorporado ao instrumento ul- trassônico 120 descrito acima. O conjunto do cabo 310 é substancial-mente igual ao conjunto do cabo 130 descrito acima, exceto quando descrito aqui de outro modo. Por exemplo, conjunto do cabo 310 com-preende um corpo tubular alongado 312 definido por duas porções de compartimento correspondentes 314, 316. De modo semelhante ao conjunto do cabo 130, o conjunto do cabo 310 sustenta o conjunto de eixo de acionamento 140 que inclui uma bainha externa que se projeta a partir da extremidade distal do conjunto do cabo 310.

[0067] Ao contrário do conjunto do cabo 130, o conjunto do cabo 310 compreende um conjunto de botão 320 que inclui dois botões em formato de anel distintos 322, 324 que se estendem angularmente em torno do corpo 312 próximo à extremidade distal do corpo 312. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, cada botão 322, 324 é configurado para ser atuado radialmente para dentro a partir de qualquer ângulo em torno do perímetro do corpo 312, deslocando lateralmente, assim, todo o botão 322, 324 em relação ao eixo geométrico longitudinal central do conjunto do cabo 310 para ativar a lâmina 152 em um dos dois níveis de potência distintos. Ao contrário dos botões 136 descritos acima, cada botão 322, 324 se estende continuamente em torno do perímetro do corpo 312. Além disso, cada botão 322, 324 tem uma função distinta em contraste aos botões 136 que têm, todos, uma função idêntica. No presente exemplo, cada botão 322, 324 é rígido, de modo que o botão 322, 324 não se deforme (mas se mova como uma unidade rígida) em resposta a um pressionamento radialmente para dentro do botão 322, 324 pelo operador. Em algumas outras versões, pelo menos uma porção de cada botão 322, 324 pode ser deformável.

[0068] A Figura 5 mostra os componentes internos do conjunto do cabo 310. Como pode ser visto, o conjunto do cabo 310 do presente exemplo é equipado com um transdutor ultrassônico 126 que é recebido em uma cavidade 318 definida pelo corpo 312. O transdutor 126 é acoplado a um guia de ondas 148 do conjunto de eixo de acionamento 140, de modo que o transdutor 126 possa comunicar vibrações ultras- sônicas ao guia de ondas 148, energizando, assim, a lâmina ultrassô- nica 152. Somente a título de exemplo, os recursos de acoplamento adequados entre o transdutor 126 e o guia de ondas pode ser fornecido de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos do documento US n° de série 14/515.129, intitulado "Activation Features for Ultrasonic Surgical Instrument" depositado em 15 de outubro de 2014; publicação US n° 2015/0148829, intitulado "Methods and Features for Coupling Ultrasonic Surgical Instrument Components Together", depositada em 28 de maio de 2015. e na publicação US n° 8.152.825, intitulada "Medical Ultrasound System and Handpiece and Methods for Making and Tuning", concedida em 10 de abril de 2012, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.

[0069] O conjunto de botão 320 é disposto coaxialmente em torno do conjunto de eixo de acionamento 140 na extremidade distal do corpo 312. O conjunto de botão 320 compreende um botão proximal 322, um botão distal 324 e um conjunto de alinhamento 330. Conforme descrito acima, cada botão 322, 324 tem genericamente um formato de anel. O diâmetro interno proximal de cada botão 322, 324 inclui um recurso de came frustocônico 326, 328. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, cada recurso de came 326, 328 é configurado para engatar-se com o conjunto de alinhamento 330 para forçar de maneira resiliente cada botão 322, 324 em direção a uma posição que é geralmente coaxial com o conjunto de eixo de acionamento 140.

[0070] O conjunto de alinhamento 330 compreende um mecanis mo de alinhamento separado 332, 336 correspondente a cada botão 322, 324. Cada mecanismo de alinhamento 332, 336 compreende uma pluralidade de membros de came transladáveis longitudinalmente 334, 338 que são forçados de maneira resiliente e distal pelas molas cor-respondentes 335, 339. A extremidade distal de cada membro de came 334, 338 tem um formato que complementa o recurso de came frustocônico 326, 328 do botão correspondente 322, 324. Dessa forma, como será descrito com mais detalhes abaixo, cada membro de came 334, 338 é configurado para se engatar ao seu botão correspondente 322, 324 para forçar de maneira resiliente o botão correspondente 322, 324 em direção a uma posição radial de alinhamento coaxial com o conjunto de eixo de acionamento 140.

[0071] A Figura 6 mostra uma seção transversal do conjunto de botão 320 com a seção transversal tomada através do botão proximal 322. Como pode ser visto, o botão 322 inclui uma pluralidade de canais internos 325 orientados em torno do diâmetro interno do botão 322. Cada canal 325 é configurado para receber um único membro de came 338, de modo que os membros de came 338 possam passar através do botão 322 para o botão 324 sem afetar o movimento do botão 322. Dessa forma, no presente exemplo, os membros de came 338 compreendem uma pluralidade de membros de came 338 distintos que trabalham em conjunto para forçar o botão 324. Embora não seja ex- plicitamente mostrado, deve-se compreender que os membros de came 334 são configurados de modo semelhante no presente exemplo. Embora os membros de came 334, 338 sejam mostrados e descritos no presente documento como compreendendo uma pluralidade de elementos distintos, deve-se compreender que nenhuma limitação é pretendida. De fato, em alguns exemplos, cada membro de came 334, 338 pode compreender um único elemento tubular distinto ao invés de uma pluralidade de elementos distintos. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, algumas configurações de membro de came 334, 338 podem ser mais ou menos desejáveis dependendo da configuração específica dos botões 322, 324.

[0072] Embora não mostrado, deve-se compreender, ainda, que o conjunto do cabo 310 pode incluir recursos de guia que são configurados para permitir que cada membro de came 334, 338 translade longi-tudinalmente; e, ainda assim, impedir que cada membro de came 334, 338 desvie lateralmente em relação ao eixo geométrico longitudinal do conjunto do eixo 140. Esses recursos de guia podem compreender um ou mais canais e protuberâncias formadas no corpo 312, um ou mais componentes de chassi que são acoplados ao corpo 312 e/ou quaisquer outros componentes ou configurações adequados. Vários componentes e configurações adequados que podem ser usados para guiar cada membro de came 334, 338 ficarão evidentes aos versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.

[0073] Conforme mostrado na Figura 6, o botão 322 inclui um fio 342 disposto no mesmo. O fio 342 é acoplado a uma pluralidade de contatos eletricamente condutivos distintos 344, os quais são dispostos em torno do diâmetro interno do botão 322. Embora não mostrado, deve-se compreender que o fio 342 é conectado a uma placa de circuito semelhante à placa de circuito 216 descrita acima. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, essa conexão é configurada para permitir que o botão 322 complete um circuito de ativação que ativa a lâmina 152 em um nível de potência ultrassônica específico.

[0074] Os contatos condutivos 344 do presente exemplo são es paçados uniformemente em torno do diâmetro interno do botão proximal 322. Conforme será compreendido, o posicionamento dos contatos 344 permite que o botão proximal 322 estabeleça contato elétrico com a bainha externa 142 do conjunto de eixo de acionamento 140 quando o botão proximal 322 for movido radialmente para dentro em direção à bainha externa 142 a partir de várias posições angulares em torno do eixo geométrico longitudinal do conjunto de eixo de acionamento 140. Embora o presente exemplo seja mostrado como tendo uma pluralidade de contatos 344, deve-se compreender que, em outros exemplos, o contato 344 pode assumir outras formas ou configurações. Por exemplo, em um exemplo alternativo, o botão proximal 322 inclui um único contato elétrico que compreende uma trilha eletricamente condutiva que se estende em torno do diâmetro interno do botão proximal 322. Em outros exemplos, o botão proximal 322 pode incluir qualquer outro posicionamento de contato condutivo adequado 344, como ficará evidente aos versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.

[0075] Embora não mostrado, deve-se compreender que o botão 324 inclui contatos condutivos semelhantes aos contatos condutivos 344 descritos acima com relação ao botão 322. De modo similar, o botão 324 é também equipado com um fio que é semelhante ao fio 342 descrito acima. Entretanto, ao contrário do fio 342, o fio do botão 324 é configura-do para completar um circuito de ativação separado quando os contatos condutivos do botão 324 são colocados em contato com a bainha externa 142. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, isso permite que o botão distal 324 ative a lâmina 152 em um nível diferente de potência em relação ao nível de potência ativado pelo botão proximal 322.

[0076] Conforme descrito acima, cada botão 322, 324 é associado a um circuito de ativação correspondente. No presente exemplo, o eletrodo oposto de cada circuito de ativação está em comunicação com a bainha externa 142. Como pode ser visto na Figura 6, a porção da bainha exter-na 142 posicionada no interior dos botões 322, 324 compreende um ma-terial metálico condutor. Por causa das propriedades condutivas dessa região da bainha externa 142, quando cada botão 322, 324 é colocado em contato com a bainha externa 142, o circuito de ativação correspondente se completa à medida em que um sinal elétrico é comunicado através da bainha externa 142. Dessa forma, a bainha externa 142 do presente exemplo age como um condutor elétrico para completar um circuito de ativação associado a cada botão 322, 324.

[0077] Em alguns exemplos, pode ser desejável que a bainha ex terna 142 não seja condutiva ou, de outro modo, não seja configurada para transportar uma carga elétrica. Dessa forma, em alguns exemplos, a bainha externa 142 inclui uma trilha elétrica impressa ou disposta de outro modo no diâmetro externo da bainha externa 142. Nos exemplos que utilizam essa trilha elétrica, a trilha elétrica pode incluir anéis em torno da bainha externa em uma posição longitudinal ao longo da bainha externa 142 correspondente aos contatos condutivos 344 do botão proximal 322 e aos contatos condutivos do botão distal 324. Alternativamente, em alguns exemplos, duas trilhas podem ser usadas com uma trilha correspondente para cada botão 322, 324 em vez de uma única trilha comum para cada botão 322, 324. Em um exemplo adicional, a bainha externa 142 pode ser equipada com fios e condutores, e descrito acima de maneira semelhante em relação ao botão proximal 322.

