Religious Faiths">
E.T - N301 - Juillet-Août 1952
E.T - N301 - Juillet-Août 1952
E.T - N301 - Juillet-Août 1952
LA STRICTE OBSERVANCE
ET LES SUPÉRIEURS INCONNUS
( suite)
I e p r in c e de C a r o la lh , q u i est assez s é v è r e p o u r G u g o rn o s ,
h é s ite c e p e n d a n t à l'a c c u s e r d ’i m p o s t u r e ; t o u t en é v i t a n t
d e se p r o n o n c e r , il p a r a î t m e t t r e en d o u t e la q u a l i t é d e ses
« c o n n a is s a n c e s j>, p l u t ô t q u e leur r é a l i t é m ê m e ; « W æ c h t e r
a c h e v a , d a n s ce C o n g rès M a ç o n n iq u e (de 1775), d e c o n f o n d r e
K u k u m u s (2). I l p a r a î t q u e K u k u r n u s n ' a v a i t p a s la vraie
lumière, q u e , p e r s i s t a n t d a n s la c o n n e x i o n q u 'i l a v a i t p e u t -
ê t r e a v e c d es esprits impurs, il c o n t r i b u a p a r là à a u g m e n t e r
s a p r o p r e p e r v e r s i t é e t celle d e s a u t r e s , e t à se fo r g e r d e n o n -
■ v e lle s c h a în e s, a u lieu de s 'e n d é l i v r e r ». E n effet, il s e m b l e
b ie n q u e G ug o rn o s, s é d u it s u r t o u t p a r la p o sse ssio n d e c e r
t a i n s p o u v o ir s d 'o r d r e t r i s in fé rie u r, se so it a t t a c h é à p e u
p r è s e x c l u s i v e m e n t à le u r p r a t i q u e ; c 'e s t p e u t - ê t r e là e n c o r e
u n e d e s c a u se s d e s a d isgrâce, c a r il se p o u v a i t q i : A c e la ne
f u t p a s c o n f o r m e a u x vues d e ses Supérieurs Inconnus (g).
D a n s u n e a u t r e l e t t r e é g a l e m e n t a d re s s é e a u F.*. S a v a l e t t e
d e L a n g e s , a u s u j e t d e G u g o m o s ou K u k u m u s , le F , \ b a r o n
d e G le ic h e n d é c l a r e bien q u e « c 'e s t u n i m p o s t e u r », m a i s
t «a
s 'e m p r e s s e d ' a j o u t e r : « M ais je n e sais rie n d e s a doctrine,
d a n s l a q u e l l e o n m ’a a s s u r é q u 'i l y a v a i t d u réel m a u v a i s ».
D o n c , i n d é p e n d a m m e n t d e ses pouvoirs, G u g o m o s p o s s é d a i ;
a u m o in s un r u d im e n t de doctrine, chose p e u t - ê t r e m o i n s
i n t é r e s s a n t e à ses p r o p r e s y e u x , e t q u i p o u r t a n t c o n s t i t u a i t
u n e « c o n n a i s s a n c e » p lu s réelle, c o m m e il d u t b i e n le v o i r à
ses d é p e n s ; c e t t e doctrine, d e q u i l ’a v a i t - i l r e ç u e ? C e t t e
q u e s t i o n , a u t r e m e n t i m p o r t a n t e q u e celle d e la v a l e u r m o
ra le , é m i n e m m e n t s u s p e c te , d e G u g o m o s, r e v i e n t e x a c t e
m e n t à celle-ci : q u e ls é t a i e n t ses Supérieurs Inconnus ? E t ,
i J> c e r te s , n o u s n e p o u v o n s p a s a d o p t e r la s o l u tio n q u e p r é
s e n t e le b a r o n d e G le ic h e n , h a n t é p a r u n e o b s e s s io n d o n t
n o u s a v o n s d é j à v u d ' a u t r e s e x e m p le s : « L a p l u p a r t c r o i t
(sic) q u 'i l é t a i t u n é m issa ire d es Jêsmles (!), q u i o n t v é r i t a
b lem en t f a it d if f é r e n te s ten tativ es p o u r se j o i n d r e à la
M a ç o n n e r i e », D ' a u t r e s q u e les J é s u i t e s p o u v aien t a lo r s
fa ire d e s t e n t a t i v e s de ce g e n r e ; les J u if s , p ar ex em p le,
é t a i e n t e x c lu s d ’u n e p a r t i e d e la M a ç o n n e rie , e t d 'a i l l e u r s
ils le s o n t e n c o r e en S u è d e e t d a n s p lu s ie u r s G r a n d e s L o g e s
d ’A l l e m a g n e . Ce d e r n i e r p a y s e s t j u s t e m e n t c e lu i q u i v i t
n a î t r e l a p l u p a r t d e ces Régimes d o n t le p r o t o t y p e f u t la
Stricte Observance ; c e la n e v e u t p a s d ir e , a s s u r é m e n t , q u e
t o u s a i e n t e u la m ê m e o rig in e an fait, ce q u e n o u s c r o y o n s
p e u v n u s e m b h i b l e ; m a is o n c o n ç o it a i s é m e n t c o m m e n t il
é t a i t p o s s ib le , e n s ’e m p a r a n t d e s H a u t s G r a d e s a u m o y e n
d ’é m is s a ir e s s a n s m a n d a t officiel, de d ir ig e r invisiblement
t o u t e la M a ç o n n e rie , e t c ela suffit à e x p l i q u e r l a m u l t i p l i c i t é
d e s t e n t a t i v e s fa ite s p o u r y p a r v e n i r (x).
1. Pour en finir avec Gugomos, notons encore que, d’après VEques a Capitc
Qaleaio, il exigeait des dpreuvesde tousses disciples; “ces efprei/uesconsigtaieot
principale ruent zn de grands ieùnes, et à donner ta solution de problèmes très
subtils L’emploi de ces deux procédés initiatiques est à retenir, car il
permet d'établir certaines analogies instructives sur lesquelles nous aurons
l’occasion d« revenir. — U paraît que, comme le baron de Hundt, " Kukuraus
montra une patente extraordinaire » ; cela, nous l’avons vu plus haut, ue
TU D ES T R A D IT IO N N E L L E S
î Atun£e J ü ü le t-A o rtt 195a N° 3 o«
t, "a
s
LA STRICTE OBSERVANCE
E T L E S SUPÉRIEURS INCONNUS »>
(suite)
E p r in c e de C a r o l a t h , q u i est assez s é v è r e p o u r G u g o m o s ,
h é s ite c e p e n d a n t à l ’a c c u s e r d ’i m p o s t u r e ; t o u t e n é v i t a n t
d e se p r o n o n c e r , il p a r a î t m e t t r e e n d o u t e la q u a l i t é d e ses
t c o n n a i s s a n c e s », p l u t ô t q u e leur r é a l i t é m ê m e : « W æ c h t e r
acheva, dans ce Congrès Maçonnique (de 1775), d e c o n f o n d r e
vraie
K u k u m u s (2}. I l p a r a î t q u e K u k u m u s n ’a v a i t p a s la
lumière, q u e , p e r s i s t a n t d a n s la c o n n e x i o n q u 'i l a v a i t p e u t -
ê tre a v e c desesprits impurs, ü c o n t r i b u a p a r là à a u g m e n t e r
sa p r o p r e p e r v e r s i t é e t celle d es a u t r e s , e t à se f o r g e r d e n o u
velles c h a în e s , a u lieu de s ’en d é l i v r e r ». E n effet, il s e m b l e
r ie n q u e G u g o m o s , s é d u i t s u r t o u t p a r la p o s se ssio n d e c e r
t a in s p o u v o i r s d ’o r d r e t r i s in fé rie u r, se s o it a t t a c h é à p e u
près e x c l u s i v e m e n t à le u r p r a t i q u e ; c 'e s t p e u t - ê t r e là e n c o r e
u n e d e s c a u s e s d e sa d isg râ c e , c a r il se p o u v a i t q im c e la n e
fu t p a s c o n l o r m e a u x v u e s d e ses Supérieurs Inconnus (3}.
