BR112017017081B1 - Ventilador médico - Google Patents

Abstract

VENTILADOR MÉDICO.A presente invenção refere-se a um ventilador médico (100, 200) que inclui uma primeira interface de usuário (114) que tem uma tela sensível ao toque tendo uma área de exibição; e pelo menos um controlador (104) o qual determina se uma segunda interface de usuário (122, 222), que tem uma tela sensível ao toque, está acoplada ao ventilador médico, habilita a primeira interface de usuário quando é determinado que a segunda interface de usuário não está acoplada ao ventilador médico, e habilita a segunda interface de usuário quando é determinado que a segunda interface de usuário está acoplada ao ventilador médico.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO

[001] O presente sistema refere-se a um sistema de suporte médico com um modo de imageamento remoto para selecionar dispositivos de imageamento e, mais particularmente, a um sistema de suporte médico com um sistema integrado para acoplar e controlar uma tela remota sensível ao toque, e a um método de operação do mesmo.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

[002] Sistemas de suporte médico como ventiladores mecânicos portáteis têm, geralmente, uma pequena tela para reduzir o tamanho e o peso dos ventiladores de modo que os mesmos possam ser facilmente manuseados para o uso. Embora essas telas pequenas reduzam o tamanho e o peso desses ventiladores, elas fornecem uma tela com um tamanho limitado, que pode ser difícil de se ver, e fornecem apenas funcionalidade limitada. Além disso, devido à capacidade de exibição limitada dessas telas, pode ser difícil, e também demorado, ajustar e configurar os ventiladores. Além disso, pode ser difícil de visualizar a situação atual dos ventiladores durante o uso. Consequentemente, as modalidades do presente sistema podem superar essas e/ou outras desvantagens na técnica anterior.

DESCRIÇÃO RESUMIDA DA INVENÇÃO

[003] O(s) sistema(s), dispositivo(s), método(s), disposição(ões), interface(s) de usuário, programa(s) de computador, processos etc., (cada um dos quais será, deste ponto em diante, chamado de sistema, salvo quando o contexto indicar em contrário) aqui descritos resolvem problemas em sistemas da técnica anterior.

[004] De acordo com modalidades do presente sistema, é revelado um ventilador médico que inclui uma primeira interface de usuário que tem uma tela sensível ao toque tendo uma área de exibição; e pelo menos um controlador, o qual determina se uma segunda interface de usuário tendo uma tela sensível ao toque está acoplada ao ventilador médico, habilita a primeira interface de usuário quando se determinar que a segunda interface de usuário não está acoplada ao ventilador médico, e habilita a segunda interface de usuário quando se determinar que a segunda interface de usuário está acoplada ao ventilador médico. O ventilador médico pode incluir um acoplador de tela unitária configurado para acoplar a segunda interface de usuário ao ventilador médico. Uma interface de exibição pode ser configurada para receber uma extremidade do acoplador de tela unitária. O acoplador de tela unitária pode acoplar sinais de energia, de vídeo e de controle à segunda interface de usuário.

[005] Em algumas modalidades, o pelo menos um controlador pode gerar um indicador de Power Good (PGI, power good indicator) com base nas características de energia fornecidas pelo ventilador à segunda interface de usuário. O sistema pode ser configurado de modo que, quando a segunda interface de usuário for habilitada, o pelo menos um controlador possa determinar se o indicador de Power Good (PGI) foi gerado, e desligar a segunda interface de usuário quando for determinado que o indicador de Power Good (PGI) não foi gerado. Quando a segunda interface de usuário é ativada, o pelo menos um controlador pode, ainda, determinar se a segunda interface de usuário está desacoplada do ventilador. Quando o pelo menos um controlador determina que a segunda interface de usuário está desacoplada do ventilador, o controlador pode habilitar e/ou reabilitar a primeira interface de usuário. A segunda interface de usuário pode incluir uma tela que tem uma área de exibição, que é maior do que a área de exibição da primeira interface de usuário. O pelo menos um controlador pode gerar uma primeira interface gráfica de usuário (GUI, graphical user interface) quando a primeira interface de usuário for habilitada, e pode gerar uma segunda GUI diferente da primeira interface gráfica de usuário quando a segunda interface de usuário for habilitada. A primeira GUI pode incluir itens de menu que são definidos para a primeira interface de usuário e a segunda GUI pode incluir itens de menu que são definidos para a segunda interface de usuário.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[006] A presente invenção é explicada com mais detalhes nas modalidades exemplificadoras a seguir e com referência às Figuras, nas quais os elementos idênticos ou similares podem ser parcialmente indicados pelos números de referência iguais ou similares e as características de várias modalidades exemplificadoras são combináveis. Nas figuras:

[007] a Figura 1 mostra um diagrama de blocos esquemático de uma porção de um sistema de ventilador que opera de acordo com modalidades do presente sistema;

[008] a Figura 2 mostra uma vista anterior em perspectiva de uma porção de um sistema de ventilador que opera de acordo com as modalidades do presente sistema;

[009] a Figura 3A mostra uma vista planar anterior do receptáculo da interface de exibição, de acordo com modalidades do presente sistema;

[0010] a Figura 3B mostra uma vista planar da primeira extremidade do acoplador de tela, de acordo com modalidades do presente sistema;

[0011] a Figura 4 mostra um fluxograma funcional que um processo pode executar, de acordo com as modalidades do presente sistema; e

[0012] a Figura 5 mostra um fluxograma funcional que um processo pode executar, de acordo com modalidades do presente sistema.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[0013] A seguir encontram-se descrições de modalidades ilustrativas que, quando tomadas em conjunto com os desenhos a seguir, demonstrarão as características e vantagens acima mencionadas, bem como outras adicionais. Na descrição a seguir, para propósitos explicativos ao invés de limitadores, os detalhes ilustrativos são apresentados como a arquitetura, interfaces, técnicas, atributos de elementos etc. Entretanto, tornar-se-á evidente aos versados na técnica que outras modalidades que se afastam desses detalhes, ainda seriam consideradas como inseridas no escopo das reivindicações anexadas. Além disso, com o propósito de clareza, as descrições detalhadas de dispositivos, circuitos, ferramentas, técnicas e métodos bem conhecidos são omitidas, de modo a não atrapalhar a descrição do presente sistema. Deve-se compreender, expressamente, que os desenhos são incluídos para propósitos de ilustração, e não representam a totalidade do escopo do presente sistema. Nos desenhos em anexo, números de referência similares em desenhos diferentes podem designar elementos similares. O termo e/ou e formativos do mesmo devem ser entendidos de forma a significar que apenas um ou mais dos elementos mencionados podem precisar estar adequadamente presentes (por exemplo, apenas um elemento mencionado está presente, dois dos elementos mencionados podem estar presentes etc., até todos os elementos mencionados podem estar presentes), em um sistema de acordo com a menção das reivindicações e de acordo com uma ou mais modalidades do presente sistema.

[0014] A Figura 1 mostra um diagrama de blocos esquemático de uma porção de um sistema de ventilador 100 (deste ponto em diante, sistema 100) de acordo com as modalidades da presente invenção; O Sistema 100 pode incluir um ou mais dentre um ventilador 102, uma interface de usuário (UI) 114, o controlador 104, uma memória 106, sensores 108, uma porção pneumática 110, uma interface de fornecimento de gás 116, interface pneumática 112, uma interface de exibição 118, um acoplador de tela 120 e uma tela remota 122. A interface de usuário 114 pode incluir uma tela sensível ao toque local e/ou teclas rígidas ou macias. A tela local pode ser chamada de uma tela primária ou BDU. A tela remota pode ser chamada de uma tela secundária ou LUI.

[0015] A memória 106 pode incluir qualquer memória adequada que pode armazenar informações geradas pelo sistema 100, aplicativos, as informações de usuário (por exemplo, ajustes de usuário etc.) e/ou quaisquer outras informações usadas pelo sistema 100. A memória 106 pode incluir as memórias local, singular e/ou distribuída, de acordo com modalidades do presente sistema. A memória 106 pode incluir memórias transitórias e/ou não transitórias. Além disso, a memória 106 pode incluir programa e/ou porções de programa. O programa e/ou as porções de programa contidas na memória 106 podem configurar o controlador 104 para implementar os métodos, ações operacionais e as funções aqui revelados. A memória 106 pode ser implementada como memória elétrica, magnética ou óptica, ou qualquer combinação dessas ou outros tipos de dispositivos de armazenamento. Além disso, o termo “memória” deve ser interpretado de modo suficientemente amplo, para abranger quaisquer informações capazes de serem lidas a partir de, ou escritas para um endereço em um espaço endereçável, acessível pelo controlador 104. Com essa definição, deve-se compreender que informações acessíveis por meio de uma rede, como uma rede de área local (LAN), uma rede de área ampla (WAN), a Internet, uma rede multimestre multiescravo (por exemplo, I2C etc.), uma rede proprietária etc., podem ser, ainda, consideradas estarem dentro da memória, por exemplo, devido ao fato de que o controlador 104 pode recuperar as informações da rede para operação de acordo com modalidades do presente sistema.

