JCKO Visnieski; AR Ferreira. VIII CIH. 3157 - 3163
“O ASSUNTO É MULHER”: AS REPRESENTAÇÕES FEMININAS
NA COLUNA DO JORNAL GAZETA DE PALMEIRA E AS
POSSIBILIDADES DE USO NO ENSINO DE HISTÓRIA
Doi: 10.4025/8cih.pphuem.3875
Juliana Cristine Kapp de Oliveira Visnieski, UEPG
Angela Ribeiro Ferreira, UEPG
Resumo
Palavras Chave:
Gênero; ensino de
história; imprensa.
O presente trabalho apresenta parte da pesquisa de mestrado que
tem como tema central a imprensa e o ensino de História. A fonte da
pesquisa é uma coluna intitulada “O assunto é Mulher”, que fez parte do
Jornal Gazeta de Palmeira entre os anos de 1976 a 1982, os jornais estão
disponíveis na sede do mesmo periódico, que ainda é publicado atualmente.
O objetivo é problematizar os papéis sociais femininos apresentados na
coluna e analisar as representações de gênero expressas pelas autoras dos
textos. A análise da coluna do Jornal é feita a partir da Teoria das
Representações Sociais de Serge Moscovici. A fonte é um periódico semanal
e local e a coluna foi escrita por duas mulheres ao longo da sua publicação,
Ieda Matias e Myriam Freire de Freitas. O desenvolvimento da pesquisa,
além da análise documental, prevê a elaboração de um material didático para
o aluno da educação básica e para o professor de História, afim de
apresentar a possibilidade de trabalho com a fonte histórica, a imprensa, nas
aulas. A coluna “O assunto é Mulher” apresenta aos leitores temáticas
variadas como: mulher e filhos, mulher e trabalho, mulher e beleza, mulher
e casa, mulher e esposa, entre outros. Temáticas que permitem pensar o
ensino de história geral, do Brasil e Local numa outra perspectiva, que inclui
o debate de gênero. O material a ser produzido a partir da pesquisa fará uma
reflexão sobre o papel da imprensa na criação de estereótipos, padrões de
comportamento e beleza, além de papéis sociais de homens e mulheres.
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tratar de um documento que representaria
os interesses dos grupos que os
manipulam, o jornal estaria excluído do rol
de documentos oficiais.
Introdução
Este trabalho é a apresentação de
parte da pesquisa de mestrado realizada no
ProfHistória sobre gênero, imprensa e
ensino de história. O objetivo do trabalho
é o de problematizar papéis sociais
femininos apresentados na coluna e
analisar as representações de gênero
expressas pelas autoras dos textos, para
assim poder confeccionar, ao final da
pesquisa, um material paradidático,
voltado para professores e alunos da
Educação Básica, trazendo as discussões
acerca de temática gênero ao contexto
escolar, além de demonstrar aos alunos
como a imprensa pode ser utilizada como
fonte histórica.
Já no século XX, com os
historiadores ligados aos Annales, esta
perspectiva
passou
por
algumas
alterações. A necessidade de se entender o
cotidiano das pessoas, a partir da
perspectiva do passado, fez com que estes
historiadores passassem a buscar novas
abordagens,
identificassem
novos
problemas, e assim, consequentemente
novas fontes para responder a estes novos
questionamentos. O jornal passou a ser
uma opção de fonte, mas ainda assim,
deveria ser utilizado com cautela.
A partir da década de 1970, com
a Terceira Geração dos Annales, em
especial com Jacques Le Goff e Pierre
Nora, o jornal se tornou um grande meio
de pesquisa, seja como fonte para se
extrair informações do cotidiano de
determinadas épocas, cotidiano este não
só dos grandes nomes, mas de novos
sujeitos históricos; e também como
objeto, para se entender sua importância,
seu alcance.