I, Voir Etudes Traditionnelles, de juin ID.V2.
2. A celte date, Tliory ajoute, apres avoir parié de Gugûmoa (qui, rappe-
ons-Ie, avait reçu au moins une partie de son initiation en Laite) : ' Le baron
lo Wtouiller iCnfue:,' a Ceraso) est député en Italie par l'ancienne Grandi Loge
icotsaise de la Erunconie. Le motif caché de ee voyage était de réunir Ica
façon» italiens à ceux de la Franeoiua ; le motif apparent était de rechercher
b secret de l'Ordre, qu'on disait connu dans ces contrées. U y institue quei-
jue» Chapitres „ iOp, cti., t. Ier, p. lift).
\ 3. D'une seconde lettre du prince de Carolath, nous citerons seulement
*,ctta phrase, qui révèle encore l’inspiration judaïque * Au Congrès de
'tfiesbaden, Kultuitiua a prétendu de faire un sacrifice, qui serait consumé
jar le feu du ciel, par l'ardeur de sa prière ». Dans cet ordre d'idées, on
jourcait trouver de curieux renseignements en étudiant le» E l u s C a lt e n s,
iuasi bien que le R i t e E g y p t i e n de Caglloatro.
13
194 É T U D E S TRADITION NELLES
D a n s u n e a u t r e l e t t r e é g a l e m e n t a d re ssé e a u F . \ S a v a l e t t e
d e L a n g e s , a u s u j e t d e G u g o m o s ou K u k u m u s , le F .-, b a r o n
d e G le ic h e n d é c l a r e b ie n q u e « c 'e s t u n i m p o s t e u r », m a i s
s 'e m p r e s s e d ' a j o u t e r : « M ais j e n e sais rie n d e s a doctrine,
d a n s l a q u e l l e o n m ’a a s s u r é q u ' i l y a v a i t d u réel m a u v a i s ».
pouvoirs, G u g o m o s p o s s é d a i t
D o n c , i n d é p e n d a m m e n t d e ses
a u m o in s u n r u d i m e n t d e doctrine, chose p e u t - ê t r e m o i n s
i n t é r e s s a n t e à ses p r o p r e s y e u x , e t q u i p o u r t a n t c o n s t i t u a i t
u n e « c o n n a i s s a n c e » p l u s réelle, c o m m e il d u t b ie n le v o i r à
ses d é p e n s ; c e t t e doctrine, d e q u i l ’a v a i t - i l r e ç u e ? C e t t e
q u e s t i o n , a u t r e m e n t i m p o r t a n t e q u e celie d e la v a l e u r m o
ra le , é m i n e m m e n t s u s p e c te , d e G u g o m o s , r e v i e n t e x a c t e
m e n t à celle-ci : q u e l s é t a i e n t ses Supérieurs Inconnus ? E t ,
c e r te s , n o u s n e p o u v o n s p a s a d o p t e r la s o l u t i o n q u e p r é
s e n t e le b a r o n d e G le ic h e n , h a n t é p a r u n e o b se ssio n d o n t
n o u s a v o n s d é j à v u d ’a u t r e s e x e m p le s : « L a p l u p a r t c r o i t
(sic) q u 'i l é t a i t u n é m is s a ir e d es Jésuites {!), q u i o n t v é r i t a
b lem en t f a it d if f e r e n te s t e n t a t i v e s p o u r se jo i n d r e à la
M a ç o n n e r ie ». D ’a u t r e s q u e les J é s u i t e s p o u v aien t alors
fa ire d e s t e n t a t i v e s d e ce g e n r e ; les J u if s , p a r e x e m p l e ,
é t a i e n t e x c lu s d ’u n e p a r t i e d e l a M a ç o n n e rie , e t d ’a i l l e u r s
ils le s o n t e n c o r e e n S u è d e e t d a n s p lu s ie u rs G r a n d e s L o g e s
d ’A lle m a g n e . Ce d e r n i e r p a y s e s t j u s t e m e n t c e lu i q u i v i t
n a î t r e la p l u p a r t d e c es Régimes d o n t le p r o t o t y p e f u t la
Stricte Observance ; c e la n e v e u t p a s dire , a s s u r é m e n t , q u e
t o u s a i e n t eu la m ê m e o rig in e en fait, ce q u e n o u s c r o y o n s
p e u v r a i s e m b l a b l e ; m a is on c o n ç o i t a is é m e n t c o m m e n t il
é t a i t p o ssib le , e n s ’e m p a r a n t d e s H a u t s G r a d e s a u m o y e n
d ’é m is s a ir e s s a n s m a n d a t officiel, d e d ir ig e r invisiblement
t o u t e la M a ç o n n e r ie , e t c e la suffit à e x p l i q u e r l a m u l t i p l i c i t é
d e s t e n t a t i v e s f a ite s p o u r y p a r v e n i r (x).
*
* *
O u v r o n s ici u n e p a r e n t h è s e : o n a p a r f o i s r e p r o c h é à c e r
t a i n s d e v o u lo ir t r o u v e r p a r t o u t l 'i n f l u e n c e d e s J u i f s ; il n e
f a u d r a i t p e u t - ê t r e p a s l a v o ir d ' u n e fa ç o n e x c lu s iv e , m a i s il
y en a d ' a u t r e s q u i, t o m b a n t d a n s u n e x c è s c o n t r a i r e , n e
v e u l e n t ;a v o ir m u l e p a r t . C 'e s t ce q u i se p r o d u i t , en p a r t i
c u lie r, a u s u j e t d u m y s t é r i e u x F a l c ( c 'e s t a in si q u e l 'é c r i t le
F . \ S a v a l e t t e de L a n g e s ) , q u e d ' a u c u n s « c r o y a i e n t le chef
de tou* les Juifs » (1) : o n v e u t l 'i d e n t i f i e r , n o n a v e c F a l k -
S c h e c k , g r a n d - r a b b i n d 'A n g l e t e r r e , m a i s a v e c le F.*. E r n e s t
F a l c k e (.Epimenides, Eques a Rosira), bou rg m estre de H a
n o v r e , ce q u i n 'e x p l i q u e r a i t a u c u n e m e n t les b r u i t s r é p a n
d u s s u r lui à l 'é p o q u e . Q u o i q u 'i l e n s o it d ’a ille u r s d e ce p e r
s o n n a g e é n i g m a t i q u e , so n rôle, c o m m e c e lu i d e b ie n d ' a u t r e s ,
r e s t e à é c la irc ir, e t c e la p a r a i t e n c o r e p lu s difficile q u e p o u r
G u g o m o s.