[0016] O controlador 104 pode controlar a operação geral do sistema 100, de acordo com modalidades do presente sistema. Por exemplo, o controlador 104 pode controlar um ou mais dentre o ventilador 102, a interface de usuário (UI) 114, a memória 106, os sensores 108, a porção pneumática 110, a interface de fornecimento de gás 116, a interface pneumática 112, a interface de exibição 118, o acoplador de tela 120 e a tela remota 122. O controlador 104 pode ser programado para executar um ou mais processos e/ou ações do presente sistema. Consequentemente, o controlador 104 pode executar um ou mais algoritmos do presente sistema. Por exemplo, o controlador pode determinar se a tela remota 122 está acoplada à interface de tela 118 e pode executar certas ações com base na determinação, conforme discutido neste documento.

[0017] O controlador 104 pode ser operável para fornecer sinais de controle e/ou executar operações em resposta a sinais de entrada a partir de um dispositivo de entrada do usuário e/ou em resposta a executar instruções armazenadas na memória 106 como dados de aplicativo, bem como outros dados relacionados à operação descrita. Os dados de aplicativo e outros dados podem ser recebidos pelo controlador 104 para configurar (por exemplo, programar) o controlador 104 para realizar ações de operação de acordo com o presente sistema. O controlador 104, assim configurado, se torna uma máquina para propósitos especiais, particularmente adequada a uma execução de acordo com modalidades do presente sistema. O controlador 104 pode incluir um ou mais dentre um processador, um processador, um circuito integrado (ou circuitos integrados) específico de aplicativo ou de uso geral, um dispositivo lógico etc. e/ou combinações dos mesmos. Além disso, o controlador 104 pode ser um processador dedicado para desempenho de acordo com o presente sistema ou pode ser um processador para propósitos gerais, sendo que apenas uma de muitas funções opera para o desempenho de acordo com o presente sistema. O controlador 104 pode operar com o uso de uma porção de programa, múltiplos segmentos de programa e/ou pode incluir um dispositivo de hardware que pode operar com o uso de um circuito integrado dedicado ou com múltiplas finalidades. De acordo com modalidades do presente sistema, o controlador pode incluir uma pluralidade de processadores ou outros dispositivos lógicos que podem ser dispostos de uma maneira distribuída.

[0018] A porção pneumática 110 pode incluir uma ou mais bombas, válvulas, misturadores, atuadores, condicionadores de gás (por exemplo, umectantes, desumidificadores, filtros etc.), reguladores de pressão etc., que podem operar sob o controle do controlador 104, de modo a formar um gás de ventilação (VG) adequado para ventilar um paciente. O VG pode incluir um ou mais gases, misturas de gases como o oxigênio (O2), nitrogênio (N2), ar etc. obtidos a partir de uma interface de fornecimento de gás 116 e/ou da atmosfera. A interface de fornecimento de gás 116 pode receber um ou mais gases como o oxigênio (O2), nitrogênio (N2), ar etc. de uma fonte de gás como um sistema de suprimento de gás hospitalar, um reservatório e/ou tanques de gás comprimido.

[0019] A interface pneumática 112 pode acoplar a porção pneumática 100 a uma interface física, de modo que a VG possa ser fornecida a um usuário através da interface física. A interface pneumática 112 pode incluir uma ou mais portas pneumáticas (por exemplo, 3 portas pneumáticas) como, por exemplo, as portas de ventilação e de paciente. A interface física pode incluir qualquer interface adequada como uma interface física não invasiva (por exemplo, uma cânula nasal, uma máscara etc.) ou uma interface física invasiva (por exemplo, um tubo de intubação etc.) que pode ser acoplada ao paciente para fornecer VG ao paciente durante a inspiração e que pode receber gases de expiração para processamento adicional (por exemplo, para análise, secagem, remistura etc.). De acordo com modalidades, a porção de interface de paciente 112 pode incluir suportes tubulares de expiração e inspiração (por exemplo, suportes tubulares do paciente e da ventilação, respectivamente, que podem se acoplar às portas do paciente e da ventilação, respectivamente) para fornecer o gás de ventilação para inspiração e receber o gás de expiração para ventilação, respectivamente.

[0020] Os sensores 108 podem incluir um ou mais sensores que podem detectar parâmetros operacionais de porções do sistema 100, como tensão, corrente, resistência, acoplamentos, ajustes, parâmetros etc. e formar informações de sensor correspondentes. Por exemplo, os sensores 108 podem detectar um acoplamento da tela remota 122 e/ou um acoplador de tela 120 à interface de exibição 118 e podem formar informações correspondentes, como informações de presença LUI, sinais de Power Good de LCD etc., informações de ventilação (por exemplo, gás detectado, percentagem, PEEP, etc.). Além disso, os sensores podem ler uma identificação (ID) de uma ou mais porções do sistema 100, como uma ID da tela remota 122 e/ou do acoplador de tela 120 e formar informações de sensor correspondentes, que podem incluir informações relacionadas à ID. Além disso, os sensores 108 podem detectar características de gases dentro do sistema 100, como os gases de suprimento, VG, gases de expiração (por exemplo, pressão, fluxo, densidade, composição etc.) e podem formar informações de sensor correspondentes. As informações de sensor podem, então, ser armazenadas em uma memória do sistema para análise adicional e/ou renderizadas em uma tela do sistema 100.

[0021] A UI 114 pode incluir qualquer dispositivo de exibição adequado, com o qual um usuário como um clínico pode interagir com o sistema 100 sob o controle do controlador 104. A UI 114 pode incluir qualquer tela sensível ao toque com, por exemplo, uma porção de tela (por exemplo, uma tela de LCD), uma porção de dispositivo de entrada sensível ao toque e/ou uma porção de luz fundo (como desejado e/ou disponível) etc., uma ou mais das quais podem ser habilitadas e/ou desabilitadas independentemente uma da outra. Por exemplo, o controlador 104 pode ser operacional para controlar uma ou mais dessas porções independentemente uma da outra. Além disso, o controlador pode incluir acionadores de dispositivos que podem, por exemplo, fornecer energia para a tela remota (por exemplo, para ligar ou desligar a tela remota, controlar a tela de LCD da tela remota, controlar a luz de fundo da tela remota etc. A UI 114 pode incluir pelo menos um alto-falante para renderizar informações. De acordo com modalidades do presente sistema, a UI 104 pode renderizar uma interface gráfica de usuário (GUI) gerada pelo controlador 102 e que pode incluir informações geradas pelo sistema como informações de ventilador. A GUI pode incluir adicionalmente uma ou mais áreas de seleção e/ou de entrada onde um usuário pode selecionar e/ou inserir informações como os ajustes, seleções, parâmetros etc. de sistema. Além disso, a GUI pode ser específica a uma UI. Por exemplo, uma GUI formada para renderização na UI 114 (por exemplo, uma GUI de BUI conforme discutido no presente documento) pode ser diferente de uma GUI formada para renderização na UI 122. A UI 114 pode ter um tamanho e/ou formato desejados.

[0022] De acordo com modalidades do presente sistema, a UI 114 pode incluir uma tela sensível ao toque ou outro dispositivo de entrada adequado como um teclado (rígido ou macio), um mouse, um cursor, um disco giratório, um elemento deslizante, uma tela sensível ao toque, etc. com os quais um usuário pode inserir informações. A UI 114 pode, ainda, incluir uma ou mais fontes de iluminação (por exemplo, luzes, diodos emissores de luz etc.) que podem ser operacionais sob o controle do controlador 104, como uma luz de fundo.