As análises serão a partir da
coluna “O Assunto é Mulher” do Jornal
Gazeta de Palmeira, da cidade de Palmeira
no Paraná, que teve seu início em maio de
1976 e circula até os dias atuais. O Jornal
foi fundado por Ieda Matias, editora chefe
e esposa de um militar da cidade, e tinha
como objetivo trazer informações diversas
para a população palmeirense, que no
período contava apenas com as
informações oriundas de uma emissora de
rádio local.
Nesta perspectiva, o passado
passa a ser visto sob a ótica do tempo
presente, e o cotidiano da sociedade um
mar de possibilidades. Por se tratar de uma
publicação que está presente neste
contexto, a imprensa passa a ser encarada
como algo vivo e cheio de informações,
prontas para serem desbravadas. Capelato
(1988, p. 21) ainda ressalta que no jornal
“encontramos dados sobre a sociedade,
seus usos e costumes, informes sobre
questões econômicas e políticas”.
O texto foi organizado da
seguinte forma, na primeira parte
apresentamos uma breve reflexão sobre a
imprensa como fonte e objeto na pesquisa
histórica. Na segunda parte a articulação
possível entre a imprensa como fonte no
ensino de história. Por último, as
possibilidades de uso da coluna para o
debate de gênero no ensino de história.
Imprensa: fonte
pesquisa histórica
e
objeto
da
No campo da Imprensa como
objeto de pesquisa, Zicman (1985) destaca
que ainda existe um longo caminho a ser
percorrido, pois ainda existem problemas
em conseguir material para análise, devido
a quantidade limitada de dados e falta de
fontes estatísticas. Situação esta que só
passou a ser um pouco desmistificada a
partir da década de 1970, com o
surgimento de trabalhos que levavam os
A imprensa escrita, o jornal, nem
sempre foi utilizada pelos historiadores
como fonte histórica. Os historiadores do
século XIX acreditavam que a História era
a disciplina que traria voz a verdade
histórica, assim para ser usado como fonte
o documento deveria ser oficial. Por se
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periódicos como objeto de pesquisa,
como é o caso da tese de doutoramento de
Arnaldo Contier em 1973 e as dissertações
de Maria Helena Capelato e Maria Ligia
Prado em 1974. (DE LUCA, 2005).
problema de pesquisa a ser respondido,
para que o pesquisador não se perca em
meio a todas as informações presentes nas
páginas do jornal.
Estas
informações
são
pertinentes, principalmente no que se
refere ao entendimento do público ao qual
o periódico foi produzido, e assim
entender quais as intenções que o mesmo
tinha e quais informações eram
pertinentes para este público. Segundo a
Teoria da Agenda, de Maxwell McCombs
e Donald Shaw, os meios de comunicação,
principalmente os de massa, tem o poder
de influenciar a opinião pública, no que diz
respeito
aos
temas
considerados
relevantes. Assim, caberia ao jornal,
muitas vezes, entreter o público e tirar o
foco de outros temas.
Presente no dia a dia da
sociedade,
a
imprensa
permite
acompanhar a história humana, através do
tempo e do espaço, e apesar de um
período em que o jornal fora visto com
ressalvas, hoje ele é um grande aliado dos
historiadores que buscam o entendimento
do cotidiano, da visão pública sobre
determinados fatos, entre tantas outras
abordagens.
Quando se trata da História do
Brasil, o jornal sempre esteve presente,
sendo muitas vezes decisivo em processos
de nossa história.
Imprensa, gênero e ensino de
História
A nação brasileira nasce e cresce
com a imprensa. Uma explica a
outra. Amadurecem juntas. Os
primeiros periódicos iriam assistir à
transformação da colônia em
Império e participar intensamente
do processo. A imprensa é a um só
tempo, objeto e sujeito da história
brasileira. (MARTINS E DE
LUCA, 2008, p. 8)
Ao juntarmos a Imprensa com o
Ensino de História, o terreno se torna
profícuo, pois é possível trazer para o
cotidiano escolar o trabalho do
historiador, já que para a construção do
saber científico, o uso de fontes históricas
em sala de aula, se torna indispensável,
uma vez que assim, os alunos possam
analisar e compreender as construções
sociais através da História, como as
histórias foram construídas. E também,
entender o porquê de determinados
padrões de comportamento da sociedade.