P o u r ce q u i e s t d e F a i k - S c h e c k , n o u s r e le v o n s , d a n s u n e
Notice historique sur le Martinésisme et le Mar h ms nie d o n t
n o u s r e p a r l e r o n s (p. 64), u n fa it q u i m é r i t e d ' ê t r e c ité :
< d e la C roix, e x o r c i s t e de p o s s é d é s e t t r o p s o u v e n t
p o s s é d é e e lle - m ê m e , se v a n t a i t s u r t o u t d ’a v o i r d é t r u i t u n
t a l i s m a n d e lapis-lazAili q u e le d u c d e C h a r t r e s ( P h i l i p p e -
E g a l i t é , p lu s t a r d d u c d ’O rlé a n s , e t G r a n d - M a î t r e d e la
M a ç o n n e r ie fra n ç a ise ) a v a i t r e ç u e n A n g l e t e r r e d u c é l è b r e
F aik -S ch eck , g ra n d -ra b b în des Juifs, talism a n q u i d e v a it
c o n d u i r e le p r i n c e a u tr ô n e , e t q u i, d is a it-e lle , f u t b ris é s u r
sa p o i t r i n e (à elle) p a r la v e r t u d e scs p r iè r e s », Q u e sa p r é
t e n t i o n a i t é té ju s tif ié e o u n o n , il n 'e n e s t p a s m o in s v r a i
q u e c e t t e h i s t o i r e j e t t e u n s in g u lie r j o u r s u r c e r t a i n e s d e s
in f lu e n c e s o c c u lte s q u i c o n t r i b u è r e n t à p r é p a r e r l a R é v o l u
tio n .
*
* *
M. B e n j a m i n F a b r e c o n s a c r e i a s u ite d e so n a r t i c l e ( i ) a u
F . 1, S c h r œ p f e r , « q u i e u t , lu i a u s s i, u n e c a r r iè r e m o u v e m e n
té e v q u ' i l t e r m i n a p a r le su ic id e (2), e t « q u i n o u s e s t p r é s e n t é
p a r les c o r r e s p o n d a n t s d e S a v u l e t t e d e L a n g e s s o u s u n j o u r
b ie n c u r i e u x ».
L e F.*. B a u e r d é c r i t a in si u n e d e ses é v o c a t i o n s , d o n t lu i-
m ê m e a v a i t é t é té m o i n : nÀ u n e a s s e m b lé e d e F F . ’., t a n t à
L eip sick q u 'à F ra n cfo rt, com posée de gens de lettres,
s c ie n c e s, e tc ., a p r è s a v o i r s o u p é à u n e L o g e o r d i n a i r e , il
n o u s a f a i t p r i v e r d e t o u s les m é t a u x , e t d r e s s a u n e p e t i t e
t a b l e à p a r t p o u r lui, s u r la q u e lle il y a v a i t u n e c a r t e p e i n t e
(rie), t o u t e s s o r t e s d e figures e t c a r a c tè r e s , q u e je n ' y c o n
n a is s a is rie n . I l n o u s a f a it d ir e u n e p r iè r e assez l o n g u e e t
très efficace, e t n o u s e n f e r m a d a n s u n cercle. S u r les 1 h e u r e
(sic), le m a t i n , n o u s e n t e n d î m e s u n b r u i t de c h a în e s , e t , p e u
a p r è s , les 3 g r a n d s c o u p s d ’u n e m a n i è r e é t o n n a n t e , d a n s l a
m e m e salle, o ù n o u s é tio n s c o u c h é s à te rre . A p r è s , il c o m
m e n ç a u n e e sp è c e d 'o r a i s o n a v e c s o n se c o n d , d'un langage
que je ne comprenais pas, S u r q u o i il e s t e n t r é p a r l a p o r t e ,
q u i é t a i t f e r m é e a u p a r a v a n t , à v e r r o u il, u n f a n t ô m e n o i r
q u ’il d i s a i t le mauvais esprit, a v e c q u i il p a r l a le m ê m e l a n
g ag e. L 'e s p r i t lu i r é p o n d i t d e m ê m e , e t s o r t i t à son c o m m a n
d e m e n t . S u r les 2 h e u re s, il e s t v e n u u n a u t r e , a v e c les
m ê m e s c é r é m o n ie s , b l a n c , d i s a n t (sic) le bon esprit, e t il l ’a
e x p é d ié d e m ê m e . S u r q u o i c h a c u n s 'e n e s t a llé c h e z lu i, la
t ê t e p le in e d e c h i m è r e s . . . ».
L ’Eques a Capite Galeato d i t b ie n q u ' u n a u t r e t é m o i n lu i
a « fa it e n t e n d r e q u e to u s ces fa its, si r e n o m m é s , n e s o n t
p r o d u i t s q u e p a r d e s p r e s tig e s p h y s iq u e s , s e c o n d é s p a r l a
1, L a B a s t i l l e , n° du 13 se p tem b re 1313.
2. Voici ce qu'en dit Thory ; ** 17(33. — 29 o c t o b r e . ~~ S c h r œ p f e r s'é tablit
limonadier et fait l'o u v ertu re de son café à Leipsick. Il institue, dans une
Loge de ia ville, son système, fondé s u r les évocations et la m agie. P a r la
suite, il fut poursuivi et dénoncé comme im poste ur et escroc ; six ans après
(le 3 octo bre 1774), il se brûla la cervelle dans le R o s e n t h a l , près Leipsick, à
l'âge de 35 ans „ (Op, c i t . , t. I " , p, 94),
LA STRICTE OBSERV ANCE 197
*
* *
René Guenon.
II
p a n d u le C h r i s t i a n i s m e a p u p é n é t r e r l 'é s o t é r i s m e c h r é t i e n .
I l n ' y a d o n c p a s lieu d e se d e m a n d e r , c h a q u e fois q u ' a p p a
r a î t c h e z u n C h r é t i e n u n e c o n n a is s a n c e p l u s ou m o i n s é t e n d u e
d e la K a b b a l e , q u e l K a b b a l i s t e ju if il a b ie n p u r e n c o n t r e r .
C e p e n d a n t , d e t e l l e s r e n c o n tr e s n e s o n t n u l l e m e n t à e x c l u r e
e t n o u s v e r r o n s p l u s loin q u 'e l l e s f u r e n t m ê m e n é c e s s a i r e s
d a n s c e r t a i n s cas, e t on n ' a p a s le d r o i t de n ie r la r é a l i t é h i s
t o r i q u e d e t e l s c o n t a c t s en i n v o q u a n t l 'a n t a g o n i s m e e x is
t a n t e n t r e C h r é t i e n s e t J u ifs , c a r c e t a n t a g o n i s m e n 'a f f e c
t a i t p a s p l u s les r a p p o r t s d a n s l 'o r d r e le p l u s i n t é r i e u r q u e
c e lu i e x i s t a n t e n t r e C h r é tie n s e t M u s u lm a n s {r ) .
P a r c o n t r e , c e t a n ta g o n is m e , t r è s réel s u r le p l a n e x o t é -
r i q u e e t s u r le p i a n social, e x p l i q u e tr è s bie n q u e les é c r i t s
d e s t i n é s à ê t r e p l u s o u m o in s r é p a n d u s n e r e f l è t e n t q u e d e
f a ib le s tr a c e s de c o n n a is s a n c e s k ab b alistiq u es ou m êm e
n 'e n la i s s a n t a p p a r a î t r e a u c u n e . I l ne f a u t p a s o u b l i e r , e n
effet, q u 'i l su ffisa it de p e u d e c hose p o u r ê t r e accusé de
« j u d a i s e r » e t d ' ê t r e « en c o m m u n i o n a v e c les I s r a é l i t e s ■>,
a c c u s a t i o n si sé rie u se q u ’e lle a jo u é un rôle n o n n é g l i g e a b l e
d a n s le s c h is m e q u i a s é p a ré les E g lis e s d 'O r i e n t e t d 'O c c i
d e n t et à l'o c c a s io n d u q u e l c e t t e a c c u s a tio n f u t d 'a i l l e u r s
u tilis é e d e p a r t e t d ' a u t r e : les G recs f a is a ie n t g r ie f a u x
L a t i n s d e « j u d a î s c r » en e m p l o y a n t d u p a in a z y m e p o u r la
C ène, e t les L a t i n s r e p r o c h a i e n t a u x G recs d e « j u d a ï s e r »
e n se r e p o s a n t le j o u r d u S a b b a t , en i n t e r r o m p a n t p e n d a n t
K C a rê m e le je û n e ce jo u r - là (2) !
