Papers by Vanda Ferreira
Caleidoscopio Revista De Comunicacao E Cultura, 2005
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Books by Vanda Ferreira
«O jornalismo português foi palco, durante o último quarto de século, de profundas transformações... more «O jornalismo português foi palco, durante o último quarto de século, de profundas transformações das quais avultam uma acentuada feminização e uma considerável elevação do nível de habilitações académicas. A uma primeira fase de expansão, traduzida pela escalada do número de jornalistas, seguiu-se uma fase de estagnação e de recessão marcada pela diminuição do emprego e pela instabilidade das relações de trabalho. Assiste-se, então, à crescente exploração do estagiário, a quem se acena com a promessa, mais ou menos remota, de uma integração nos quadros da empresa e à multiplicação de contratos a título precário.
Mas quem são, afinal, estes jornalistas? Seguindo uma metodologia aplicada em França por um grupo de sociólogos dirigido por Pierre Bourdieu, entrevistaram-se 47 profissionais da comunicação social, escolhidos em função de perfis-tipo previamente traçados. Célebres, uns. Anónimos, outros. Recolheram-se, assim, histórias de vida narradas na primeira pessoa: imagens guardadas da época em que os entrevistados encetaram a sua actividade profissional; referências, crenças, opiniões, modelos de comportamento. Abordaram-se questões como: Qual a origem social dos jornalistas portugueses? Quais as estratégias de promoção social que desenham, num mercado particularmente saturado? Como visualizam a sua profissão? E o futuro desta? Como gerem as relações hierárquicas no interior das empresas onde trabalham? E as relações com os «colegas de ofício»? Que normas, ético-deontológicas, perfilham? Como se posicionam face à política? E face à religião?
O jornalista não existe: existem jornalistas – na sua diversidade, com as suas contradições, os seus conflitos, as suas aspirações, as suas desilusões. Ser Jornalista em Portugal restitui-nos essa realidade multifacetada de uma profissão tão admirada quanto zurzida.»
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Book chapter by Vanda Ferreira
Ser Jornalista em Portugal - Perfis Sociológicos, 2011
O jornalismo português foi palco, durante o último quarto de século, de profundas transformações ... more O jornalismo português foi palco, durante o último quarto de século, de profundas transformações das quais avultam uma acentuada feminização e uma considerável elevação do nível de habilitações académicas. A uma primeira fase de expansão, traduzida pela escalada do número de jornalistas, seguiu-se uma fase de estagnação e de recessão marcada pela diminuição do emprego e pela instabilidade das relações de trabalho. Assiste-se, então, à crescente exploração do estagiário, a quem se acena com a promessa, mais ou menos remota, de uma integração nos quadros da empresa e à multiplicação de contratos a título precário.
Mas quem são, afinal, estes jornalistas? Seguindo uma metodologia aplicada em França por um grupo de sociólogos dirigido por Pierre Bourdieu, entrevistaram-se 47 profissionais da comunicação social, escolhidos em função de perfis-tipo previamente traçados. Célebres, uns. Anónimos, outros. Recolheram-se, assim, histórias de vida narradas na primeira pessoa: imagens guardadas da época em que os entrevistados encetaram a sua actividade profissional; referências, crenças, opiniões, modelos de comportamento. Abordaram-se questões como: Qual a origem social dos jornalistas portugueses? Quais as estratégias de promoção social que desenham, num mercado particularmente saturado? Como visualizam a sua profissão? E o futuro desta? Como gerem as relações hierárquicas no interior das empresas onde trabalham? E as relações com os «colegas de ofício»? Que normas, ético-deontológicas, perfilham? Como se posicionam face à política? E face à religião?
O jornalista não existe: existem jornalistas – na sua diversidade, com as suas contradições, os seus conflitos, as suas aspirações, as suas desilusões. Ser Jornalista em Portugal restitui-nos essa realidade multifacetada de uma profissão tão admirada quanto zurzida.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
As Novas Gerações de Jornalistas em Portugal, org. José Rebelo, 2014
A questão das pressões extraeditoriais sobre jovens jornalistas assume uma grande pertinência no ... more A questão das pressões extraeditoriais sobre jovens jornalistas assume uma grande pertinência no quadro do estudo da profissão. Por um lado, os jovens jornalistas, pela institucionalização da formação académica em Jornalismo e Ciências da Comunicação em Portugal, nos anos 80, assim como pela contiguidade entre a sua preparação universitária e o início da prática do ofício em empresas, estão dotados de referências deontológicas de raiz teórica muito fortes e recentes no seu percurso de vida, enquanto gerações anteriores recolhiam o sentido de dever da prática profissional. Por outro lado, num contexto de decréscimo ou de estagnação do setor — já de si limitado por algumas características estruturais portuguesas, pela maior dependência dos meios jornalísticos das receitas publicitárias, pela exiguidade e pelo fechamento do mercado de trabalho dos jornalistas —, os jovens, que em grande número procuram a profissão, estão particularmente vulneráveis e sujeitos a situações de precariedade laboral que condicionam a perceção/representação da sua vivência e do posicionamento a adotar perante aqueles constrangimentos.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Uploads
Papers by Vanda Ferreira
Books by Vanda Ferreira
Mas quem são, afinal, estes jornalistas? Seguindo uma metodologia aplicada em França por um grupo de sociólogos dirigido por Pierre Bourdieu, entrevistaram-se 47 profissionais da comunicação social, escolhidos em função de perfis-tipo previamente traçados. Célebres, uns. Anónimos, outros. Recolheram-se, assim, histórias de vida narradas na primeira pessoa: imagens guardadas da época em que os entrevistados encetaram a sua actividade profissional; referências, crenças, opiniões, modelos de comportamento. Abordaram-se questões como: Qual a origem social dos jornalistas portugueses? Quais as estratégias de promoção social que desenham, num mercado particularmente saturado? Como visualizam a sua profissão? E o futuro desta? Como gerem as relações hierárquicas no interior das empresas onde trabalham? E as relações com os «colegas de ofício»? Que normas, ético-deontológicas, perfilham? Como se posicionam face à política? E face à religião?