A quantidade de informações que podem
ser extraídas das fontes, justifica seu uso
para o enriquecimento da prática
pedagógica, contribuindo para um melhor
aprendizado dos alunos, que poderão
contextualizar o conteúdo com a prática.
(VALLE; ARRIADA & CLARO, 2010).
Como objeto de pesquisa, o
trabalho de Nelson Werneck Sodré,
“História da Imprensa no Brasil”,
publicado pela primeira vez em 1966, teve
um grande destaque ao trazer informações
sobre a imprensa brasileira de 1808 até os
anos de 1960. Até hoje esta obra é
referência para quem se aventura nos
caminhos desta temática.
Para aqueles que resolverem
desbravar as páginas dos periódicos para
realização de suas pesquisas, Capelato
(1988) orienta que é necessário, antes do
começo dos trabalhos, contextualizar o
jornal analisado. Deve-se levar em conta:
‘quem produziu o jornal”, “para que”,
“quais seus objetivos”, “como e quando
foi produzido”, “qual seu público alvo”,
entre outras questões, afim de entender o
posicionamento da fonte. Outra dica
importante estaria na delimitação nítida do
Cerri
&
Ferreira (2010)
discorrem também sobre a importância da
fonte, ao pensarmos em uma História que
dá condições para que o aluno tenha um
pensamento crítico, quer perceba, através
do documento, que o conhecimento
histórico não está pronto e acabado, mas
que pode participar desta construção. Essa
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reflexão é válida para o uso da fonte
histórica de maneira geral, inclusive para o
jornal.
presentes no dia a dia da sociedade,
trazendo diversos conceitos e ideologias
das mais diversas. Andrade (2013, p. 110)
ressalta que existe “pedagogia em qualquer
espaço em que se efetua educação, em que
se ensina aos indivíduos modos de
proceder, de viver, de fazer, de comprar,
de comer, de vestir, de falar […]”. Assim,
a imprensa estaria diretamente ligada a esta
visão de educação ao trazer normas de
conduta e comportamentos esperados
para o seu público, moldando o mesmo de
acordo com seus interesses.
O texto jornalístico traz várias
vantagens, conforme a escolha feita
e a utilização desenvolvida pelo
professor: pode ser capaz de dar
visibilidade ao cotidiano, ao registro
contemporâneo
do
evento
estudado, ao tipo de atenção ou
análise que tal evento despertou em
sua época. Permite acompanhar
dados ausentes na “grande
história”, como o acompanhamento
do cotidiano, a parcialidade e a
velocidade das mudanças, o
desenrolar das polêmicas e seu
esquecimento. Por ser uma fonte
relativamente acessível, o jornal
pode aproximar a história ensinada
da história local, ajudando a
relativizar a ideia de processos
históricos
amplos
(nacionais)
submetidos a apenas uma lógica.
Permite algum acesso à opinião
pública, pois, apesar das seleções
operadas pela linha editorial do
jornal, o sucesso de vendas está
ligado a atender os interesses de
informações da população – seja a
polêmica, os crimes ou as mudanças
políticas e econômicas. (op. cit., p.
53)
Trazer esta discussão para a sala
de aula, aproxima os alunos de sua
realidade e faz, também, com que estes
passem a ter um olhar mais crítico ao
mundo em que estão inseridos.
A coluna “O assunto é mulher”
para o debate de gênero no ensino
de história
A coluna “O Assunto é Mulher”
acompanhou os seis primeiros anos do
Jornal Gazeta de Palmeira, da cidade de
Palmeira no Paraná. Sua primeira
publicação foi na segunda edição, de 04 a
15 de maio de 1976, findando na edição
número 305, de 29 de abril a 05 de maio
de 1982. Durante seu período de vigência,
a coluna teve a autoria da primeira editora
chefe do Jornal, Ieda Matias, porém sem
assinatura e, a partir da edição número
100, quem passou a assinar foi Myriam
Freire de Freitas.