D a n s u n o u v r a g e p o s té r ie u r , P a u l V u l l i a u d d e v a i t re
m ettre en q u e s t i o n sa p r e m iè r e m a n iè r e d ’e n v i s a g e r les
P a r a c l e t f é c o n d a n t l a t e r r e » (1), L e m ê m e a u t e u r m e n t i o n n e
a u s s i l ’e x is te n c e d 'u n e a u t r e o r g a n i s a t i o n , f o r m é e p r i n c i p a
l e m e n t d e lib r a ir e s e t d ’i m p r i m e u r s e t a p p e l é e Y Agla, q u i
s ' a p p u y a i t s u r la K a b b a l e ju iv e . O n s a i t q u e Agla, a b r é v i a
tio n de Aîeth Cadol Leolam Adonaï (A donaï sera g ra n d d an s
l 'é t e r n i t é ) e s t l 'u n d es N o m s d i v i n s d e l'é s o t é r i s m e ju if, e t il
n o u s p a r a î t b ie n i m p r o b a b l e q u e ce N o m f û t s i m p l e m e n t le
t i t r e d i s t i n c t i f d ’u n e F r a t e r n i t é s a n s j o u e r u n r ô le , d e fa ç o n
o u d ’a u t r e , d a n s son t r a v a i l « o p é r a t i f » {2),
N o u s d isio n s d a n s u n p r é c é d e n t a r t i c l e q u e l a t r a n s m i s
sion, d a n s l'é s o té r is m e c h r é tie n , d 'é l é m e n t s d o c t r i n a u x e t
te c h n i q u e s d e la K a b b a le s 'é ta it p o u rsu iv ie ju s q u 'à une
é p o q u e p l u s r a p p r o c h é e d e n o u s q u ' o n n e le c r o i t g é n é r a l e
m e n t . C e la n ’im p l i q u e p a s q u ’il n ’y a i t eu, a u c o u r s d e s t e m p s ,
d es « p e r t e s » p lu s ou m o in s c o m p l è t e m e n t « r é p a r é e s ». A
v r a i d ire, l 'h is to ir e d e T é s o té r is m e c h r é t i e n offre p lu s i e u r s
e x e m p l e s d e « r u p t u r e s » ou de « p e r t e s ». D 'a p r è s les d iv e rs e s
v e r s io n s d es r o m a n s d u S ain t-G raal, le V ase sa c r é a é té
p e r d u u n e p r e m iè r e fois a v a n t le v i e siècle d e n o t r e è re,
r e t r o u v é p a r P a r z i v a l o u G a l a a d s u i v a n t les v e rsio n s, p u is
r e p e r d u , so it p a r c e q u e « r e m o n t é a u ciel », s o it p a r c e q u e
<i t r a n s p o r t é d a n s le r o y a u m e d u P r ê t r e J e a n » a n t é r i e u r e
m e n t a u x m e siècle p u is q u e les r o m a n s d u G \ a a i se r é
p a n d e n t e n t r e 1170 e t 1225. U n a u t r e e x e m p l e n o u s est
a p p o r t é p a r la lé g e n d e d u f o n d a t e u r s y m b o l i q u e d u R o s ic r u -
c ia n is m e q u i, a p r è s a v o ir re ç u l 'e n s e i g n e m e n t des A rabes,
r a p p o r t e e n E u r o p e les c o n n a is s a n c e s q u ’il a re c u e illie s .
E n f i n , u n tro isiè m e e x e m p l e e s t c e lu i d e N ic o la s F l a m e i ,
c o n t e m p o r a i n d u p r é c é d e n t, p u i s q u e C h r is tia n R o s e n c r e u t z
e s t s u p p o s é né e n 1378 e t q u e c ’e s t e n c e t t e m ê m e a n n é e
1378 q u e F l a m e i e n t r e p r e n d son v o y a g e v e rs S a i n t - J a c q u e s
d e C o m p o s te lle . N o u s n e r e c h e r c h e r o n s p a s a u j o u r d 'h u i d e
c o m m e les r e p r é s e n t a n t s d e ce ro i S a lo m o n à q u i corres
p o n d a i t , e n t e m p s q u e p r e m i e r G r a n d - M a î t r e , le n o m d i v i n
Iah d a n s le s e p t i è m e d e g r é d e l a M a ç o n n e rie o p é r a t i v e '(i).
J ean R eyor .
ce q u ' o n v a s e s p i r i t u e l r e ç o i t n ’e s t r ie n d ’a u t r e q u e s a p r o p r e
n a t u r e . O r , il e s t d e la n a t u r e d e D i e u d e se d o n n e r à t o u t e
â m e b o n n e , c o m m e il e s t d e la n a t u r e d e l ’a m e d 'a c c u e i l l i r
D i e u , E t c ’e s t là la f o n c t i o n l a p l u s n o b l e d e l 'â m e . L ’â m e
p o r t e a lo r s e n elle l 'i m a g e d e D i e u e t e s t s e m b l a b l e à D ie u .
E n effet, il n ' y a p o i n t d 'i m a g e s a n s s i m i l i t u d e , b ie n q u ’il
p u is s e y a v o i r s im i l i t u d e s a n s im a g e . D e u x œ u f s s o n t é g a
l e m e n t b l a n c s e t p o u r t a n t l 'u n n ' e s t p a s l 'i m a g e d e l ’a u t r e .
P o u r q u ’u n e c h o se soit l 'i m a g e d ’u n e a u t r e , il f a u t q u ’elle
a i t p u i s é s a n a t u r e d a n s l 'a u t r e , q u 'e l l e s o it n é e d e l ' a u t r e
e t elle d o i t lu i ê tr e s e m b la b le .
T o u t e i m a g e a d e u x p r o p r i é t é s . L a p r e m iè r e , c ’e s t q u 'e l l e
tire im m é d ia te m e n t son e s s e n c e d e l ’o b j e t d o n t elle e s t
l ’im a g e , i n d é p e n d a m m e n t de s a p r o p r e v o lo n té , c a r e lle p r o
v i e n t d e l ’o b j e t d e façon t o u t e n a t u r e l l e , a u s s i n a t u r e l l e
m e n t q u e la b r a n c h e s o r t d e l ’a r b r e . Q u a n d le v is a g e e s t
p l a c é d e v a n t u n m iro ir, il e st b ie n forcé d e s ’y r e f lé te r , q u ’il
le v e u ille ou non.
P o u rta n t, la n atu re du v is a g e n e s ’a t t a c h e p o in t à
l ’im a g e fo rm é e d a n s le m ir o ir ; l a b o u c h e , le nez, les y e u x e t
t o u t e s les p a r t i e s d u visage q u e n o u s v o y o n s ne s o n t q u e
f o r m é s d a n s le m iroir. D ie u s e u l s ’e s t r é s e r s é ce p r iv ilè g e ,
d 'a tta c h e r à t o u t e im a g e d e L u i - m ê m e , e t q u e l l e q u e so it
la volonté d e l ’im age, sa p r o p r e n a t u r e , t o u t ce q u ’i l e s t
e t t o u t e s les œ u v r e s q u ' i l e s t c a p a b l e d e p r o d u i r e .
