Ciências Musicais

Sleeping is a basic need, but all persons have their own unique way of doing it. Some people need total silence, whereas others need the presence of specifi c sounds to fall asleep and enjoy a restful night. On YouTube, users share playlists and original compositions to promote sleepiness and relaxation and help people to get a good night’s sleep. Some of this content is also intended to help people study, work, or read, as indicated by the titles, descriptions, and tags that accompany the compositions. In this article, I examine YouTube as a source of sound, music, and other audiovisual content that aims to help people fall asleep. I also analyze the role of this type of content in the construction of listening spaces suitable for the activity of sleeping and look at why the same kind of compositions and genres of music are likewise recommended for other activities such as reading, working, or studying. The main argument is that this kind of content is the result of shared and dist...

Sarah Pink (2009) and Michel Chion (2008) argue that although we live in a society dominated by vision to the detriment of other senses, everyday life should be understood in a multisenorial way. I started with the concept of sensorial ethnography developed by Pink (2009) and the theorization of music in everyday life by Tia DeNora (2004), to investigate and theorize the importance that the domestic soundscapes of four people with whom I have a relation of friendship, inhabitants in Lisbon, can have in the construction of the domestic daily life, functioning as comfort and home makers, giving meaning to the performance of routines and functioning as a prosthesis in the construction of the identity. This role that sounds assume in domestic everyday life is only possible because of its evocative power (Turkle 2007). During this process and in this type of investigation, I advocate an evocative listening attitude in which the research participants invited by the researcher, making use ...

UID/EAT/00693/2013As soundscapes domésticas, consciente ou inconscientemente, são uma presença constante do nosso dia a dia. A música, como Tia DeNora propõe (2004), pode ser usada como um recurso de produção de sentido em determinadas situações quotidianas, como um aparelho que faz com que tenhamos consciência da situação que está em curso e é mobilizada para produzir cenas e rotinas que constituem a vida social e o quotidiano. Pondo a tocar uma playlist no youtube, ou fechando uma janela conseguimos mudar o ambiente sonoro, alterando assim a soundscape doméstica e criando cenários, modos de atuação e construindo múltiplas e diferentes realidades sendo possível deambular entre elas. Conseguir controlar as soundscapes domésticas é um ato de poder. Partindo de entrevistas narrativas individuais, onde o discurso dos protagonistas aborda questões ligadas à forma como se relacionam com as suas soundscapes pessoais e que servem de base à construção daquilo que Sarah Pink (2009) define co...

Sleeping is a basic need, but all persons have their own unique way of doing it. Some people need total silence, whereas others need the presence of specifi c sounds to fall asleep and enjoy a restful night. On YouTube, users share playlists and original compositions to promote sleepiness and relaxation and help people to get a good night’s sleep. Some of this content is also intended to help people study, work, or read, as indicated by the titles, descriptions, and tags that accompany the compositions. In this article, I examine YouTube as a source of sound, music, and other audiovisual content that aims to help people fall asleep. I also analyze the role of this type of content in the construction of listening spaces suitable for the activity of sleeping and look at why the same kind of compositions and genres of music are likewise recommended for other activities such as reading, working, or studying. The main argument is that this kind of content is the result of shared and dist...

Este artigo reflete o teatro do oprimido no processo de criação do projeto, “Roque Severino” em conjunto com o Portal Mever e o projeto Arte e Comunidade da Universidade do Estado do Amazonas que é hoje referência para o norte do país. O estudo apresenta a  experiência desenvolvida em contexto de ensino via telepresença. Durante plena pandemia em 2020, o propósito é por luz na tessitura dramatúrgica, que foi processada a partir do trabalho de mesa de outras duas dramaturgias. Em uma perspectiva de ensino-aprendizado, inspirada na pesquisa-ação, debruçarmos em reentrâncias que  pudessem contribuir com a desconstrução de estruturas opressivas. Inspirados no universo dos dramaturgos brasileiros João Cabral de Melo Neto e  Dias Gomes, respectivamente nas obras “ Morte Vida Severina” e “ O Berço do Herói", empreendemos a revisita às mensagens escritas há mais de 50 anos por esses autores para nos atualizarmos dramaturgicamente. Assim, foi possível produzir a tessitura de uma única obra que  nos permite falar dos disparates atuais que alarmam o Brasil. Um desmedido bombardeio de fake news, a privação da própria liberdade resultante do descaso do poder frente à avassaladora realidade pandêmica. Em um contexto em que sair de casa transformou-se em uma espécie de emigração por uma trajetória que pode custar a própria vida; e por último as inumeráveis e cruéis estatísticas de morte que são criminosamente minimizadas ou menosprezadas, e não menos importante a acirrada luta pela terra que desde 70 anos atrás parece em nada ter mudado. A proposta de criação teatral aqui não é só desafiadora a nível dramatúrgico, mas a nível de preparação de atores e encenação, uma vez que  a plataforma de disposição da obra é a tela dos computadores, celulares e tablets de cada um dos internautas que serve de palco .Este estudo procura analisar a criação  deste texto em seu o processo de  trabalho rodeado pela estética do oprimido, a dramaturgia da encenação, das musicalidades e sonoridades.
Palavras-Chave :
Telepresença - Encenação - Sonoridade - Musicalidade - Teatro do Oprimido- Dramaturgia.

RESUMO: A discriminacao contra as pessoas negras nao e um fato esquecido nos dias de hoje. E necessario que sejam desvendados, seja no cotidiano, na literatura ou ate mesmo nas musicas, essa separacao racial que existe dentro de cada um. Num primeiro momento, espera-se que o presente projeto exponha esses fatos, para que assim seja do conhecimento de todos que, ainda que houvesse uma lei que libertou os cativos, as diferencas raciais existem subliminarmente em cada piada ou analogia. Denunciar o racismo e o apartheid na literatura pos-colonial, sobretudo de Njabulo Ndebele e de suma importância para que sejam repensadas as relacoes raciais em todo o mundo. Utilizando uma metodologia de pesquisa em livros, artigos e ate a propria literatura, pretende-se coletar informacoes pertinentes ao assunto tratado e, expor tais informacoes de forma coerente afim de nao mais aumentar as diferencas entre racas, mas sim, extingui-las. Sendo assim, e de importância maior, apresentar as condicoes da...

Este traballo indaga no papel da problematización estética do ruído na ampliación dos límites ontolóxicos da música ao longo do século XX e as súas consecuencias na práctica musical actual. O paradigma musical clásico, en que a música era entendida en canto dialéctica entre son e silencio — da que se exclúe, por definición, o ruído —, asume a disonancia até o límite das súas posibilidades e dilúese na modernidade coa progresiva conquista do total sonoro. A incorporación de todos os eventos sónicos posíbeis na esfera do musical impulsa unha necesidade de redefinición do son e do silencio — e da súa interacción na produción do musical — no cadro dun novo ecosistema acústico.

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This paper examines the role of the aesthetic problematization of noise in broadening the ontological limits of music throughout the twentieth century and its consequences for the current musical practice. The classical musical paradigm, in which music was understood as the dialectics of sound and silence—excluding noise by definition—, assumes dissonance to the limit of its possibilities and dilutes in modernity with the progressive conquest of sonic totality. The integration of every possible sonic event in the musical domain spurs a need for redefinition of sound and silence—and their interaction in the production of the musical—within the framework of a new acoustic ecosystem.