As narrativas criadas no museu e difundidas fora dele são, de certo modo, resultado de um processo de seleção baseado em apreciações particulares e epistemológicas. Entretanto, na relação entre o sujeito e a cultura no museu, quem decide sobre os sentidos que devem ser preservados e os novos sentidos que serão adotados?
O vínculo entre a cultura como manifestação dos sentidos de uma sociedade, em uma determinada época, e o trabalho de atualização desses sentidos enfatizam a necessidade da tomada de consciência da sociedade por si mesma por meio do contato daquilo que pertence a ela mesma. O museu pode ser o lugar dessa afirmação, onde sujeitos ou comunidades poderão reivindicar sentidos diferentes para determinados objetos.
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