L 'i m a g e p r é c è d e la v o lo n té e t la v o l o n t é e s t p o s t é r i e u r e à
l ’im a g e . L ' i m a g e e s t s o rtie d ’a b o r d d e la n a t u r e {de D ie u ) e t
c o n c e n t r e e n elle t o u t ce q u e la n a t u r e e t l ’e sse n c e s o n t c a p a
b les d e p r o d u i r e ; e t la n a t u r e (de D ie u ) se d é v e r s e d ’u n c o u p
d a n s l 'i m a g e e t y s u b siste t o u t à f a it e n e l le - m ê m e . L e s
m a î t r e s n ’a t t r i b u e n t p a s l ’im a g e a u S a i n t - E s p r i t , m a is à la
d e u x i è m e P e r s o n n e , c a r c ’est le F i l s q u i est issu le p r e m i e r
d e l a n a t u r e (d u P ère), C 'e st p o u r q u o i II e s t e n v é r i t é l 'i m a g e
d u P è r e , ce q u e n 'e s t p o i n t le S a i n t - E s p r i t , C e lu i-c i e s t b i e n
p l u t ô t c o m m e la f le u r à la fois d u P è r e e t d u F I E e t n e f a i t
p o u r t a n t q u ’U n a v e c e u x d e u x .
COMME UN VASE D 'O R MASSIF... 2 X1
| L a v o l o n t é n 'e s t p a s u n i n t e r m é d i a i r e e n t r e l ’im a g e e t
| l a n a t u r e (de D ieu ). N i l a c o n n a is s a n c e , n i i a science, ni la
j sa g e s s e n e p e u v e n t d 'a ille u r s ici s e r v i r d 'i n t e r m é d i a i r e s , c a r
l 'i m a g e D iv in e p r o c è d e i m m é d i a t e m e n t d e l a f é c o n d ité d e
l a n a t u r e ( D iv in e ) ..S i to u te fo is on t i e n t à p a r l e r d ' i n t e r m é
d ia ir e à p r o p o s d e la sagesse, c e t i n t e r m é d i a i r e e s t a lo r s
l ’im a g e e lle -m ê m e , c ’e s t p o u r q u o i le F i l s e s t a p p e l é S agesse
dur P ère.
S a c h e z q u e l 'im a g e u n iq u e d e ia D i v i n i t é q u i e s t i m p r i
m é e a u p l u s p r o f o n d de la n a t u r e d e l 'â m e s 'i m p r i m e s a n s
a u c u n in te r m é d ia ir e . T o u t ce q u 'i l y a d e p l u s i n t é r i e u r e t
d e p l u s n o b l e d a n s îa n a t u r e d e D ie u , c e la s 'i m p r i m e en
t o u t e id e n t i t é d a n s l ’im a g e q u 'e n p o r t e l 'â m e . Là, p o in t
d 'i n t e r m é d i a i r e , q u 'i l s'a g isse d e la v o l o n t é o u d e la sagesse,
c o m m e je l ’ai d é jà d it. Si l ’on t i e n t à faire de la sagesse,
u n in t e r m é d i a i r e , c 'e s t l ’im a g e e l D - m é m c (q u i e s t c e t i n t e r
m é d i a i r e e t c e t t e sagesse). Là, D ie u e s t s a n s i n t e r m é d i a i r e
d a n s S on i m a g e et l ’im a g e re p o se , s a n s i n t e r m é d i a i r e , en
D ie u ,
T o u te fo is , la p ré se n c e de D ieu d a n s l ’im a g e est bie n p l u s
n o b le q u e la pré se n c e d e l'im a g e d a n s le se in d e Dieu, C ar
l'im a g e ne c o m p r e n d p a s D ieu en t a n t q u e c r é a t e u r , n ia is
s e u le m e n t en t a n t qu'Lîrre et I n t e l l i g e n c e e t c e q u ’il y a d e
p l u s n o b le d a n s la n a t u r e d e D ieu, c e l a s ’i m p r i m e en t o r d e
i d e n t i t é d a n s l ’im age. C ’e st ià u n e im a g e c o n n a t u r e l l c de
D ieu, q u e D ieu n n u r im e c n n n a i u r e l l e f i e n i t d a n s t o u t e s les
â m e s . Mais je ne puis rien a t t r i b u e r d e p lu * à l'im a g e , c a r,
e n ce cas, l ’im a g e se ra it Dieu l u i- m ê m e e t céda n ’e s t pas, à
m o in s q u e D ie u ne so it p l u s D ieu.
L ' a u t r e a t t r i b u t d e l ’im a g e c o n s is te en sa s i m i l i t u d e a v e c
s o n m o d è le . E t ici, il c o n v i e n t d e n o t e r d e u x p o in ts : p r e
m i è r e m e n t l ’im a g e n ' a p a s s a s o u r c e e n e ll e - m ê m e ; ( d e u x iè
m e m e n t ) , e l l e n 'e s t p a s n o n p l u s e l l e - m ê m e . D e la m ê m e
fa ç o n , l'i m a g e q u i e st r e ç u e d a n s l 'œ i l , n e f a it p a s p a r t i e d e
l ' œ i l e t n ' a p p a r t i e n t p a s à l'e sse n c e d e l 'œ i l ; e lle n ' a d e r a p
p o r t e s s e n tie l q u 'a v e c l 'o b j e t d o n t e l l e e s t l ’im age. E l l e n e
212 É TU DES T R A D IT IO N N EL L ES
M ais il e st d e s g e n s q u i se p la ig n e n t q u e D ie u n e le u r
d o n n e p o in t n i la p ié té fe rv e n te , n i le r e c u e ille m e n t, n i
q u e lq u e d o u c e u r ou c o n s o la tio n p a r tic u liè r e . E n v é r ité , ces
p e rs o n n e s o n t en c o re c o m p lè te m e n t to r t. I l e s t p o ssib le ,
c e rte s, d 'a d m e ttr e le u r p o in t d e v u e , m a is ce n 'e s t p a s là ce
q u i v a u t le m ie u x . J e le d is e n v é r ité : t a n t q u 'u n o b je t se
fo rm e en v o u s q u i n 'e s t p o in t le V e rb e é te m e l o u q u i e n e st
u n e a lté r a tio n , cer o b je t ne p e u t p a s ne p a s e n tr a în e r q u e l
q u e to r t. D o n c , c e lu i-là seu l e s t u n h o m m e ju s te , q u i a a n é a n ti
to u te c h o se créée, q u i se tie n t d r o it, d irig é s u iv a n t u n e lig n e
é g a le e t s a n s 3a m o in d re d é v ia tio n v e rs le V e rb e é te m e l, q u i
s 'y tro u v e form é e t ré fo rm é s u iv a n t la J u s tic e . L ’h o m m e
p r o v ie n t d e là d 'o ù p ro v ie n t a u ssi le F ils e t il e s t le F ils L u i-
m êm e, L 'é c r itu r e d it : « P e rs o n n e ne c o n n a ît le P è re , s in o n
le F ils i>. D o n c , si v o u s v o u le z c o n n a îtr e D ie u , n e v o u s c o n
te n te z p a s d ’ê tr e p a re ils a u F ils, so y e z le F ils L u i-m ê m e .