[0078] As Figuras 7 a 9 representam um uso exemplificador do conjunto do cabo 310 para ativar a lâmina 152 com energia ultrassôni- ca e graus variados de potência. Como pode ser visto na Figura 7, os botões 322, 324 do conjunto de botão 320 começam inicialmente em uma posição neutra. Na posição neutra, cada mecanismo de alinhamento 332, 336 do conjunto de alinhamento 330 atua geralmente em cada botão correspondente 322, 324 para posicionar lateralmente cada botão 322, 324 de modo que cada botão 322, 324 seja alinhado coaxialmente com o conjunto de eixo de acionamento 140. Em particular, cada membro de came 334, 338 é forçado de maneira resiliente e distal pela respectiva mola 335, 339 de cada membro de came 334, 338. A extremidade distal de cada membro de came 334, 338, por sua vez, age sobre o recurso de came 326, 328 de cada respectivo botão 322, 324. Esse engate entre os membros de came 334, 338 e os recursos de came 326, 328 gera uma força orientada para fora sobre os botões 322, 324. Essa força orientada para fora é uniforme em torno de toda a circunferência de cada membro de came 334, 338. Dessa forma, visto que os membros de came 334, 338 se estendem ao longo de um círculo completo no diâmetro interno associado ao botão 322, 324, a força líquida força de maneira resiliente cada botão 322, 324 lateralmente em direção a uma posição que é coaxial com o eixo geométrico longitudinal central do conjunto de eixo de acionamento 140.

[0079] Quando ambos os botões 322, 324 estão na posição neu tra, não há contato entre o botão 322, 324 e o conjunto de eixo de a-cionamento 140. Os circuitos de ativação associados aos botões 322, 324 estão, portanto, ambos em um estado de circuito aberto. Quando cada circuito de ativação estiver no estado de circuito aberto, a lâmina 152 está inativa e não energizada ultrassonicamente.

[0080] Para ativar a lâmina 152 por meio do botão proximal 322, um operador pode pressionar o botão 322 em direção ao eixo geométrico longitudinal central do conjunto de eixo de acionamento 140. Como pode ser visto na Figura 8, a força é mostrada como sendo aplicada a uma porção superior do botão proximal 322. Entretanto, deve-se compreender que um operador pode aplicar uma força similar a qualquer ponto em torno do diâmetro externo do botão proximal 322 para obter o mesmo resultado de ativação da lâmina 152 no nível de potência associado ao botão proximal 322.

[0081] À medida que o botão proximal 322 é pressionado por um operador, o botão proximal 322 se move lateralmente em relação ao corpo 312 do conjunto do cabo 310, de modo que o botão proximal 322 se desloque do alinhamento coaxial inicial com o conjunto do eixo de acionamento 140. A força aplicada por um operador é suficiente para superar a força resiliente fornecida pela mola 335. Dessa forma, à medida que o botão proximal 322 se desloca lateralmente, o membro de came 334 é acionado proximalmente pelo formato frustocônico do recurso de came 326.

[0082] O deslocamento lateral contínuo do botão proximal 322 re sulta, eventualmente, no contato físico entre ao menos uma porção do diâmetro interno do botão proximal 322 e do diâmetro externo da bainha externa 142 do conjunto do eixo de acionamento 140. Por causa dos canais 325 no botão proximal 322, o movimento em direção ao conjunto de eixo de acionamento 140 não é impedido pelos membros de came 338 associados ao botão distal 324. Uma vez que o contato é estabelecido entre o botão proximal 322 e a bainha externa 142 do conjunto de eixo de acionamento 140, o contato elétrico é estabelecido entre os contatos 344 do botão proximal 322 e da bainha externa 142. Mediante esse contato elétrico, o circuito de ativação associado ao botão proximal 322 é completado, fazendo-se, assim, a transição para um estado de circuito fechado. Mediante a associação do circuito ao botão proximal 322 em um estado de circuito fechado, a lâmina 152 é ativada em um primeiro nível de potência predeterminado. Em algumas versões, esse primeiro nível de potência é um nível de potência relativamente baixo.

[0083] Deve-se compreender que a ativação da lâmina 152 pode ser realizada de maneira similar à descrita acima em relação ao circuito 210. Por exemplo, o circuito de ativação associado ao botão proximal 322 po-de ser um circuito de baixa tensão em comunicação com uma placa de circuito, semelhante à placa de circuito 216 a qual, por sua vez, pode es-tar em comunicação com um gerador que energiza a lâmina 152 por meio de um transdutor 126 por meio do guia de ondas 148.

[0084] Quando o operador desejar desativar a lâmina 152 do nível de potência associado ao botão proximal 322, o operador pode liberar o botão proximal 322. O conjunto de alinhamento 330 pode, então, fazer com que o botão proximal 322 retorne à posição neutra, conforme descrito acima em relação à Figura 7.

[0085] A fim de ativar a lâmina 152 por meio do botão distal 324, um operador pode pressionar o botão distal 324 em direção ao eixo geométrico longitudinal central do conjunto de eixo de acionamento 140. Como pode ser visto na Figura 9, a força é mostrada como sendo aplicada a uma porção superior do botão distal 324. Entretanto, deve- se compreender que um operador pode aplicar uma força semelhante a qualquer ponto em torno do diâmetro externo do botão distal 324 para obter o mesmo resultado de ativação da lâmina 152 no nível de potência associado ao botão distal 324.

[0086] À medida que o botão distal 324 é pressionado por um ope rador, o botão distal 324 se move lateralmente em relação ao corpo 312 do conjunto do cabo 310, de modo que o botão distal 324 se desloque do alinhamento coaxial inicial com o conjunto de eixo de acionamento 140. A força aplicada por um operador é suficiente para superar a força resiliente fornecida pela mola 339. Dessa forma, à medida que o botão distal 324 é deslocado lateralmente, o membro de came 338 é acionado proximalmente pelo formato frustocônico do recurso de came 328.

[0087] O deslocamento contínuo do botão distal 324 resulta, even tualmente, em contato físico entre ao menos uma porção do diâmetro interno do botão distal 324 e do diâmetro externo da bainha externa 142 do conjunto de eixo de acionamento 140. Uma vez que o contato é estabelecido entre o botão distal 324 e a bainha externa 142 do conjunto de eixo de acionamento 140, o contato elétrico é estabelecido entre os contatos do botão distal 324 e da bainha externa 142. Mediante esse contato elétrico, o circuito de ativação associado ao botão distal 324 é completado, fazendo-se, assim, a transição para um estado de circuito fechado. Mediante a associação do circuito ao botão distal 324 em um estado de circuito fechado, a lâmina 152 é ativada em um segundo nível de potência predeterminado. Em algumas versões, esse segundo nível de potência predeterminado é um nível de potência relativamente alto.

[0088] Deve-se compreender que a ativação da lâmina 152 pode ser realizada de maneira semelhante à descrita acima em relação ao circuito 210. Por exemplo, o circuito de ativação associado ao botão distal 324 pode ser um circuito de baixa tensão em comunicação com uma placa de circuito, semelhante à placa de circuito 216, a qual pode, por sua vez, estar em comunicação com um gerador que energiza a lâmina 152 por meio do transdutor 126 por meio do guia de ondas 148.

[0089] Quando um operador desejar alternar níveis de potência, ou, de outro modo, desativar a lâmina 152 no nível de potência associado ao botão distal 324, o operador pode liberar o botão distal 324. O conjunto de alinhamento 330 pode, então, fazer com que o botão distal 324 retorne à posição neutra, conforme descrito acima em relação à Figura 7. B. Conjunto de Cabo Alternativo Exemplificador com Contatos Elétricos Distintos

[0090] A Figura 10 mostra outro conjunto de cabo alternativo exem- plificador 410 que pode ser prontamente incorporado ao instrumento ultrassônico 120 descrito acima. O conjunto do cabo 410 é substancial-mente igual ao conjunto do cabo 130 descrito acima, exceto quando descrito aqui de outro modo. Por exemplo, o conjunto do cabo 410 compreende um corpo alongado tubular 412 definido por duas porções de compartimento correspondentes 414, 416. De modo semelhante ao conjunto do cabo 130, o conjunto do cabo 410 sustenta o conjunto de eixo de acionamento 140, o qual inclui uma bainha externa que se projeta a partir da extremidade distal do conjunto do cabo 410.

[0091] Ao contrário do conjunto do cabo 130, o conjunto do cabo 410 compreende um conjunto de botão 420 que inclui dois botões em formato de anel distintos 422, 424 que se estendem angularmente em torno do corpo 412 próximo à extremidade distal do corpo 412. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, cada botão 422, 424 é configurado para ser atuado radialmente para dentro a partir de qualquer ângulo em torno do perímetro do corpo 412, deslocando lateralmente, assim, todo o botão 422, 424 em relação ao eixo geométrico longitudinal central do conjunto do cabo 410 para ativar a lâmina 152 em um dos dois níveis de potência distintos. Ao contrário dos botões 136 descritos acima, cada botão 422, 424 é contínuo em relação ao perímetro do corpo 412. Além disso, cada botão 422, 424 tem uma função distinta em contraste com os botões 136, os quais têm uma função idêntica. No presente exemplo, cada botão 422, 424 é rígido, de modo que o botão 422, 424 não se deforme mas se mova como uma unidade rígida em resposta ao pressionamento radialmente para dentro do botão 422, 424 por um operador. Em algumas outras versões, pelo menos uma porção de cada botão 422, 424 pode ser de- formável.

[0092] A Figura 11 mostra os componentes internos do conjunto do cabo 410. Como pode ser visto, o conjunto do cabo 410 do presen te exemplo é equipado com um transdutor ultrassônico 126 que é re-cebido em uma cavidade 418 definida pelo corpo 412. O transdutor 126 é acoplado a um guia de ondas 148 do conjunto de eixo de acionamento 140, de modo que o transdutor 126 possa comunicar vibrações ultrassônicas ao guia de ondas 148, energizando, assim, a lâmina ultrassônica 152. Somente a título de exemplo, os recursos de aco-plamento adequados entre o transdutor 126 e o guia de ondas pode ser fornecido de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos do documento US n° de série 14/515.129, intitulado "Activation Features for Ultrasonic Surgical Instrument" depositado em 15 de outubro de 2014; publicação US n° 2015/0148829, intitulada "Methods and Features for Coupling Ultrasonic Surgical Instrument Components Together", depositada em 28 de maio de 2015. e na publicação US n° 8.152.825, intitulada "Medical Ultrasound System and Handpiece and Methods for Making and Tuning", concedida em 10 de abril de 2012, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.

