Papers by Marcel Ribeiro Padinha Padinha
Editora Conhecimento Livre eBooks, Dec 31, 2022
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Amazonia Latitude Review, 2021
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Geoamazônia, 2013
Bookmarks Related papers MentionsView impact
This thesis analyzed socio-spatial impacts on the life scales of people affected by a "big p... more This thesis analyzed socio-spatial impacts on the life scales of people affected by a "big project", the Belo Monte HPP, built on the Xingu River, Brazilian Amazon. These "great objects" promote the re de structuring of the territories where they are implanted, causing a strong impact on the existing and historically constituted spatiality of river dwellers, peasants, natives, as well as residents of the outskirts of the city of Altamira Pará Amazônia. We then analyze the "spoiling" force of these large enterprises on "subalternized" populations, based on a scalar-based theoretical proposition, which involves considering space as a "polymorph". Space-spatiality, technique and scale were used as methodological tools for the realization of the reading of our empirical reality. The life-scale impacts of "deterritorialized" people on both mobility and immobility are felt in view of the spatial condition of belonging, appropriat...
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Científica ANAP Brasil, 2015
Bookmarks Related papers MentionsView impact
A GEOGRAFIA DO PARÁ EM MÚLTIPLAS PERSPECTIVAS: Políticas Públicas, Gestão e Desenvolvimento Territorial , 2017
Os impactos ao meio (os espaços de referência imediata) e à vida das pessoas atingidas, pelo pape... more Os impactos ao meio (os espaços de referência imediata) e à vida das pessoas atingidas, pelo papel estruturador, desestruturador das técnicas, acabam por provocar mudanças irreversíveis junto ao cotidiano, ao modo de vida, de grupos sociais distintos,
caracterizados por uma proximidade em relação aos elementos “naturais” tais como: o rio, as florestas, as regiões de serra, e etc., levando, historicamente, a dizimação física e cultural
de sociedades inteiras; processo que, infelizmente, não ficou circunscrito ao passado, ao contrário, mantém-se vivo no presente.
As técnicas, os objetos técnicos, devem garantir “a inter-relação, a multiplicidade e o devir do espaço” (MASSEY, 2004), tendo vista ser o próprio espaço um híbrido, composto de formas-conteúdo representativas dos mais diversos lugares do planeta. Se concebermos os “grandes projetos” a partir desta perspectiva, teremos a chance, a possibilidade de garantir aos povos indígenas, ribeirinhos, camponeses (e demais sociedades tradicionais), aos subalternizados do campo e da cidade, em síntese, aos socioespacialmente atingidos, por
grandes obras de infraestrutura, filha de intencionalidades desenvolvimentistas alheias aos locais onde se implantam, os meios para uma existência duradoura. Só assim teremos a chance de conceber “a grandeza” desses projetos, não pelo que geram
de impactos sociais e ambientais, mas sim pela valoração de seus ganhos sociais e ambientais.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Científica ANAP Brasil, v. 8, n. 11, 2015, p. 47-62. , 2015
A temática do artigo é a centralidade urbana e o processo de reestruturação da cidade e do urbano... more A temática do artigo é a centralidade urbana e o processo de reestruturação da cidade e do urbano promovidas por Grandes Projetos na Amazônia Brasileira. O trabalho explorar a dimensão política por trás ou na base do processo de criação e desenvolvimento de uma centralidade urbana. O trabalho possui três objetivos: um demostrar que elementos e/ou variáveis particulares, fruto da relação homem-natureza, evidenciam práticas sociais específicas que se convertem em práticas espaciais insurgentes de múltiplas dimensões; dois apresenta, perante o contexto espacial eleito (a formação sócio espacial do Xingu), como foram se construindo lideranças e uma cultura política na região da cidade de Altamira no Pará, que possuem como marcas a luta cotidiana pela afirmação dos subalternizados; três, apresentar uma maneira particular de conceber os processos que estão sendo vivenciados na região de Altamira.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
geoamazonia.n1v1p81-105 , 2013
O fenômeno da Verticalização em Belém nos últimos anos vem apresentando transformações na "tecno ... more O fenômeno da Verticalização em Belém nos últimos anos vem apresentando transformações na "tecno e psicosfera". A construção de um modo de vida marcado por "sociabilidades entre iguais", expressa uma "negação do espaço", quando este é entendido como um produto de relações sociais, marcadas por uma multiplicidade de eventos e por possibilidade de um convívio com a diferença (e com a desigualdade) obedecendo a uma dialética, que é a do devir. Esta negação do espaço se concretiza na forma ou, na imponência dos empreendimentos verticais de Belém. O conteúdo resultante desta interação entre um sistema de objetos e um sistema de ações é a consolidação de um modo de vida que negar os encontros, negar as sociabilidades cotidianas e que promove, dentre outros aspectos, a intensidade da auto-segregação e da segregação sócio-espacial. Palavras-chave: Verticalização, negação do espaço, sociabilidades entre iguais e sociabilidades cotidianas. Abstract The phenomenon of the Verticalization in Belém in the last years is presenting transformations in the "techno and psicosferas". The construction of a way of life marked for " sociability between equals ", when a " negation of the space " was expressed, when this one is understood like a product of social relations, marked by a multiplicity of events and by possibility of a familiarity with the difference (and with the unequality) obeying to a dialectics, which is that of the devir. This negation of the space comes true in the form or, in the magnificence of the vertical undertakings of Belém. The resultant content of this interaction between a system of objects and a system of actions is the consolidation of a way of life that to deny the meetings, to deny the daily sociability and what promotes among other aspects, the intensity of the auto-segregation and of the segregation space-partner. Keys-Word: Verticalization, negation of the space, sociability between equals and sociability daily. INTRODUÇÃO A verticalização do espaço parece corresponder uma hierarquização social que pode ser observada de modo recorrente na história da humanidade, em diferentes momentos e em culturas distintas. Este ímpeto de alcançar o céu é muito antigo e os sambaquis de Santa Catarina constituem uma das primeiras expressões do que pode ser designado como uma arquitetura da dominação. Ela manifesta o desejo da diferenciação e da demarcação de fronteiras sociais, expressando desigualdade, hierarquia, supremacia de uns sobre outros (LIMA, 2005, P. 53).