M ais, c e rta in e s g e n s v o u d r a ie n t r e g a r d e r D ie u d e le u rs
y e u x , c o m m e on re g a rd e u n e v a c h e , e t ils v o u d r a ie n t a im e r
D ie u , d e la m êm e m a n iè re q u ’ils a im e n t le u r v a c h e . O r, v o u s
a im e z v o tr e v a c h e à c a u se d u la it, d u fro m a g e et a u tr e s
a v a n ta g e s q u 'e lle v o u s p ro c u re . C ’e s t a in si q u e fo n t to u te s
les p e rso n n e s q u i a im e n t D ie u à c a u s e d e la ric h e sse e x té
rie u re ou d e la c o n so la tio n in té rie u re . Ils n ’a im e n t p a s D ie u
d e m a n iè re ju s te , m ais ils n ’a im e n t q u e le u r p r o p r e p ro fit. E n
v é rité , je v o u s le d is : to u t ce q u e v o u s p ro p o s e z à v o tr e
p e n sé e s a n s y m e ttr e D ieu L u i-m ê m e , to u t c e la n e p e u t r e n
fe rm e r assez d e b ien p o u r ne p a s ê tr e u n o b s ta c le à la V é rité
to u te n u e.
E t, c o m m e je v o u s le d isa is t o u t à l ’h e u re , d e m ê m e q u e
S a in t A u g u s tin re sse m b le à u n v a se d 'o r , q u i s e r a it fe rm é en
b a s, m a is o u v e r t e n h a u t, d e m ê m e , si v o u s v o u le z ê tr e a v e c
S a in t A u g u s tin e t to u s les s a in ts , il f a u t q u e v o tr e c œ u r so it
fe rm é d u c ô té d e to u te la c r é a tio n e t il d o it re c e v o ir D ieu ,
c o m m e I I e s t e n L u i-m ê m e . C 'e s t d a n s ce se n s q u e les h o m m e s
s o n t a s s im ilé s a u x forces d 'e n - h a u t p u is q u 'ils s o n t to u jo u r s
le c h e f d é c o u v e r t, ta n d is q u e les fe m m e s s o n t a ssim ilé e s a u x
214 É TU D E S TRA D IT IO N N EL L ES
fo rc e s d 'e n - b a s e t o n t to u jo u r s la tê te c o u v e r te . L ç s p u is
s a n c e s s u p é rie u re s s o n t a u d e là d u te m p s e t d e l'e s p a c e e t
ja illis s e n t sa n s in te r m é d ia ir e d e l'e sse n c e m ê m e d e l'a m ê |
e lle s s e n t d o n c a ssim ilé e s a u x h o m m e s, c a r e lle s s o n t t o u jo u r s
n u e s. C ’e s t p o u r e e là q u e le u rs œ u v re s s o n t é te r n e lle s . U n
m a îtr e d i t q u e to u te s les p u issa n c e s in fé rie u re s d e l ’à m e ,
d a n s la m e s u re o ù e lle s s o n t en c o n ta c t a v e c le te m p s e t
l ’e sp a c e , o n t p e r d u , d a n s c e tte m ê m e m e su re , le u r p u r e té v ir
g in a le e t n e p e u v e n t p lu s e n tr e r en c o n ta c t a v e c les p u is
sa n c e s s u p é rie u re s , au ssi loin q u 'o n v e u ille -le s é te n d r e , a u ssi
é tr o ite m e n t q u ’on v e u ille les d o m p te r ; e lle s r e ç o iv e n t to u
te fo is u n r e f le t fidèle d e l'im a g e .
V o u s d e v e z ê tr e c o m m e de l ’or m assif, c 'e s t- à - d ir e fa ire
m ê m e fig u re à ce q u i e s t a g ré a b le e t à ce q u i e s t d é s a g ré
a b le , a u b o n h e u r e t a u m a lh e u r e t v o u s d e v e z a v o ir la n o
b le sse d es p ie rre s p ré c ie u se s, c 'e s t-à -d ire que t o u te v e r tu
d o it ê tr e c o n te n u e en v o u s e t s ’é p a n c h e r d ir e c te m e n t d e
v o tr e ê tr e . V o u s d e v e z p a r c o u r ir e t s u rp a s s e r to u te s les
v e r tu s e t n e v o u s a r r ê te r q u 'à la se u le V e rtu , d a n s so n fo n d s
là o ù e lle e s t id e n tiq u e à la n a tu r e d e D ie u . E t p u is q u e
l'h o m m e e s t p lu s é tr o ite m e n t u n i à la n a tu r e d e D ie u q u e n e
l 'e s t l ’a n g e , c e lu i-c i d o it re c e v o ir d 'a u t a n t p lu s à c a u s e d e
l'h o m m e . D ie u n o u s a id e à d e v e n ir u n s a v e c L u i. A m e n .
E ckhàrt
T ra d , de l'a lle m a n d p a r
Y ves Millet
LES « STATIONS » DE LA VIER G E
ans u n e c h a p e l l e — d é d ié e à l a V ie rg e — d e 1 ég lise d e
D
F o n d e t t e s ( i) se t r o u v e n t d e s v i t r a u x d a t é s d e 1853
q u i, c e p e n d a n t n e m a n q u e n t p a s d 'i n t é r ê t . I l s r e p r é s e n t e n t , e n
a u t a n t d e m é d a i l l o n s sé p a ré s, n e u f scèn es o u é p is o d e s i m p o r
t a n t s d e l a vie ante et post mortan d e la b i e n h e u r e u s e V ierge
M arie . Ces sc è n e s s o n t les s u i v a n t e s : la P r é s e n t a t i o n a u
T e m p l e , l ’A n n o n c i a t i o n / la N a t i v i t é , la F u i t e en E g y p t e ^
les N o c e s d e C a n a , la C rucifixion, la P e n t e c ô t e , l a M o r t d e la
V ie rg e , e t en fin son C o u r o n n e m e n t d a n s les c ie u x .
I l a p p a r a î t i m m é d i a t e m e n t q u e les h u i t p r e m i e r s é p is o d e s
o n t t r a i t à la vie t e r r e s tr e de la V ierge. T a n d i s q u e ie d e r n i e r
p a r c o n tr e , a un c a r a c t è r e c é le ste . Il a p p a r a î t n o n m o in s i m m é
d i a t e m e n t q u ’il m a n q u e à c e t t e liste, e n t r e a u t r e s , u n é p is o d e
e s s e n tie l r e la tif à la m a n i f e s t a t i o n t e r r e s t r e d e la V ie r g e :
c e lu i- là p r é c i V r n e n t q u i, o b j e t d e la c r o y a n c e g é n é r a l e {2 ), a
é t é é rig é en d m p n e l 'a n n é e d e r n iè r e p a r l'E g lis e eut In d iq u e
r o m a i n e , c 'e s t- à - d ir e P A m / e n p t i 'm . Si n o u s rm us >-n tenons
— d u m o in s p r o v i.v é p m v m t — à c e t t e p- r q v e t i v e t e r r e s t r e ,
nous som m es tout n atu rellem en t conduit co rrig '-r en
c o n s é q u e n c e la liste des épisfK ps choim s p a r - u n m a î t r e - v e r
r ie r in c o n n u ; c e la n o u s d o n n e u n e liste un p e u d i î i é r c n t e ,
p u is q u e , p a r t a n t d e la P r é s e n t a t i o n a u T e m p l e , e n v is a g é e
c o m m e « s e c o n d e n a is s a n c e », elle a b o u t i t à l 'A s s o m p t i o n
q u i p a r a c h è v e l ’e x is te n c e in d iv id u e lle d e la V ie rg e e t s y m
b o lise a in si, v is ib le m e n t, la « tro is iè m e n a is s a n c e », V o ici
c e tte lis te : P r é s e n ta tio n a u T e m p le , A n n o n c ia tio n , N a tiv ité ,
F u i t e en E g y p te , N o ces d e C a n a , C ru c ifix io n , P e n te c ô te ,
M ort- d c la V ierg e e t A s s o m p tio n .