[0093] O conjunto do botão 420 é disposto coaxialmente em torno do conjunto de eixo de acionamento 140 na extremidade distal do corpo 412. O conjunto de botão 420 compreende um botão proximal 422, um botão distal 424 e um conjunto de alinhamento 430. Conforme descrito acima, cada botão 422, 424 tem, genericamente, um formato de anel. O diâmetro interno proximal de cada botão 422, 424 inclui um recurso de came frustocônico 426, 428. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, cada recurso de came 426, 428 é configurado para engatar-se ao conjunto de alinhamento 430 para forçar de maneira resiliente cada botão 422, 424 em direção a uma posição que é geralmente coaxial com o conjunto de eixo de acionamento 140.

[0094] O conjunto de alinhamento 430 compreende um mecanis mo de alinhamento separado 432, 436 correspondente a cada botão 422, 424. Cada mecanismo de alinhamento 432, 436 compreende uma pluralidade de membros de came transladáveis 434, 438 que são for-çados de maneira resiliente pelas molas correspondentes 435, 439. A extremidade distal de cada membro de came 434, 438 é conformada de modo a corresponder ao recurso de came frustocônico 426, 428 do botão correspondente 422, 424. Dessa forma, como será descrito com mais detalhes abaixo, cada membro de came 434, 438 é configurado para engatar-se a seu botão correspondente 422, 424 para forçar de maneira resiliente o botão correspondente 422, 424 em direção a uma posição radial de alinhamento coaxial com o conjunto de eixo de acionamento 140.

[0095] A Figura 12 mostra uma seção transversal do conjunto de botão 420 com a seção transversal tomada através do botão proximal 422. Ao contrário do botão proximal 322 conjunto do cabo 310 descrito acima, o botão proximal 422 do presente exemplo omite os canais in-ternos 325. Em vez disso, o botão proximal 422 inclui um diâmetro in-terno substancialmente sólido que é configurado para entrar em contato diretamente com o membro de came 438 que é associado com o botão distal 424, conforme será descrito com mais detalhes abaixo. De modo similar, o membro de came 438 do presente exemplo compreende um único membro tubular, em vez de uma pluralidade de membros distintos. Embora não seja explicitamente mostrado, deve-se compreender que o membro de came 434 é configurado de modo similar no presente exemplo. Embora os membros de came 434, 438 sejam mostrados e descritos no presente documento como compreendendo um único elemento tubular, deve-se compreender que nenhuma limitação é pretendida. De fato, em alguns exemplos, cada membro de came 434, 438 pode, em vez disso, compreender uma pluralidade de elementos distintos, muito semelhantes aos membros de came 334, 338 descritos acima.

[0096] Conforme também pode ser visto na Figura 12, o botão proximal 422 inclui um revestimento condutivo 442 aderido, ou preso de outra forma, ao diâmetro interno do botão proximal 422. O revestimento 442 compreende um filme fino de material eletricamente condu- tivo que se estende em torno de todo o diâmetro interno do botão proximal 422. Embora não mostrado, deve-se compreender que o revestimento 442 está conectado a um ou mais fios ou trilhas que estão em comunicação com uma placa de circuito semelhante à placa de circuito 216 descrita acima. O membro de came 438 inclui, de modo similar, um revestimento condutivo 444. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, essa conexão é configurada de modo a permitir que o botão proximal 422 complete um circuito de ativação quando colocado em contato com o membro de came 438, o que ativa a lâmina 152 em um nível de potência ultrassônica específico.

[0097] Embora não mostrado, deve-se compreender que o botão distal 424 inclui revestimento condutivo semelhante ao revestimento 442 descrito acima em relação ao botão proximal 422. De modo similar, o botão distal 424 também é equipado com um fio que é semelhante ao fio ou a trilha associados ao botão proximal 422 descrito acima. Entretanto, ao contrário do fio associado ao botão proximal 422, o fio do botão distal 424 é configurado para completar um circuito de ativação separado quando o revestimento do botão distal 424 é colocado em contato com a bainha externa 142. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, isso permite que o botão distal 424 ative a lâmina 152 em um nível diferente de potência em relação ao nível de potência ativado pelo botão proximal 422.

[0098] Conforme descrito acima, cada botão 422, 424 é associado a um circuito de ativação correspondente. No presente exemplo, o ele-trodo oposto de cada circuito de ativação está em comunicação com o revestimento condutivo 444 do membro de came 438 ou da bainha ex-terna 142. Em particular, para o circuito de ativação associado ao bo- tão proximal 422, o eletrodo oposto está em comunicação com o re-vestimento condutivo 444 do membro de came 438. De modo corres-pondente, o circuito de ativação associado ao botão distal 424 está em comunicação com a bainha externa 142. Como pode ser visto na Figura 12, a bainha externa 142 compreende um material metálico conduti- vo. Por causa das propriedades condutivas da bainha externa 142, quando o botão distal 424 é colocado em contato com a bainha externa 142, o circuito de ativação correspondente é completado à medida que um sinal elétrico é comunicado através da bainha externa 142. Dessa forma, a bainha externa 142 do presente exemplo age como um condutor elétrico para completar o circuito de ativação associado com ao botão distal 424.

[0099] Em alguns exemplos, pode ser desejável que a bainha ex terna 142 não seja condutiva ou, de outro modo, não seja configurada para transportar uma carga elétrica. Dessa forma, em alguns exemplos, a bainha externa 142 inclui uma trilha elétrica impressa ou disposta de outro modo no diâmetro externo da bainha externa 142. Nos exemplos que utilizam essa trilha elétrica, a trilha elétrica pode incluir anéis em torno da bainha externa em uma posição longitudinal ao longo da bainha externa 142 correspondente ao revestimento condutivo do botão distal 424. Em outros exemplos, a bainha externa 142 pode ser equipada com fios e condutores, conforme descrito acima em relação ao botão proximal 322 do conjunto do cabo 310.

[0100] As Figuras 13 a 15 representam um uso exemplificador do conjunto do cabo 410 para ativar a lâmina 152 com energia ultrassôni- ca e graus variados de potência. Como pode ser visto na Figura 13, os botões 422, 424 do conjunto de botão 420 começam inicialmente em uma posição neutra. Na posição neutra, cada mecanismo de alinhamento 432, 436 do conjunto de alinhamento 430 age geralmente sobre cada botão correspondente 422, 424 para posicionar lateralmente ca- da botão 422, 424 de modo que cada botão 422, 424 seja alinhado coaxialmente com o conjunto de eixo de acionamento 140. Em particular, cada membro de came 434, 438 é forçado de maneira resiliente por cada mola respectiva 435, 439 de cada membro de came 434, 438. A extremidade distal de cada membro de came 434, 438, por sua vez, age sobre o recurso de came 426, 428 de cada respectivo botão 422, 424. Esse engate entre os membros de came 434, 438 e os recursos de came 426, 428 gera uma força orientada para fora sobre os botões 422, 424. Essa força orientada para fora é uniforme em torno de toda a circunferência de cada membro de came 434, 438. Dessa forma, visto que os membros de came 434, 438 se estendem ao longo de um círculo completo no diâmetro interno associado ao botão 422, 424, a força líquida força de maneira resiliente cada botão 422, 424 lateralmente em direção a uma posição que é coaxial com o eixo geométrico longitudinal central do conjunto de eixo de acionamento 140.

[0101] Quando o botão proximal 422 está na posição neutra, não há contato entre o botão proximal 422 e o membro de came 438. De modo semelhante, quando o botão distal 424 está na posição neutra, não há contato entre o botão distal 424 e o conjunto de eixo de acionamento 140. Dessa forma, os circuitos de ativação associados aos botões 422, 424 estão em um estado de circuito aberto. Quando cada circuito de ativação estiver no estado de circuito aberto, a lâmina 152 está inativa e não energizada ultrassonicamente.

[0102] A fim de ativar a lâmina 152 por meio do botão proximal 422, um operador pode pressionar o botão proximal 422 em direção ao eixo geométrico longitudinal central 140. Como pode ser visto na Figura 14, a força é mostrada como sendo aplicada a uma porção superior do botão proximal 422. Entretanto, deve-se compreender que um operador pode aplicar uma força semelhante a qualquer ponto em torno do diâmetro externo do botão proximal 422 para obter o mesmo resul- tado de ativação da lâmina 152 no nível de potência associado ao botão proximal 422.

[0103] À medida que o botão proximal 422 é pressionado por um operador, o botão proximal 422 se move lateralmente em relação ao corpo 412 do conjunto do cabo 410, de modo que o botão proximal 422 se desloque do alinhamento coaxial inicial com o conjunto de eixo de acionamento 140. A força aplicada por um operador é suficiente para superar a força resiliente fornecida pela mola 435. Dessa forma, à medida que o botão proximal 422 é deslocado lateralmente, o membro de came 434 é acionado proximalmente pelo formato frustocônico do recurso de came 426.

[0104] O deslocamento lateral contínuo do botão proximal 422 re sulta, eventualmente, em contato físico entre ao menos uma porção do revestimento 442 do diâmetro interno do botão proximal 422 e do re-vestimento 444 do diâmetro externo do membro de came 438. Quando o contato é estabelecido entre o revestimento 442 do botão proximal 322 e o revestimento 444 do membro de came 438, o contato elétrico é estabelecido. Mediante esse contato elétrico, o circuito de ativação associado ao botão proximal 422 é completado, realizando-se, assim, a transição para um estado de circuito fechado. Mediante a associação do circuito de ativação ao botão proximal 422 em um estado de circuito fechado, a lâmina 152 é ativada em um primeiro nível de potência pre-determinado. Em algumas versões, esse primeiro nível de potência é um nível de potência relativamente baixo.

[0105] Deve-se compreender que a ativação da lâmina 152 pode ser realizada de maneira semelhante à descrita acima em relação ao circuito 210. Por exemplo, o circuito de ativação associado ao botão proximal 422 pode ser um circuito de baixa tensão em comunicação com uma placa de circuito, semelhante à placa de circuito 216 a qual, por sua vez, pode estar em comunicação com um gerador que energi- za a lâmina 152 por meio de um transdutor 126 por meio do guia de ondas 148.

[0106] Quando o operador desejar desativar a lâmina 152 do nível de potência associado ao botão proximal 422, o operador pode liberar o botão proximal 422. O conjunto de alinhamento 430 pode, então, fazer com que o botão proximal 422 retorne à posição neutra, conforme descrito acima em relação à Figura 13.

[0107] A fim de ativar a lâmina 152 por meio do botão distal 424, um operador pode pressionar o botão distal 424 em direção ao eixo geométrico longitudinal central do conjunto de eixo de acionamento 140. Como pode ser visto na Figura 15, a força é mostrada como sendo aplicada a uma porção superior do botão distal 424. Entretanto, deve-se compreender que um operador pode aplicar uma força semelhante a qualquer ponto em torno do diâmetro externo do botão distal 424 para obter o mesmo resultado de ativação da lâmina 152 no nível de potência associado ao botão distal 424.

