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Gramática de emoções Apresentação 31/03/2022 09(31 REVISITANDO REVISITANDO Expediente Colaboradores Edições anteriores Seções Fale conosco ! " # $ FRÉDÉRIQUE LANGUE Dos dois lados do Atlântico, a história das sensibilidades move as linhas divisórias do conhecimento “Sensibilidades: escrita e leitura da alma”. Este foi o título da contribuição de Sandra Pesavento, falecida especialista em história cultural do Brasil, em uma publicação que havíamos dedicado às "sensibilidades na história", no âmbito de uma colaboração permanente sobre o tema das sensibilidades. Neste breve ensaio, procuro retornar a essa corrente historiográfica que se afirmou há algumas décadas na linhagem da história social, como Arlette Farge e Alain Corbin a praticaram, ao insistir nos vínculos tecidos durante muitos anos entre os historiadores — e especialmente as historiadoras — em ambos os lados do Atlântico, inclusive no Brasil. A história das sensibilidades tem a especificidade de revisitar as margens da história das representações, restaurar situações e objetos silenciados, ao mesmo tempo em que revela um modo específico e inédito de escrever a história. Contribui, portanto, para afirmar uma memória diferente do passado, uma memória plural, no sentido de que tende a reabilitar os “esquecidos pela história”, especialmente as mulheres e o mundo mestiço. As sensibilidades inspiram de fato a sociabilidade das elites e das "classes subalternas", informam e dão ritmo ao tempo no dia a dia. O espaço público desempenha aqui o papel de "caixa de ressonância" para palavras e linguagens, imaginações sociais, opiniões públicas emergentes, rumores e ecos da rua — em uma palavra, para notícias no sentido foucaultiano do termo. As paisagens sensoriais e a "cultura sensível" que essa forma de escrever a história torna visíveis, pelo menos perceptíveis ao leitor de A história sensibilidade a reabilit “esque históri especialme mulheres e o mestiç hoje, implicam, portanto, um desvio por um contexto social inevitável, mas também por uma "antropologia sensorial". Assim, a abordagem histórica mobilizará fontes alternativas, literatura, práticas estéticas ou artísticas e formas ainda mais recentes de mediação (história visual) e encenação da narrativa histórica. Nesse posicionamento plural, enredam-se um passado distante e os seus ecos num tempo presente, agora assumido na sua subjetividade. No campo latino-americano, a abordagem dos acontecimentos, tanto de suas escalas quanto de seus https://revistacm.memoriadaeletricidade.com.br/post?id=129 Page 1 sur 7 Gramática de emoções 31/03/2022 09(31 atores, tende a definir essa história que subverte os limites disciplinares, revisitando as margens e as paixões, privilegiando o contexto em vez de uma definição estritamente conceitual e muitas vezes centrada na Europa. Agora, combinam-se as sensibilidades (a montante, visões do mundo que dão particular importância aos sentidos, aos afetos, a um ambiente percebido em suas diferentes escalas) e seu resultado, ou seja, as emoções. Estas são frequentemente apreendidas pelos especialistas em história social como expressões de um sentimento (revolta, medo, paixão etc.), consequências de uma situação social ou política, e abordadas de forma mais pontilhista do que a partir de uma história de sensibilidades inscritas num contexto e na diacronia dos fatos culturais e sociais. De campo de pesquisa já reconhecido, essa abordagem da escrita da história pretende prestar contas, passando de um lado do Atlântico ao outro, de modo reflexivo, tanto individual como coletivo. Desde os anos 2000, diversos projetos de pesquisa permitiram o intercâmbio entre pesquisadores americanistas que invocavam “sensibilidades”. Reuniram pesquisadores dos dois lados do Atlântico, alguns estabelecidos, outros em formação e empenhados em realizar suas teses. Tive a oportunidade de coordenar alguns desses projetos (um deles com Sandra Pesavento), que deram origem a seminários e encontros periódicos sob a forma de uma dezena de conferências e jornadas anuais de