O jornalista não existe: existem jornalistas – na sua diversidade, com as suas contradições, os seus conflitos, as suas aspirações, as suas desilusões. Ser Jornalista em Portugal restitui-nos essa realidade multifacetada de uma profissão tão admirada quanto zurzida.»
Book chapter by Vanda Ferreira
Mas quem são, afinal, estes jornalistas? Seguindo uma metodologia aplicada em França por um grupo de sociólogos dirigido por Pierre Bourdieu, entrevistaram-se 47 profissionais da comunicação social, escolhidos em função de perfis-tipo previamente traçados. Célebres, uns. Anónimos, outros. Recolheram-se, assim, histórias de vida narradas na primeira pessoa: imagens guardadas da época em que os entrevistados encetaram a sua actividade profissional; referências, crenças, opiniões, modelos de comportamento. Abordaram-se questões como: Qual a origem social dos jornalistas portugueses? Quais as estratégias de promoção social que desenham, num mercado particularmente saturado? Como visualizam a sua profissão? E o futuro desta? Como gerem as relações hierárquicas no interior das empresas onde trabalham? E as relações com os «colegas de ofício»? Que normas, ético-deontológicas, perfilham? Como se posicionam face à política? E face à religião?
O jornalista não existe: existem jornalistas – na sua diversidade, com as suas contradições, os seus conflitos, as suas aspirações, as suas desilusões. Ser Jornalista em Portugal restitui-nos essa realidade multifacetada de uma profissão tão admirada quanto zurzida.
Mas quem são, afinal, estes jornalistas? Seguindo uma metodologia aplicada em França por um grupo de sociólogos dirigido por Pierre Bourdieu, entrevistaram-se 47 profissionais da comunicação social, escolhidos em função de perfis-tipo previamente traçados. Célebres, uns. Anónimos, outros. Recolheram-se, assim, histórias de vida narradas na primeira pessoa: imagens guardadas da época em que os entrevistados encetaram a sua actividade profissional; referências, crenças, opiniões, modelos de comportamento. Abordaram-se questões como: Qual a origem social dos jornalistas portugueses? Quais as estratégias de promoção social que desenham, num mercado particularmente saturado? Como visualizam a sua profissão? E o futuro desta? Como gerem as relações hierárquicas no interior das empresas onde trabalham? E as relações com os «colegas de ofício»? Que normas, ético-deontológicas, perfilham? Como se posicionam face à política? E face à religião?
O jornalista não existe: existem jornalistas – na sua diversidade, com as suas contradições, os seus conflitos, as suas aspirações, as suas desilusões. Ser Jornalista em Portugal restitui-nos essa realidade multifacetada de uma profissão tão admirada quanto zurzida.»
Mas quem são, afinal, estes jornalistas? Seguindo uma metodologia aplicada em França por um grupo de sociólogos dirigido por Pierre Bourdieu, entrevistaram-se 47 profissionais da comunicação social, escolhidos em função de perfis-tipo previamente traçados. Célebres, uns. Anónimos, outros. Recolheram-se, assim, histórias de vida narradas na primeira pessoa: imagens guardadas da época em que os entrevistados encetaram a sua actividade profissional; referências, crenças, opiniões, modelos de comportamento. Abordaram-se questões como: Qual a origem social dos jornalistas portugueses? Quais as estratégias de promoção social que desenham, num mercado particularmente saturado? Como visualizam a sua profissão? E o futuro desta? Como gerem as relações hierárquicas no interior das empresas onde trabalham? E as relações com os «colegas de ofício»? Que normas, ético-deontológicas, perfilham? Como se posicionam face à política? E face à religião?
O jornalista não existe: existem jornalistas – na sua diversidade, com as suas contradições, os seus conflitos, as suas aspirações, as suas desilusões. Ser Jornalista em Portugal restitui-nos essa realidade multifacetada de uma profissão tão admirada quanto zurzida.