[0108] À medida que o botão distal 424 é pressionado por um ope rador, o botão distal 424 se move lateralmente em relação ao corpo 412 do conjunto do cabo 410, de modo que o botão distal 424 se desloque do alinhamento coaxial inicial para o conjunto de eixo de acionamento 140. A força aplicada por um operador é suficiente para superar a força resiliente fornecida pela mola 439. Dessa forma, à medida que o botão distal 424 é deslocado lateralmente, o membro de came 438 é acionado proximalmente pelo formato frustocônico do recurso de came 428.

[0109] O deslocamento contínuo do botão distal 424 resulta, even tualmente, em contato físico entre ao menos uma porção do diâmetro interno do botão distal 424 e do diâmetro externo da bainha externa 142 do conjunto de eixo de acionamento 140. Uma vez que o contato é estabelecido entre o botão distal 424 e a bainha externa 142 do con- junto de eixo de acionamento 140, o contato elétrico é estabelecido entre o revestimento do botão distal 424 e a bainha externa 142. Mediante esse contato elétrico, o circuito de ativação associado ao botão distal 424 é completado, fazendo-se, assim, a transição para um estado de circuito fechado. Mediante a associação do circuito de ativação ao botão distal 424 em um estado de circuito fechado, a lâmina 152 é ativada em um segundo nível de potência predeterminado. Em algumas versões, esse segundo nível de potência predeterminado é um nível de potência relativamente alto.

[0110] Deve-se compreender que a ativação da lâmina 152 pode ser realizada de maneira semelhante à descrita acima em relação ao circuito 210. Por exemplo, o circuito de ativação associado ao botão distal 424 pode ser um circuito de baixa tensão em comunicação com uma placa de circuito, semelhante à placa de circuito 216, a qual pode, por sua vez, estar em comunicação com um gerador que energiza a lâmina 152 por meio do transdutor 126 por meio do guia de ondas 148.

[0111] Quando um operador desejar alternar níveis de potência, ou, de outro modo, desativar a lâmina 152 no nível de potência associado ao botão distal 424, o operador pode liberar o botão distal 424. O conjunto de alinhamento 430 pode, então, fazer com que o botão distal 424 retorne à posição neutra, conforme descrito acima em relação à Figura 13. C. Conjunto de Cabo Alternativo Exemplificador com Chaves de Contato Internas

[0112] A Figura 16 mostra outro conjunto de cabo alternativo exemplificador 510 que pode ser prontamente incorporado ao instrumento ultrassônico 120 descrito acima. O conjunto do cabo 510 é substancialmente igual ao conjunto do cabo 310, 410 descrito acima, exceto quando descrito aqui de outro modo. Por exemplo, o conjunto do cabo 510 compreende um corpo alongado tubular 512. De modo semelhante ao conjunto do cabo 310, 410, o conjunto do cabo 510 sustenta o conjunto de eixo de acionamento 140, o qual inclui uma bainha externa que se projeta a partir da extremidade distal do conjunto do cabo 410.

[0113] De maneira semelhante, também, aos conjuntos do cabo 310, 410, o conjunto do cabo 510 compreende um conjunto de botão 520, o qual inclui dois botões em formato de anel distintos 522, 524 que se estendem angularmente em torno do corpo 512 próximo à extremidade distal do corpo 512. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, cada botão 522, 524 é configurado para ser atuado radialmente para dentro a partir de qualquer ângulo em torno do perímetro do corpo 512 para ativar a lâmina 152 em um dos dois níveis de potência distintos. Cada botão 522, 424 se estende continuamente em torno do perímetro do corpo 512. Além disso, cada botão 522, 524 tem uma função distinta em contraste com os botões 136, os quais têm uma função idêntica. No presente exemplo, cada botão 522, 524 é rígido, de modo que o botão 522, 524 não se deforme mas se mova como uma unidade rígida em resposta ao pressionamento radialmente para dentro do botão 522, 524 por um operador. Em algumas outras versões, pelo menos uma porção de cada botão 522, 524 pode ser deformável.

[0114] O conjunto do botão 520 é disposto coaxialmente em torno do conjunto de eixo de acionamento 140 na extremidade distal do corpo 512. O conjunto de botão 520 compreende um botão proximal 522, um botão distal 524 e um conjunto de alinhamento 530. Conforme descrito acima, cada botão 522, 524 tem, genericamente, um formato de anel. O diâmetro interno proximal de cada botão 522, 524 inclui um recurso de came frustocônico 526, 528. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, cada recurso de came 526, 528 é configurado para engatar-se ao conjunto de alinhamento 530 para forçar de manei- ra resiliente cada botão 522, 524 em direção a uma posição que é ge-ralmente coaxial com o conjunto de eixo de acionamento 140.

[0115] O conjunto de alinhamento 530 compreende um mecanis mo de alinhamento separado 532, 536 correspondente a cada botão 522, 524. Cada mecanismo de alinhamento 532, 536 compreende uma pluralidade de membros de came transladáveis 534, 538 que são for-çados de maneira resiliente pelas molas correspondentes 535, 539. A extremidade distal de cada membro de came 534, 538 tem um formato que complementa o recurso de came frustocônico 526, 528 do botão correspondente 522, 524. Dessa forma, como será descrito com mais detalhes abaixo, cada membro de came 534, 538 é configurado para se engatar ao seu botão correspondente 522, 524 para forçar de maneira resiliente o botão correspondente 522, 524 em direção a uma posição radial de alinhamento coaxial com o conjunto de eixo de acionamento 140.

[0116] Ao contrário dos conjuntos do cabo 310, 410 descritos aci ma, o conjunto do cabo 510 não utiliza o diâmetro interno dos botões 522, 524 para ativar a lâmina 152. Em vez disso, o conjunto de alinhamento 530 é utilizado para atuar as chaves de contato 542, 544 montados no corpo 512. Em particular, o conjunto do cabo 510 compreende duas chaves de contato 542, 544. Cada chave de contato 542, 544 corresponde a um botão específico 522, 524. No presente exemplo, a chave de contato 542 corresponde ao botão proximal 522, enquanto a chave de contato 544 corresponde ao botão distal 524. Cada chave de contato 542, 544 está em comunicação com um respectivo conjunto de fios 543, 545 que se estende através do corpo 512. As chaves de contato 542, 544, juntamente com os fios 543, 545, formam dois circuitos de ativação independentes que correspondem a cada botão 522, 524.

[0117] Cada chave de contato 542, 545 é atuada mediante o uso de um membro de came correspondente 534, 538. Em particular, cada membro de came 534, 538 inclui uma protuberância que se estende pro- ximalmente 552, 554. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, cada protuberância 542, 544 é configurada para se estender proximal- mente por uma distância no corpo 512 para permitir que cada protube-rância 552, 554 entre em contato com a sua chave de contato corres-pondente 542, 544 quando cada respectivo membro de came 534, 538 for acionado proximalmente por cada respectivo botão 522, 524.

[0118] As Figuras 16 a 18 representam um uso exemplificador do conjunto do cabo 510 para ativar a lâmina 152 com energia ultrassôni- ca e graus variados de potência. Como pode ser visto na Figura 16, os botões 522, 524 do conjunto de botão 520 começam inicialmente em uma posição neutra. Na posição neutra, cada mecanismo de alinhamento 532, 536 do conjunto de alinhamento 530 age geralmente sobre cada botão correspondente 522, 524 para alinhar cada botão 522, 524 coaxialmente com o conjunto de eixo de acionamento 140. Em particular, cada membro de came 534, 538 é forçado de maneira resiliente por cada mola respectiva 535, 539 de cada membro de came 534, 538. A extremidade distal de cada membro de came 534, 538, por sua vez, age sobre o recurso de came 526, 528 de cada respectivo botão 522, 524. Esse engate entre os membros de came 534, 538 e os recursos de came 526, 528 gera uma força orientada para fora sobre os botões 522, 524. Essa força orientada para fora é uniforme em torno de toda a circunferência de cada membro de came 534, 538. Dessa forma, visto que os membros de came 534, 538 se estendem ao longo de um círculo completo no diâmetro interno associado ao botão 522, 524, a força líquida força de maneira resiliente cada botão 522, 524 lateralmente em direção a uma posição que é coaxial com o eixo geométrico longitudinal central do conjunto de eixo de acionamento 140.

[0119] Quando o botão proximal 522 está na posição neutra, o membro de came 534 é disposto distalmente e não há contato entre a protuberância 552 e a chave de contato 542. De modo semelhante, quando o botão distal 524 está na posição neutra, o membro de came 538 é disposto distalmente e não há contato entre a protuberância 554 e a chave de contato 544. Dessa forma, os circuitos de ativação associados aos botões 422, 424 estão em um estado de circuito aberto. Quando cada circuito de ativação estiver no estado de circuito aberto, a lâmina 152 está inativa e não energizada ultrassonicamente.

[0120] A fim de ativar a lâmina 152 por meio do botão proximal 522, um operador pode pressionar o botão proximal 522 em direção ao eixo geométrico longitudinal central 140. Como pode ser visto na Figura 17, a força é mostrada como sendo aplicada a uma porção superior do botão proximal 522. Entretanto, deve-se compreender que um operador pode aplicar uma força semelhante a qualquer ponto em torno do diâmetro externo do botão proximal 522 para obter o mesmo resultado de ativação da lâmina 152 no nível de potência associado ao botão proximal 522.

[0121] À medida que o botão proximal 522 é pressionado por um operador, o botão proximal 522 se move lateralmente em relação ao corpo 512 do conjunto do cabo 510, de modo que o botão proximal 522 se desloque do alinhamento coaxial inicial com o conjunto de eixo de acionamento 140. A força aplicada por um operador é suficiente para superar a força resiliente fornecida pela mola 535. Dessa forma, à medida que o botão proximal 522 é deslocado lateralmente, o membro de came 434 é acionado proximalmente pelo formato frustocônico do recurso de came 526.

[0122] O deslocamento contínuo do botão proximal 522 resulta, eventualmente, em contato físico entre a protuberância 552 do membro de came 534 e a chave de contato 542. Quando o contato é estabelecido entre a protuberância 552 do membro de came 534 e a chave de contato 542, o circuito de ativação associado ao botão proximal 522 é completado, fazendo-se, assim, a transição para um estado de circuito fechado. Mediante a associação do circuito de ativação ao botão proximal 522 em um estado de circuito fechado, a lâmina 152 é ativada em um primeiro nível de potência predeterminado. Em algumas versões, esse primeiro nível de potência é um nível de potência relativamente baixo.