C e tte sé rie d 'é p is o d e s n o u s s e m b le p a r tic u liè r e m e n t r e
m a r q u a b le . Si l'o n v e u t b ie n se r e p o r te r à n o tr e p r é c é d e n te
é tu d e s u r le s M uses (i) e t à l a s ig n ific a tio n i n i t i a t i q u e d e
le u r c u lte , o n n e p e u t m a n q u e r d e t r e fra p p é d ’u n p a r a l l é
lism e p a r f a it, q u e fe ra r e s s o r tir le ta b le a u s u i v a n t :
O n v o it a is é m e n t q u e la P r é s e n ta tio n a u T e m p le a p o u r
b u t d e k s a c r a lis e r » l ’e x is te n c e e n lui im p o s a n t u n e v ie n o u
v e lle e t << u n « r y th m e » in té r ie u r , c o m m e T e rp s ic h o re . L a
P r é s e n ta tio n d ’u n e V ierg e d é jà p a r f a ite c o n s a c r a s o n a p t i t u d e
à re c e v o ir l ’h e u r e u s e n o u v e lle d e l ’A n n o n c ia tio n : la « p a ro le
in té r ie u r e » q u i s 'é v e ille e t n a ît en elle a v e c l'A n n o n c ia tio n
e s t a u ssi le n o m m ê m e d e C a llio p e , q u e l ’o n d it ê tr e la m è re
d 'O r p h é e . M ais ce n ’e s t p lu s O rp h é e , c 'e s t Jésus q u i in
c a r n e e x té r ie u r e m e n t la n a is s a n c e d e c e tte P a r o le d iv in e ;
la N a tiv ité fit c o n n a îtr e au m o n d e g ré c o -ro m a in , m ie u x
q u ’a u m o n d e ju d a ïq u e , u n d e s « n o m s » d e ce V e rb e é te m e l
q u e c h a n te a u s s i C lio, — u n e fois d e v e n u e m è re , s e lo n c e r
ta in s a u te u r s — .
L 'é p a n o u is s e m e n t d a n s l'e s p a c e , l’a m p le u r que re p ré
s e n te T h a lie , se m a n ife s te e x té r ie u r e m e n t p a r la m y s té
rie u s e f u ite e n E g y p te . L ’E g y p te , où la V ie rg e -M è re e m m e n a
son fils, est une Terre extra-judaïque ; elle signifie donc ici,
notam m ent, un domaine extracorporel. Car, en s'incarnant, (irrîtù
le Verbe ne se lim itait pas au monde corporel ; second
Adam, il étendait au contraire dès l'origine la m anifesta
tion de sa parole au monde subtil. N 'était-il pas venu pour
restaurer ie Paradis Terrestre ? E t 11e devait-il pas plus tard
descendre aux enfers, c’est-à~dire dans les bas-fonds du
monde subtil, avant de rem onter aux vieux ? Marie, de son
côté, ne revêt-elle pas dès sa naissance la perfection origi
nelle (1), celle d'Eve avant la chute ? Cette extension m er
veilleuse ne pouvait pas se traduire miraculeusement dans
le monde corporel, et réjouir ainsi — c’est le nom même
d ’E uterpe — les âmes saintes : aussi le premier miracle de
Jésus, inaugurant sa manifestation publique comme Àvatâra,
fut-il accompli non seulement devant sa mère, maïs avec
son assentiment préalable (2). Avec Uranie, dont le nom
est si remarquable, apparaît l'ancienne « terre pure -■>, que
l'on ne peut retrouver que par la « m ort des sens y volon
taire, ou tout au moins librement acceptée : la Crucifixion
traduit ce double aspect d'abandon à la volonté divine,
chez ie Fils en mode actif, chez la Mère en mode passif.
L’aventure terrestre de la Vierge est relativem ent term i
née ; l'aventure divine va commencer sur terre, avant de se
poursuivre au delà : la Résurrection du Fils est cause directe
de la Pentecôte, où, selon la Tradition, la colombe paraclé-
tique se pose sur la Vierge, comme lors de l'Annonciation,
tandis que des langues de feu illuminèrent les apôtres. Voilà
ces hommes transformés, et voici que leur chant de victoire,
à l'instar du Magnificat de la Vierge, allait conquérir une
partie du monde. Meîpomène n’est autre que le chant d ’al
légresse de l’âme des apôtres lorsqu’eux aussi eurent à leur
tour reçu la Promesse ; et le masque de la muse, c’est-à-dire
la m ultiplicité de ses apparences, est le prélude au véritable
« don des langues >> que suggère le nom même de Polymnie. s4 <
L e se n s d e ce m a r ty r e — à to u s é g a r d s n é c e ssa ire , ré p é -,
to n s -le , e t e ffe c tu é en p ré s e n c e d e l a V ie rg e M a rie , — e s t
' d 'a ille u r s su g g é ré p a r la sc è n e e u v i t r a i l d o n t n o u s avons-
p a r lé , sc è n e d o n t u n d é ta il a t t e s t e u n e filia tio n d ir e c te o u
in d ir e c te , — à m o in s q u 'il ne s 'a g is s e d 'u n e s in g u liè re i m ita
tio n — e n tr e la p e n sé e d e son a u t e u r e t c e U a d e s h e r m é tis te s
v e r r ie r s d u m o y e n â g e ; à g a u c h e e t à d r o ite , p a r r a p p o r t a u
s p e c ta te u r , d e la t ê te d e J é s u s m o u r a n t s u r la c ro ix , —
c ’e s t-à -d ire à d r o ite e t à g a u c h e p a r r a p p o r t à c c ite tê te — ,
se tr o u v e n t re s p e c tiv e m e n t r e p r é s e n té s le S o le il e t la L u n e . Le
p r e m ie r e s t ro u g e , — c o u le u r d e s g r a n d s n a y s tè re s , d u p o in t
d e v u e o p é r a tif — ; la se c o n d e e s t b la n c h e , — c o u le u r d e s
p e t i t s m y s tè re s , d e ce m ê m e p o in t d e v u e — ; o u p lu s e x a c
te m e n t le « c ro is s a n t » lu n a ir e e s t b la n c , c e p e n d a n t q u e le
re s re d u d is q u e lu n a ire , — c 'e s t- à - d ir e le S o le il en p u issa n c e ,
— e s t figuré en ja u n e : r e p r é s e n ta tio n d o u b le q u i s y m b o lis e
v is ib le m e n t le s p o in ts d e d é p a r t e t d ’a b o u tis s e m e n t d es
p e t i t s m y s tè re s , c e u x d e la « c ro is s a n c e » d e la L u n e e t d e la
r é v é la tio n c o r r e s p o n d a n t à c e tte c ro issa n c e . P o u r q u ’il n ’y
a it aucun d o u te s u r le sen s h e r m é tiq u e d u s y m b o le , le
b o is d e la c ro ix e s t c o lo ré en v e r t : o r, le v e r t n ’e s t p a s s e u
le m e n t la c o u le u r de l ’e sp é ra n c e , c ’e s t a u ssi e t d ’a b o r d
c e lle de V é n u s o u de la N a tu r e , c e tte m ê m e n a tu r e q u e
d o it re n d re v ierg e e t « sa c rifie r * en lu i to u t ê tr e q u i re
to u r n e d a n s « la m a iso n de son P è re » ; a in s i r e tr o u v a n t
son c e n tre p a r a d is ia q u e , p e u t ê tr e r e tr o u v e - t- il en m ê m e
te m p s son n o m v é r ita b le , c e lu i q u e le V e rb e d iv in f a it
ré s o n n e r e n lui.