[0023] A UI remota 122 pode incluir qualquer dispositivo de exibição adequado com o qual um usuário, como um clínico, pode interagir com o sistema 100 sob o controle do controlador 104. A UI remota 122 podem incluir qualquer uma tela sensível ao toque com, por exemplo, uma porção de tela (por exemplo, uma tela de LCD), uma porção sensível ao toque e/ou uma porção de luz de fundo (se desejado) etc., sendo que uma ou mais delas podem ser habilitadas e/ou desabilitadas independentemente uma da outra. Por exemplo, o controlador 104 pode ser operacional para controlar uma ou mais dessas porções para ligar/desligar independentemente umas das outras. Além disso, a UI 114 pode incluir um alto- falante. De acordo com modalidades do presente sistema, a UI remota 122 pode renderizar uma interface gráfica de usuário (GUI) gerada pelo controlador 102 como uma GUI de LUI conforme discutido neste documento. A GUI pode incluir uma ou mais áreas de seleção e/ou de entrada em que um usuário pode selecionar e/ou inserir informações como os ajustes, seleções, parâmetros etc. de sistema. A UI remota 122 pode ter um formato e/ou tamanho desejado pode ter formato e/ou tamanho diferente da UI 104. Por exemplo, a UI remota 122 pode ter um formato similar ao da UI 114, no entanto, a UI 114 pode ter um tamanho maior (por exemplo, em área) do que as dimensões equivalentes da UI 114. Consequentemente, a UI remota 122 pode ter capacidades de exibição diferentes da UI 122 como tela, histórico, definições, capacidade de ajuste de definições, animação, suporte e/ou controle intensificado como retroinformação tátil ou gestos etc.

[0024] A UI remota 122 pode ser acoplada à interface de exibição 118 através do acoplador de tela 120 que pode incluir uma energia integrada, vídeo e linhas de controle. Por exemplo, o acoplador de tela 120 pode incluir acopladores de extremidades proximal e distal integrados, os quais podem ser idênticos ou diferentes um do outro. Cada um dos acopladores de extremidade proximal e de extremidade distal (geralmente acopladores de extremidade) pode integrar sinais de energia, vídeo e de controle. Assim, somente um único cabo e o acoplador de extremidade correspondente podem precisar ser acoplados à interface de exibição 118 para acoplar a tela remota 122 ao ventilador 102. De acordo com modalidades, um ou mais dos acopladores de extremidade podem ser de um tipo de desconexão rápida.

[0025] A Figura 2 mostra uma vista anterior em perspectiva de uma porção de um sistema de ventilador 200 (deste ponto em diante, sistema 200), que opera de acordo com modalidades do presente sistema. O sistema 200 pode ser similar ao sistema 100 e pode incluir um ou mais dentre um ventilador 202, uma interface de usuário (UI) 214, uma interface pneumática 212, uma interface de exibição 218, um acoplador de tela 220 e uma interface de usuário remota 222 (deste ponto em diante, tela remota 222) que podem ser similares ao ventilador 102, à interface de usuário (UI) 114, à interface pneumática 112, à interface de exibição 118, ao acoplador de tela 120 e à tela remota 122, respectivamente. Entretanto, a interface de usuário 214 pode incluir uma tela primária 214-1 e interface de uma tecla rígida (HK) 214-2. A tela primária 214-1 pode incluir botões de pressão etc. e a interface de usuário de HK 214-2 pode incluir botões de pressão, nós etc., para a seleção de funções do ventilador 202 e fontes de iluminação (por exemplo, diodos emissores de luz (LEDs), etc.) que podem indicar se uma função está ligada ou desligada. A interface de usuário de HK 214-2 pode incluir uma tecla de seleção de tela (Seleção de Tela) 217 que, quando rebaixada, pode fazer com que uma tela ativa seja comutada entre a tela primária 214-1 e a tela remota 222, e uma seleção de tecla de liga/desliga 215 da interface possa ligar ou desligar o ventilador 202, dependendo de um estado atual.

[0026] De acordo com as modalidades do presente sistema, quando o comutador de seleção de tela 217 é pressionado, o controlador pode gerar uma solicitação de seleção de tela (por exemplo, sinal) e quando o comutador de liga/desliga 215 é pressionado, o controlador pode gerar (um sinal de) uma solicitação de desligamento. Esses sinais são discutidos com mais detalhes abaixo. Também é previsto que a tecla de seleção de exibição e a tecla de liga/desliga possam ser representadas com o uso de teclas macias como teclas macias que podem ser renderizadas em uma tela ativa do sistema 200 com o uso, por exemplo, de um item de menu correspondente.

[0027] O controlador pode determinar as informações de ventilador (VI) e formar uma interface gráfica de usuário (GUI) que pode, então, ser renderizada em uma tela ativa como a tela primária 214-1 ou a tela remota 222. O controlador pode determinar uma tela que é ativa e pode gerar uma GUI, como a GUI 224, de acordo com regras de exibição que podem ser adaptadas para a tela de exibição ativa. Por exemplo, como é evidente, a tela remota 222 pode ter capacidades de exibição e/ou de entrada/saída adicionais em comparação com a tela primária 214-1. Consequentemente, as regras de exibição podem fornecer capacidades adicionais de exibição e/ou de renderização de definições e/ou de entrada/saída adicionais (por exemplo, ajustes de definições) na tela remota 222 que é fornecida na tela primária 214-1. De acordo com modalidades do presente sistema, a tela primária 214-1 pode não ser configurável, sendo que, neste caso, pode não ser necessário haver regras de exibição com relação a essa tela. O controlador pode, ainda, renderizar a UI ou porções da mesma como informações de áudio com o uso de um ou mais alto-falantes.

[0028] O ventilador 202 pode incluir, também, um corpo 203, que pode incluir uma ou mais cavidades nas quais as porções como um controlador, uma porção pneumática, sensores, uma memória etc., podem ser localizadas. A interface pneumática 212 pode incluir uma pluralidade de portas pneumáticas como uma porta para o paciente 212-1, que pode receber VG para inspiração pelo paciente e uma porta de ventilação 212-2 que pode receber gases de expiração do paciente e/ou VG em excesso. No entanto, outras portas são, também, previstas. A interface de paciente 213 pode incluir uma ou mais mangueiras pneumáticas 213 que podem ser acopladas às portas pneumáticas correspondentes (por exemplo, 212-1, 212-2 etc.) da interface pneumática 212.

[0029] O acoplador de tela 220 pode incluir uma primeira e uma segunda extremidades 221 e 223, respectivamente, que podem ser iguais ou diferentes uma da outra. Essas extremidades (221 e 223) podem ser conhecidas como plugues de extremidade de acoplador de tela e podem ser de um tipo de desconexão rápida de acordo com as modalidades. A primeira extremidade 221 pode ser acoplada a um receptáculo 219 da interface de exibição 218 a segunda extremidade 223 pode ser acoplada a um receptáculo 225 de tela remota 222. De acordo com modalidades, a interface de exibição 218 pode estar situada em outro lado do ventilador 202, como em um lado oposto à interface pneumática 212 (por exemplo, em uma parte posterior do ventilador 202).

[0030] De acordo com modalidades do presente sistema, cada uma dentre a primeira e a segunda extremidades 221 e 223 pode integrar funções de energia, vídeo, áudio e/ou de controle fornecidas pela tela. Dessa forma, de acordo com as modalidades, cada um dos plugues de extremidade pode ser um plugue unitário que pode ser acoplado aos sinais de vídeo, controle e de energia, transmitidos entre o ventilador 202 e o acoplador de tela 220 que renderiza a tela remota 222. Dessa forma, um único cabo pode ser utilizado entre o ventilador 202 e o acoplador de tela 220 em oposição a dois ou mais cabos para fornecer essas funções.

[0031] Por exemplo, o acoplador de tela 220 pode transmitir sinais de vídeo serial padrão, sinais de controle e energia para acoplar a tela remota 222 ao ventilador 202 com o uso do cabo único. Os sinais de controle podem ser trocados entre a tela remota 222 e o ventilador 202 usando-se qualquer barramento de comunicação adequado como barramento multimestre multiescravo, barramento de extremidade única, barramento de comunicação serial ou similar. Um barramento de comunicação adequado desse tipo, que pode ser adequadamente utilizado, é um barramento de comunicação inter-circuito integrado (I2C). Consequentemente, os sinais de comunicação como os sinais de controle nesse barramento podem seguir um protocolo de comunicação correspondente, como o protocolo de I2C que opera de acordo com modalidades do presente sistema.

[0032] O receptáculo 219 pode ser configurado para receber e se acoplar à primeira extremidade 221 do acoplador de tela 220. A tela remota 222 pode incluir um receptáculo 225, que pode ser configurado para receber e se acoplar à segunda extremidade 223 do acoplador de tela 220. Desse modo, o acoplador de tela 220 pode acoplar a tela remota 222 a um controlador de ventilador 202.