[0123] Deve-se compreender que a ativação da lâmina 152 pode ser realizada de maneira semelhante à descrita acima em relação ao circuito 210. Por exemplo, o circuito de ativação associado ao botão proximal 522 pode ser um circuito de baixa tensão em comunicação com uma placa de circuito, semelhante à placa de circuito 216 a qual, por sua vez, pode estar em comunicação com um gerador que energi- za a lâmina 152 por meio de um transdutor 126 por meio do guia de ondas 148.

[0124] Quando o operador desejar desativar a lâmina 152 do nível de potência associado ao botão proximal 522, o operador pode liberar o botão proximal 522. O conjunto de alinhamento 530 pode, então, fazer com que o botão proximal 522 retorne à posição neutra, conforme descrito acima em relação à Figura 16.

[0125] A fim de ativar a lâmina 152 por meio do botão distal 524, um operador pode pressionar o botão distal 524 em direção ao eixo geométrico longitudinal central do conjunto de eixo de acionamento 140. Como pode ser visto na Figura 18, a força é mostrada como sendo aplicada a uma porção superior do botão distal 524. Entretanto, deve-se compreender que um operador pode aplicar uma força semelhante a qualquer ponto em torno do diâmetro externo do botão distal 524 para obter o mesmo resultado de ativação da lâmina 152 no nível de potência associado ao botão distal 524.

[0126] À medida que o botão distal 524 é pressionado por um ope- rador, o botão distal 524 se move lateralmente em relação ao corpo 512 do conjunto do cabo 510, de modo que o botão distal 524 se desloque do alinhamento coaxial inicial com o conjunto de eixo de acionamento 140. A força aplicada por um operador é suficiente para superar a força resiliente fornecida pela mola 539. Dessa forma, à medida que o botão distal 524 é deslocado lateralmente, o membro de came 538 é acionado proximalmente pelo formato frustocônico do recurso de came 528.

[0127] O deslocamento contínuo do botão distal 524 resulta, even tualmente, em contato físico entre a protuberância 554 do membro de came 538 e a chave de contato 544. Quando o contato é estabelecido entre a protuberância 554 do membro de came 538 e a chave de contato 544, o circuito de ativação associado ao botão distal 524 é completado, fazendo-se, assim, a transição para um estado de circuito fechado. Mediante a associação do circuito ao botão distal 524 em um estado de circuito fechado, a lâmina 152 é ativada em um segundo nível de potên-cia predeterminado. Em algumas versões, esse segundo nível de po-tência predeterminado é um nível de potência relativamente alto.

[0128] Deve-se compreender que a ativação da lâmina 152 pode ser realizada de maneira semelhante à descrita acima em relação ao circuito 210. Por exemplo, o circuito de ativação associado ao botão distal 524 pode ser um circuito de baixa tensão em comunicação com uma placa de circuito, semelhante à placa de circuito 216, a qual pode, por sua vez, estar em comunicação com um gerador que energiza a lâmina 152 por meio do transdutor 126 por meio do guia de ondas 148.

[0129] Quando um operador desejar alternar níveis de potência, ou, de outro modo, desativar a lâmina 152 no nível de potência associado ao botão distal 524, o operador pode liberar o botão distal 524. O conjunto de alinhamento 530 pode, então, fazer com que o botão distal 524 retorne à posição neutra, conforme descrito acima em relação à Figura 16. IV. Recursos de Trava de Botão Exemplificadores

[0130] Em alguns casos, pode ser desejável travar a atuação de recursos de ativação de um conjunto do cabo semelhante aos conjuntos do cabo 310, 410, 510 descritos acima. Por exemplo, mediante um conjunto de botões semelhantes aos botões 322, 324, 422, 424, 522, 524 descritos acima acessíveis a um operador, a ativação inadvertida pode ser possível. Consequentemente, pode ser desejável a incorporação, ao conjunto do cabo, de recursos para impedir a ativação ou, de outro modo, o travamento inadvertidos do instrumento. Embora vários recursos adicionais do conjunto do cabo sejam descritos acima, deve- se compreender que outros exemplos ficarão evidentes aos versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento. Deve-se compreender, ainda, que, na medida em que aqueles vários recursos e/ou estruturas são descritos em relação a um conjunto do cabo específico, os mesmos recursos e/ou estruturas podem ser prontamente incorporados a outros conjuntos do cabo descritos no presente documento.

A. Recurso de Trava de Inserto Removível Exemplificador

[0131] A Figura 19 mostra o conjunto do cabo 310, descrito acima, equipado com uma luva de trava exemplificadora 610. A luva de trava 610 é genericamente configurada para impedir a atuação dos botões 322, 324 do conjunto do cabo 310, conforme será descrito com mais detalhes abaixo. A luva de trava 610 compreende um único policarbonato ou outro material eletricamente isolante. A luva de trava 610 é conformada para inserção em um vão entre o conjunto de eixo de acionamento 140 e os botões 322, 324. A fim de acomodar a extensão distal do conjunto de eixo de acionamento 140, a luva de trava 610 tem um formato genérico anular com uma abertura central 612 disposta na extremidade distal da luva de trava 610. A extremidade proximal da luva de trava é genericamente aberta para permitir o posicionamen- to da luva de trava 610 sobre os botões 322, 324.

[0132] Como pode ser visto na Figura 20, a luva de trava 610 é conformada de modo a cobrir os botões 322, 324 e é curvada em torno da extremidade distal do conjunto do cabo 310, projetando-se para dentro do vão entre o conjunto de eixo de acionamento 140 e os botões 322, 324. Consequentemente, a luva de trava 610 cobre a bainha externa 142 do conjunto de eixo de acionamento 140, evitando, assim, o contato entre a bainha externa 142 e os botões 322, 324. Conforme descrito acima, os botões 322, 324 incluem os contatos elétricos 344 no seu diâmetro interno, o que cria uma condição de circuito de ativação fechado quando ocorre o contato ocorre entre os botões 322, 324 e a bainha externa 142. Dessa forma, a luva de trava 610 evita a criação de uma condição de circuito de ativação fechado, impedindo-se o contato entre os botões 322, 324 e a bainha externa 142. Adicionalmente, em alguns exemplos, a luva de trava 610 tem uma espessura adequada para evitar, substancialmente, todos os movimentos laterais dos botões 322, 324. Portanto, em alguns exemplos, a luva de trava 610 também age como um bloqueio físico para impedir o movimento lateral dos botões 322, 324.

[0133] Para desengatar a luva de trava 610, um operador pode simplesmente puxar a luva de trava 610 distalmente ao longo do conjunto de eixo de acionamento 140, conforme mostrado na Figura 21. Mediante a remoção da luva de trava 610, os botões 322, 324 recuperam a funcionalidade descrita acima em relação às Figuras 4 a 9. Em algumas versões, a luva de trava 610 é puxada de maneira distal totalmente para fora do conjunto de eixo de acionamento 140, de modo que a luva de trava 610 seja completamente separada do resto do instrumento. Em algumas outras versões, a luva de trava 610 é simplesmente puxada distalmente o suficiente para permitir a livre atuação dos botões 322, 324 e é, então, liberada, de modo que a luva de trava 610 permaneça disposta em uma posição distal no conjunto de eixo de acionamento 140.

[0134] Deve-se compreender, também, que vários recursos podem ser usados para reter seletivamente a posição da luva de trava 610 na posição de travamento mostrada na Figura 20. Por exemplo, a luva de trava 610 pode se apoiar de maneira resiliente contra a bainha externa 142 para fornecer o atrito que mantém a luva de trava 610 no lugar na posição proximal. Alternativamente, um anel de vedação, uma arruela elastomérica, ou um recurso semelhante, pode ser posicionado em torno da bainha externa 142 dentro da luva de trava 610 ou em posição distal em relação à luva de trava 610 (porém adjacente à mesma); e esse recurso pode fornecer resistência suficiente para impedir o movimento distal inadvertido da luva de trava 610, embora permita o movimento distal intencional da luva de trava 610. Outros recursos e métodos adequados para reter seletivamente o posicionamento da luva de trava 610 ficarão evidentes aos versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.

[0135] Embora a luva de trava 610 seja mostrada como tendo um formato específico, deve-se compreender que a luva de trava 610 pode assumir muitos outros formatos. Por exemplo, em alguns exemplos, a luva de trava 610 não cobre os botões 322, 324. Em vez disso, a luva de trava 610 se estende para fora na direção oposta ao conjunto de eixo de acionamento 140. Naturalmente, muitos outros formatos alternativos adequados para a luva de trava 610 ficarão evidentes aos versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.

B. Recurso de Trava Forçado por Mola Exemplificador

[0136] A Figura 22 mostra o conjunto do cabo 310, descrito acima, equipado com um conjunto de trava exemplificador 710. Ao contrário da luva de trava 610 descrita acima, o conjunto de trava 710 não é re-movível. Em vez disso, o conjunto de trava 710 é móvel, genericamen- te, por um operador para seletivamente travar e destravar os botões 322, 324. O conjunto de trava 710 compreende um membro de apoio 720, um membro de trava 730 e uma mola 750 disposta entre o membro de apoio 720 e o membro de trava 730. Como se pode observar melhor na Figura 23, o membro de apoio 720 é integral com a bainha externa 142 do conjunto de eixo de acionamento 140. Alternativamente, em alguns exemplos, o membro de apoio 720 pode ser um componente separado que é independente da bainha externa 142.

[0137] O membro de apoio 720 forma, genericamente, uma plata forma fixa longitudinalmente que restringe o movimento do membro de trava 730 em relação ao corpo 312 do conjunto do cabo 310. Em parti-cular, o membro de apoio 720 define uma cavidade de translação 722 que permite a translação do membro de trava 730 dentro dos limites do membro de apoio 720. O membro de apoio 720 inclui, adicionalmente, uma porção de bloqueio distal 724 e um flange anular proximal 726. A porção de bloqueio distal 724 e o flange anular proximal 726 definem, juntos, uma distância de translação para o membro de trava 730. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o membro de trava 730 é genericamente livre para transladar dentro do espaço longitudinal definido entre a porção de bloqueio distal 724 e o flange anular proximal 726.