Bookmarks Related papers MentionsView impact
A REDE URBANA AMAZÔNICA EM TEMPOS DE CAOS: a centralidade exercida pela cidade de Altamira no Sudoeste do Pará sob os efeitos da reestruturação urbana promovida pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte. , 2016
Nos últimos 40 anos, assiste-se a um conjunto de transformações tecnológicas, econômicas, sociai... more Nos últimos 40 anos, assiste-se a um conjunto de transformações tecnológicas, econômicas, sociais, políticas e culturais que estão a influenciar e modificar a sociedade em geral e, consequentemente, as cidades. Esse novo contexto urbano tem-se constituído em um desafio para o ordenamento do território e para o desenvolvimento urbano nas metrópoles e nas cidades médias e pequenas. Interessa-nos aqui a dinâmica de suas conexões (redes), sobretudo porque, entende-se que a rede urbana brasileira se apresenta de maneira bastante complexa, carecendo, por conseguinte, de análises e interpretações capazes de contemplar os mais variados aspectos do urbano no Brasil. A compreensão, o estudo e análise das cidades amazônicas, as do Sudoeste do Pará, são importantes neste trabalho, posto que a reestruturação econômica em curso no país produz uma urbanização heterogênea e diversificada, fazendo com que o estudo de cidades com forte poder sobre uma região e a compreensão de sua dinâmica interregional faz-se necessário, dada à função que as mesmas exercem ao longo do processo de produção do espaço local e regional e dada à importância que adquirem hoje em relação às propostas de desenvolvimento. Como "nós" espaciais, difusores e articuladores da dinâmica social e econômica, acabam por assumir um papel fundamental no ordenamento do território (CARDOSO et all., 2007). O referencial empírico desta tese de doutorado em andamento é a sub-região de Altamira-PA, que será estudada a partir de sua rede de cidades. Esta se encontra inserida no sudoeste Paraense, compondo uma das regiões de integração do Estado do Pará, a do Xingu, formada por 11 (onze) municípios, somando 250 mil km², possuindo o total 400 mil habitantes. Com cerca de 160 mil habitantes-o município possui cerca de 180 mil aproximadamente, a cidade de Altamira exerce, em âmbito regional, função polarizadora sobre os outros centros urbanos que a circunvizinham. Esta cidade vivencia muitas transformações no âmbito socioespacial nos últimos anos tendo em vista a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Percebe-se, que Altamira possui um intenso nível de centralidade perante os demais centros o que mostra que esta cidade não limita sua influência à sua área político-administrativa, mas, estende aos outros municípios que formam a região da Transamazônica e do Xingu, em outras palavras, exerce uma função polarizadora na região do sudoeste paraense que foi consolidada.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
PADINHA, M. EM TERRAS PRECÁRIAS QUEM TEM POUCO É CENTRO: O Papel das Pequenas Cidades na Rede Urbana Amazônica: uma análise a partir de Cametá-PA. 2010. 216 f. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2010. , 2010
O trabalho analisa a dinâmica das pequenas cidades, em especial, das cidades ribeirnhas da mic... more O trabalho analisa a dinâmica das pequenas cidades, em especial, das cidades ribeirnhas da micro-região do Baixo Tocantins, mais especificamente, a relacão estabelecida entre a cidade de Cametá e os demais municípios integrantes da rede de cidades da micro-região do Baixo Tocantis. A pesquisa, que faz uso do materialismo histórico e dialético, buscou responder a seguinte questão: Qual o papel exercido pela cidade de Cametá em âmbito microrregional? O estudo dessas cidades e a compreensão de sua dinâmica inter-regional fazem-se necessário, dada a função que as mesmas exerceram ao longo do processo de produção do espaço local e regional. Como "nós" espaciais, difusores e articuladores da dinâmica social e econômica, acabam por assumir um papel fundamental no ordenamento do território. Isso demonstra que a rede urbana brasileira se apresenta de maneira bastante complexa, carecendo, por conseguinte, de análises e interpretações capazes de contemplar os mais variados aspectos do urbano no Brasil e, de modo particular, na Amazônia. O trabalho conclui afirmando ser Cametá um centro sub-regional tendo em vista ser esta uma cidade pequena de responsabilidade territorial.