[0033] O controlador pode gerar uma GUI 224, que pode ser renderizada pelo controlador na tela remota 222, se desejado. Por exemplo, mediante a detecção de que a tela remota 222 está acoplada ao ventilador 202, o controlador pode gerar e renderizar (por exemplo, na tela remota 222) a GUI 224 que pode incluir funcionalidade auxiliar comparada a uma GUI gerada para renderização na tela local 214. De acordo com modalidades, a tela 222 também pode suportar, por exemplo, uma conexão de chamada de enfermeira para habilitar a tela 222 para suportar uma função de chamada de enfermeira. De acordo com modalidades, a segunda extremidade 223 pode ser configurada para suportar uma ou mais telas diferentes, como um projetor externo ou outra tela grande. Além disso, a tela remota 222 pode suportar uma interface GUI melhorada em comparação com a tela primária 214-1, como mais informações, ajuda, definições especializadas, animação etc.

[0034] De acordo com modalidades, a tela remota 22 pode ser diretamente alimentada com CC pelo ventilador 202 através do acoplador de tela 220. De acordo com a modalidade, essa energia pode ser ligada, por exemplo, apenas quando uma tela remota (em funcionamento) estiver conectada. De acordo com as modalidades, o cabo de conexão (por exemplo, acoplador de tela 220) pode incluir um acoplamento de vídeo, como uma ou mais pares torcidos diferenciais (por exemplo, 4) para o sinal de vídeo, um acoplamento de controle, como um ou mais (por exemplo, 2) pares torcidos para controle de I2c e/ou um ou mais acoplamentos de energia, como múltiplas linhas para energia de CC e retornos. De acordo com modalidades, o cabo pode ser completamente blindado contra controle de IEM.

[0035] Por exemplo, de acordo com modalidades, o ventilador pode fornecer energia de corrente contínua para a tela remota quando o ventilador estiver funcionando com energia de corrente alternada. Quando funcionando com bateria, o ventilador pode ser configurado para comutar a exibição da BDU e desligar a tela remota para economizar energia o para estender o tempo de funcionamento para a ventilação quando a energia de CA for interrompida.

[0036] A Figura 3A mostra uma vista planar anterior do receptáculo 219 da interface de exibição 218, de acordo com modalidades do presente sistema. Por uma questão de clareza, deve-se presumir que o receptáculo 225 da tela remota 222 pode ser similar ao receptáculo 219, no entanto, de acordo com modalidades adicionais, o receptáculo 225 e o receptáculo 219 podem ser conectores diferentes, como diferentes estilos de conectores (por exemplo, o conector para o ventilador pode ser um conector do tipo XLR, enquanto o conector para a tela remota pode ser um conector do tipo de vídeo como um conector do subtipo D.

[0037] A Figura 3B mostra uma vista planar da primeira extremidade 221 do acoplador de tela 220, de acordo com modalidades do presente sistema. A primeira extremidade 121 pode incluir um acoplador integrado para sinais de energia, de controle e de vídeo e pode ser similar à segunda extremidade 223 do acoplador de tela 220. As travas de liberação rápida podem ser fornecidas para travar a primeira extremidade 221 ao receptáculo 219.

[0038] A Figura 4 mostra um diagrama de fluxo funcional que um processo 400 (deste ponto em diante, o processo 400) pode executar de acordo com as modalidades do presente sistema. O processo 400 pode ser executado com o uso de um ou mais computadores que se comunicam por uma rede e pode obter informações a partir de, e/ou armazenar informações em, uma ou mais memórias que podem ser locais e/ou remotas entre si. O processo 400 pode incluir uma ou mais das seguintes ações. As ações do processo 400 podem ser executadas usando-se sistemas de ventilador que operam de acordo com modalidades do presente sistema. Além disso, uma ou mais dessas ações podem ser combinados e/ou separados em subações, se for desejado. Além disso, uma ou mais dessas ações podem ser puladas, dependendo das definições. Em funcionamento, o processo pode ser iniciado durante a ação 401 e depois prosseguir para a ação 403. As ações de controle executadas pelo processo 400 podem ser transmitidas e/ou recebidas com o uso de qualquer sistema ou protocolo de comunicação adequado, como definido pelo Protocolo de I2C.

[0039] Durante a ação 403, o processo pode monitorar uma interface de exibição ((DI), por exemplo, consulte 118) para determinar se é detectada uma LUI. Consequentemente, por exemplo, o processo pode monitorar as linhas de controle da DI para determinar se quaisquer dispositivos estão acoplados às linhas de controle. Consequentemente, em um caso em que é determinado que os dispositivos devem ser acoplados à DI, o processo pode se comunicar com o dispositivo para determinar se é uma LUI. Por exemplo, o processo pode solicitar uma ID de dispositivo do dispositivo, em que essa ID pode ser usada para determinar se o dispositivo é uma LUI (por exemplo, usando uma tabela de consulta que pode incluir IDs de dispositivo e o tipo de dispositivo (por exemplo, tipo = LUI)). Depois de concluir a ação 403, o processo pode continuar para a ação 405.

[0040] Durante a ação 405, o processo pode determinar se uma LUI é detectada. Dessa maneira, as modalidades do presente sistema podem selecionar a LUI e para fornecer capacidades de exibição e/ou de entrada/saída quando for detectada, e, de outro modo, pode selecionar a BUI quando uma LUI não for detectada. Dessa forma, de acordo com as modalidades, o processo pode ser executado para selecionar, por exemplo, informações de tela para renderização na BUI e/ou na LUI. Durante a ação 407, quando uma LUI não é detectada, o processo pode habilitar a BUI para o uso com o sistema. Consequentemente, o processo pode inicializar a BUI, de modo que a mesma possa ser habilitada para renderizar informações para que o usuário veja e/ou receba entrada de dados. Consequentemente, o processo pode, por exemplo, executar as ações para habilitar a BUI como descrito abaixo com relação à Figura 5 e ao texto correspondente. Por exemplo, ações para inicializar a BUI são descritos com referência às ações 505 a 511 da Figura 5. Uma vez habilitada, a BUI pode ser considerada uma tela ativa. De acordo com modalidades do presente sistema, a BUI pode ser habilitada mesmo quando uma LUI é detectada durante a ação 405. Além disso, a BUI pode ter uma operação, tela etc. padrão e/ou definida, que não é afetada pelo fato de uma LUI ser detectada ou não. Entretanto, de acordo com as modalidades, a interface de BUI pode ser ajustada, mas dependendo da possibilidade de uma LUI ser detectada. Depois de concluir a ação 407, o processo pode continuar para a ação 409.

[0041] Durante a ação 409, o processo pode gerar uma interface gráfica de usuário (GUI) para exibição na BUI. O processo pode formar essa GUI de acordo com as definições e/ou parâmetros da BUI. Consequentemente, essa GUI pode ser chamada de GUI de BUI. Entretanto, de acordo com ainda outras modalidades, a GUI pode ser genérica independentemente da possibilidade de ser formada para a BUI conectada ou não à LUI. Depois de concluir a ação 409, o processo pode continuar para a ação 411.

[0042] Durante a ação 411, o processo pode renderizar a GUI gerada na BUI. Consequentemente, o processo pode transmitir a GUI à BUI para a renderização. Durante essa ação, o processo ainda pode monitorar a entrada de tela sensível ao toque, bem como outras interfaces do ventilador 202 quanto a ações do usuário e pode executar ações apropriadas com base na ação (ou ações) do usuário. Depois de concluir a ação 411, o processo pode continuar para a ação 413.

[0043] Durante a ação 413, o processo pode determinar se uma seleção de tela foi solicitada. Consequentemente, se for determinado que a seleção de tela foi solicitada, o processo pode continuar para a ação 421. Consequentemente, se for determinado que a seleção de tela não foi solicitada, o processo pode continuar para a ação 415. Pode-se determinar que a seleção de tela seja solicitada com base nas informações de seleção de tela.

[0044] Durante a ação 415, o processo pode determinar se desligamento é solicitado. Consequentemente, no caso em que for determinado que um desligamento é solicitado, o processo pode continuar para a ação 417. Entretanto, no caso de ser determinado que nenhum desligamento foi solicitado, o processo pode repetir a ação 409. Um desligamento pode ser determinado para ser solicitado mediante informações de desligamento que podem ser geradas quando um usuário seleciona uma tecla de desligamento ou em resposta a uma solicitação de sistema para um desligamento.

