O Clamor de Ana
Eliã Oliveira
Quanto mais passava o tempo aumentava o tormento
Parecia que a dor ia lhe sufocar
A festa comparecia todo ano Ela subia
E a cena se repetia amargura e decepção
E como se não bastasse pra aumentar seu sofrimento
Sua rival dela zombava todo momento
Ana chorava e chorava,
Não comia, nem bebia.
Seu marido até tentava amenizar sua agonia
Porém nada a consolava, Deus sua madre encerrou.
De Penina ela ouvia: Deus te amaldiçoou
Ana entrou no templo, e se prostrou ao chão.
Palavra não saia, Ana só gemia em grande aflição.
Ana orava, Ana chorava, balbuciava em secreto com Deus
E o Sacerdote vendo e nada entendendo
Assim Ele falou: Até quando estarás tu embriagada?
Aparta de ti este teu vinho ó mulher.
Não senhor (Não senhor)
Não pense assim de mim (Não pense assim de mim)
Eu sou uma mulher angustiada de espírito
Eu tenho derramado a minha alma perante o Senhor
Eu estou aqui, contando pra ele toda minha dor.
(Vai em paz ó mulher) - Vai em paz e o Deus Israel
Te conceda a tua petição que lhe pedistes.
Lembrou-se Deus de Ana, e ela concebeu.
E Deus lhe deu um filho entendeu seu gemido
E lhe deu Samuel.
Voltando ela ao templo, conforme prometeu.
Disse ela ao Sacerdote: Por este menino orava eu.
Olha minha benção aqui.
Lembrou-se Deus de mim
Ele ouviu o meu grito, entendeu o meu gemido
Ele me respondeu.
Nosso Deus é assim quando Ele quer agir
Crente que ora vence, nosso Deus surpreende
Porque Deus é Deus. (2x)
Crente que ora vence, nosso Deus surpreende
Porque Deus é Deus (2x)
(Deus é Deus) Deus é Deus
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