Palavras-Chave: Pequenas Cidades. Cidades Ribeirinhas. Rede Urbana. Amazônia.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Books by Marcel Ribeiro Padinha Padinha
Egueam: Cametá, Amazônia, Brasil, 2017
O EGUEAM em sua terceira edição, intitulado de EGUEam-camEtá-amazônia-brasil buscou discutir ques... more O EGUEAM em sua terceira edição, intitulado de EGUEam-camEtá-amazônia-brasil buscou discutir questões pertinentes ao ensino de geografia (inclusive o ensino inclusivo de Geografia) e à formação de cidadãos conscientes de sua participação/ contribuição para os problemas de ensino e pesquisa na Amazônia brasileira, a partir do debate com importantes interlocutores das áreas da Geografia Urbana e do Ensino de Geografia, da Amazônia e do Brasil, tendo como referência, questões relacionadas às problemáticas do urbano e do ensino de geografia na região. Com o tema “A GeoGrafia em debate: Questões atuais sobre a cidade, o urbano e o ensino inclusivo de Geografia na Amazônia” o Curso de Geografia da Universidade Federal do Pará – Campus de Cametá tem o prazer de apresentar a comunidade geográfica o resultado das discussões realizadas na cidade de Cametá-Pará, Amazônia brasileira, entre os dias 15 a 17 de setembro de 2016. Os artigos aqui presentes são uma pequena contribuição para a construção de uma Geografia Amazônida renovada e autônoma em pensamento, que certamente será construída a partir de uma série de críticas, análises (e contra-análises) e contribuições vindas de distintos territórios acadêmicos do Brasil. Por mais publicações como estas! Por mais “EGUEAMS”! Vida longa a produção Geográfica Amazônida
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Uploads
Papers by Marcel Ribeiro Padinha Padinha
caracterizados por uma proximidade em relação aos elementos “naturais” tais como: o rio, as florestas, as regiões de serra, e etc., levando, historicamente, a dizimação física e cultural
de sociedades inteiras; processo que, infelizmente, não ficou circunscrito ao passado, ao contrário, mantém-se vivo no presente.
As técnicas, os objetos técnicos, devem garantir “a inter-relação, a multiplicidade e o devir do espaço” (MASSEY, 2004), tendo vista ser o próprio espaço um híbrido, composto de formas-conteúdo representativas dos mais diversos lugares do planeta. Se concebermos os “grandes projetos” a partir desta perspectiva, teremos a chance, a possibilidade de garantir aos povos indígenas, ribeirinhos, camponeses (e demais sociedades tradicionais), aos subalternizados do campo e da cidade, em síntese, aos socioespacialmente atingidos, por
grandes obras de infraestrutura, filha de intencionalidades desenvolvimentistas alheias aos locais onde se implantam, os meios para uma existência duradoura. Só assim teremos a chance de conceber “a grandeza” desses projetos, não pelo que geram
de impactos sociais e ambientais, mas sim pela valoração de seus ganhos sociais e ambientais.
Palavras-Chave: Pequenas Cidades. Cidades Ribeirinhas. Rede Urbana. Amazônia.
Books by Marcel Ribeiro Padinha Padinha
caracterizados por uma proximidade em relação aos elementos “naturais” tais como: o rio, as florestas, as regiões de serra, e etc., levando, historicamente, a dizimação física e cultural
de sociedades inteiras; processo que, infelizmente, não ficou circunscrito ao passado, ao contrário, mantém-se vivo no presente.
As técnicas, os objetos técnicos, devem garantir “a inter-relação, a multiplicidade e o devir do espaço” (MASSEY, 2004), tendo vista ser o próprio espaço um híbrido, composto de formas-conteúdo representativas dos mais diversos lugares do planeta. Se concebermos os “grandes projetos” a partir desta perspectiva, teremos a chance, a possibilidade de garantir aos povos indígenas, ribeirinhos, camponeses (e demais sociedades tradicionais), aos subalternizados do campo e da cidade, em síntese, aos socioespacialmente atingidos, por
grandes obras de infraestrutura, filha de intencionalidades desenvolvimentistas alheias aos locais onde se implantam, os meios para uma existência duradoura. Só assim teremos a chance de conceber “a grandeza” desses projetos, não pelo que geram
de impactos sociais e ambientais, mas sim pela valoração de seus ganhos sociais e ambientais.
Palavras-Chave: Pequenas Cidades. Cidades Ribeirinhas. Rede Urbana. Amazônia.