[0045] Durante a ação 421, o processo pode desligar a BUI. Consequentemente, o processo que pode desabilitar acionadores, que podem estar acionando a BUI e/ou pode desligar a energia da rede elétrica para a BUI e pode, então, prosseguir para a ação 421. De acordo com algumas modalidades, o processo pode aguardar um período de tempo predefinido antes do desligamento da BUI (por exemplo, 2 segundos etc.) de modo que a LUI possa ser alimentada e/ou habilitada. Em ainda outras modalidades, o processo pode aguardar por um sinal da LUI que indique que está pronta para ser habilitada antes de desligar a energia para a BUI.

[0046] Durante a ação 423 após a detecção da LUI, o processo habilitar a LUI, por exemplo, para uso como uma tela sensível ao toque do sistema. Consequentemente, o processo pode inicializar a LUI (por exemplo, com o uso de uma rotina de inicialização de LUI), de modo que possa ser habilitada para renderizar informações para que o usuário veja e/ou receba uma entrada de usuário. Consequentemente, o processo pode, por exemplo, executar ações para habilitar a LUI conforme descrito abaixo com relação à Figura 5 e ao texto correspondente. Por exemplo, as ações para inicializar a LUI são ilustrativamente descritas com referência às ações 513 a 527. Note-se que as ações de habilitar a LUI podem ser diferentes daquelas da BUI. Consequentemente, o processo pode seguir uma rotina de inicialização de LUI, por exemplo, conforme definido pelas ações 513 a 527 que podem ser definidas pelo processo e/ou pelo usuário e armazenadas em uma memória do sistema. De acordo com modalidades, durante a ação 423, o processo pode determinar se existe uma indicação de Power Good (PGI). Nestas modalidades, no caso de ser determinado que não há uma indicação de Power Good (PGI), o processo pode desligar a LUI (se estiver ligada) e/ou seus acionadores e repetir a ação 407. Depois de concluir a ação 423, o processo pode continuar para a ação 425.

[0047] Durante a ação 425, o processo pode gerar uma GUI para a LUI. Essa ação pode ser similar à ação 409 em que o processo gera a GUI para a BUI. Consequentemente, o processo pode se referir a definições de sistema para a LUI para determinar uma UI adequada para LUI. Uma vez habilitada, a LUI pode ser considerada uma tela e/ou dispositivo de entrada/saída ativo. Depois de concluir a ação 425, o processo pode continuar para a ação 427. Durante a ação 427, o processo pode renderizar a GUI gerada durante a ação 425 na LUI. Consequentemente, o processo pode transmitir essa GUI através do acoplador de tela para a LUI para renderização. Durante essa ação, o processo pode, ainda, monitorar, por exemplo, uma entrada de tela sensível ao toque da LUI para um dado(s) inserido(s) pelo usuário e pode executar ações apropriadas com base em determinado(s) dado(s) inserido(s) pelo usuário. De acordo com as modalidades, a ação 427 pode ser repetida à medida que a GUI de LUI for manipulada. Depois de concluir a ação 427, o processo pode continuar para a ação 429.

[0048] Durante a ação 429, o processo pode determinar se uma seleção de tela é solicitada. Consequentemente, no caso em que for determinado que a seleção de tela é solicitada, o processo pode continuar para a ação 435. Entretanto, no caso em que for determinado que a seleção de tela não foi solicitada, o processo pode continuar para a ação 431. Durante a ação 431, o processo pode determinar se desligamento é solicitado. Consequentemente, no caso em que for determinado que um desligamento é solicitado, o processo pode continuar para a ação 437. Entretanto, em um caso em que é determinado que nenhum o desligamento é solicitado, o processo pode continuar para a ação 433. Pode- se determinar que um desligamento é solicitado com base nas informações de solicitação de desligamento, que podem ser geradas quando um usuário solicita uma seleção de desligamento (por exemplo, uma tecla rígida ou macia etc.) e/ou quando o sistema solicita um desligamento como discutido com relação à ação 415.

[0049] Durante a ação 433, o processo pode determinar se existe uma indicação de Power Good (PGI). Consequentemente, no caso de ser determinado que há uma indicação de Power Good (PGI), o processo pode repetir a ação 425. Entretanto, no caso de ser determinado que não há uma indicação de Power Good (PGI), o processo pode repetir a ação 423. De acordo com as modalidades do presente sistema, a indicação de Power Good (PGI) pode ser gerada quando for determinado que a energia detectada no barramento de alimentação está dentro de uma faixa desejada de valores e/ou maior do que um valor limite, como pode ser definido pelas definições de sistema. Por exemplo, o processo pode determinar se a tensão no barramento de energia (por exemplo, conforme medida em uma entrada de acoplador de tela da UI) é maior do que um valor de tensão limite (por exemplo, 5 volts, entretanto, outros valores e/ou faixas de valores podem ser adequadamente aplicados). Consequentemente, no caso de ser determinado que a tensão no barramento de energia é maior do que o valor de tensão limite, o processo pode gerar a indicação de Power Good (PGI). Entretanto, no caso de ser determinado que a tensão no barramento de energia não é maior (por exemplo, menor ou igual) do que o valor limite de tensão, o processo não gera a indicação de Power Good (PGI). Dessa forma, o sistema pode gerar a indicação de Power Good (PGI) em tempo real com base nas características da energia da rede elétrica detectada na LUI.

[0050] Prevê-se adicionalmente que, de acordo com modalidades do presente sistema, o indicador de Power Good (PGI) possa ser gerado apenas para a energia da rede elétrica, ao contrário da energia da bateria interna (por exemplo, energia de emergência) do ventilador.

[0051] Durante as ações 435 e 437, o processo pode desligar a LUI. Durante essa ação, por exemplo, o processo pode executar um procedimento para o desligamento de LUI para a LUI que pode desabilitar os acionadores de vídeo de LUI e desligar a energia de LCD de LUI. De acordo com as modalidades, o procedimento de desligamento de LUI pode ser, por exemplo, definido/redefinido pelo sistema e/ou usuário e pode ser armazenado em uma memória do sistema. Por exemplo, em modalidades, o procedimento de desligamento de LUI pode incluir uma ou mais ações desejadas, como o desligamento de energia de LCD de LUI, operações de atualização de exibição de BUI/controle (no caso em que a GUI de BUI é alterável ou, de outro modo, programável) etc. Após concluir a ação 435, o processo pode continuar para a ação 407; e depois de concluir a ação 437, o processo pode continuar para a ação 417.

[0052] Durante a ação 417, o processo pode atualizar as informações de histórico e armazenar as informações de histórico atualizadas em uma memória do sistema para uso posterior. As informações podem incluir parâmetros de ventilação, definições, as informações do usuário (por exemplo, definições do usuário, preferências do usuário, ID de usuário, senha do usuário etc.), as informações de paciente (por exemplo, ID do paciente, parâmetros preferenciais, etc.) e/ou informações geradas por meio do processo etc. As informações de histórico atualizadas podem, então, ser acessadas em um momento posterior para visualização e/ou análise adicional. Depois de concluir a ação 417, o processo pode continuar para a ação 439.

[0053] Durante a ação 439, o processo pode executar um procedimento para o desligamento de ventilador para desligar o ventilador. O procedimento de desligamento de ventilador pode simplesmente desligar a energia da rede elétrica para o ventilador ou pode incluir uma ou mais ações predefinidas (como pode ser definido em um processo de desligamento do sistema e armazenado em uma memória do sistema) como desligar a LUI, linhas de purga (por exemplo, para eliminar a condensação, poeira etc., dessas linhas), fechar válvulas (por exemplo, para interromper o fluxo de gás a partir delas), etc. Depois de concluir a ação 439 etc., o processo pode continuar para a ação 441, com a qual o processo pode terminar.

[0054] A Tabela 1 ilustra um processo incluindo uma pluralidade de ações, sendo que um ou mais delas podem ser executadas de acordo com modalidades do presente sistema, e serão descritas com mais detalhes com referência à Figura 5. A Figura 5 mostra um diagrama de fluxo funcional que o processo 500 pode executar de acordo com as modalidades do presente sistema. Com referência à Tabela 1, cada ação pode ser representada como um estado e pode incluir uma ação(ões) de entrada correspondente, um evento(s) de transição, ação(ões) de saída e um estado seguinte. De acordo com as modalidades do presente sistema, a ação de entrada pode ser associada a cada ação e pode ser executada durante a ação. De acordo com modalidades, o evento (eventos) de transição associado a cada ação pode, se satisfeito (por exemplo, como pode ser determinado por meio do processo), definir uma ou mais ações a serem executadas quando for determinado que o evento de transição correspondente ocorre. Por fim, a(s) ação(ões) associadas a cada evento podem definir ações que ocorrem na saída da ação correspondente. Em relação às ações, as ações de entrada e de saída de uma ação correspondente serão descritas com referência a uma ação correspondente ou a uma ação seguinte a título de brevidade. Além disso, certas ações podem ocorrer após períodos de tempo exemplificativos para cada estado correspondente que decorreu (por exemplo, em relação à ação 503, as ações podem ocorrer após 110 ms decorridos). Entretanto, outros períodos de tempo podem ser usados adequadamente. Além disso, por razões de clareza, esses períodos de tempo são ilustrados na Tabela 1 e podem não ser discutidos em relação à descrição detalhada da Figura 5.