Ao analisar fontes jornalísticas é
possível abrir um leque de possibilidades,
com informações e abordagens variadas,
enriquecendo o trabalho em sala de aula e
trazendo a prática histórica para os alunos,
a imprensa possibilita “ultrapassar os
limites da pesquisa em História que
privilegiam questões em detrimentos de
outras, ampliando assim os horizontes do
conceito de fonte”. (ZANLORENZI,
2010, p. 65)
Na chamada inicial a Coluna se
propunha a trazer assuntos e curiosidades
destinados a homens e mulheres,
focalizando moda, culinária e etiqueta,
trazendo temas variados para casa, marido
e filhos. Ao mudar de autoria, na chamada
com o título “Às senhoras e senhoritas de
Palmeira” da edição número 100, a autora
procurou criar uma ‘colmeia’ entre as
leitoras e a coluna, abrindo espaço para
que as primeiras pudessem participar com
sugestões através de cartas enviadas ao
Jornal. A coluna assim traria assuntos
variados, mas tinha como foco as
Desta forma, o Ensino de
História se tornaria acessível e prazeroso,
enriquecendo o aprendizado dos alunos,
que passariam a entender os processos de
construção do conhecimento histórico.
Outro fator relevante, no que diz
respeito a Imprensa, é na questão das
Pedagogias Culturais. Estas estão
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“perfeitas donas de casa e senhoritas que
são espelho de mães tão prendadas”. (Ed.
nº 100, 1978)
subordinada a esta História excludente,
invisível do processo de construção do
passado, silenciada.
Ao analisar algumas edições, foi
possível iniciar um processo de
catalogação destas colunas, separando-as
em categorias, que ficaram organizadas da
seguinte forma: Relações e tarefas entre
homens e mulheres, mulher e artesanato,
mulher e beleza, mulher e casa, mulher e
casamento, mulher e culinária, mulher e
etiqueta, mulher e filhos, mulher e
literatura, mulher e moda, mulher e saúde
e mulher e trabalho, além de dicas diversas
e receitas culinárias. Em referência ao
conteúdo destas edições, observou-se que
o público ao qual a coluna se dirigia seria
o de mulheres casadas de classe média alta
e classe alta.
Para justificar esta hierarquia
social, inúmeras teorias foram adotadas,
teorias que colocam o sexo biológico
como determinante do gênero, utilizadas
para definir os papéis ideais para homens
e mulheres, e colocando, assim, o homem
como progenitor da sociedade. Porém,
quando analisamos as relações cultuais
presentes ao nosso redor, que englobam as
lutas por direitos e que produzem diversos
sentidos
para
masculinidades
e
feminilidades, é nítido o quão falho esta
teoria se torna (MEYER, 2013).
É neste sentido que entra o papel
da escola e da educação. Côrte-Real (2011)
indica que a educação é a atividade que
“procura o desenvolvimento de todas as
capacidades do indivíduo, assim como sua
inclusão na cultura atual, e que se deverá
estender ao longo de toda a vida da
pessoa” (p. 21). Assim se pensarmos na
questão de gênero, verificamos que a
educação deve ter o papel de incluir os
diversos sujeitos para que estes possam se
educar e se desenvolver em plenitude.
Por mais que o foco da pesquisa
fosse a coluna, observou-se nas demais
páginas do jornal, que outros assuntos
relacionados a mulher também foram
abordados, sendo estes uma mescla tanto
para mulheres da classe média e alta, como
também mulheres de classe social baixa.