estudo, seguidas de publicações de trabalhos coletivos (nada menos de quatro trabalhos publicados na França, na Espanha e no Brasil), atas de conferências e jornadas de estudo distribuídas principalmente na revista Nue vo Mundo Mundos Nuevos, mas também na revista Caravelle. Ao longo de nossas colaborações, perspectivas históricas e antropológicas se uniram, a partir dos chamados estudos “do sensível”, ou, mais precisamente, das metamorfoses da “condição sensível”, em um diálogo dos mais frutíferos. Podemos, portanto, falar de uma verdadeira conjuntura sensível, e de “viagens de uma historiadora” (expressão da tese de Luciana Gransotto sobre a “internacionalização” da carreira acadêmica de Sandra Pesavento) antes mesmo que o “governo das emoções” – para usar o título de um livro da filósofa Victoria Camps – e sua capacidade de estruturar o mundo, ou mesmo que a “sociedade dos afetos”, em sua apreensão muito contemporânea ou mesmo imediata do político, tenham aderido a essa abordagem histórica. A história das sensibilidades ou mesmo das emoções, pelo menos no contexto latino-americano, compartilha com a abordagem europeia uma série de leituras da história social, de Lucien Febvre a Johan Huizinga, com um desvio por Max Weber e as "paisagens sensíveis" de Alain Corbin, ou ainda Arlette Farge e o "curso normal das coisas" ou "dizer e dizer mal", ou seja, uma abordagem dos modos de ver, sentir ou ouvir num passado mais ou menos distante (sobretudo o século XIX, mas também o século XVIII). Não se trata aqui de estabelecer uma genealogia intelectual de uma história particularmente ampla e tentada pela “psicologia profunda”. Essa configuração, porém, tenderia a explicar, pelo menos inicialmente, a aparente falta de legitimidade da história das sensibilidades. Para a América Latina, ainda que sejam identificáveis leituras e influências desse tipo, especialmente entre os pesquisadores que aderiram aos projetos mencionados, a história das sensibilidades se baseia antes de tudo, e desde muito cedo, na abertura radical trazida pela história das representações para o período moderno e o alegado "gosto" pelo arquivo. No contexto do Novo Mundo, também seria oportuno relembrar o papel desempenhado por Roger Chartier, autor-chave da genealogia sensível em sua versão latino-americana. Suas obras e sua abordagem das representações sociais marcaram particularmente a escola brasileira e a argentina, mas não somente. Essa nova maneira de escrever a história reforça também uma orientação, não só em termos de história e representações culturais, mas também centrada na vida cotidiana, nas esferas pública e privada, se considerarmos os vínculos com a história da família, da honra (ver o tema essencial da limpieza de sangre ou https://revistacm.memoriadaeletricidade.com.br/post?id=129 Page 2 sur 7 Gramática de emoções 31/03/2022 09(31 honra para os tempos modernos) e da sexualidade, e, por fim, as normas sociais e morais aplicadas a partir de instituições dominadas pelas elites coloniais ou republicanas. Para o espaço latino-americano, desenham-se assim, desde o período colonial e ainda mais ao longo do século XIX, configurações sensíveis. Mais recentemente, outras ciências humanas e sociais se interessaram pelas sensibilidades ou pelas emoções (em particular, a antropologia e a sociologia). Os conflitos muitas vezes revelam isso, em um cenário urbano: conflitos de bairro, brigas e controle social convivendo com certas formas de sociabilidade encontradas na “violência elegante” dos duelistas bonaerenses (Sandra Gayol para o século XIX, também revisitado através da sociabilidade dos cafés e do tema da honra). O caos sensorial da vida cotidiana (os ruídos e cheiros da cidade) dá lugar à manifestação de emoções individuais e coletivas durante as quais emergem, com muita frequência, figuras femininas: recordamos aqui o papel do insulto ou das marcas carregadas pelo corpo das mulheres da Puebla porfiriana, mais precisamente suas prostitutas vindas da França para o México (na obra de Rosalina Estrada). Como mostram os arquivos judiciais ou eclesiásticos, a rua é