[0055] Com referência à Figura 5, o processo 500 pode ser realizado com o uso de um ou mais computadores que se comunicam por uma rede e podem obter informação de, e/ou armazenar as informações em, uma ou mais memórias que podem ser locais e/ou remotas entre si e, semelhante ao processo 400, o processo 500 pode incluir um ou mais das seguintes ações. Em funcionamento, o processo pode ser iniciado durante a ação 501 e depois prosseguir para a ação 503. As ações de controle pelo processo 500 podem ser transmitidas e/ou recebidas com o uso de qualquer sistema ou protocolo de comunicação adequado, como um protocolo de barramento de computador multimestre multiescravo, como definido pelo protocolo I2C. As ações do processo 500 podem ser definidas pelo sistema e/ou pelo usuário e/ou podem ser armazenadas em uma memória do sistema para uso posterior. Além disso, durante o processo 500, ao habilitar acionadores, por exemplo, o processo pode inicializar os acionadores (por exemplo, usando informações obtidas a partir de uma memória do sistema) e/ou pode, de outro modo, habilitar os acionadores correspondentes para que esses acionadores possam gerar sinais correspondentes (por exemplo, acionadores de vídeo podem gerar sinais de vídeo e/ou outros processos, acionadores etc.). Tabela 1

[0056] Durante a ação 503, o processo pode escolher (por exemplo, selecionar) uma tela. Consequentemente, o processo pode determinar se a LUI é detectada e quando a LUI for detectada, o processo pode habilitar a energia da rede elétrica de LUI e prosseguir para a ação 513. Entretanto, no caso em que a LUI não foi detectada, o processo pode habilitar a energia de LCD da BDU e continuar para a ação 505. De acordo com as modalidades do presente sistema, o processo pode determinar que uma LUI é detectada com o uso de qualquer método adequado, como pelo monitoramento das linhas de controle de uma interface de exibição (por exemplo, consulte 118, Figura 1) para determinar se algum dispositivo (ou dispositivos) está ligado às mesmas, pela verificação de uma ID do dispositivo etc. De acordo com modalidades do presente sistema, o processo pode comparar a ID do dispositivo com aquelas armazenadas em uma memória do sistema para determinar se o dispositivo é uma LUI e/ou outra funcionalidade de um dispositivo conectado. Consequentemente, no caso em que o dispositivo é determinado como sendo uma LUI, o processo pode determinar que a LUI foi detectada.

[0057] No caso em que a LUI não foi detectada, o processo pode habilitar a energia de LCD da BDU com o uso de qualquer método adequado, como pela sinalização de um comutador de energia da BDU para ligar (por exemplo, isso pode ser considerado uma energia da rede elétrica da BDU) e/ou para fornecer energia ao LCD da BDU. O método usado para ligar o LCD da BDU pode depender do design de um barramento de energia da BDU. Por exemplo, de acordo com algumas modalidades, o processo pode habilitar os acionadores para acionar o LCD da BDU.

[0058] No caso em que a LUI é detectada, o processo pode habilitar a energia da rede elétrica de LUI (por exemplo, ligar a LUI) com o uso de qualquer método adequado, como pela sinalização (por exemplo, por meio das linhas de controle) de um comutador de energia da LUI para ligar (por exemplo, isso pode ser considerado uma energia da rede elétrica de LUI) a LUI. O método usado para ligar a LUI pode depender do design de um barramento de potência da LUI e/ou de outras capacidades de uma dada LUI.

[0059] Durante as ações 505 a 509, o processo pode inicializar a BDU. De acordo com as modalidades do presente sistema, essas ações podem ser consideradas ações de inicialização da BDU. Similarmente, durante as ações 513 a 525, o processo pode inicializar a LUI e essas ações podem ser consideradas ações de inicialização, de modo similar.

[0060] Durante a ação 505, o processo pode esperar que a energia da BDU seja fornecida. Além disso, o processo pode habilitar os acionadores de vídeo de LCD da BDU para acionar o LCD da BDU e pode habilitar os acionadores de luz de fundo da BDU conforme discutido neste documento. Consequentemente, os acionadores de LCD da BDU podem ser configurados para acionar o LCD da BDU. Depois de concluir a ação 505, o processo pode continuar para a ação 507.

[0061] Durante a ação 507, o processo pode definir os acionadores de luz de fundo da BDU para fornecer uma quantidade desejada de energia para a luz de fundo da BDU, de modo que a luz de fundo da BDU possa fornecer uma quantidade desejada de iluminação. O processo pode fazer isso com o uso de qualquer método adequado, como pelo controle de sinais de energia (por exemplo, sinais de PWM modulados por largura de pulso) gerados pelos acionadores de luz de fundo da BDU e que podem acionar a luz de fundo da BDU de modo que uma quantidade desejada de iluminação seja fornecida pela luz de fundo da BDU.

[0062] Durante a ação 509, o processo pode executar uma calibração de toque da BDU e pode, então, habilitar o controlador de toque (tela sensível ou toque) da BDU. Consequentemente, o processo pode controlar os acionadores de tela sensível ao toque da BDU para executar a calibração de toque da BDU e, em seguida, habilitar os acionadores de tela sensível ao toque, para que a tela sensível ao toque (por exemplo, da BUI) possa ser habilitada, para que a mesma possa ser usada como um dispositivo de entrada para receber uma ou mais seleções de toque. Depois de concluir a ação 509, o processo pode continuar para a ação 511.

[0063] Durante a ação 511, a BDU pode ficar ativa para renderizar informações geradas pelo sistema de ventilador ou porções do mesmo, como informações de ventilador. Consequentemente, durante essa ação, a BDU pode renderizar informações fornecidas à mesma, como uma GUI gerada pelo controlador. Durante essa ação, o controlador de toque da BDU pode determinar uma entrada (ou entradas) à mesma e formar informações de toque correspondentes, que podem ser fornecidas ao controlador para processamento adicional.

[0064] Além disso, durante essa ação, o processo pode determinar se uma LUI está conectada e/ou se uma LUI conectada está ligada, como através de ativação de uma seleção de tela. Consequentemente, no caso em que uma LUI conectada está ligada, o processo pode habilitar a energia da rede elétrica da LUI (por exemplo, ligar a energia da rede elétrica para a LUI) e continuar para a ação 513.

[0065] Durante a ação 511, o processo pode determinar se um desligamento foi gerado. Consequentemente, no caso em que uma solicitação de desligamento foi gerada, o processo pode desabilitar a BDU (por exemplo, desabilitando- se os acionadores (de dispositivo) da BDU) e, em seguida, prosseguir para a ação 535, na qual o processo pode ser finalizado. Desabilitando-se a BDU, o processo pode desligar (por exemplo, desabilitar) a luz de fundo, o controlador de toque e/ou os sinais de vídeo de LCD para a BDU com o uso de qualquer método adequado, como pela desabilitação dos acionadores de dispositivo correspondentes para a BDU, como o acionador de luz de fundo da BDU, o acionador de controlador de toque da BDU e o acionador de sinal de vídeo de LCD, respectivamente.

[0066] Durante uma ou mais das ações 513 a 531, o processo pode determinar se a LUI está desconectada. O processo pode fazer isso ao determinar se a LUI está detectada, de maneira similar ao método discutido acima com relação à ação 503. Consequentemente, no caso de ser determinado que a LUI foi detectada, o processo pode continuar a executar uma ação correspondente dentre as ações 513 a 531. Entretanto, no caso de ser determinado que a LUI não foi detectada, o processo pode desabilitar a LUI de modo similar ao método usado para desabilitar a BUI conforme discutido acima com relação à ação 511. Entretanto, ao desabilitar a LUI, o processo pode, ainda, desabilitar a energia da rede elétrica de LUI (por exemplo, desligar a energia da rede elétrica para a LUI). Com relação a desabilitar a LUI, o processo pode desligar (por exemplo, desabilitar) um ou mais dentre a luz de fundo de LUI, o controlador de toque e os sinais de vídeo de LCD para a LUI com o uso de qualquer método adequado, como pela desabilitação dos acionadores de dispositivo correspondentes, como o acionador de luz de fundo de LUI, o acionador de controlador de toque de LUI e o acionador de sinal de vídeo de LCD de LUI, respectivamente. No caso em que a LUI está desabilitada, o processo pode habilitar energia para a BDU (por exemplo, consultar as ações 503, 505, etc.) e, em seguida, prosseguir para a ação 505. Essas determinações podem ter prioridade em relação a outras determinações nas ações correspondentes. Quando é determinado que a LUI está presente, os acionadores de dispositivo para a LUI podem ser configurados para acionar a LUI durante uma inicialização de LUI conforme descrito com referência às ações 513 a 525.

