Ladainha
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Ladainha é a voz dos macacos humanos, ressoando nos ouvidos de modo a dar uma sutil dorzinha, mas que é imperceptível por causa do costume desde que nascem, porém outros bichos podem ficar irritados com isso e partir pra agressão. Para resolver isso (se der tempo) a voz deixa de ser ladainha e fica baixa, calma e menos repetitiva para tentar se entender com o animal brabo. Caso o animal, humano ou não seja surdo, o único consolo é jamais escutar uma ladainha... ainda assim, é melhor escutar, há coisas, tipo Chico Bento e Zé da Estrada que compensam.
Reza à vela[editar]
Se a reza não for silenciosa, se torna uma ladainha, por isso os católicos chamam algumas novenas de ladainhas, não a novena, mas as rezas. Os evangélicos tem a mania de dizer que eles não rezam, eles oram. Oram o caralho, ou no caralho tabem, pois oração é qualquer frase, e basta falar, até nenenzinho aprendendo a falar diz orações. Então os protestantes evangélicos fazem também uma ladainha e até mais barulhenta ainda, devido ao descontrole mental que o transe dá na nossa porção réptil do cérebro, eles começam mesmo a falar coisas que não existem, configurando uma ladainha escabrosa.
Ao ouvir uma ladainha, em alguns casos nem parece ladainha, pois até dá umas novenas com músicas suaves e harmoniosas, desde que aí ninguém perca a noção e se exceda, nem é preciso ter aquela voz abençoada, nesse caso não há transe. As ladainhas devem mesmo ter se iniciado com o catolicismo, mas nem sei mesmo se novena é ladainha, pois ladainha em termos de reza pode-se fazer até sosinho, não é muito difícil ver uma ladainha rezada solitáriamente, basta ter um santo em algum lugar (santo vivo é quase impossível), que alguém pode estar alí rezando devotadamente com uma velinha acesa, ou apagada... Apagada não faz mal, e é até melhor porque se o pavio da vela for curto ela pode não gostar da ladainha e queimar-se toda, queimar o(a) santo(a) e até o(a) devoto(a).
Algodão camarada[editar]
Em caso de ladainhas que não têm nada a ver com preces, as pessoas escutam todos os dias, pois a voz humana é uma ladainha, mas algumas falas são mais ladainhas do que outras. Quanto mais cansativa mais ladainha é. Os demais animais também fazem ladainhas mas são menos evidentes, contudo podem sim fazer barulhos irritantes e repetitivos. O melhor amigo do homem, sobretudo quando de raça (o amigo, não o homem),
amam latir repetidamente e sem motivo. Mesmo que nem estejam passando códigos uns para os outros de longe, podem latir sosinhos e repetidas vezes. Os uivos não são ladainhas latidas, uivo, não se configura como ladainha.
Os demais macacos, fora os humanos têm suas ladainhas, mas têm mais noção de quando estão irritando e sabem a hora de parar, a não ser que estiverem mesmo querendo briga. Os pássaros, fazem ladainhas também, quando não querem cantar pra chamar fêmea, ou por que estão alegres, mas apenas marcar território, podem transformar aquele canto em uma pequena tortura, à vezes calada por um predador que o restante da floresta costuma chamar de salvador.
Não pare uma ladainha com um tapa na boca de quem quer que seja, muito menos soco ou chute porque quem costuma falar muita ladainha costuma ter algo sinistro que anda junto com ela, que se vinga depois de quem agrediu a pessoa e não adianta argumentar que antes ele(a) agrediu muito seu aparelho auditivo, a criatura sinistar que anda com a pessoa não quer saber. Essa criatura não é um segurança, mas é pior ainda.
Suportar também[editar]
Formas animalescas de comunicação que não são funk |
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Arroto - Assobio - Balido - Bocejo - Cacarejo - Canto - Coaxar - Crocito - Ganido - Gargalhada - Gemido - Gritinho - Grito - Grunhido - Ladainha - Latido - Miado - Mugido - Piu - Relincho - Rosnado - Rugido - Uivo - Voz - Zumbido - Zurrado |