um espaço de vida, partilha e oposição, frequentado por todas as categorias sociais, ainda que as elites tenham os seus próprios lugares de sociabilidade, sobretudo no que diz respeito às mulheres da alta sociedade (tertulias, salones). As sensibilidades urbanas parecem, portanto, mais bem documentadas do que nas áreas rurais se considerarmos a produção historiográfica latino-americana, ainda que os projetos de pesquisa mencionados tenham incluído abordagens para um período às vezes posterior sobre o tema da fronteira, inclusive em sua dimensão antropológica ou espacial (suas leituras indígenas, ou a colonização dos espaços em Luc Capdevila sobre o Paraguai). Essas circunstâncias explicam as óbvias interseções entre história urbana, história do crime e dos desvios, história da justiça, muitas vezes a partir de uma perspectiva marcada pelo gênero (Chile, Argentina), que gozam de certo sucesso historiográfico há vários anos. O período das independências abrirá caminho para as emoções revolucionárias, sendo a menor frequência de fontes sensorial da tidiana (os e cheiros da compensada em parte pelos relatos de viajantes estrangeiros. Imediatamente remete à outra percepção do espaço colonial e de seus habitantes. Predominam as emoções coletivas ligadas aos fenômenos naturais, como evidencia o arcebispo de Caracas em 1812: é a ira de Deus que se expressa por meio desse castigo. No entanto, as mensagens dos ) dá lugar à sentidos permanecem muito presentes e muitas vezes remetem ao lugar da mulher no espaço público: sua presença estação de incomoda, provoca, a “fraqueza” inerente ao seu sexo perturba. As fontes literárias e a iconografia, mesmo oriundas do s individuais romantismo que inspira as elites educadas, destacam os “pecados da capital” e estabelecem um imaginário da cidade. as durante s emergem, uita ncia, figuras nas. Elas permitirão que os pintores, à medida que avançamos no século XIX, esbocem para o espaço hispano-americano uma gramática de emoções. É o caso, em um contexto mais pacífico, do pintor Jean-Baptiste Debret, com suas paisagens urbanas brasileiras celebrando a presença da mulher negra, escrava muitas vezes representada em interiores, numa espécie de cartografia da emoção dirigida pelo observador, entre cultura, afetos e sensibilidades, acontecimentos e experiência do tempo. A insistência no tema dos afetos e das paixões, derivadas justamente das sensibilidades, e a gradual consideração da dimensão de gênero nessa abordagem, vêm acompanhadas por um deslocamento para o tempo presente, sendo agora levados em conta os usos do passado e a tensão memória/história. Apesar da proliferação de publicações (inclusive em francês) e do sucesso alcançado pela história das sensibilidades para a América, a América Latina continua sendo a grande ausente das sínteses esclarecedoras produzidas sobre o tema, ainda que se proponha uma dimensão https://revistacm.memoriadaeletricidade.com.br/post?id=129 Page 3 sur 7 Gramática de emoções 31/03/2022 09(31 comparativa, “internacional”. Ela não figura entre os “cinquenta clássicos” da história das sensibilidades publicados no dossiê especial da revista Vingtième Siècle em 2014. Em Science & Emotions after 1945 – A transatlantic perspective, obra de Frank Biess e Daniel M. Gross que visa legitimar as emoções como objeto de estudo a partir de várias disciplinas (ciências humanas e sociais, medicina, neurociências, psiquiatria), oferece-se uma explicação que pode ser interessante: na esteira de um persistente racionalismo pós-guerra, as emoções teriam sido relegadas às margens disciplinares e permanentemente associadas à esfera privada. Referências mais recentes, no entanto, destacam “comunidades emocionais” e “léxicos emocionais”. Não teriam as sensibilidades, e as emoções que delas resultam, sido pegas nessas condições apenas nas margens da história, diante de uma experiência sensorial encerrada em definições socialmente determinadas? Diante da discussão anterior, verifica-se que a história das sensibilidades favorece novos vieses, fontes (re)valorizadas e reinterpretadas, objetos