[0138] O membro de trava 730 inclui um membro de translação 732, uma porção de acionamento 738 e uma porção de trava de botão 740. O membro de translação 732 é genericamente configurado para se engatar ao membro de apoio 720. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o membro de translação 732 é deslizável por uma faixa predeterminada de movimento dentro da cavidade de translação 722 do membro de trava 730 para definir os limites de translação do membro de trava 730. O membro de translação 732 inclui uma porção longitudinal 734 e um flange anular que se estende para fora 736.

[0139] A porção longitudinal 734 se estende distalmente a partir da porção de acionamento 738 por um comprimento aproximadamente correspondente ao comprimento da porção de trava do botão 740. Como será compreendido, o comprimento da porção longitudinal 734 permite que a porção de trava do botão 740 translade para dentro e para fora de um vão entre os botões 322, 324 e o conjunto de eixo de acionamento 142. A porção longitudinal 734 é configurada com um diâmetro que é maior em relação à porção de trava do botão 740. Esse diâmetro permite que a mola 750 se acomode no diâmetro interno da porção longitudinal 734.

[0140] O flange 736 se estende para fora a partir da porção longi tudinal 734. O flange 736 é dimensionado para se encaixar na cavidade 722 definida pelo membro de apoio 720. O flange 736 é dimensionado, adicionalmente, para se engatar com o flange correspondente 726 do membro de apoio 720. Esse dimensionamento mantém o membro de translação 732 na cavidade 722 do membro de apoio 720 e orienta o membro de translação 732 ao longo de uma trajetória de translação predeterminada.

[0141] A porção de acionamento 738 é configurada para preensão e/ou manipulação por um operador. A porção de acionamento 738 é disposta entre a porção longitudinal 734 e a porção de trava de botão 740. No presente exemplo, a porção de acionamento 738 inclui uma orientação ligeiramente proximal para cobrir pelo menos alguns dos botões 322, 324 quando estiverem em um estado travado. Embora esse recurso seja meramente opcional, pode ser desejável, em alguns casos, que se forneça um indicador visual, para o operador, de que o conjunto de trava 710 está em um estado travado.

[0142] A porção de trava do botão 740 se estende proximalmente a partir da porção de acionamento 738. A porção de trava do botão 740 é configurada para deslizar entre o vão entre os botões 322, 324 e o conjunto de eixo de acionamento 140. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, quando a porção de trava do botão 740 estiver disposta entre os botões 322, 324 e o conjunto de eixo de acionamento 140, o movimento lateral dos botões 322, 324 é fisicamente interrompido. Além disso, em alguns exemplos, a porção de trava do botão 740 pode compreender um material eletricamente isolante para impedir a condutividade elétrica entre os botões 322, 324 e o conjunto de eixo de acionamento 140.

[0143] As Figuras 23 e 24 mostram um uso exemplificador do con junto de trava 710. Como pode ser visto na Figura 23, o conjunto de trava 710 está posicionado inicialmente em um estado travado. No estado travado, o membro de trava 730 é forçado de maneira resiliente e pro-ximal pela mola 750, de modo que a porção de trava do botão 740 seja disposta entre os botões 322, 324 e o conjunto de eixo de acionamento 140. Esse posicionamento trava os botões 322, 324 por meio de dois mecanismos simultâneos. Primeiro, a porção de trava de botão 740 isola eletricamente a bainha externa 142 do conjunto de eixo de acionamento 140. Conforme descrito acima, os botões 322, 324 operam mediante o fechamento de um circuito de ativação quando colocado em contato com a bainha externa 142 do conjunto de eixo de acionamento 140. Dessa forma, a porção de trava de botão 740 impede o fechamento de quaisquer circuitos de ativação associados aos botões 322, 324, inso- lando-se eletricamente a bainha externa 142 em relação aos botões 322, 324. Segundo, a porção de trava de botão 740 fornece um bloqueio mecânico para os botões 322, 324 preenchendo-se o vão entre os botões 322, 324 e o conjunto de eixo de a-cionamento 140.

[0144] Para destravar a funcionalidade dos botões 322, 324 des critos acima, um operador pode exercer uma força na porção de acio-namento 738 para empurrar o membro de trava 730 distalmente, supe-rando, assim, a força resiliente da mola 750. Essa força faz a transição do membro de trava 730 da posição mostrada na Figura 23 para a po-sição mostrada na Figura 24. Quando o membro de trava 730 está na posição mostrada na Figura 24, o conjunto de trava 710 está em um estado destravado.

[0145] Quando o conjunto de trava 710 está fazendo a transição para o estado destravado, o membro de trava 730 pode transladar, genericamente, por uma distância predeterminada definida pelo membro de apoio 720. Em particular, a porção longitudinal 734 do membro de translação 732 translada na cavidade 722 do membro de apoio 720 até que o flange 736 entre em contato com a porção de bloqueio distal 724 do membro de apoio 720. A translação adicional do membro de trava 730 é impedida pelo contato entre o flange 736 e a porção de bloqueio distal 724.

[0146] Quando o membro de trava 710 faz a transição para o es tado desbloqueado, os botões 322, 324 podem ser atuados conforme descrito acima em relação às Figuras 4 a 9. Depois que um operador termina de atuar os botões 322, 324 conforme desejado, o operador pode liberar qualquer força a partir da porção de acionamento 738. Mediante a liberação dessa força, o membro de trava 730 faz automaticamente a transição de volta para a posição travada da Figura 22 mediante a atuação da força resiliente da mola sobre a porção de acionamento 738.

[0147] Deve-se compreender que, no presente exemplo, o opera dor precisa manter uma força orientada distalmente sobre o membro de trava 730 (que supera a força proximal da mola 750) para permitir a atuação dos botões 322, 325. Em algumas outras versões, o conjunto de trava 710 compreende recursos de detentor, recursos de travamen- to e/ou outros recursos que retenham seletivamente o membro de trava 730 em uma posição distal (Figura 24). Em tais versões, o operador pode simplesmente avançar o membro de trava 730 para essa posição distal e, então, liberar o membro de trava 730 sem que tenha que con-tinuar a pressionar distalmente o membro de trava para permitir a atu-ação dos botões 322, 325. Se desejado, quando o operador tiver ter-minado a atuação dos botões 322, 325, o operador pode liberar o membro de trava 730 do recurso (ou recursos) de detenção, o que permite que a mola 750 acione o membro de trava 730 de volta para a posição proximal (Figura 23). Vários recursos adequados que podem ser utilizados para reter seletivamente uma posição longitudinal do membro de trava 730 ficarão evidentes aos versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.

V. Combinações Exemplificadoras

[0148] Os exemplos a seguir se referem a várias formas não exaus tivas nas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser com-binados ou aplicados. Deve-se compreender que os exemplos a seguir não se destinam a restringir a cobertura de quaisquer reivindicações que possam ser apresentadas a qualquer momento neste pedido ou em de-pósitos subsequentes a este pedido. Não se pretende fazer nenhuma renúncia de direitos. Os exemplos a seguir são fornecidos apenas para propósitos meramente ilustrativos. Contempla-se que os vários ensina-mentos da presente invenção podem ser dispostos e aplicados de várias outras formas. Contempla-se também que algumas variações podem omitir certos recursos referidos nos exemplos abaixo. Portanto, nenhum dos aspectos ou recursos referidos abaixo devem ser considerados críti-cos, salvo indicação explícita em contrário em uma data posterior feita pelos inventores ou por um sucessor de interesse dos inventores. Se quaisquer reivindicações forem apresentadas no presente pedido ou em depósitos subsequentes relacionados a este pedido que incluam recur-sos adicionais além dos referidos abaixo, não se presume que esses re-cursos adicionais tenham sido adicionados por qualquer motivo relacio-nado à patenteabilidade.

Exemplo 1

[0149] Instrumento ultrassônico que compreende: (a) um corpo, sendo que o corpo define um eixo geométrico longitudinal, sendo que o corpo é configurado para receber um transdutor ultrassônico; (b) um conjunto de atuação, sendo que o conjunto de atuação compreende: (i) pelo menos um membro de ativação anular, sendo que o pelo menos um membro de ativação anular se estende angularmente em torno do corpo ao longo de um intervalo angular de 360 graus, sendo que o pelo menos um membro de ativação anular é configurado para se mover lateralmente em relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo, e (ii) pelo menos um circuito de ativação correspondente ao pelo menos um membro de ativação anular; (c) um conjunto de eixo de acionamento, sendo que o conjunto de eixo de acionamento compreende um guia de ondas acústicas; e (d) uma lâmina ultrassônica, sendo que a lâmina ultrassônica está em comunicação acústica com o guia de ondas acústicas, sendo que o pelo menos um circuito de ativação é configurado para ativar a lâmina ultrassônica em resposta ao movimento lateral do membro de ativação em relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo.

Exemplo 2

[0150] Instrumento ultrassônico, de acordo com o Exemplo 1, sen do que o pelo menos um membro de ativação anular compreende um primeiro membro de ativação anular e um segundo membro de ativação anular, sendo que o pelo menos um circuito de ativação compreende um primeiro circuito de ativação e um segundo circuito de ativação, sendo que o primeiro membro de ativação anular corresponde ao primeiro circuito de ativação e o e segundo membro de ativação anular corresponde ao segundo circuito de ativação.

Exemplo 3

[0151] Instrumento ultrassônico, de acordo com o Exemplo 2, sen- do que o primeiro circuito de ativação é configurado para fazer a tran-sição de um estado aberto para um estado fechado em resposta ao movimento lateral do primeiro membro de ativação anular, sendo que o segundo circuito é configurado para fazer a transição de um estado aberto para um estado fechado em resposta ao movimento lateral do segundo membro de ativação anular.

Exemplo 4

[0152] Instrumento ultrassônico, de acordo com os Exemplos 2 a 3, sendo que o primeiro circuito de ativação é configurado para ativar a lâmina ultrassônica em um primeiro nível de energia em resposta ao movimento lateral do primeiro membro de ativação, sendo que o segundo circuito de ativação é configurado para ativar a lâmina ultrassô- nica em um segundo nível de energia em resposta ao movimento lateral do segundo membro de ativação.

Exemplo 5

[0153] Instrumento ultrassônico, de acordo com os Exemplos 1 a 5, sendo que o pelo menos um membro de ativação anular compreende um anel circular que se estende ao redor do corpo.

Exemplo 6

[0154] Instrumento ultrassônico, de acordo com o Exemplo 5, sen do que o anel circular compreende uma porção cônica.