A utilização destas colunas em
sala de aula, tem o objetivo de levar aos
alunos a discussão sobre gênero,
analisando os papéis sociais atribuídos a
homens e mulheres, e também de que
forma a imprensa participa na construção
e manutenção destes papéis, pois
conforme ressalta Colling (2015) falar
sobre as relações gênero no ensino de
história é algo totalmente importante, com
a finalidade de modificar a cultura vigente
no que diz respeito aos papéis sociais de
ambos os sexos, e a escola, por ser o local
no qual as desigualdades de gênero são
criadas ou reafirmadas e terreno profícuo
para iniciar o processo de mudança.
Vivemos em um mundo
heterogêneo, com uma ampla diversidade
de sujeitos, de costumes, de culturas, entre
outros. Desta forma, a escola deve fazer
parte desta interface, trazendo para seu
cotidiano estes diversos sujeitos e
respeitando
estas
diversidades.
Problematizar sobre a história das
mulheres, as lutas, as conquistas, enfim, a
participação das mesmas na formação
desta realidade é essencial, pois isto se
torna imprescindível para a superação da
violência
através
de
discursos
preconceituosos e homofóbicos.
A reflexão de gênero deve fazer
parte do cotidiano escolar, do cotidiano de
todas as áreas de ensino, e não somente
em datas marcadas em calendário, que
servem apenas para tirar o peso das costas
de nossos representantes, afirmando que
estas são trabalhadas no cotidiano escolar
e que não ficam de fora do currículo, não
Considerações finais
A História sempre foi marcada
pela presença de grupos dominantes,
normalmente homens da classe média e
alta, brancos e heterossexuais. Neste
panorama a Mulher ficou a margem,
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são
menosprezadas
e esquecidas
(MEYER, 2103 e LOURO, 2013).
refere a representação, para que seja
possível uma análise e uma discussão
sobre as mesmas, pois
É neste sentido que este trabalho
se propõe, através da análise da fonte
jornalística, fazer uma análise de gênero e
problematizar com os alunos qual o papel
destinado as mulheres na sociedade,
identificando as diferenças no tratamento
de homens e mulheres, presentes até os
dias atuais, refletindo como estas foram
construídas, qual o processo histórico na
qual as mesmas foram afirmadas, e assim,
entender e reconhecer estas não como
algo natural, e sim como algo que foi se
transformando e solidificando em nossa
sociedade. ZARBATO (2015) afirma que
para isto é necessário historicizar gênero,
apresentando para os alunos os
significados, as contradições, o processo
de construção destes significados e a
interligação dos conceitos homem e
mulher.
[…] representações são prescritivas,
isto é, ela se impõe sobre nós com
uma força irreversível. Essa força é
uma combinação de uma estrutura
que está presente antes mesmo que
nós comecemos a pensar e de uma
tradição que decreta o que deve ser
pensado. (MOSCOVICI, 2007, p.
36)
Ou seja, devemos buscar juntos
aos nossos alunos o real respeito a
diversidade, a valorização do papel
feminino na história, entendendo que a
formação do mundo não se deu apenas
pelo masculino, e sim, através da relação
do feminino e do masculino, sempre
interagindo entre si.
Referências
É imprescindível uma discussão
sobre o natural e o construído como
um mecanismo que possibilite uma
reflexão sobre as fronteiras
estabelecidas, geralmente
por
relações arbitrárias de poder dos
homens e das mulheres. (SALVA,
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Buscar, junto com os alunos o
entendimento de que a história é formada
pela relação de homens e mulheres, e que
a ausência feminina na história é só um
dos exemplos da imposição de poder de
uma sociedade masculina e heterossexual,
e que esta é reproduzida, muitas vezes sem
sentirmos, quando negamos a presença
feminina.
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Porto, 2011.
Na utilização da Imprensa para
os estudos de Gênero, é possível
identificar que a história das mesmas está
estritamente
ligada,
seja
pela
representação feita das mulheres no
decorrer da História, como também na
questão das publicações realizadas pelos
movimentos feministas, assim a união
destas duas temáticas faz uma
complementação essencial no que se
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