reafirmados, mas sobretudo uma história social, diferentemente da historiografia anglo-saxônica, mais centrada na antropologia clássica – especialmente a da família – ou na psicologia cognitiva e nos estudos da linguagem. Da maioria dessas publicações emerge uma expressão padronizada das emoções. Estas remetem a momentos femininos, até mesmo a uma moralidade das emoções, que contrasta com a frieza burguesa, sobretudo para o século XIX. A emoção na política, salvo em abordagens muito mais contemporâneas (envolvendo o estatuto da mulher nos séculos XX e XXI, e emoções de protesto – ligadas, por exemplo, a revoluções ou guerras civis), seus paroxismos violentos, nem sempre se impõem na história do mundo ibérico. A história das sensibilidades e das emoções apresenta-se a este respeito como uma categoria de análise transversal, que percorre principalmente a história social, incluindo a das pessoas anônimas. Nesse sentido, a história das sensibilidades parece reforçar a abordagem em termos de gênero e vice-versa. Os estudos sobre as mulheres e a justiça testemunham amplamente isso, mesmo que ainda existam muitos trabalhos sobre a história das mulheres – em conexão com a história da justiça – que não têm a intenção de ser incluídos na categoria de gênero. A explicação é, sem dúvida, das mais simples: as mulheres tendem a trabalhar com mulheres, salvo exceções, como a notável História das emoções (2016) publicada em português em 2020, que comporta vários volumes editados… por homens. É uma história dos(as) esquecidos(as), das "vozes do silêncio" (segundo a expressão de Mary del Priore) que voltam à frente do palco, apesar de um efeito Matilda que continua até hoje, inclusive no campo acadêmico. As transgressões nas relações e status atribuídos aos dois sexos são a oportunidade perfeita para abordar a imagem que as mulheres têm de si mesmas, e que às vezes se esforçam para contornar. É o caso da aristocrata crioula, que sai à noite disfarçada de homem para se juntar ao amante, ou das tertúlias estritamente femininas, que, ainda em Caracas do século XVIII, destacam um espaço igualitário (o das “9 musas”), que também estava muito avançado na reflexão política às vésperas da Revolução de Independência da Venezuela. Os comportamentos femininos, ou, mais precisamente, a sexualidade das mulheres, levam à perdição, para as autoridades religiosas. Festas e bailes são ocasião para transgressões atribuídas à "fragilidade da mulher", supostamente menos responsável do que o homem certamente envolvido, mas que dificilmente será mencionado nos arquivos judiciais, sobretudo se pertencer a uma classe social alta (elites). Ser mulher, pobre e de cor concentra as potencialidades desviantes. Os próprios crimes apresentam uma faceta de gênero também nos escritos e depoimentos da época — o veneno, por exemplo, é apresentado por escribas, autoridades e juízes como uma arma especificamente feminina. O tema da honra, que abordamos em nossas obras de história cultural mexicana e especialmente venezuelana, oferece uma ilustração esclarecedora disso, inclusive no mundo mestiço, que distorce a seu favor a legislação colonial. O mesmo acontece em outras partes da América espanhola (ou seja, no Chile, estudado por Verónica Undurraga). https://revistacm.memoriadaeletricidade.com.br/post?id=129 Page 4 sur 7 Gramática de emoções 31/03/2022 09(31 Não podemos encerrar este percurso pelas possibilidades e caminhos abertos pela história das sensibilidades sem reafirmar os vínculos que unem a abordagem da injustiça social à história das mulheres e ao gênero.. De fato, pode-se falar de um conluio entre os diferentes tipos de histórias praticados pelos(as) historiadores(as) que mencionamos. Seus percursos mostram uma preocupação com o lugar das mulheres nos movimentos sociais diante da afirmação de uma conversão à história do íntimo e, mais geralmente, a favor das margens da história, dimensão que também se encontra nos(as) autores(as) de obras coletivas. Um grande valor da história das sensibilidades e emoções consiste, portanto, em mover as linhas divisórias do conhecimento