Exemplo 7

[0155] Instrumento ultrassônico, de acordo com o Exemplo 6, que compreende adicionalmente pelo menos um membro de atuação, sendo que o pelo menos um membro de atuação é configurado de modo a se apoiar contra a porção cônica do anel circular para forçar de maneira resiliente o pelo menos um membro de ativação anular em direção a uma posição que é coaxialmente alinhada ao corpo.

Exemplo 8

[0156] Instrumento ultrassônico, de acordo com qualquer um ou mais dentre os Exemplos 1 a 7, sendo que o pelo menos um circuito de ativação compreende um primeiro condutor e um segundo condutor, sendo que o pelo menos um membro de ativação anular é configurado para colocar o primeiro condutor em contato com o segundo condutor. Exemplo 9

[0157] Instrumento ultrassônico, de acordo com o Exemplo 8, sen do que o pelo menos um circuito de ativação é configurado para fazer a transição da condição de circuito aberto para a condição de circuito fechado em resposta ao contato entre o primeiro condutor e o segundo condutor.

Exemplo 10

[0158] Instrumento ultrassônico, de acordo com qualquer um ou mais dentre os Exemplos 1 a 9, que compreende adicionalmente um re-curso de trava, sendo que o recurso de trava é configurado para impedir que o pelo menos um circuito de ativação ative a lâmina ultrassônica. Exemplo 11

[0159] Instrumento ultrassônico, de acordo com o Exemplo 10, sendo que o recurso de trava é configurado para isolar eletricamente, de maneira seletiva, o pelo menos um membro de ativação anular em relação ao conjunto de eixo de acionamento.

Exemplo 12

[0160] Instrumento ultrassônico, de acordo com qualquer um ou mais dentre os Exemplos 10 e 11, sendo que o recurso de trava é con-figurado para impedir seletivamente o movimento lateral do pelo menos um membro de ativação anular em relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo.

Exemplo 13

[0161] Instrumento ultrassônico, de acordo com qualquer um ou mais dentre os Exemplos 1 a 12, sendo que o conjunto de atuação compreende adicionalmente um recurso de came, sendo que o recur- so de came é configurado para se transladar proximalmente em resposta ao movimento lateral do pelo menos um membro de ativação anular em relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo.

Exemplo 14

[0162] Instrumento ultrassônico, de acordo com o Exemplo 13, sendo que o conjunto de atuação compreende adicionalmente uma chave de contato, sendo que a chave de contato está em comunicação com o pelo menos um circuito de ativação, sendo que o pelo menos um membro de ativação anular é configurado para atuar a chave de contato diretamente ou por meio do recurso de came.

Exemplo 15

[0163] Instrumento ultrassônico, de acordo com o Exemplo 14, sendo que o recurso de came é configurado para engatar a chave de contato em resposta ao movimento lateral do pelo menos um membro de ativação anular em relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo, sendo que a chave de contato é configurada para fazer a transição do pelo menos um circuito de ativação para uma condição de circuito fechado quando engatada ao recurso de came.

Exemplo 16

[0164] Instrumento ultrassônico, de acordo com o Exemplo 15, sendo que o recurso de came é forçado de maneira resiliente a impul-sionar o pelo menos um membro de ativação anular em alinhamento coaxial com o eixo geométrico longitudinal do corpo, sendo que o pelo menos um membro de ativação anular funciona de modo a acionar o recurso de came proximalmente para o engate com a chave de contato em resposta ao movimento lateral do pelo menos um membro de ativação anular em relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo. Exemplo 17

[0165] Instrumento ultrassônico que compreende: (a) um corpo, sendo que o corpo define um eixo geométrico longitudinal, sendo que o corpo é configurado para receber um transdutor ultrassônico; (b) um conjunto de atuação, sendo que o conjunto de atuação compreende: (i) pelo menos um anel de ativação disposto coaxialmente em relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo e (ii) pelo menos um circuito de ativação, sendo que o pelo menos um circuito de ativação é associado ao pelo menos um anel de ativação, sendo que o pelo menos um circuito de ativação é responsivo ao movimento transversal do pelo menos um anel de ativação em relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo para fazer a transição entre uma condição de circuito aberto e uma condição de circuito fechado; (c) um conjunto de eixo de acionamento, sendo que o conjunto de eixo de acionamento compreende um guia de ondas acústicas; e (d) uma lâmina ultrassônica, sendo que a lâmina ultrassônica está em comunicação acústica com o guia de ondas acústicas, sendo que o pelo menos um circuito de ativação funciona de modo a acionar a ativação do guia de ondas acústicas.

Exemplo 18

[0166] Instrumento ultrassônico, de acordo com o Exemplo 17, sendo que o conjunto de atuação compreende adicionalmente um con-junto de centralização, sendo que o conjunto de centralização é confi-gurado para forçar de maneira resiliente o anel de ativação em direção a uma posição de alinhamento coaxial com o eixo geométrico longitudinal do corpo.

Exemplo 19

[0167] Instrumento ultrassônico, de acordo com um ou mais dentre os Exemplos 17 e 18, sendo que o pelo menos um anel de ativação inclui um condutor, sendo que o pelo menos um circuito está em comunicação elétrica com o condutor e pelo menos uma porção do conjunto de eixo de acionamento, sendo que o pelo menos um circuito de ativação é configurado para fazer a transição para a condição de circuito fechado em resposta ao movimento do anel de ativação em con- tato com pelo menos uma porção do conjunto de eixo de acionamento. Exemplo 20

[0168] Instrumento ultrassônico que compreende: (a) um corpo, sendo que o corpo define um eixo geométrico longitudinal, sendo que o corpo é configurado para receber um transdutor ultrassônico; (b) um con-junto de atuação, sendo que o conjunto de atuação compreende: (i) um conjunto de membro de ativação anular, sendo que o conjunto de membro de ativação anular compreende um primeiro membro de ativação anular e um segundo membro de ativação anular, sendo que os primeiro e segundo membros de ativação anular são dispostos em torno do eixo geométrico longitudinal do corpo e (ii) um conjunto de circuito de ativa-ção, sendo que o conjunto de circuito de ativação inclui um primeiro cir-cuito de ativação e um segundo circuito de ativação, sendo que o primei-ro circuito de ativação está associado ao primeiro membro de ativação anular, sendo que o segundo circuito de ativação está associado ao se-gundo membro de ativação anular, sendo que o conjunto de circuito de ativação é configurado para fazer a transição para um estado ativo em resposta à translação lateral do primeiro membro de ativação anular ou do segundo membro de ativação anular em relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo; (c) um conjunto de eixo de acionamento, sendo que o conjunto de eixo de acionamento compreende um guia de ondas acústicas; (d) uma lâmina ultrassônica, sendo que a lâmina ultrassônica está em comunicação acústica com o guia de ondas acústicas, sendo que o conjunto de circuito de ativação funciona de modo a acionar a ati-vação do guia de ondas acústicas.

VI. Diversos

[0169] Deve-se compreender que qualquer uma das versões dos instrumentos aqui descritos pode incluir vários outros recursos além ou em vez daqueles descritos acima. Somente a título de exemplo, qualquer dos instrumentos aqui descritos pode também incluir um ou mais dos vários recursos descritos em qualquer das várias referências que estão aqui incorporadas a título de referência. Deve ser também com-preendido que os ensinamentos da presente invenção podem ser fa-cilmente aplicados a qualquer um dos instrumentos descritos em qual-quer uma das outras referências citadas na presente invenção, de modo que os ensinamentos da presente invenção possam ser facilmente combinados com os ensinamentos de qualquer uma das referências citadas na presente invenção de várias formas. Outros tipos de instru-mentos aos quais os ensinamentos da presente invenção podem ser incorporados serão evidentes para os versados na técnica.

[0170] Deve-se compreender também que quaisquer faixas de va lores mencionadas aqui devem ser lidas como incluindo os limites su-perior e inferior de tais faixas. Por exemplo, uma faixa expressa como na faixa "entre aproximadamente 2,5 cm e aproximadamente 3,8 centímetros (aproximadamente 1,0 polegada e aproximadamente 1,5 polegadas)" deve ser lida como incluindo aproximadamente 2,5 centímetros e aproximadamente 3,8 centímetros (aproximadamente 1,0 polegada e aproximadamente 1,5 polegadas), além de incluir os valores entre aqueles limites superior e inferior.

[0171] Deve-se compreender que qualquer patente, publicação, ou outro material de descrição tidos como incorporados à presente invenção a título de referência, total ou parcialmente, estão incorporados à presente invenção somente na medida em que o material incorporado não entrar em conflito com as definições, declarações ou outro material descrito apresentados nesta descrição. Desse modo, e na medida em que for necessário, a descrição como explicitamente aqui apresentada substitui qualquer material conflitante incorporado à presente invenção a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado a título de referência, mas que entre em conflito com as definições, declarações, ou outros materiais de descri- ção existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas na medida em que não haja conflito entre o material incorporado e o material de descrição existente.

[0172] Versões dos dispositivos descritos acima podem ter aplica ção em tratamentos médicos convencionais e procedimentos conduzidos por um profissional médico, bem como aplicação em tratamentos e procedimentos médicos assistidos por robótica. Somente a título de exemplo, vários ensinamentos da presente invenção podem ser pron-tamente incorporados a um sistema cirúrgico robótico como o sistema DAVINCI™ pelo Intuitive Surgical, Inc., de Sunnyvale, Califórnia, EUA. De modo similar, as pessoas versadas na técnica reconhecerão que vários ensinamentos da presente invenção podem ser facilmente com-binados com vários ensinamentos da patente US n° 6.783.524, intitulada "Robotic Surgical Tool With Ultrasound Cauterizing And Cutting Instrument", publicada em 31 de agosto de 2004, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.

[0173] As versões descritas acima podem ser projetadas para se rem descartadas após um único uso ou podem ser projetadas para serem usadas múltiplas vezes. As versões podem, em qualquer um ou em ambos os casos, ser recondicionadas para reutilização após ao menos uma utilização. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou substituição de peças específicas e a subsequente remon- tagem. Especificamente, algumas versões do dispositivo podem ser desmontadas em qualquer número de peças particulares ou partes do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas em qualquer combinação. Com a limpeza e/ou substituição de partes es-pecíficas, algumas versões do dispositivo podem ser remontadas para uso subsequente em uma instalação de recondicionamento ou por um operador imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os ver- sados na técnica compreenderão que o recondicionamento de um dis-positivo pode usar uma variedade de técnicas de desmontagem, lim- peza/substituição e remontagem. O uso de tais técnicas e o dispositivo recondicionado resultante estão dentro do escopo do presente pedido.