[0067] Durante a ação 513, o processo pode aguardar uma energia de LUI até que um tempo de espera limite decorra (por exemplo, 100 ms). Este tempo de espera limite pode possibilitar que a energia de LUI seja habilitada, estabilizada etc. Por exemplo, o processo pode aguardar a energia da rede elétrica de LUI até que um tempo de espera limite decorra. Depois de concluir a ação 513, o processo pode continuar para a ação 515.

[0068] Durante a ação 515, o processo pode habilitar a energia de LCD de LUI. O processo pode habilitar a energia de LCD de LUI com o uso de qualquer método adequado, como pela sinalização de um comutador de energia do LUI para ligar e/ou para fornecer energia ao LCD da LUI. O método usado para ligar o LCD da LUI pode depender do design de um barramento de energia da LUI e/ou outras considerações/capacidades da LUI. Por exemplo, de acordo com algumas modalidades, o processo pode habilitar os acionadores de LCD para acionar o LCD da LUI. Depois disso, o processo pode continuar para a ação 517.

[0069] Durante a ação 517, o processo pode entrar em espera da LUI por um estado de Power Good, sendo que o processo pode determinar se uma indicação de Power Good (PGI) foi gerada. Consequentemente, no caso de ser determinado que uma indicação de Power Good (PGI) foi gerada, o processo pode continuar para a ação 519. Entretanto, no caso de ser determinado que uma indicação de Power Good (PGI) não foi gerada, o processo pode executar um desligamento de LUI, por exemplo, ao desligar a energia de LCD de LUI e, em seguida, a energia da rede elétrica da LUI, lançando um alerta (por exemplo, usando um dispositivo de renderização do sistema) para informar a um usuário sobre a falta de uma indicação de Power Good (por exemplo, energia insatisfatória disponível) na LUI, habilitando a energia de LCD da BDU (por exemplo, conforme discutido em relação à ação 403) e, depois disso, continuando para a ação 505. Como discutido em outra parte, a indicação de Power Good (PGI) pode ser, por exemplo, gerada em tempo real com base nas características de energia da rede elétrica detectadas na LUI. Além disso, a falta de uma indicação de Power Good (PGI) pode indicar que a energia de LCD, por exemplo, foi perdida.

[0070] Durante a ação 519, o processo pode habilitar os acionadores de vídeo de LCD de LUI (por exemplo, habilitar o vídeo LCD de LUI) para acionar o LCD de LUI, embora não seja necessário em algumas modalidades, pode desabilitar a BDU (por exemplo, consultar a ação de desabilitação da BDU 511) e pode continuar para a ação 521. O processo pode habilitar o LCD de LUI mediante a habilitação dos acionadores de LCD de LUI para acionar o LCD de LUI de acordo com modalidades do presente sistema.

[0071] Durante a ação 521, o processo pode, por exemplo, definir acionadores de modulação de largura de pulso (PWM) de luz de fundo da LUI, de modo que uma quantidade desejada de energia possa ser fornecida à luz de fundo da LUI quando habilitada e pode continuar para a ação 523. Consequentemente, o processo pode obter definições de energia de tela desejadas para a tela correspondente (por exemplo, LUI) a partir de uma memória do sistema e pode transmitir esses valores para os acionadores de PWM de luz de fundo de LUI, de modo que possam fornecer uma quantidade desejada de energia para a luz de fundo da tela da LUI. Conforme pode ser prontamente observado, de acordo com as modalidades do presente sistema, a luz de fundo, quando presente, pode ser, de outro modo, definida.

[0072] Durante a ação 523, o processo pode habilitar a luz de fundo da LUI. Consequentemente, o processo pode habilitar os acionadores de luz de fundo e pode, então, continuar para a ação 525. Quando habilitados, os acionadores de luz de fundo podem acionar a luz de fundo da LUI. Durante a ação 525, o processo pode executar uma calibração de toque da LUI e/ou pode, de outro modo, habilitar o controlador de (tela de) toque da LUI. Consequentemente, o processo pode controlar os acionadores de tela sensível ao toque da LUI para executar a calibração e, então, habilitar a tela sensível ao toque da LUI, de modo que ela possa receber entrada (ou entradas) pela tela sensível ao toque e fornecer indicação de tais entradas (por exemplo, informações da tela sensível ao toque) para o controlador para processamento posterior. Depois de concluir a ação 525, o processo pode continuar para a ação 527.

[0073] Durante a ação 527, a LUI pode estar ativa para renderizar informações geradas pelo sistema do ventilador ou porções do mesmo e/ou para receber entrada para processamento posterior pelo controlador. Consequentemente, durante essa ação, a LUI pode renderizar as informações fornecidas a ela, como informações geradas pelo sistema. Essas informações podem incluir uma GUI gerada pelo sistema, como a GUI da LUI.

[0074] Durante essa ação, o processo pode, ainda, determinar se uma seleção de tela foi solicitada; se uma solicitação de desligamento foi gerada; e/ou se o Power Good de LCD foi perdido enquanto a LUI estava ativa. Em caso afirmativo para qualquer uma dessas condições, o processo pode continuar para a ação 529 na qual o processo pode desabilitar (por exemplo, desligar) os acionadores de vídeo de LCD e continuar, então, para a ação 531. Por exemplo, o Power Good de LCD pode ser perdido quando a LUI estava anteriormente ativa.

[0075] Durante a ação 531, o processo pode desabilitar (por exemplo, desligar) a energia de LCD da LUI e em seguida, por exemplo, continuar para aa ação 505, conforme mostrado. Por exemplo, no caso do processo determinar que a seleção de tela foi solicitada, o processo pode desligar a energia de LCD da LUI, habilitar a energia de LCD da BDU e, em seguida, continuar para a ação 505. Em um outro caso, em que o processo determina que o Power Good de LCD foi perdido enquanto a LUI estava ativa, o processo pode habilitar a energia da rede elétrica da LUI e pode, então, continuar para a ação 513. No caso em que for determinado que uma solicitação de desligamento foi gerada, o processo pode continuar para a ação 535.

[0076] Consequentemente, as modalidades do presente sistema podem fornecer um ventilador que pode detectar se uma tela remota está presente (por exemplo, acoplada ao ventilador). Consequentemente, quando é determinado que a tela remota (por exemplo, tela secundária) está presente, uma sequência de inicialização de tela remota pode ser executada. Entretanto, no caso em que for determinado que a tela remota não está presente, uma sequência de inicialização de tela local (por exemplo, local para o dispositivo de ventilação) pode ser executada. Além disso, o ventilador pode detectar a seleção de um usuário do comutador de seletor de tela e pode comutar de acordo com modalidades do presente sistema. O ventilador pode detectar se a tela remota está atualmente ativa quando o comutador de seleção é selecionado e pode desligar a tela remota antes ou durante a comutação da tela primária, por exemplo, quando a tela remota estiver atualmente ativa quando o comutador de seleção foi selecionado. Além disso, o ventilador pode detectar um sinal de Power Good, no caso em que o sinal de Power Good foi perdido (por exemplo, não avaliado ou não encontrado), por exemplo, durante a inicialização da tela remota, o ventilador pode começar uma inicialização da tela local. Entretanto, no caso do sinal de Power Good ser perdido enquanto a tela remota está ativa, o ventilador pode reiniciar a inicialização da tela remota.