R ie n de t o u t c e la ne s a u r a it ê tr e d û a u h a s a r d . A u ssi, n o u s
a - t- il p a ru in té r e s s a n t d e s u g g é re r ces c o r r e s p o n d a n c e s
e s s e n tie lle s , q u e le le c te u r s e r a te n té , n o u s l ’e sp é ro n s, d e
p o u s s e r d a n s p lu s d e d é ta ils , e t d o n t il ne m a n q u e r a p a s d e
t i r e r p r o f it.
I l lu i a p p a r a î t r a e n t o u t cas q u e si, e n ra is o n de sa v o c a
tio n s p é c ia le , le C h r is tia n is m e a é té s a g e m e n t a m e n é à r é
d u ir e le c u lte d e la Shakti à ce q u ’il a p p e lle le « c u lte de
' ' 15
220 É T U D E S TRADIT ION NEL L ES
dulie » ou même d'« hyperduüe •> (x) il s'y trouve néanm oins,
sous une forme appropriée, les mêmes aspects que d 'au tres
tonnes traditionnelles m anifestent et révèlent plus claire
m ent ou plus extérieurem ent. C'est la conclusion principale
q u i nous entendons tirer de cette courte étude sur ces
$ stations » de le Vierge Marie,
J ean V a ssel
III
< tr é p a s s a n t a v e c d e s s o u v e n ir s c o n fu s, il s u r g it d a n s u n e
c o m p a g n ie d e devas... o ù le n te m e n t r e m o n te n t le s s o u v e n ir s
{de l ’e n s e ig n e m e n t d e la L o i e n te n d u s u r te r r e } .., » ( i) ?
L e z o d ia q u e ré s u m e (sous la fo rm e d ’u n c o rp s h u m a in
« c ir c u la ir e ») t o u t ce q u i e s t s o u s le so leil s p ir itu e l, e t le
c y c le d es nidânas s y m b o lis e ( p a r un d é v e lo p p e m e n t e m
b r y o n n a ir e ) lesamsara t o u t e n tie r ; m a is ta n d is q u e le p r e
m ie r e s t u n m o d è le u n iv e rs e l d e l ’h o m m e , c e n tr e d e l a c r é a
tion, le s e c o n d e s t u n e im a g e h u m a in e d e t o u t ce q u i, d a n s
l ’u n iv e rs , tr a n s m ig r e ; e t r o m m e la tr a n s m ig r a tio n d u re
ta n t que d u re avidyâ, la c ro y a n c e e rro n n é e e n u n m o i s u b
s is ta n t, le B o u d d h is m e a d m e t la tr a n s m ig r a tio n d a n s la
m e s u re o ù avidyâ s u b s is te . Q u e l ’e m p lo i d u « je » e t d u « m o i »
n e s o it p o u r les Arkais p a r f a its q u e « p u re c o n v e n a n c e »,
c e la n 'e m p ê c h e p a s q u 'il p u isse s u r v iv r e à la m o r t p o u r
le s a u tr e s . T r a n s m ig r a tio n c o m m e avidyâ n e s o n t ir r é e lle s
quV n définitive (paramarihika). Si n a îtr e , c ’e s t « le v r a i
p é c h é o rig in e l — c e lu i q u i n o u s f a it c ro ire q u e n o u s p o u v o n s
s u r v iv r e d a n s u n e s o r te d 'i d e n t i t é d 'u n i n s ta n t à l ’i n s t a n t
s u iv a n t » {2), tr a n s m ig r e r , c 'e s t ê tr e m o r t a v e c ce p é c h é ,
soi d 'o ù v ie n t
c ’e s t r e n a îtr e a v a n t d 'a v o ir f a it ré a lis e r a u «
le m a l... e t q u i n o u s p u rifie » (Dhammapada, 165) q u ' « il
e s t im p o ssib le d e s a is ir d e u x fois l ’e sse n c e d 'u n e c h o se m o r
te lle ... » ( P la to n , Timée, 28 A ), c ’e s t d o n c p a s s e r d a n s u n
a u t r e lie u de p u r g a tio n d u « Soi q u i e s t la destination d u soi >
(Dhamm., 380). D e s d iv e rs e s fo rm u le s b o u d d h iq u e s te lle s
q u e : le v ie illa r d n ’e s t p a s l ’e n f a n t e t n 'e n e s t p a s d if f é r e n t,
(A suivre)
1. Ce q u ’on p o u rrait exprim er en disant que l'âme, r e deve nue unive* selle,
s ’aime comme si eüe était son prochain,
2- Hl, 2. la. Ce que la philosophie scolastique abandonnait, la m ystique
devait le r e tr o u v e r sous la forme de la dévotion à ia V ie rge. La Heine des
Cieux absorba de plus en plus, si l’on peut dire, te rôle dévolu a u tre fo is
aux anges en tant que m édiateurs et degrés sunra-indi’viduels de Filme. Si
l'on veut situe:' cosm ologiqucment la Mère du Christ et des m em bres de son
w corps mystique suprêm e c réature et “ mouie d a n 1 lequel les âmes se
form**;iï s u r l e modèle du Fils { f o r m a D e l : b. Augustin, s e r m o n 203), il faut
l’identifier — m u ' a t i s m u t a n d i s — à ICime d e Vu n i vers , pr en) 1ère c réa tu re ,
“ matiè-e de l'Intelligence ,, mère du L o g o s et source des âmes indivi
duelles. La Vierge s ’oppose i Eve comme ! Ann- L3e hypostase s'oppose à
î:i Matière M* h y p o s t a s o et comme La S h a k t i s'oppose ■< l ' r u k r i i i , ainsi que
noua l’avons expliqué en parlant des d'-ux Maüères, l'une lumineuse et
l’autre obscure Cf, ce passage de S, G: igiron de Montfort : " Saint Augus
tin, se surp a ss an t sot-môme et tout ce que je viens de dire, dit que tons
tes prédestinés, pour être conformes à l'image du Fils de ûicu, sont en oe
monde cachés dans le sein de ta très sainte Vierge, où iis so nt ga rdés,
nourrir, entre te nus et agrandis par cette bonne Mère, jusqu'à, ce qu'elle tes
enfante à ta gloire, a p r è s la m o r t , q u i est p r o p r e m e n t le j o u r d e l e u r n a i s
s a n c e , comme t'Egüse appelle ta mort des ju stes ,, ( T r a i t é de la v r a i e d i r e c
t i o n ) . Ce passage, qui évoque ta " Vierge allaitant S. b e rn ard „ symbolisée
suivant C o o n u n s w a m y , par !a Voie lactée ou " chemin des dieux identifie
îa Vierge au " lieu de l’ascension de l'âme vers les états s u p é rieu rs et
la situe aa-deià de la Matière prem ière aussi bien que de la N ature uni
ve rselle, . "
1
A PROPOS DE QURDJIEFF
J ean R eyor
LES REVUES