[0174] Apenas a título de exemplo, as versões aqui descritas po dem ser esterilizadas antes e/ou depois de um procedimento. Em uma técnica de esterilização, o dispositivo é colocado em um recipiente fe-chado e vedado, como um saco plástico ou de TYVEK. O recipiente e o dispositivo podem então ser colocados em um campo de radiação, como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia, que pode penetrar no recipiente. A radiação pode exterminar bactérias no dispositivo e no recipiente. O dispositivo esterilizado pode, então, ser guardado em um recipiente estéril para uso posterior. O dispositivo pode também ser esterilizado com o uso de qualquer outra técnica conhecida, incluindo, mas não se limitando a, radiação beta ou gama, óxido de etileno ou vapor d'água.

[0175] Tendo mostrado e descrito várias modalidades da presente invenção, outras adaptações dos métodos e sistemas descritos na presente invenção podem ser realizadas por meio de modificações adequadas por uma pessoa versada na técnica sem se afastar do escopo da presente invenção. Várias dessas possíveis modificações foram mencionadas, e outras ficarão evidentes aos versados na técnica. Por exemplo, os exemplos, modalidades, geometria, materiais, dimensões, proporções, etapas e similares discutidos acima são ilustrativos e não são obrigatórios. Consequentemente, o escopo da presente invenção deve ser considerado de acordo com os termos das reivindicações a seguir e entende-se que o mesmo não está limitado aos detalhes da estrutura e operação mostrados e descritos no relatório descritivo e nos desenhos.

Claims (20)

1. Instrumento ultrassônico, caracterizado pelo fato de que compreende: (a) um corpo, sendo que o corpo define um eixo geométrico longitudinal, sendo que o corpo é configurado para receber um transdutor ultrassônico; (b) um conjunto de atuação, sendo que o conjunto de atuação compreende: (i) pelo menos um membro de ativação anular, sendo que o pelo menos um membro de ativação anular se estende angularmente ao redor do corpo ao longo de uma faixa angular de 360 graus, sendo que o pelo menos um membro de ativação anular é configurado para se mover lateralmente em relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo, e (ii) pelo menos um circuito de ativação correspondente a pelo menos um membro de ativação anular; (c) um conjunto de eixo de acionamento, sendo que o con-junto de eixo de acionamento compreende um guia de ondas acústicas; e (d) uma lâmina ultrassônica, sendo que a lâmina ultrassôni- ca está em comunicação acústica com o guia de ondas acústicas, sendo que o pelo menos um circuito de ativação é configurado para ativar a lâmina ultrassônica em resposta ao movimento lateral do pelo menos um membro de ativação anular em relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo; e (e) um recurso de came abrangendo pelo menos uma porção do guia de onda ultrassônico, em que o recurso de came é configurado para forçar de maneira resiliente o pelo menos um membro de ativação anular em direção a uma posição que está coaxialmente alinhada com o corpo.

2. Instrumento ultrassônico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um membro de ativação anular compreende um primeiro membro de ativação anular e um segundo membro de ativação anular, sendo que o pelo menos um circuito de ativação compreende um primeiro circuito de ativação e um segundo circuito de ativação, sendo que o primeiro membro de ativação anular corresponde ao primeiro circuito de ativação, e o segundo membro de ativação anular corresponde ao segundo circuito de ativação.

3. Instrumento ultrassônico, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o primeiro circuito de ativação é configurado para fazer a transição de um estado aberto para um estado fechado em resposta ao movimento lateral do primeiro membro de ativação anular, sendo que o segundo circuito de ativação é configurado para fazer a transição de um estado aberto para um estado fechado em resposta ao movimento lateral do segundo membro de ativação anular.

4. Instrumento ultrassônico, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o primeiro circuito de ativação é configurado para ativar a lâmina ultrassônica em um primeiro nível de energia em resposta ao movimento lateral do primeiro membro de ati-vação, sendo que o segundo circuito de ativação é configurado para ativar a lâmina ultrassônica em um segundo nível de energia em res-posta ao movimento lateral do segundo membro de ativação.

5. Instrumento ultrassônico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um membro de ativação anular compreende um anel circular que se estende ao redor do corpo.

6. Instrumento ultrassônico, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o anel circular compreende uma porção cônica.

7. Instrumento ultrassônico, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o recurso de came compreende pelo menos um membro de ativação, em que pelo menos um membro de atuação é configurado para se apoiar contra a porção cônica do anel circular para forçar de maneira resiliente o pelo menos um membro de ativação anular em direção a posição que está coaxialmente alinhada com o corpo.

8. Instrumento ultrassônico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um circuito de ativação compreende um primeiro condutor e um segundo condutor, sendo que o pelo menos um membro de ativação anular é configurado para colocar o primeiro condutor em contato com o segundo condutor.

9. Instrumento ultrassônico, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um circuito de ativação é configurado para fazer a transição da condição de circuito aberto para a condição de circuito fechado em resposta ao contato entre o primeiro condutor e o segundo condutor.

10. Instrumento ultrassônico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um recurso de trava, sendo que o recurso de trava é configurado para impedir que o pelo menos um circuito de ativação ative a lâmina ultras-sônica.

11. Instrumento ultrassônico, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o recurso de trava é configurado para isolar eletricamente de maneira seletiva o pelo menos um membro de ativação anular em relação ao conjunto de eixo de aciona-mento.

12. Instrumento ultrassônico, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o recurso de trava é configurado para impedir de maneira seletiva o movimento lateral do pelo menos um membro de ativação anular em relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo.

13. Instrumento ultrassônico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o recurso de came é configurado para se transladar proximalmente em resposta ao movimento lateral do pelo menos um membro de ativação anular em relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo.

14. Instrumento ultrassônico, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o conjunto de atuação ainda compreende uma chave de contato, sendo que a chave de contato está em comunicação com o pelo menos um circuito de ativação, sendo que o pelo menos um membro de ativação anular é configurado para atuar a chave de contato diretamente ou por meio do recurso de came.

15. Instrumento ultrassônico, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o recurso de came é configurado para engatar a chave de contato em resposta ao movimento lateral do pelo menos um membro de ativação anular em relação ao eixo geomé-trico longitudinal do corpo, sendo que a chave de contato é configurada para fazer a transição do pelo menos um circuito de ativação para uma condição de circuito fechado quando engatada ao recurso de came.

16. Instrumento ultrassônico, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o recurso de came é resilientemente forçado a impulsionar o pelo menos um membro de ativação anular em alinhamento coaxial com o eixo geométrico longitudinal do corpo, sendo que o pelo menos um membro de ativação anular é ope- rável para acionar o recurso de came proximalmente para o engate com a chave de contato em resposta ao movimento lateral do pelo menos um membro de ativação anular em relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo.

17. Instrumento ultrassônico, caracterizado pelo fato de que compreende: (a) um corpo, sendo que o corpo define um eixo geométrico longitudinal, sendo que o corpo é configurado para receber um transdutor ultrassônico; (b) um conjunto de atuação, sendo que o conjunto de atuação compreende: (i) pelo menos um anel de ativação disposto de modo coaxial com o eixo geométrico longitudinal do corpo, e (ii) pelo menos um circuito de ativação, sendo que o pelo menos um circuito de ativação é associado ao pelo menos um anel de ativação, sendo que o pelo menos um circuito de ativação é responsi- vo ao movimento transversal do pelo menos um anel de ativação em relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo para fazer a transição entre uma condição de circuito aberto e uma condição de circuito fechado; (c) um conjunto de eixo de acionamento, sendo que o con-junto de eixo de acionamento compreende um guia de ondas acústicas; e (d) uma lâmina ultrassônica, sendo que a lâmina ultrassôni- ca está em comunicação acústica com o guia de ondas acústicas, sendo que o pelo menos um circuito de ativação é operável para acionar a ativação do guia de ondas acústicas; e (e) um conjunto de centralização configurado para forçar o pelo menos um anel de ativação em relação ao eixo geométrico longi-tudinal em direção à condição de circuito aberto, em que o conjunto de centralização compreende uma mola que abrange uma porção do guia de ondas acústicas.

18. Instrumento ultrassônico, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o conjunto de centralização é con-figurado para forçar de maneira resiliente o pelo menos um anel de ativação em direção a uma posição de alinhamento coaxial com o eixo geométrico longitudinal do corpo.

19. Instrumento ultrassônico, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um anel de ativação inclui um condutor, sendo que o pelo menos um circuito está em co-municação elétrica com o condutor e pelo menos uma porção do conjunto de eixo de acionamento, sendo que o pelo menos um circuito de ativação é configurado para fazer a transição para a condição de circuito fechado em resposta ao movimento do pelo menos um anel de ativação em contato com pelo menos uma porção do conjunto de eixo de acionamento.

20. Instrumento ultrassônico, caracterizado pelo fato de que compreende: (a) um corpo, sendo que o corpo define um eixo geométrico longitudinal, sendo que o corpo é configurado para receber um transdutor ultrassônico; (b) um conjunto de atuação, sendo que o conjunto de atuação compreende: (i) um conjunto de membro de ativação anular, sendo que o conjunto de membro de ativação anular compreende um primeiro membro de ativação anular e um segundo membro de ativação anular, sendo que os primeiro e segundo membros de ativação anular são dispostos ao redor do eixo geométrico longitudinal do corpo, sendo que o segundo membro de ativação anular está em posição distal em relação ao primeiro membro de ativação, e (ii) um conjunto de circuito de ativação, sendo que o conjunto de circuito de ativação inclui um primeiro circuito de ativação e um segundo circuito de ativação, sendo que o primeiro circuito de ativação é associado ao primeiro membro de ativação anular, sendo que o segundo circuito de ativação é associado ao segundo membro de ativação anular, sendo que o conjunto de circuito de ativação é configurado para fazer a transição para um estado ativo em resposta à translação lateral do primeiro membro de ativação anular ou do segundo membro de ativação anular em relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo; (c) um conjunto de eixo de acionamento, sendo que o con-junto de eixo de acionamento compreende um guia de ondas acústicas; e (d) uma lâmina ultrassônica, sendo que a lâmina ultrassôni- ca está em comunicação acústica com o guia de ondas acústicas, sendo que o conjunto de circuito de ativação é operável para acionar a ativação do guia de ondas acústicas; e (e) um conjunto de centralização configurado para forçar o segundo membro de ativação em uma posição que está coaxialmente alinhada com o corpo, sendo que o conjunto de centralização compre-ende uma matriz anular de membros de came que se estendem através do primeiro membro de ativação.

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