[0077] De acordo com as modalidades do presente sistema, o ventilador pode incluir um ou mais conjuntos de placa de circuito impresso (PCBAs) com interfaces e conectores específicos, que correspondem aos plugues correspondentes do acoplador de tela. De modo similar, a tela remota pode incluir interfaces e acopladores correspondentes para receber o acoplador de tela e se comunicar com um controlador do ventilador. Consequentemente, o acoplador de tela pode incluir um alojamento unitário, dentro do qual, um ou mais sinais, como sinais de vídeo seriais (por exemplo, sinais de vídeo seriais padrão etc.) são fornecidos, sinais de controle (por exemplo, sinais de controle de I2C) são fornecidos e energia (por exemplo, corrente contínua (CC) ou corrente alternada (AC), conforme for desejada) é fornecida entre um ventilador e uma tela sensível ao toque remota acoplada ao ventilador. De acordo com as modalidades, o acoplador de tela pode ter um comprimento entre cerca de cerca de iy2 a 30 pés (por exemplo, 0,5 a 10 metros) e pode fornecer uma solução integrada para ventiladores, como ventiladores móveis, que podem empregar, por exemplo, telas sensíveis ao toque secundárias com funcionalidade auxiliar, como funcionalidade de entrada/saída de funções (E/S), de acordo com as modalidades do presente sistema.

[0078] Consequentemente, as modalidades do presente sistema podem dotar um ventilador de um dispositivo de entrada/saída remoto que podem ser acoplados com o uso de um único cabo integrado em vez de haver necessidade de se acoplar cabos de energia, de vídeo serial e de sinal de controle separados. O ventilador pode incluir uma fonte de alimentação que pode fornecer energia da rede elétrica para a tela remota e que pode ser controlada por um controlador do ventilador. Além disso, embora as telas sensíveis ao toque do tipo remoto sejam discutidas no presente pedido, ficará evidente que as modalidades do presente sistema podem ser compatíveis com as telas remotas do tipo não sensível ao toque. Consequentemente, o ventilador pode empregar outros dispositivos de entrada (por exemplo, um teclado, um mouse, um cursor, uma caneta, um touchpad etc.) com os quais um usuário pode interagir quando a tela remota não for uma tela tipo tela sensível ao toque. Além disso, de acordo com as modalidades, o presente sistema pode fornecer informações sobre uma ou mais dentre a BDU e a LUI com base, por exemplo, em capacidades de entrada/saída de uma dada LUI em função de outra dada LUI. Por exemplo, no caso de uma determinada LUI ter capacidades de entrada por toque, o presente sistema pode desabilitar uma capacidade de entrada da BDU quando uma LUI com capacidades de entrada for detectada etc.

[0079] Os métodos do presente sistema são particularmente adequados para serem executados por processador programado por um programa de software para computador, sendo que esse programa contém módulos que correspondem a uma ou mais etapas ou ações individuais descritas e/ou previstas pelo presente sistema conforme discutido. Consequentemente, as modalidades do presente sistema podem fornecer às interfaces de usuário (UIs) monitores e telas sensíveis ao toque de diversos tamanhos. Por exemplo, uma tela primária pode fornecer uma primeira área e estar situada em um ventilador móvel enquanto uma tela secundária pode ter uma segunda área e pode estar situada remotamente em relação ao ventilador. O ventilador pode se comunicar com a tela secundária com o uso de qualquer método adequado ou método, como ao usar padrão I2C. A primeira área pode ser dimensionada de modo diferente da segunda área, e pode fornecer diferentes capacidades de entrada e de saída (por exemplo, renderização).

[0080] Embora a presente invenção tenha sido mostrada e descrita com referência a modalidades exemplares específicas, os versados na técnica compreenderão que a presente invenção não se limita a estas modalidades, mas que várias mudanças em forma e em detalhes, incluindo uma combinação de várias características e modalidades, podem ser feitas aqui, sem que se desvie do espírito e do escopo da invenção. Variações adicionais do presente sistema ocorreriam prontamente ao versado na técnica, e são abrangidas pelas reivindicações a seguir.

[0081] Finalmente, a discussão do presente sistema acima se destina a ser meramente ilustrativa, e não deve ser interpretada como limitadora das reivindicações em anexo a qualquer modalidade ou grupo de modalidades específicas. Dessa forma, embora o presente sistema tenha sido descrito com referência a modalidades exemplificadoras, deve-se entender também que numerosas modificações e modalidades alternativas podem ser imaginadas pelos versados na técnica, sem que se afaste do teor e do escopo, mais amplos e pretendidos, do presente sistema, tal como apresentado nas reivindicações a seguir. Consequentemente, o relatório descritivo e os desenhos devem ser considerados de maneira ilustrativa, e não se destinam a limitar o escopo das reivindicações em anexo.

[0082] Na interpretação das reivindicações anexas, deve-se compreender que: a) a expressão “que compreende” não exclui a presença de outros elementos ou ações além daquelas relacionadas em uma dada reivindicação; b) o artigo indefinido “um” ou “uma” que precede um elemento não exclui a presença de uma pluralidade de tais elementos; c) nenhum símbolo de referência nas reivindicações limita seu escopo; d) vários “meios” podem ser representados pelo mesmo item ou função ou estrutura implementada por hardware ou software e) qualquer dos elementos revelados pode consistir em porções de hardware (por exemplo, incluindo circuitos eletrônicos distintos e integrados), porções de software (por exemplo, programas de computador), e qualquer combinação dos mesmos; f) porções de hardware podem consistir em uma ou ambas dentre porções analógicas e digitais; g) qualquer dentre os dispositivos apresentados, ou suas porções, podem ser combinados um ao outro ou separados em porções adicionais, exceto quando especificamente indicado em contrário; h) nenhuma sequência específica de ações ou etapas se destina a ser exigida, exceto quando especificamente indicado; i) o termo “pluralidade de” um elemento inclui dois ou mais do elemento reivindicado e não significa qualquer faixa específica do número de elementos; ou seja, uma pluralidade de elementos pode ser no mínimo dois elementos e pode incluir um número incalculável de elementos; e j) o termo e/ou seus formativos devem ser considerados significar que apenas um ou mais dos elementos relacionados podem ser necessários para estar adequadamente presentes no sistema, conforme mencionado nas reivindicações e de acordo com uma ou mais modalidades do presente sistema.

Claims (11)

1. VENTILADOR MÉDICO (100, 200), caracterizado por compreender: uma primeira interface de usuário (114) que tem uma tela sensível ao toque tendo uma área de exibição; e pelo menos um controlador (104) que: determina se uma segunda interface de usuário (122, 222), que tem uma tela sensível ao toque, está acoplada ao ventilador médico, habilita a primeira interface de usuário quando é determinado que a segunda interface de usuário não está acoplada ao ventilador médico, e habilita a segunda interface de usuário quando é determinado que a segunda interface de usuário está acoplada ao ventilador médico, detecta quando o ventilador médico comuta de uma fonte de energia externa para uma fonte de energia interna e, em resposta, desabilita a segunda interface de usuário se a segunda interface de usuário for habilitada e habilita a primeira interface de usuário se a primeira interface de usuário for desabilitada.

2. VENTILADOR, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender adicionalmente um acoplador de tela unitária (120, 220) configurado para acoplar a segunda interface de usuário ao ventilador médico.

3. VENTILADOR, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por compreender adicionalmente uma interface de tela (118, 218) configurada para receber uma extremidade (221) do acoplador da tela unitária.

4. VENTILADOR, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo acoplador de tela unitária acoplar sinais de energia, vídeo e de controle à segunda interface de usuário.

5. VENTILADOR, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo ao menos um controlador gerar um indicador de Power Good (PGI) com base nas características de energia fornecidas pelo ventilador à segunda interface de usuário.

6. VENTILADOR, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por, quando a segunda interface de usuário estiver habilitada, o pelo menos um controlador determinar se o indicador de Power Good (PGI) foi gerado, e fechar a segunda interface de usuário quando for determinado que o indicador de Power Good (PGI) não foi gerado.

7. VENTILADOR, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por, quando a segunda interface de usuário estiver habilitada, o pelo menos um controlador determinar adicionalmente se a segunda interface de usuário está desacoplada do ventilador.

8. VENTILADOR, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por, quando o pelo menos um controlador determinar que a segunda interface de usuário está desacoplada do ventilador, o controlador habilitar a primeira interface de usuário.

9. VENTILADOR, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela segunda interface de usuário compreender uma tela que tem uma área de exibição que é maior do que a área de exibição da primeira interface de usuário.

10. VENTILADOR, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo ao menos um controlador gerar uma primeira interface gráfica de usuário (GUI) quando a primeira interface de usuário for habilitada e gerar uma segunda GUI diferente da primeira interface gráfica de usuário quando a segunda interface gráfica de usuário for habilitada.

11. VENTILADOR, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pela primeira GUI compreender itens de menu que são definidos para a primeira interface do usuário, e pela segunda GUI compreender itens de menu que são definidos para a segunda interface de usuário.