histórico. Um número da revista Critique (agosto-setembro de 2017) insiste assim no trabalho realizado por Michèle Perrot, com base em fontes muitas vezes literárias ou correspondências voluntariamente negligenciadas pela história acadêmica, numa abordagem que nem por isso renuncia às implicações políticas subjacentes aos estudos sobre as mulheres ou o gênero. Essa abordagem impõe a presença do real, da experiência dessas mulheres do passado, marginalizadas nas fontes, com exceção das fontes judiciais e eclesiásticas, quando se trata de punir ou redimir, ou médicas, também ali na forma de exclusão nos séculos XIX e XX. Dos dois lados do Atlântico, a proposta e o trabalho de arquivos se unem no encontro com temas pouco ou nunca abordados, de jornais esquecidos, conflitos sufocados, arquivos policiais para o século XIX e a contemporaneidade, retirando a mulher apenas da história familiar ou da demografia histórica e restaurando os rumores, os ecos da rua e da vida cotidiana. As configurações emocionais identificadas, portanto, combinam violência, convulsões políticas e a transformação das emoções em discursos políticos. Muitos dos arquivos consultados têm como atores mulheres, pertencentes a todas as categorias sociais, do povo à aristocracia colonial ou à burguesia dos séculos “republicanos”. O que revela sua presença nos arquivos predominantemente judiciais é muitas vezes um conflito causado pelo desvio das normas morais e sociais. Nesse sentido, as relações entre justiça e medicina contribuem muito para a divulgação da representação da mulher nos séculos XIX e XX, culpada ou pecadora. Por meio dessa história de mulheres literalmente arrancadas de seu silêncio pela história das sensibilidades, vem à tona uma história dos anônimos, contextualizada pelos detalhes fornecidos ou mascateados pelas testemunhas, muitas vezes mais interessantes do que a própria denúncia: um bairro, uma comunidade, uma casa ganham vida ali com a sintaxe da época, incluindo os insultos. A emoção aparece: aquela sentida, das atmosferas populares, de seus atores “de baixo” (muitas vezes as mulheres). Essa abordagem "aberta" e a genealogia que faz a história das sensibilidades e das emoções mostram que a história não se escreve apenas com tratados jurídicos, decretos policiais ou com os ditames de uma ciência médica muitas vezes constituída como juiz. Ela é aqui um campo de emoção, afetos e sensibilidades. Muitas brigas e violências, envolvendo sobretudo mulheres, ocorrem Vem à história anônim conte pelos de forne forn mascateado testemunh bairr comun casa ganha ali com a sin época, inclu insulto do lado de fora, no espaço urbano, em locais de sociabilidade popular como indicamos, com uma consequência principal: não se pode separar a violência exercida contra as mulheres da violência da mulher, numa transgressão dos universos normativos no espaço público. Tentativas recentes de balanços historiográficos agora destacam a ligação inevitável entre sensibilidades coletivas, emoções e política, e a necessidade epistemológica de estudar suas convergências tanto historiográficas quanto políticas, não apenas os "regimes de historicidade" mas também os "regimes emocionais" que se sobrepõem a ela. Essa história cultural fora dos trilhos é, portanto, muito mais do que uma abordagem marginal das experiências do tempo, inclusive num tempo presente marcado pelo ressurgimento do passado e pela globalização da memória. /// https://revistacm.memoriadaeletricidade.com.br/post?id=129 Page 5 sur 7 Gramática de emoções 31/03/2022 09(31 Frédérique Langue é diretora de Pesquisa do Referências Bibliográficas Instituto de História do Tempo Presente, do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS-IHTP). Apresentação Editorial Expediente Revisitando https://revistacm.memoriadaeletricidade.com.br/post?id=129 Page 6 sur 7 Gramática de emoções 31/03/2022 09(31 Colaboradores Dossie Seções Entrevista Edições anteriores Olhares Fale conosco Por dentro do documento Resenhas Comunicando Instituidores e Mantenedores https://revistacm.memoriadaeletricidade.com.br/post?id=129 Page 7 sur 7